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Rerratificação da Convenção e Regimento Interno do

Condomínio Residencial Vingt-un Rosado

Por este instrumento particular, e na melhor forma de direito, a presente


Convenção e Regimento Interno do Condomínio Residencial Vingt-un Rosado,
empreendimento residencial, situado à Rua Francisco Mota, nº 105 – no Bairro
Alto São Manoel, na Cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, aplica-
se a todos os condôminos, inquilinos, empregados ou visitantes, os quais se
sujeitam e submetem, rerratificando a convenção anterior deste condomínio, e se
obrigam a observá-la e cumpri-la fielmente, por si, seus herdeiros e sucessores,
ficando estabelecido que a alteração da Convenção, total ou parcial só poderá
efetivar-se por decisões tomadas por maioria de 2/3 (dois terços) da totalidade dos
condôminos, ressalvadas as hipóteses de quorum especial prevista nesta
Convenção e no Código Civil. As alterações no Regimento Interno poderá efetivar-
se por decisões tomadas por maioria simples em assembléia.

TÍTULO I - DO OBJETO E DA DISCRIMINAÇÃO DAS PARTES

CAPÍTULO I - DO OBJETO

Art.1º. Esta Convenção e seu Regulamento Interno têm por objeto primordial a
regulamentação das relações entre condôminos do Condomínio Residencial Vingt-
un Rosado, condição essencial ao convívio cordial e harmônico que se faz
necessário ao bem comum, intrínseco ao espírito da Lei, bem como, resguardar o
condomínio da responsabilidade por atos de terceiros e estimular a participação
dos condôminos nas Assembléias Gerais. Elaborada de modo a viabilizar com que
tudo que dela emane seja o mais justo e perfeito possível ao ideal comum.

Parágrafo Único: O Condomínio regular-se-á no geral pelas disposições do


Código Civil, em especial no tocante ao que este dispõe sobre condomínios
edilícios, e pelos trechos não alterados pelo CC da Lei 4.591/64, Lei 10.406/02. No
especial, regular-se á pela presente Convenção e Regulamento Interno, e, ainda,
por deliberações das Assembléias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias de
Condôminos, doravante aqui denominada e grafada por sua sigla: "A. G. O” e
“A.G. E”.

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CAPÍTULO II - DA DISCRIMINAÇÃO DAS PARTES

Art.2º. Condomínio Residencial Vingt-un Rosado, incorporado e construído pela


SF Construções e Serviços Ltda, conforme consta do Instrumento Particular de
Registro de Incorporação, datado de 08 de agosto de 2008, devidamente
registrado sob o R-2-13.202, da matricula nº. 13.202, do livro 2 em 25 de junho de
2009 do Cartório de Registro de Imóveis da 1ª Zona da Comarca de Mossoró-RN,
encravado de terreno próprio, situado à Av. Francisco Mota,nº 105, bairro Alto São
Manoel, perfazendo uma área total de 2.303,53 m² de superfície; Tudo de
conformidade com a Escritura Pública, datada de 01/09/2006, lavrada nas folhas 5
do livro nº 62, Registro Geral sob matrícula nº 12940, sob nº de ordem AV-1-
12.940 no Registro de Imóveis da 1ª Zona da cidade de Mossoró. O Condomínio
tem uma área de construção de 3.752,14 m², com 01 (um) bloco, com 13
pavimentos, sendo 01 (um) pavimento térreo e 12 (doze) pavimentos Tipo,
composto por 04 (quatro) unidades habitacionais cada, hall de circulação e
distribuição de água e gás, escada de uso comum, elevador, totalizando 48
(quarenta e oito) unidades habitacionais; sendo 40 unidades Tipo “01” e 08
unidades Tipo “02”. O condomínio é composto de guarita, área de lazer com
piscinas, salão de jogos/festas, copa no salão, banheiros (masculino e feminino)
do salão, playground. O Projeto Arquitetônico de autoria do Arquiteto Russel
Andrade CREA n°3811-D-RN, Os projetos de instalações, do cálculo estrutural e
responsável técnico pela obra é o Engenheiro Civil Sérgio Freire – CREA 4186-D-
RN, sendo os projetos aprovados pela Prefeitura Municipal, sob o Alvará nº 446/42
de 10/04/2008
.

