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REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO BELAS ARTES

I – DO OBJETO.................................................................................................................2

II – DOS DIREITOS...........................................................................................................2

III – DOS DEVERES..........................................................................................................2

IV – DAS PROIBIÇÕES....................................................................................................3

V – DA FACHADA DO EDIFÍCIO.....................................................................................5

VI – DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS E DE ESTIMAÇÃO..................................................6

VII – DO USO DE BICICLETAS E BICICLETÁRIO..........................................................7

VIII - DO USO DA GARAGEM..........................................................................................8

IX - DAS OBRAS..............................................................................................................10

X – DOS LIVROS.............................................................................................................11

XI – DAS PENALIDADES E MULTAS.............................................................................12

XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................13

ANEXO I - TABELA DE MULTAS E PENALIDADES POR INFRAÇÃO À CONVENÇÃO E


SEUS REGULAMENTOS, NORMAS OU DETERMINAÇÕES 16

Aprovado em ________/2021

CLSW 300A Bloco B


Sudoeste – Brasília/DF
CEP 70673-006
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REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO BELAS ARTES

I – DO OBJETO

Art. 1º - O presente Regimento Interno do Condomínio do Edifício Belas Artes, situado na


Quadra CLSW 300-A Bloco B, do Setor Sudoeste de Brasília/DF, CEP 70673-006, tem
por objetivo explicitar as normas que devem ser obedecidas por todos os moradores,
sejam condôminos, inquilinos, empregados ou prestadores de serviços, de acordo com as
disposições contidas na Convenção do Condomínio, nas normas do Código Civil
Brasileiro - Lei nº 10.406/2002, na Lei nº 4.591/64 e demais legislações aplicáveis. leis
complementares.

§1º - O Regimento Interno é aceito por todos os condôminos, constituindo-se parte


integrante dos contratos de locação de qualquer de suas unidades autônomas, devendo
ser rigorosamente observado e cumprido por condôminos e locatários, seus prepostos,
dependentes, empregados e pessoas que com eles residam e tenham relação dentro do
prédio.

§2º - O funcionamento do edifício fica sujeito às regras contidas neste Regimento Interno,
o qual só pode ser alterado, atualizado ou substituído em Assembleia Geral Extraordinária
convocada para este fim.

§3º- O Regimento Interno é editado em documento próprio, de forma a facilitar suas


atualizações, alterações e substituição, quando for o caso, e integra, com a Convenção, o
conjunto de documentos formadores da base legal e regulamentar aplicada ao
Condomínio.

Art. 2º- O cumprimento rigoroso das regras abaixo possibilitará uma convivência
harmônica, equilibrada e confortável para todos os moradores

II – DA ADMINISTRAÇÃO.

Art. 2º - A Administração do Condomínio, para atendimento e registro de ocorrências,


funciona diariamente das 7h às 22h, na portaria localizada no térreo do Edifício, local em
que será mantido o Livro de Registro de Ocorrências.

Art. 3º - Faculta-se ao síndico a criação de canais digitais de comunicação a fim de


facilitar o registro de ocorrências e eventuais reclamações por parte dos condôminos.

Art. 4º - O atendimento aos condôminos pelo síndico será realizado, preferencialmente,


em horário agendado.

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Parágrafo único. Em caso de urgência e emergência, a comunicação de ocorrência


poderá ser feita diretamente ao síndico, através de qualquer meio disponível, devendo ser
registrada em até 03 (três) dias após a comunicada.

Art. 5º. Os casos omissos no Regimento Interno são resolvidos pelo síndico, nos termos
da Convenção, cabendo a ele dar ciência aos condôminos e ao Conselho Consultivo,
quando for o caso.

Parágrafo único. As medidas decorrentes de tais decisões terão aplicação imediata,


devendo ser submetidas à apreciação e deliberação da 1ª (primeira) Assembleia Geral
realizada após sua implementação.

II - DOS DIREITOS

Art. 36º - São direitos de cada condômino:


I) usar, gozar e dispor da respectiva unidade autônoma, de acordo com sua a destinação,
nas condições previstas na Convenção, neste Regimento e nas normas da vizinhança,
não comprometendo o sossego dos moradores, a segurança, higiene e o bom nome do
edifício;
II) usar e gozar das partes de uso comum do edifício, da garagem e da circulação,
conforme sua destinação, desde que não impeça idêntico uso e gozo pelos demais
condôminos, obedecendo os dispostos na Convenção e neste Regimento;
III) Examinar os livros e os arquivos do Condomínio, bem como propor modificação na
Convenção e/ou neste Regimento;
IV) Comparecer às Assembleias Gerais, e estando quite com suas obrigações, discutir as
matérias propostas, votar e ser votado, bem como propor matérias, obedecidas as regras
da Convenção e deste Regimento;
V) Denunciar ao Síndico, por escrito, qualquer irregularidade no cumprimento das
disposições contidas na Convenção e/ou neste Regimento.

III - DOS DEVERES

Art. 47º - São deveres dos condôminos:


I) Prestigiar, acatar e fazer acatar as decisões do Síndico e da Assembleia Geral, desde
que fundamentadas na Lei, na Convenção e neste Regimento;
II) Cumprir e fazer cumprir rigorosamente as regras deste Regimento, da Convenção e
das normas regulatórias;
III) Observar, dentro do edifício a mais rigorosa moralidade, decência e respeito, devendo
quaisquer queixas serem encaminhadas, por escrito, ao Síndico;
IV) Prestar tratamento respeitoso aos empregados do Condomínio, responsáveis diretos
pelo cumprimento das regras deste Regimento, devendo quaisquer reclamações sobre
suas condutas serem encaminhadas, por escrito, ao Síndico;
V) Notificar ao Síndico quanto à natureza dos serviços a serem realizados na unidade
autônoma;

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VI) Permitir a entrada na unidade autônoma, de membro da Administração do


Condomínio, empregado e pessoas que os acompanharem, quando se tornar
estritamente necessário à inspeção e execução de medidas que se relacionem com o
interesse coletivo;
VIII) Preservar e manter em bom estado na unidade autônoma e dependências:
a) a higiene e a segurança sanitária;
b) os aparelhos de ar-condicionado, de forma a evitar ruídos e/ou vazamentos, reparando
quando necessário;
c) as instalações de luz, água, esgoto e gás até as linhas de tronco (as quais configuram
parte comum);
IX) Providenciar o conserto, reparo ou substituição de qualquer peça, aparelho ou objeto
da área de uso comum ou ainda, de outra unidade autônoma, que tenha sido danificado
pelo morador, ou pessoa sob sua responsabilidade;
X) Informar ao Síndico, por escrito, sobre contratos de locação, cessão ou alienação da
unidade autônoma e/ou respectiva garagem, para fins de registros;
XII) Realizar o pagamento em dia da taxa condominial e respectivas taxas extras
aprovadas por Assembleia Geral;

XIII) Manter cadastro atualizado junto à Administração do Condomínio, mesmo quando


não residente - O Condomínio não se responsabiliza pela desatualização cadastral na
ausência de comunicação oficial pelo condômino;

XIV) Tratar o Síndico e moradores de forma cortês e respeitosa;


XV) Realizar mudanças dentro dos horários permitidos, quais sejam, segunda à sexta-
feira, das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00, e aos sábados das 08h00 às 14h00,
devendo ainda ser agendada previamente na portaria do Edifício.
XVI) Responsabilizar-se por eventuais danos causados aos elevadores e áreas utilizadas
na mudança.
XVII) Utilizar os carrinhos de compra mediante chave própria e devolvê-los ao local de
guarda imediatamente após o uso;
XVIII) Zelar pela limpeza e segurança sanitária do Edifício, depositando lixos e varreduras
nos devidos locais, dentro dos respectivos recipientes, acondicionando em sacos
plásticos apropriados e separados conforme classificação adotada pelo Condomínio;

XIX) O lixo orgânico (restos de alimentos) deverá ser separado dos rejeitos (papel
higiênico, fezes de animais etc.) e do lixo seco (papel, papelão, latas de refrigerantes,
garrafas pet etc.) e todos devem ser depositados nos recipientes apropriados a este fim.

XX) Para evitar acidentes no manuseio do lixo pelos funcionários do condomínio, os


objetos perfuro-cortantes devem ser acondicionados em embalagens seguras.

XXI) Os condôminos devem utilizar os espaços (recipientes) disponibilizados pelo


Condomínio para descarte de resíduos especiais como, pilhas, baterias e lâmpadas,
conforme indicado e orientados em comunicados.

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XIXII) Atentar para as unidades autônomas vizinhas quanto à destinação de fumaça


decorrentes de cigarros ou similares, sejam comuns ou eletrônicos, de maneira a não
causar incômodos;
XXIII) Preservar a higiene e os cuidados com as áreas de serviço das unidades
autônomas, e não utilizar para a guarda de entulhos, pneus, ou outros objetos que
possam acumular água ou matérias orgânicas que sirvam de vetores de contaminação ou
transmissão de doenças, devendo ainda as plantas nelas cultivadas terem ciclos
constantes de troca de água;
XXIV) Fazer constar como parte integrante dos contratos de locação, cessão ou venda,
exemplar da Convenção do Condomínio e do Regimento Interno.

IV - DAS PROIBIÇÕES

Art. 58º - É proibido:


I) Utilizar, alugar, ceder, explorar, no todo ou em parte, a unidade autônoma para fins que
não sejam estritamente residenciais;
II) Alugar, ceder ou emprestar a unidade autônoma para promover festividades e/ou
reuniões suscetíveis de perturbarem a tranquilidade ou o sossego dos demais moradores;
III) Utilizar os empregados do Edifício para serviços particulares, durante o expediente
normal de trabalho;
IV) Exibir cartazes de anúncios, inscrições, propagandas comerciais, político-partidárias
ou religiosas, de clubes ou associações, ou quaisquer outros tipos de letreiros de
publicidade nas portas, corredores, elevadores, escadas, garagem e demais áreas
comuns;
V) Destinar as unidades autônomas e a garagem para fins diversos daqueles que lhe são
próprios, ou usá-los de maneira a perturbar o sossego dos demais condôminos, ou ainda
colocar em risco a segurança e a salubridade da edificação;
VI) Instalar nas unidades autônomas oficinas de qualquer natureza diversa da finalidade
residencial, por exemplo, clubes carnavalescos, agremiações, partidos políticos, cursos
ou escolas, entidades ou agremiações estudantis, laboratórios de análises físico-
químicas, enfermarias, ateliers de costura, salões de beleza e manicures, cabelereiros,
casa de massagens, SPA, Pet shops, práticas de yoga ou meditação, clinica de estética,
fisioterapia ou RPG, instituições para práticas religiosas, ou quaisquer outros tipos
comerciais, culturais, profissionais ou recreativas;
VII) Realizar concertos ou ensaios musicais, com orquestras ou conjuntos, bem como
festas, cultos religiosos, reuniões político-partidárias ou quaisquer eventos que gerem
transtornos ou incômodos aos moradores, seja por volumes sonoros ou por
comportamentos inadequados oriundos do evento;
VIII) Usar, ceder ou alugar as unidades autônomas para fins incompatíveis com a
decência, os bons costumes e o sossego do Condomínio ou permitir a sua utilização por
pessoas que, de qualquer forma ou modo, possam prejudicar a boa ordem ou afetar a
reputação do Condomínio;
IX) Impedir ou dificultar o uso das partes comuns pelos demais condôminos;
X) Delimitar a garagem ou áreas comuns por meio de paredes ou outros elementos
divisórios;

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XI) Remover pó de tapetes, cortinas ou outros pertences pelas janelas e áreas de serviço,
promovendo a limpeza de sua unidade prejudicando o asseio das partes comuns do
Edifício ou ainda, de outras unidades autônomas;
XII) Estender ou secar roupas, tapetes, toalhas, sapatos ou outros pertences nas janelas
ou nas paredes divisórias das áreas de serviço;
XIII) Usar rádio transmissores e/ou receptores que causem interferência nos demais
aparelhos eletrônicos existentes no Edifício de propriedade e uso dos demais
condôminos;
XIV) Cuspir ou atirar quaisquer tipos de objetos pelas janelas;
XV) Gritar, conversar ou discutir em voz alta, ou ainda, pronunciar palavras de baixo calão
nas dependências do Edifício e em suas áreas comuns, de maneira a violar as normas
elementares de boa educação e costumes, comprometendo o bom nome do Condomínio;
XVI) Guardar explosivos e/ou inflamáveis nas unidades autônomas ou dependências,
queimar fogos de artifícios de qualquer natureza nas janelas ou áreas de serviço, ter ou
usar instalações, materiais ou componentes que tenham potencial de afetar a saúde e a
segurança dos moradores, ou ainda, resultar em aumento do prêmio de seguro;
XX) Instalar nas fachadas ou paredes do Edifício, fios, tubos, condutores ou antenas, de
qualquer espécie, ou ainda, nas janelas e nas paredes divisórias das áreas de serviço,
vasos, enfeites, plantas, cabos de vassouras ou outros objetos que prejudiquem a estética
das áreas vizinhas;
XXI) Utilizar skate, patins, bicicletas, patinetes ou assemelhados na garagem, pilotis e
áreas comuns do Edifício;
XXII) Utilizar escapamentos ou aparelhos de som automotivo nas dependências do
Edifício, em volumes que causem desconforto aos moradores;
XXIII) Instalar toldos ou coberturas nas áreas de serviço ou comuns, fora dos limites e
especificações admitidas pela Administração do Condomínio, ou ainda realizar
fechamento com material concreto;
XXIV) Utilizar em volume audível às unidades autônomas vizinhas, televisores, caixas de
som, computadores, instrumentos musicais, ou quaisquer outros tipos de aparelhos que
emitam sons ou ruídos, no horário compreendido entre 22h00 e 07h00, ou ainda que fora
destes, causem algum transtorno aos moradores;
XXV) Realizar qualquer tipo de instalação que importe em sobrecarga para o Edifício, seja
de peso, seja de energia elétrica;
XXVI) Utilizar-se do sistema de energia elétrica do Condomínio com o objetivo de
abastecer veículos elétricos, automóveis, bicicletas, scooters, skates, hoverboards,
patinetes ou quaisquer outros tipos de objetos movidos a baterias, ou ainda, a utilização
de aparelhos eletrodomésticos;
XXVII) Acessar as chaves elétricas e medidores de luz, gás e água de uso comum, bem
como caixas d’água, caixas de esgoto ou de águas pluviais, sem a presença ou
autorização de um representante da Administração do Condomínio;
XXVIII) Permitir o acesso de vendedores, pedintes, propagandistas e angariadores de
donativos, salvo quando destinados à unidade autônoma específica e com a autorização
do morador;
XXIX) Instalar antenas de radioamador ou similares que não estiverem de acordo com as
determinações da ANATEL.