§ 1º. DESCRIÇÃO DAS ÁREAS COMUNS:

1) Elevador
2) Escada de uso comum
3) Hall de circulação
4) Área de Circulação
5) Piscina
6) Salão de Jogos/Festas (com WC masculino e feminino)
7) Copa do Salão de Jogos/Festas
8) Playground
9) Guarita (com WC)
10) Casa de Lixo
11) Casa de Gás
12) Casa de Bombas

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§ 2º. DESCRIÇÃO DAS UNIDADES AUTÔNOMAS:

a) Divisão Interna e Identificação dos Apartamentos Tipo

Tipo 01 - Unidades: 101, 102, 103, 104, 201, 202, 203, 204, 301, 302, 303, 304,
401, 402, 403, 404, 501,502, 503, 504, 601, 602, 603, 604, 701,702, 703, 704,
801, 802, 803, 804, 901, 902, 903, 904, 1001, 1002, 1003 e 1004.

Área privativa real de divisão não proporcional de 58,84 m², correspondendo-lhes


a 18,85 m² de área de uso comum de divisão proporcional, totalizando uma área
real de 77,96 m² constituídos de:

1) Varanda;
2) Sala de estar/jantar;
3) Cozinha/Área de serviço;
4) 01 Quarto social;
5) 01 Banheiro social;
6) 01 Suíte (com WC);
7) Hall de circulação;
8) 01 Vaga de garagem descoberta conforme numeração designada pela
construtora;

Tipo 02 - Unidades: 1101, 1102, 1103, 1104, 1201, 1202, 1203 e 1204.

Área privativa real de divisão não proporcional de 61,03 m², correspondendo-lhes


a 19,55 m² de área de uso comum de divisão proporcional, totalizando uma área
real de 80,58 m² constituídos de:

1) Varanda;
2) Sala de estar/jantar;
3) Cozinha/Área de serviço;
4) 01 Quarto social;
5) 01 Banheiro social;
6) 01 Suíte (com WC);
7) Hall de circulação;
8) 01 Vaga de garagem descoberta conforme numeração designada pela
construtora;

b) Enumeração dos Pavimentos com respectivos Apartamentos

1° Pavimento : Térreo
2° Pavimento : apartamento 101 – 102 – 103 - 104
3° Pavimento : apartamento 201 – 202 – 203 - 204
4° Pavimento : apartamento 301 – 302 – 303 - 304
5° Pavimento : apartamento 401 – 402 – 403- 404
6° Pavimento : apartamento 501 – 502 – 503- 504

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7° Pavimento : apartamento 601 – 602 – 603- 604
8° Pavimento : apartamento 701 – 702 – 703- 704
9° Pavimento : apartamento 801 – 802 – 803- 804
10° Pavimento : apartamento 901 – 902 – 903- 904
11° Pavimento : apartamento 1001 – 1002 – 1003- 1004
12° Pavimento : apartamento 1101 – 1102 – 1103- 1104
13° Pavimento : apartamento 1201 – 1202 – 1203- 1204

c) Frações Ideais

As unidades autônomas do condomínio corresponderão à fração ideal do terreno e


uma quota do terreno de: Unidades tipo 01, com fração ideal de 2,070490 % e
quota do terreno 47,6943m²; Unidades tipo 02, com fração ideal de 2,147552 %
e quota do terreno 49,4695m²;

CAPÍTULO III - DA PROPRIEDADE COMUM

Art.3º. Constituem a propriedade comum do condomínio, tidas e havidas como


inalienáveis e indivisíveis, todas aquelas que por natureza ou função sejam de uso
comum. Muito especialmente as seguintes: o terreno, fundações, pilares,
estruturas, pisos, vigas, paredes externas, lajes e coberturas; as escadas, rampas
e elevadores; a guarita com WC, os jardins e seus canteiros; "hall" de distribuição,
nos respectivos andares; os dutos de distribuição de água e esgoto; as linhas de
distribuição de energia elétrica, gás, telefonia, intercomunicação e sinal de
TV/Satélite; piscina, salão de jogos/festas com banheiro masculino e feminino,
copa, playground, reservatórios inferiores e superiores, depósito de lixo e de gás,
recepção, bem como os bens posteriormente agregados ao patrimônio comum.
Todos com seus respectivos equipamentos, móveis, utensílios e acessórios.