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XXX) Instalar antenas de televisão individuais sem autorização da administração do


Condomínio.
XXXI) Passear com animais domésticos e de estimação nas áreas comuns do condomínio
como escadas, garagens, bem como sua permanência na recepção e/ou pilotis, sem o
uso de coleira e /ou focinheira.
XXXII) Fumar nos elevadores ou em quaisquer outras áreas comuns do Condomínio;
XXXIII) Utilizar, nas áreas comuns, churrasqueira comum ou “a bafo” com o emprego de
gás ou carvão ou outro combustível;
XXXIV) Entregar as chaves de unidade autônoma aos empregados do Condomínio para
quaisquer fins;
XXXV) Deixar guardado, sob qualquer pretexto, objetos de uso ou propriedade nas áreas
comuns do Condomínio.

V – DA FACHADA DO EDIFÍCIO

Art. 69º - Sobre a fachada do Edifício, é proibido:


I) Alterar a estética e a uniformidade de qualquer modo ou forma, inclusive com a
instalação de aparelhos de ar condicionado, que somente poderão ser instalados no
interior das unidades autônomas em local apropriado, sendo igualmente vedada a
colocação de dutos de ar condicionado portátil pendurados nas janelas.
a) São considerados locais apropriados para colocação de aparelho de ar condicionado:
i) área de serviço, desde que o aparelho seja fixado em parede não adjacente à unidade
autônoma vizinha;
ii) terraço, desde que instalado em área específica a este fim.
II) Decorar a fachada, paredes externas ou esquadrias com cores, tonalidades, texturas,
acabamentos ou formas diferentes das empregadas no conjunto da edificação.
a) Exceção a esta determinação é aplicável às lojas do andar térreo com acesso pelos
pilotis, que poderão ter suas fachadas decoradas apropriadamente, de acordo com a
natureza dos respectivos estabelecimentos comerciais, sujeitas à autorização prévia do
Condomínio, para a execução das obras em áreas comuns, conforme estabelecido neste
Regimento.
III) Afixar placas, letreiros, avisos, cartazes, bandeiras e/ou anúncios na parte externa do
Edifício, incluindo o uso de papeis (jornais, revistas, etc.) ou plásticos nos vidros das
unidades autônomas.
a) Exceção a esta determinação é aplicável às lojas do andar térreo com acesso pelos
pilotis, que poderão usar toldos, de acordo com os empregados no conjunto da edificação.
IV) Pendurar ou colocar objetos como roupas, sapatos, tapetes e/ou similares nas janelas
ou em locais visíveis a partir do exterior do edifício.
V) Forrar as janelas com películas, insulfilm e/ou similares de quaisquer tipos, a não ser
que seja padrão aprovado pela Assembleia;
a) A instalação e uso de tela de proteção nas janelas poderá ser feita mediante aviso
prévio e autorização da instalação pelo Síndico, que deverá ser agendada previamente
para acompanhamento por ele ou empregado designado para este fim, sendo que o
material utilizado deverá ser de cor neutra que não interfira no padrão arquitetônico da
fachada do Edifício.

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b) Todos os danos causados na fachada pela instalação ou retirada de tela de proteção


serão de integral responsabilidade do responsável pela respectiva unidade autônoma, que
terá prazo de 72 horas após notificação para a restauração da fachada à condição
original.
c) A mesma responsabilidade integral do responsável pela unidade autônoma se aplica
aos danos e/ou riscos impostos à segurança das equipes de instalação e a terceiros, e
uma vez extinto o prazo de manutenção, caberá́ a aplicação de multa e o ressarcimento
dos danos causados ao condomínio e/ou a terceiros pelo responsável pela respectiva
unidade autônoma.

VI – DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS E DE ESTIMAÇÃO

Art. 710º - São direitos dos condôminos:


I) Manter animais domésticos e de estimação nas unidades autônomas, desde que não
causem incômodos ou imponham riscos à segurança e à saúde coletiva dos moradores
e/ou de seus visitantes.
a) Cães e/ou gatos estão livres para circular nas áreas comuns e, a não ser que
comprovada a agressividade, não precisam de focinheira. O tutor deve manter
o animal em uma guia curta, para que o mesmo não se aproxime de outras pessoas;
b) A manutenção de animais exóticos ou de animais silvestres nas unidades autônomas é
permitida, desde que observada a legislação vigente e mantida toda a documentação que
demonstre a sua legalidade, além da perfeita adequação das suas condições de
manutenção, saúde e higiene.
c) Excluem-se do previsto no item “b” os animais exóticos e silvestres que sabidamente
imponham riscos à saúde e/ou à segurança do Condomínio, seus condôminos e/ou
frequentadores, além daqueles cuja domesticação não é legalmente admitida, que
imponham riscos por sua agressividade, pelo risco de transmissão de doenças ou que
sejam proibidos por Lei.
d) Tem-se particular vedação a manutenção de animais peçonhentos tais como aranhas,
escorpiões, cobras, víboras, serpentes, mesmo que legalmente autorizados e quando
sabidamente mantidos em ambientes de contenção, sendo também aplicáveis na
presente restrição as demais determinações do decreto N° 19.988, de 30/12/1998 que
regulamenta a Lei n° 2.095, de 29/09/1998 - “Estabelece diretrizes relativas à proteção e à
defesa dos animais, bem como à prevenção e ao controle de zoonoses no Distrito
Federal” e demais cominações legais posteriores.
e) Quaisquer danos ou incômodos causados pelos animais citados neste artigo a
moradores e/ou a terceiros são de inteira responsabilidade de seu proprietário e/ou
daquele que lhe tenha a guarda, ficando ele passível das sanções previstas neste
Regimento, independente das responsabilidades imputadas pela Lei.

Art. 811º - São deveres dos condôminos:


I) Transportar os animais de domésticos e de estimação preferencialmente pelas escadas,
em coleira curta, guia ou em caixa específica para transporte, podendo ser transportados
pelos elevadores desde que acompanhado dos seus proprietários, responsáveis ou

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cuidadores e não acompanhados de outros condôminos e/ou usuários do Condomínio no


elevador.
a) Cães de grande porte deverão usar sempre focinheira, conforme Lei Distrital nº
2.095/98 e Decreto nº 19.988/98, não podendo ser conduzidos por crianças ou por
pessoa incapaz de lhe impor controle físico em caso de risco a terceiros.
b) Para todos os fins e direitos, o proprietário do animal será sempre o responsável pela
limpeza imediata de seus dejetos nas dependências do condomínio, inclusive em sua
unidade autônoma, cuidando com especial atenção das questões relativas à higiene do
local afetado, da salubridade e da saúde coletiva, conforme estabelece a legislação
vigente.
c) Caberá ao proprietário cuidar e manter documentação pertinente à vacinação do seu
animal, bem como outros eventuais cuidados especiais.

VII – DO USO DE BICICLETAS E BICICLETÁRIO

Art. 129º - São direitos dos condôminos:


I) Utilizar o bicicletário localizado na garagem do Edifício, de uso exclusivo dos
moradores, o qual não demarca vaga reservada, para uso da unidade autônoma
específica;
a) o morador, usuário do bicicletário, deverá manter sua bicicleta sempre presa com
corrente e cadeado, portando adesivo/etiqueta que permita a identificação da sua unidade
autônoma.

Art. 103 - São deveres dos condôminos:


I) Manter sua bicicleta sempre presa com corrente e cadeado, uma vez estando nas
dependências do Edifício.
II) Manter as bicicletas sempre limpas, livres de graxas, lama ou objetos que possam sujar
a garagem, o bicicletário ou as demais bicicletas nele guardadas, cabendo aos usuários,
cuidar para que não haja danos às demais bicicletas ao retirarem ou guardarem as suas
respectivas, devendo contatar o outro proprietário em caso de acidente ou dano à
propriedade de terceiros.
a) Sob nenhuma hipótese caberá responsabilização ao condomínio por roubo, furto ou
danos às bicicletas guardadas no bicicletário, ou em quaisquer áreas comuns do
Condomínio.
b) Por motivos de segurança, o bicicletário é destinado à guarda exclusiva de bicicletas,
não sendo permitido nele a guarda ou o armazenamento de quaisquer outros dispositivos
de transporte (patins, patinetes, skates, etc.), motorizados ou não, sendo também vedada
a guarda de bicicletas motorizadas por quaisquer meios, sejam as movidas à combustível
(álcool, gasolina, diesel, etc.) ou elétrica.
c) Para uso do bicicletário cada morador deverá preencher cadastro específico disponível
na portaria informando a marca, modelo e cor, além de demonstrar a devida identificação
da sua bicicleta conforme previsto no Artigo 9º, Inciso I, item “a”, sendo que, ao manifestar
o interesse de uso do bicicletário, o morador declarará ter pleno conhecimento deste
Regulamento.

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d) Mediante limitação de vagas para guarda de bicicletas frente à demanda, devidamente


identificada por cadastro de interesse conforme previsto no item anterior, cada unidade
autônoma terá direito a armazenar apenas 1 (uma) bicicleta no bicicletário, sendo que, o
armazenamento de 1 (uma) bicicleta por unidade autônoma estará limitado ao período de
6 (seis) meses, devendo ela ser cedida a outra unidade autônoma após este tempo de
uso, conforme lista de interesses.
e) Mediante cessão da vaga no bicicletário a outra unidade autônoma, o cedente poderá
manifestar novo interesse de uso do bicicletário pelo preenchimento de um novo cadastro,
conforme previsto no item “c”, sendo que em tais condições, é vedado à unidade
autônoma cujo morador que já use o bicicletário entrar na fila de interesses.
f) Havendo vagas excedentes e livres, uma unidade autônoma poderá usar
simultaneamente mais de uma vaga no bicicletário. Vencido o tempo padrão de utilização
por unidade autônoma, a Administração do Condomínio se reserva o direito de retirar a
bicicleta do bicicletário e devolvê-la ao morador para que se faça cumprir o uso do espaço
compartilhado do bicicletário.
g) Em caso de mudança do morador sem retirada de sua(s) bicicleta(s) no ato da
mudança, o Síndico se reserva o direito de doar a bicicleta sem que caiba ressarcimentos
posteriores de qualquer natureza.

VIII - DO USO DA GARAGEM

Art. 114 - A garagem (área privativa), localizada no segundo subsolo do edifício, destina-
se exclusivamente ao estacionamento de veículos, utilitários, reboques, motocicletas e/ou
similares.

Art. 125 - É proibido o estacionamento de veículos, utilitários, reboques, motocicletas e/ou


similares, de qualquer espécie, em lugar fora dos limites das respectivas vagas individuais
já demarcados, principalmente nas áreas comuns adjacentes as áreas privativas da
garagem, mesmo que essas áreas comuns somente possam ser utilizadas por aquele
determinado apartamento vizinho.
I) Se houver decisão de uma Assembleia Geral, essas áreas comuns poderão ser
utilizadas por qualquer outro condômino, desde que, pelas mesmas, sejam cobradas
respectivas taxas de ocupação mensal, sendo inclusive firmados contratos de locação,
facultando o direito dos demais condôminos também de utilizá-las, se assim desejarem. O
critério de escolha a ser adotado poderá ser por meio de sorteio ou por outro método
eficiente e imparcial.

Art. 136- É proibido depositar lixo, detritos, ferramentas, pneus, peças, entulhos, malas ou
materiais de qualquer espécie na vaga de garagem e nas áreas comuns.

Art. 147- Cada vaga somente poderá ser utilizada, por veículo pertencente a seu
proprietário ou inquilino do apartamento, sendo proibida a locação ou cessão, a qualquer
título, das respectivas vagas, a pessoas não moradoras no Edifício.

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Art. 158 - É proibida a entrada, nas dependências do subsolo, de veículo não


pertencentes a moradores, tais como táxis, veículos de carga, de visitantes, de
fornecedores, etc, salvo os casos devidamente autorizados pelo Síndico;

Art. 169 - Os danos pessoais e/ou materiais causados, por terceiros aos bens do
condomínio, pelos veículos, em razão de manobras ou da circulação dos mesmos, são de
exclusiva responsabilidade civil e penal dos seus ocupantes e dos seus proprietários.

Art. 2017 - É proibida a permanência de crianças e/ou adolescentes, brincando ou


correndo, nas dependências do segundo subsolo.

Art. 218 - A circulação de veículos pelas vias internas da garagem deve obedecer
rigorosamente a sinalização existente, sendo proibido circular na contramão.