CAPÍTULO IV - DA PROPRIEDADE EXCLUSIVA

Art.4º. São partes exclusivas de cada condômino: a unidade autônoma, com todas
suas instalações internas, encanamentos e tubulações, até sua intercessão com
as linhas, encanamentos e tubulações tronco e sua respectiva vaga de garagem.

TÍTULO II - DO DESTINO E DA UTILIZAÇÃO DAS PARTES

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CAPÍTULO I - DA PROPRIEDADE EXCLUSIVA

Art.5º. As unidades autônomas destinam-se a fins exclusivamente residenciais,


sendo vedado o uso, a conversão ou adaptação para quaisquer outros fins.

Art.6º. A vaga de garagem destina-se exclusivamente ao estacionamento e


guarda de veículo de passeio ou utilitário, de propriedade ou posse do condômino
ou de seu hóspede, não ultrapassando a área demarcada para cada unidade.
Observando-se o disposto na Lei, nesta Convenção e seu Regulamento Interno.

§ 1º- A vaga na garagem foi distribuída conforme numeração designada pela


construtora.

§ 2º- O condômino poderá alienar sua respectiva vaga, exclusivamente a


condôminos ou moradores, devendo em quaisquer dos casos notificar por escrito
o condomínio ou a administradora. É vedado alienar, ou transferir a vaga de
garagem a não moradores do condomínio.

§ 3º- O condômino poderá ceder temporariamente sua vaga para uso de seu
hóspede, observando-se o disposto no “caput” deste artigo e contanto que registre
no livro de ocorrências contido na Guarita do Condomínio.

CAPÍTULO II - DA PROPRIEDADE COMUM

Art.7º. A área de lazer destina-se exclusivamente à realização de eventos de lazer


ou comemorativos do condomínio ou de seus condôminos, observando-se o
disposto no Regulamento Interno.

Art.8º. Os serviços comuns pagos e mantidos com a contribuição pecuniária de


todos destinam-se exclusivamente ao proveito comunitário, observando-se o
disposto no Regulamento Interno.

TÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

CAPÍTULO I - DOS DIREITOS

Art.9º. Usufruir e dispor de sua unidade autônoma, respectiva vaga de garagem,


de conformidade com suas respectivas destinações e o disposto na Lei, nesta
Convenção, no Regulamento Interno e deliberações em Assembléias.

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Art 10. Usufruir das partes e áreas comuns, bem como dos serviços do
condomínio, de conformidade com suas respectivas destinações e o disposto na
lei, nesta Convenção, no Regulamento Interno e deliberações em Assembléias.

Art 11. Examinar, a qualquer tempo, os livros e arquivos da administração e


solicitar esclarecimentos sobre a administração do condomínio.

Parágrafo Único: Eventualmente poderá requerer por escrito ao Síndico o exame


de documentos, o que lhe será facultado realizar na sede da administradora ou
local indicado pelo síndico. Poderá também, solicitar ao banco no qual o
condomínio mantenha conta, assumindo os custos, cópias de todos os cheques
emitidos, mediante requerimento ao síndico, onde também autorizará o debito das
correspondentes despesas bancárias.

Art 12. Participar das assembléias gerais expressando livremente sua opinião e
manifestando seu voto nas questões em pauta, desde que em dia com suas
obrigações condominiais.

Art 13. Apresentar propostas, ou opinar sobre os assuntos de interesse geral do


condomínio, sobretudo no que se refere à aquisição de bens ou contratação de
serviços para o condomínio.