Art. 2219 - A instalação de armários limita-se à área privativa da respectiva vaga, não
podendo, em nenhuma hipótese, impedir a circulação dos demais condôminos, seguindo
rigorosamente o padrão aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia
08/12/1999.

Art. 203 - É expressamente proibido estacionar veículo de modo a obstruir a normal


circulação das pessoas nas entradas e saídas dos elevadores.

Art. 214 - O Síndico poderá baixar normas internas disciplinando o uso da garagem no
tocante a motocicletas.

Art. 225 - Os proprietários ou usuários das vagas da garagem deverão comunicar, por
escrito ao Síndico, a locação, arrendamento ou comodato de sua vaga, sendo que cada
vaga destinar-se-á à guarda de somente um veículo de passeio ou utilitário de porte
pequeno ou médio.

Art. 236 - O Condomínio não se responsabilizará pelo roubo ou furto de veículos e objetos
deixados dentro dos mesmos, bem como de qualquer outro dano nos automóveis
estacionados na garagem, salvo aqueles determinados na apólice de Seguro do
Condomínio, cabendo ao Síndico, apenas, apurar as responsabilidades.

Art. 247 - É expressamente proibida a utilização de água do Condomínio para realizar


lavagem de veículos, utilitários, motocicletas, bicicletas, tapetes, objetos e similares, tanto
no interior da garagem, quanto no térreo e nas demais áreas comuns do edifício, bem
como a realização de quaisquer pinturas.

Art. 258 - As bicicletas poderão ser afixadas nas vagas através de suporte apropriado
com respectiva tranca. É expressamente proibida a fixação, colocação e/ou amarração de
bicicleta(s) nas colunas/pilastras que dividem quaisquer vagas.

Art. 269 – Fica ainda proibido:

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I) Realizar reparos nos veículos, salvo nos casos especiais de comprovada necessidade
mecânica;
II) Utilizar buzina, salvo para os casos de advertência ou emergência;
III) Estacionar e manter veículo automotor com vazamento de óleo ou combustível;

IX - DAS OBRAS

Art. 3027 – Quando promover obras ou reformas, o condômino deverá notificar ao


Síndico, por escrito, quando da sua realização e da sua natureza na unidade autônoma,
sendo que:
a) os serviços deverão ser executados de segunda à sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e
das 13h00 às 17h00, aos sábados das 08h00 às 14h00, não sendo permitida sua
realização aos domingos e feriados;
b) Os entulhos e material excedente deverão ser sempre ensacados, transportados e
colocados em containers apropriados de forma a não causar incômodos aos moradores,
tampouco penalidades por parte da Administração Regional ou órgãos fiscalizadores;
c) Caso os entulhos removidos das unidades autônomas sejam depositados em terrenos
vizinhos e/ou inadequados, ocorrendo a autuação do Condomínio pelos órgãos
fiscalizadores do GDF, a mesma será revertida, com o respectivo valor da autuação, para
o responsável, sujeitando-se ainda, à aplicação pelo Condomínio, da maior multa prevista
neste Regimento;
d) o hall de serviço, elevadores e as áreas comuns deverão permanecer rigorosamente
limpos e protegidos durante a execução da obra.
e) todo e qualquer dano causado a morador e/ou ao Condomínio decorrente dos serviços
de obras/reformas, serão de inteira responsabilidade do ocupante da unidade autônoma,
devendo o mesmo reparar ou ressarcir os prejuízos causados;

Art. 3128 – É ainda proibido:


I) Realizar obras ou reformas que possam afetar a estrutura e solidez do edifício,
comprometendo a segurança da edificação e dos moradores;
II) Realizar obras, reformas ou pinturas que alterem a estética ou o padrão arquitetônico
adotado pelo Condomínio, devendo estas serem submetidas previamente à autorização
do Síndico;
a) A Norma de Reformas da ABNT (NBR 16.280:2015) estabelece as etapas de obras
de reformas e lista os requisitos para antes, durante e depois de uma reforma em
um prédio ou em uma unidade. Toda obra de imóvel que altere ou comprometa a
segurança da edificação ou de seu entorno exige laudo técnico assinado por
engenheiro ou arquiteto ou urbanista e autorização expressa do proprietário. A
norma afasta definitivamente o chamado o faz-tudo, o curioso ou o amador e
privilegia a boa técnica.

a) O condômino deverá apresentar documento descritivo das modificações planejadas,


acompanhado de desenho técnico e, quando aplicável, laudo técnico assinado pelo
engenheiro ou arquiteto responsável, com apresentação de ART - Anotação de

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Responsabilidade Técnica para execução de obra emitida pelo Conselho Regional de


Engenharia e Agronomia – CREA/DF ou RRT - Registro de Responsabilidade Técnica,
emitida pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU/DF.

b) O laudo técnico será obrigatório quando a obra ou reforma envolver elementos


estruturais e de vedação (demolição de paredes, furação de lajes, vigas ou pilares), bem
como toda e qualquer interferência nas instalações prediais comuns, que deverá ser
acompanhado da respectiva ART ou RRT e ser assinada por engenheiro ou arquiteto
responsável, a quem incumbirá acompanhara fiel e correta execução da obra ou reforma,
sob pena de ser responsabilizado solidariamente com o condômino pelos danos e
prejuízos causados ao Condomínio ou a terceiros.

c) Entende-se como obras e reformas a utilização de furadeiras, martelos, pregos ou


quaisquer instrumentos comumente utilizados para quebrar, furar ou bater em pisos e
paredes.

Art. 329 – De acordo com a Lei, as obras dividem-se em:


I) As despesas com obras voluptuárias são aquelas de mero deleite ou recreio, que não
aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável, ou seja, de
elevado valor.
II) As despesas com obras úteis são as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
III) As despesas com obras necessárias são as que têm por fim conservar o bem ou evitar
que se deteriore.

Art. 330 – A construção de novas dependências em área comum e transformação ou


modificação dessas áreas, dependerá da aprovação da unanimidade ((que seria
unanimidade?) dos condôminos.

Art. 314 – As obras úteis dependerão do voto da maioria dos condôminos, ou seja, 50%
mais um, e as necessárias podem ser realizadas pelo Síndico, preferencialmente, ou por
qualquer condômino em caso de impedimento ou omissão daqueles, independente de
autorização de Assembleia.
I) Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas
excessivas, o Síndico ou condômino que tomou a iniciativa delas, dará ciência à
Assembleia, que deverá ser convocada imediatamente.
II) Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem em despesas
excessivas, somente poderão ser efetuadas após a autorização da Assembleia,
especialmente convocada pelo Síndico, ou em caso de omissão ou impedimento deste,
por qualquer dos condôminos.
III) O condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das
despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos
de outra natureza, embora de interesse comum.

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Art. 325 – As obras voluptuárias, que importem em alteração do aspecto arquitetônico ou


estético da edificação, em qualquer de suas faces, dependerão da aprovação de 2/3 (dois
terços) dos condôminos. Aqui deve-se levar em conta o número total de condôminos e
não o total que comparece à Assembleia para a votação.