CAPÍTULO II - DOS DEVERES

Art 14. Cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção e o Regulamento Interno do


condomínio, bem como as deliberações aprovadas em Assembléias Gerais de
condôminos e as decisões administrativas do colegiado gestor, do síndico ou da
empresa administradora, possibilitando com isso a plena satisfação do disposto no
“caput” do artigo primeiro desta Convenção.

TÍTULO IV - DOS ENCARGOS E CONTRIBUIÇÕES PARA DESPESAS DE


CUSTEIO OU EXTRAORDINÁRIAS.

CAPÍTULO I - DOS ENCARGOS

Art 15. Constituem despesas comuns do condomínio:

I. As relativas à conservação, manutenção, limpeza, modernização, reparações


ou reconstruções das coisas comuns;

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II. O prêmio de seguro do edifício e dos empregados;

III. Os impostos e taxas que incidam sobre as coisas comuns;

IV. A remuneração do zelador e demais empregados do condomínio, bem como


os respectivos encargos ou demandas judiciais;

V. As relativas ao consumo de energia elétrica, gás, água e esgoto, e telefone das


coisas comuns;

VI. As relativas à aquisição de bens e materiais ou contratação de serviços para


melhorias e reparos, obedecendo-se as instruções convencionadas.

VII. A aquisição de equipamentos de segurança, bem como a sua conservação.

VIII. A contratação de empresas prestadoras de serviços.

IX. A aquisição de equipamentos de internet bem como sua manutenção.

X. Outras devidamente aprovadas em A.G.O ou A.G.E.

CAPÍTULO II - DO PROCEDIMENTO DE RATEIO E CONTROLE DAS


DESPESAS

Art 16. O exercício financeiro será de 12 (doze) meses, de janeiro a dezembro,


cabendo ao Síndico preparar o orçamento para o exercício seguinte, estimando
despesas e fixando a receita do condomínio, apresentando-o para aprovação em
A.G.O. Com antecedência mínima de 08 (oito) dias e máxima de 90 (noventa)
dias.

Parágrafo Único: A provisão poderá ser reajustada, a qualquer tempo, por A.G.
extraordinária com aprovação da maioria relativa, ou seja, a metade e mais um
dos presentes.

Art 17. Será mantido um Fundo de Reserva, correspondente a 10 % (dez por


cento) do valor da quota condominial mensal, destinado à amortização das
despesas não previstas ou de melhorias, que poderá ser acrescido no boleto
juntamente com a taxa ordinária de condomínio, sendo que, embora o Fundo de
Reserva seja de responsabilidade do condômino, a cobrança se processará
simultaneamente com a taxa ordinária de condomínio, ressalvado o direito de
regresso entre provável locatário e o proprietário da unidade locada caso seja
inserido no mesmo boleto de cobrança.

Parágrafo Único: O Fundo de Reserva poderá ser mantido em conta bancária


remunerada, conta poupança ou fundo de investimento.

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Art 18. As quotas correspondentes a cada condômino serão rateadas de forma
ordinária, ou seja, pelo número de unidades em partes iguais,

Parágrafo Único: Esta modalidade de cobrança abrange tanto as taxas ordinárias


quanto as taxas extraordinárias.

Art 19. O saldo disponível das contas do condomínio poderá ser mantido em
conta corrente, conta remunerada ou de poupança que permitam saques para
pagamentos de despesas.

Art 20. Os condôminos concorrerão para o custeio das despesas, extraordinárias


ou ordinárias..

§ 1º. A cota condominial de cada condômino será parcelada em contribuições


mensais vencíveis até o último dia útil do mês vigente, inerente as despesas da
competência do mês subseqüente, fazendo jus o condômino, que seja adimplente
e faça seu pagamento antes da data de vencimento, a desconto correspondente a
10% (dez por cento) do valor da cota condominial.

§ 2º. O condômino que não pagar a sua contribuição na data do vencimento ficará
sujeito aos juros moratórios, 1% (hum por cento) ao mês, além da multa de 2%
(dois por cento) sobre o valor do débito, e correção monetária com base o
INPC/IBG ou outro índice que venha substituí-lo.

I. Os índices de juros e multa poderão ser alterados a qualquer tempo, conforme


decisão por maioria simples em assembléia; onde deverá respeitar o que
normatiza o Código Civil.

§ 3º. O condômino que reincidir no ato de atrasar o pagamento das cotas e/ou
taxas condominiais, seja de forma consecutiva ou alternada, será penalizado,
além do previsto no parágrafo § 2º deste artigo, com multas de até 5 (cinco) vezes
o valor da cota condominial mensal; Sendo para a primeira reincidência cobrada
01 (uma) multa no valor de 01 (uma) taxa condominial; e nas posteriores dobrado
o valor da multa em cada reincidência.

§ 4º. O condômino reconhece a exatidão da divida que for apresentada pela


administração do condomínio, na forma de taxa condominial ordinária ou
extraordinária, constituindo-se título certo, líquido e exigível, ficando desde já
autorizada por todos a constituição do devedor inadimplente em mora mediante
protesto cartorário.

Art 21. Ficarão a encargo exclusivo de cada condômino as despesas decorrentes


de atos praticados por ele, dependentes, subordinados, prepostos ou visitantes,
bem como o aumento das despesas a que der causa.

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Parágrafo Único: Cada condômino deverá contribuir para as despesas relativas
ao condomínio na proporção do número de unidades que o mesmo tenha no
edifício, não sendo levada em consideração a dimensão da fração ideal de terreno
da unidade habitacional correspondente.

TÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

CAPÍTULO I - DO SÍNDICO

Art 22. A administração do condomínio caberá a um síndico, condômino ou não,


eleito bienalmente pela A.G.O., podendo ser reeleito.

§ 1º. Poderá ser eleito juntamente com o síndico um subsíndico que poderá
substituí-lo, caso seja necessário em suas ausências ou impedimentos; Não
sendo obrigatório o cargo de subsíndico.

Art 23. O Síndico poderá contratar concessionárias públicas e privadas (gás,


água, luz, telefonia), empresas especializadas em manutenção de elevadores,
empresas especializadas em segurança, empresas especializadas ou
profissionais especializados em manutenção elétrica ou hidráulica e abrir contas
em instituições bancárias;
§ 1º. O Síndico poderá realizar todas as ações necessárias para a movimentação
de contas bancárias, como: solicitar e assinar cheques, solicitar cartões, extratos,
relatórios, microfilmes e etc.
§ 2º. O Síndico não poderá ter restrições bancárias.
§ 3º. A empresa contratada para prestar assessoria administrativa ao condomínio,
só poderá ser destituída pelo síndico com a autorização de maioria simples em
assembléia.
§ 4º. A Empresa contratada para prestar assessoria administrativa ao condomínio
deverá ser especializada em administração de condomínios, tendo que ter no
mínimo 01 (um) ano de experiência, sendo obrigatório ter sede em Mossoró e
possuir responsável técnico habilitado no Conselho Regional de Administração.

Art 24. Não poderá candidatar-se ao cargo de síndico ou subsíndico o condômino


que estiver em atraso com suas obrigações condominiais.

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Art 25. O síndico poderá ser destituído, em caso de falta grave, conforme o
Código Civil, pelo voto de representantes de 50% mais 1% dos condôminos, em
A.G. E, especialmente convocada.

Parágrafo Único. No caso de destituição ou impedimento do síndico, o subsíndico


deverá assumir e convocar assembléia para eleição de outro síndico que
completará o mandato do destituído.

Art 26. O síndico terá um desconto de 100 % (cem por cento) no pagamento
mensal de sua quota-parte, referente às despesas comuns (ordinárias) de
manutenção do condomínio. Contribuindo integralmente com as taxas
extraordinárias e fundo de reserva.