Art. 336 – Toda e qualquer obra, seja necessária, útil ou voluptuária, excluídas as
urgentes e as custeadas diretamente por indenizações decorrentes de danos ocasionados
por condôminos, moradores ou ocupantes, dependerá de aprovação de Assembleia,
conforme o caso, à vista de, no mínimo, três orçamentos elaborados por empreiteiras
idôneas.

Art. 347 – A Assembleia Geral poderá eleger uma comissão composta de no mínimo três
condôminos, para gerir qualquer obra, cujo mandato extinguir-se-á tão logo cumprida sua
finalidade específica, sendo que a Comissão deverá dar ciência ao Síndico do fluxograma
da obra.

X – DOS LIVROS

Art. 358 – O Condomínio adotará para seus serviços de escrituração e contabilidade, os


seguintes livros:
I) Livro de Atas, onde serão registradas as atas de reuniões e deliberações das
Assembleias Gerais;
II) Livro Caixa, para o registro sistemático das importâncias recebidas e dispendidas,
vinculadas ao Condomínio;
III) Livro de Ocorrências, destinado ao registro, sugestões, avisos e transgressões da
convenção, do regimento interno e demais normas regulamentares;
IV) Livro de Protocolo, para registro da expedição e entrega de documentos e
expedientes;
V) Livro de Presença, para registro do comparecimento às Assembleias.
VI) Livro de Identificação de prestadores de serviços ou visitantes que adentrarem no
Condomínio.

Parágrafo Primeiro – Todos os livros terão Termos de Abertura e Encerramento, que


serão assinados, suas folhas rubricadas e assinadas pelo Síndico e pelos membros do
Conselho Consultivo.

Parágrafo Segundo – Todos os livros poderão ser substituídos por meio eletrônico ou
aplicativos específicos.

XI – DAS PENALIDADES E MULTAS

Art. 369 – Pelo não pagamento das despesas comuns e/ou extraordinárias no prazo
fixado, multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês pro-
rata, sobre o total do débito, mais taxa de permanência baseada na variação do INPC do
mês anterior ao de referência;

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Art. 4037 – Ficam estabelecidas as seguintes penalidades por infração às disposições da


Convenção, deste Regimento Interno e/ou de leis aplicáveis ao Condomínio:

a) advertência na primeira infração;


b) multa pecuniária na segunda infração;
c) multa pecuniária em valor duplicado, a partir da segunda multa e a cada reincidência.

Parágrafo único: as multas terão por base de cálculo o valor vigente da Cota Padrão - CP,
na data da infração, de acordo com a tabela anexa.

I) Na aplicação das penalidades, será considerada a gravidade da infração, podendo ser


definida pelo Síndico.
II) No caso de reincidência no período de 6 (seis) meses, ou de a infração apresentar
feição permanente ou continuada, a multa será aplicada em dobro.
III) Sobre o valor das multas incidirão mensalmente encargos, se não pagas até o
vencimento da taxa condominial seguinte à data da notificação ou aviso formal de sua
aplicação.
IV) O disposto nesta cláusula aplica-se, igualmente, em caso de atos praticados por
inquilinos ou ocupantes da unidade autônoma, que são de responsabilidade do
proprietário.
V) Haverá direito a recurso, que deve ser interposto no período de até 07 (sete) dias da
data de notificação ou aplicação da penalidade, tendo efeito suspensivo até o julgamento,
em última instância, pela Assembleia Geral.
VI) Compete ao Síndico promover contra o devedor ação própria para haver as
contribuições devidas, multas e demais acréscimos, bem como honorários advocatícios
quando houver cobrança judicial.

Parágrafo Único – Em havendo terceirização da cobrança, as providências de cobrança


cabem ao Síndico ou ao escritório terceirizado.

Art. 4138 – O pagamento da multa não isenta o infrator da obrigação de:


a) Reparar qualquer dano material e/ou moral causado;
b) Fazer voltar a coisa à situação de origem e/ou eliminar o mal de suas causas;
c) Custear as despesas que se fizerem necessárias por força do ato ou fato ilícito;
d) Responder pelas multas que forem aplicadas ao condomínio pelo poder público em
razão de seu ato.

Art. 4239 – Em princípio, os débitos e as multas serão cobrados amigavelmente mediante


notificação, recorrendo-se aos meios judiciais no caso de o devedor recusar-se ao
pagamento, podendo tais providências caberem ao Síndico ou ao escritório terceirizado.

XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art. 403 – Os prestadores de serviço ou visitantes deverão ser identificados na portaria


com registro de documento de identificação e horário de entrada e saída, em livro próprio
ou em meio eletrônico.

I) Aos prestadores de serviço ou visitantes não é permitido o acesso portando capacetes,


devendo os mesmos ser retirados.

II) Não é permitido o acesso de entregadores às unidades, devendo o morador que


solicitar serviço de entrega de lanches, refeições, remédios, entre outros, se dirigir à
portaria para receber sua encomenda.

Parágrafo Único – Os serviços que necessitem de acompanhamento do encarregado


somente poderão ser realizados no horário de 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 16h00.

Art. 414 - Os atos cometidos em desacordo com a Convenção e as partes deste


Regimento Interno estarão sujeitos às penalidades aqui previstas, e deverão ser aplicadas
pelo Síndico ao infrator.

Art. 425 – É dever dos empregados e moradores do Condomínio zelar pelo fiel
cumprimento de todas as normas da Convenção e do Regimento Interno, devendo todas
as irregularidades cometidas no âmbito das dependências serem levadas, por escrito, ao
conhecimento do Síndico.

Art. 436 – Cabe aos empregados observarem, além das normas do Condomínio, o
Manual de boas práticas da profissão.

Art. 447 – Incumbe ao encarregado geral, na qualidade de preposto do Síndico, fiscalizar


o fiel cumprimento das normas aplicáveis ao Condomínio.

Art. 458 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos de três formas:
a) Lei 4.591/64 e leis complementares;
b) Escritura de Convenção do Condomínio do Edifício Belas Artes; e
c) A critério da Administração do Edifício, devidamente autorizada por uma Assembleia
Geral convocada para o assunto.

Art. 469 - Compete aos empregados do Condomínio, dentre outras normas previstas
neste Regimento, cumprir as atribuições previstas na CLT e Convenção Coletiva de
Trabalho.

Art. 5047 - O presente Regimento Interno foi aprovado na Assembleia Geral


Extraordinária - AGE realizada no dia XX/XX/2021 e passará a vigorar nessa mesma data.

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Art. 5148 - Revogam-se as disposições em contrário. (((((USA MESMO ESTE CAMPO DE


ASSINTATURA?))))

Brasília, data.

1) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

2) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

3) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

4) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

5) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

6) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

7) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

8) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

9) Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

10)Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

11)Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

12)Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

13)Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

14)Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

15)Assinatura: ________________________________________________ Ap. _____

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ANEXO I - TABELA DE MULTAS OU PENALIDADES POR INFRAÇÃO À


CONVENÇÃO E SEUS REGULAMENTOS, NORMAS OU DETERMINAÇÕES

Art. 1° – A presente Tabela de Multas é composta de infrações à Convenção,


Regulamento Interno, Normas ou Determinações Legais.

Parágrafo Primeiro - Cada infração imputada, multa ou penalidade é baseada em um


coeficiente que, multiplicado pela taxa condominial do apartamento padrão de 32m² (Cota
Padrão – CP), do mês anterior à infração, corresponde ao valor calculado da multa ou
penalidade.

Parágrafo Segundo - A Tabela de Multa em vigência poderá ser modificada em AGE, por
maioria simples.

Art 2° – Nos casos em que haja a reincidência da mesma infração antes de completados
6 (seis) meses da primeira, ao Síndico compete, findo o prazo concedido em Notificação,
aplicar nova multa ou penalidade, correspondente ao dobro da primeira multa ou
penalidade aplicada.

Art 3° - Persistindo a infração após a cobrança em dobro da multa, ao Síndico compete o


envio do caso à Assessoria Jurídica do Condomínio para as devidas e necessárias
providências legais.

Art 4° - Casos omissos serão arbitrados pelo Síndico baseados nos Princípios de
Proporcionalidade e de Razoabilidade.

Art 5º - São considerados infrações leves, com cominação de multa de 10% da Cota
Padrão – CP:
a) Descarte incorreto do lixo: o descarte de lixo deve ser realizado corretamente,
depositando-se o lixo orgânico nas lixeiras dos andares e lixo reciclável nas lixeiras da
garagem. Caso o morador não cumpra as normas, outras penalidades também poderão
ser aplicadas.
b) Utilizar os empregados do Edifício para serviços particulares, durante o expediente
normal de trabalho;
c) Exibir cartazes de anúncios, inscrições, propagandas comerciais, político-partidárias ou
religiosas, de clubes ou associações, ou quaisquer outros tipos de letreiros de publicidade
nas portas, corredores, elevadores, escadas, garagem e demais áreas comuns;
d) Impedir ou dificultar o uso das partes comuns pelos demais condôminos;
e) Remover pó de tapetes, cortinas ou outros pertences pelas janelas e áreas de serviço,
promovendo a limpeza de sua unidade prejudicando o asseio das partes comuns do
Edifício ou ainda, de outras unidades autônomas;
f) Estender ou secar roupas, tapetes, toalhas, sapatos ou outros pertences nas janelas ou
nas paredes divisórias das áreas de serviço;

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h) Utilizar skate, patins, bicicletas, patinetes ou assemelhados na garagem, pilotis e áreas


comuns do Edifício;
i) Permitir o acesso de vendedores, pedintes, propagandistas e angariadores de
donativos, salvo quando destinados à unidade autônoma específica e com a autorização
do morador;
j) Passear com animais domésticos e de estimação nas áreas comuns do condomínio
como escadas, garagens, bem como sua permanência na recepção e/ou pilotis, sem o
uso de coleira e /ou focinheira.
k) Utilizar, nas áreas comuns, churrasqueira comum ou “a bafo” com o emprego de gás ou
carvão ou outro combustível;
l) Entregar as chaves de unidade autônoma aos empregados do Condomínio para
quaisquer fins;
m) Deixar guardado, sob qualquer pretexto, objetos de uso ou propriedade nas áreas
comuns do Condomínio.
n) Pendurar ou colocar objetos como roupas, sapatos, tapetes e/ou similares nas janelas
ou em locais visíveis a partir do exterior do edifício.

Art 6º - São consideradas infrações médias, com cominação de multa de 30% da Cota
Padrão – CP:
a) Colocar vasos de plantas nas janelas.
b) Fumar nos elevadores ou em quaisquer outras áreas comuns do Condomínio;
g) Cuspir ou atirar quaisquer tipos de objetos pelas janelas.
d) Delimitar a garagem ou áreas comuns por meio de paredes ou outros elementos
divisórios;
e) Usar rádio transmissores e/ou receptores que causem interferência nos demais
aparelhos eletrônicos existentes no Edifício de propriedade e uso dos demais
condôminos;
f) Instalar nas fachadas ou paredes do Edifício, fios, tubos, condutores ou antenas, de
qualquer espécie, ou ainda, nas janelas e nas paredes divisórias das áreas de serviço,
vasos, enfeites, plantas, cabos de vassouras ou outros objetos que prejudiquem a estética
das áreas vizinhas;
g) Instalar toldos ou coberturas nas áreas de serviço ou comuns, fora dos limites e
especificações admitidas pela Administração do Condomínio, ou ainda realizar
fechamento com material concreto;
h) Utilizar-se do sistema de energia elétrica do Condomínio com o objetivo de abastecer
veículos elétricos, automóveis, bicicletas, scooters, skates, hoverboards, patinetes ou
quaisquer outros tipos de objetos movidos a baterias, ou ainda, a utilização de aparelhos
eletrodomésticos;
i) Instalar antenas de radioamador ou similares que não estiverem de acordo com as
determinações da ANATEL.
j) Instalar antenas de televisão individuais sem autorização da administração do
Condomínio.
k) Alterar a estética e a uniformidade de qualquer modo ou forma, inclusive com a
instalação de aparelhos de ar condicionado, que somente poderão ser instalados no

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interior das unidades autônomas em local apropriado, sendo igualmente vedada a


colocação de dutos de ar condicionado portátil pendurados nas janelas.
a) São considerados locais apropriados para colocação de aparelho de ar condicionado:
i) área de serviço, desde que o aparelho seja fixado em parede não adjacente à unidade
autônoma vizinha;
ii) terraço, desde que instalado em área específica a este fim.
I) Decorar a fachada, paredes externas ou esquadrias com cores, tonalidades, texturas,
acabamentos ou formas diferentes das empregadas no conjunto da edificação.
a) Exceção a esta determinação é aplicável às lojas do andar térreo com acesso pelos
pilotis, que poderão ter suas fachadas decoradas apropriadamente, de acordo com a
natureza dos respectivos estabelecimentos comerciais, sujeitas à autorização prévia do
Condomínio, para a execução das obras em áreas comuns, conforme estabelecido neste
Regimento.
m) Afixar placas, letreiros, avisos, cartazes, bandeiras e/ou anúncios na parte externa do
Edifício, incluindo o uso de papeis (jornais, revistas, etc.) ou plásticos nos vidros das
unidades autônomas.
a) Exceção a esta determinação é aplicável às lojas do andar térreo com acesso pelos
pilotis, que poderão usar toldos, de acordo com os empregados no conjunto da edificação.
n) Forrar as janelas com películas, insulfilm e/ou similares de quaisquer tipos, a não ser
que seja padrão aprovado pela Assembleia;
a) A instalação e uso de tela de proteção nas janelas poderá ser feita mediante aviso
prévio e autorização da instalação pelo Síndico, que deverá ser agendada previamente
para acompanhamento por ele ou empregado designado para este fim, sendo que o
material utilizado deverá ser de cor neutra (branca ou bege) que não interfira no padrão
arquitetônico da fachada do Edifício.
b) Todos os danos causados na fachada pela instalação ou retirada de tela de proteção
serão de integral responsabilidade do responsável pela respectiva unidade autônoma, que
terá prazo de 72 horas após notificação para a restauração da fachada à condição
original.
c) A mesma responsabilidade integral do responsável pela unidade autônoma se aplica
aos danos e/ou riscos impostos à segurança das equipes de instalação e a terceiros, e
uma vez extinto o prazo de manutenção, caberá́ a aplicação de multa e o ressarcimento
dos danos causados ao condomínio e/ou a terceiros pelo responsável pela respectiva
unidade autônoma.
n) Ultrapassar o limite de velocidade.
o) Estacionar veículos, utilitários, reboques, motocicletas e/ou similares, de qualquer
espécie, em lugar fora dos limites das respectivas vagas individuais já demarcados,
principalmente nas áreas comuns adjacentes as áreas privativas da garagem, mesmo que
essas áreas comuns somente possam ser utilizadas por aquele determinado apartamento
vizinho.
p) depositar lixo, detritos, ferramentas, pneus, peças, entulhos, malas ou materiais de
qualquer espécie na vaga de garagem e nas áreas comuns.
q) Circular com veículos pelas vias internas da garagem sem obedecer rigorosamente a
sinalização existente, sendo também proibido circular na contramão.

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r) Estacionar veículo de modo a obstruir a normal circulação das pessoas nas entradas e
saídas dos elevadores.
s) Realizar reparos nos veículos, salvo nos casos especiais de comprovada necessidade
mecânica;
t) Utilizar buzina, salvo para os casos de advertência ou emergência;
u) Estacionar e manter veículo automotor com vazamento de óleo ou combustível;

Art 7º - São consideradas infrações graves, com cominação de multa de 50% da Cota
Padrão – CP:
a) Danos aos elevadores, em caso de mudança.
b) Excesso de barulho que afete o bem-estar dos moradores do condomínio.
c) Gritar, conversar ou discutir em voz alta, ou ainda, pronunciar palavras de baixo calão
nas dependências do Edifício e em suas áreas comuns, de maneira a violar as normas
elementares de boa educação e costumes, comprometendo o bom nome do Condomínio;
d) Utilizar escapamentos ou aparelhos de som automotivo nas dependências do Edifício,
em volumes que causem desconforto aos moradores;
e) Utilizar em volume audível às unidades autônomas vizinhas, televisores, caixas de
som, computadores, instrumentos musicais, ou quaisquer outros tipos de aparelhos que
emitam sons ou ruídos, no horário compreendido entre 22h00 e 07h00, ou ainda que fora
destes, causem algum transtorno aos moradores;
f) Acessar as chaves elétricas e medidores de luz, gás e água de uso comum, bem como
caixas d’água, caixas de esgoto ou de águas pluviais, sem a presença ou autorização de
um representante da Administração do Condomínio;

Art 8º - São consideradas infrações gravíssimas, com cominação de multa de 100% da


Cota Padrão – CP:
a) Desrespeito ou danos pessoais intencionais a qualquer condômino, seja morador,
inquilino, empregado ou prestador de serviços.
b) Depredação de patrimônio: assim como tudo que é coletivo.
c) Utilizar, alugar, ceder, explorar, no todo ou em parte, a unidade autônoma para fins que
não sejam estritamente residenciais;
d) Alugar, ceder ou emprestar a unidade autônoma para promover festividades e/ou
reuniões suscetíveis de perturbarem a tranquilidade ou o sossego dos demais moradores;
e) Destinar ou usar as unidades autônomas e a garagem para fins diversos daqueles que
lhe são próprios, que perturbem o sossego dos demais condôminos;
f) Realizar concertos ou ensaios musicais, com orquestras ou conjuntos, bem como
festas, cultos religiosos, reuniões político-partidárias ou quaisquer eventos que gerem
transtornos ou incômodos aos moradores, seja por volumes sonoros ou por
comportamentos inadequados oriundos do evento;
g) Destinar ou usar as unidades autônomas e a garagem para fins diversos daqueles que
lhe são próprios, que coloquem em risco a segurança e a salubridade da edificação;
h) Instalar nas unidades autônomas oficinas de qualquer natureza diversa da finalidade
residencial, por exemplo, clubes carnavalescos, agremiações, partidos políticos, cursos
ou escolas, entidades ou agremiações estudantis, laboratórios de análises físico-
químicas, enfermarias, ateliers de costura, salões de beleza e manicures, cabelereiros,

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casa de massagens, Spa, Pet shops, práticas de yoga ou meditação, clínica de estética,
massagem, fisioterapia ou RPG, instituições para práticas religiosas, ou quaisquer outros
tipos comerciais, culturais, profissionais ou recreativas;
i) Usar, ceder ou alugar as unidades autônomas para fins incompatíveis com a decência,
os bons costumes e o sossego do Condomínio ou permitir a sua utilização por pessoas
que, de qualquer forma ou modo, possam prejudicar a boa ordem ou afetar a reputação
do Condomínio;
j) Guardar explosivos e/ou inflamáveis nas unidades autônomas ou dependências,
queimar fogos de artifícios de qualquer natureza nas janelas ou áreas de serviço, ter ou
usar instalações, materiais ou componentes que tenham potencial de afetar a saúde e a
segurança dos moradores, ou ainda, resultar em aumento do prêmio de seguro;
k) Realizar obras ou reformas que possam afetar a estrutura e solidez do edifício,
comprometendo a segurança da edificação e dos moradores;
l) Realizar obras, reformas ou pinturas que alterem a estética ou o padrão arquitetônico
adotado pelo Condomínio, devendo estas serem submetidas previamente à autorização
do Síndico;
m) Realizar qualquer tipo de instalação que importe em sobrecarga para o Edifício, seja
de peso, seja de energia elétrica;

Art 9º - Já para condôminos antissociais, ou infratores recorrentes, fica à disposição da


Assembleia definir o valor preço da multa, que pode chegar até dez vezes o valor da cota
condominial.

Como evitar uma multa de condomínio?

Para evitar uma multa de condomínio, é importante estar ciente do


que diz o Regulamento Interno, ou seja, as principais regras de boa
convivência no Condomínio.
Aliás, é necessário participar das Assembleias, pois podem ocorrer
alterações.
A melhor forma de não dar um passo errado é a informação.
Também é importante entender que cada morador deve se
responsabilizar por seus atos e ter cautela com os vizinhos.
Saber o que pode ou não fazer e manter um diálogo aberto
promovem a harmonia.
Então, se a ideia é evitar dores de cabeça, seguir as regras e ter
empatia são o caminho ideal para um convívio saudável!

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