CAPÍTULO II - DA COMPETÊNCIA DO SÍNDICO

Art 27. Compete ao Síndico:

I. Cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção de Condomínio, o Regulamento


Interno e as deliberações das A.G.O e A.G.E;

II. Exercer os atos de gestão do edifício no que concerne à administração de


empregados ou terceirizados, e do patrimônio comum; à manutenção e
aperfeiçoamento das condições de segurança, disciplina, ordem e moralidade do
condomínio, e, ainda, à boa execução e funcionalidade dos serviços comuns;

III. Coordenar o Colegiado Gestor em suas deliberações e votações;

IV.Executar fielmente as disposições orçamentárias aprovadas pela A.G.O e


A.G.E;

V. Representar ativa e passivamente o condomínio, em juízo ou fora dele, e


praticar todos os atos em defesa da Lei, da Convenção, do Regulamento Interno,
e das deliberações das Assembléias.

VI.Submeter à aprovação da maioria, em A.G.E./A.G.O especialmente convocada,


os orçamentos para quaisquer aquisições de bens ou contratação de serviços
comuns, que não sejam relativas a obras no condomínio. Salvo o disposto nos
incisos VII, VIII, IX, XIII, XVI, XVII, XXI, XXII, XXIII e XXIV deste artigo e do Art. 24.

VII. Contratar seguros contra incêndio e outros sinistros que causem destruição no
todo ou em parte do condomínio, abrangendo todas as unidades autônomas e
partes comuns;

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VIII. Contratar e despedir empregados, bem como transigir em matéria de
indenizações trabalhistas;

IX.Substituir empresas contratadas, por questões de melhoria da qualidade dos


serviços prestados ou custos, desde que não haja acréscimo das despesas já
previstas no orçamento do período;

X. Manter disponível o balancete mensal e o balanço anual para todos os


condôminos;

XI.Disponibilizar para o condômino que a solicite, a pasta de documentos mensais


do condomínio contendo notas fiscais, recibos, editais, orçamentos, guias de
recolhimento de impostos ou taxas, extratos bancários e demais documentos do
mês. O exame dos documentos será agendado com a administradora do
Condomínio, onde a mesma definirá hora e o local a ser realizado.

XII. Disponibilizar o boleto bancário da taxa condominial com antecedência mínima


de 05 (cinco) dias.

XIII. Cobrar, inclusive em juízo, as contribuições devidas pelos condôminos seja de


natureza normal ou extraordinária, e dar-lhes a aplicação necessária ao bom
funcionamento dos serviços do condomínio;

XIV. Prestar contas de sua gestão à assembléia geral caso seja solicitado;

XV. Apresentar para aprovação da A.G.O o orçamento para o exercício seguinte;

XVI. Recolher todos os tributos e taxas que incidam sobre o condomínio;

XVII. Ordenar, a realização de obras e serviços emergenciais que não possam


aguardar por deliberação de A.G.E, que não importem em gastos vultosos;

XVIII. Procurar por meios suasórios, dirimir divergências entre os condôminos;

XIX. Obter no mínimo dois orçamentos para todas as aquisições de bens para o
condomínio. Quando o valor for maior a 10 salários mínimos, deverá submetê-los
à aprovação da A.G.E;

XX. Convocar A.G. Ordinária ou Extraordinária, quando necessária, ou lhe for


requerido por um grupo de no mínimo 1/4 (um quarto) dos condôminos;

XXI. Prestar informações a qualquer tempo, sobre os atos da sua administração;

XXII. Poderá delegar suas funções administrativas a uma administradora de


condomínios.

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XXIII. Entregar ao seu sucessor todos os documentos e pertences do condomínio
em seu poder, devidamente protocolado.

XXIV. Para reparos URGENTES ou adquirir o que seja necessário à segurança e


manutenção do condomínio, até o limite mensal de 05 (cinco) salários mínimo, não
será necessário à análise prévia de 02 (dois) orçamentos caso tenha anuência do
colegiado gestor.

XXV. Nos casos de aquisição de material ou solicitação de serviços dos


fornecedores e prestadores de serviços cadastrados, sem contrato, não será
necessário à análise prévia de 02 (dois) orçamentos, porém a cada 06 (seis)
meses será necessário uma pesquisa de mercado para ver se os preços dos
mesmos continuam adequados às necessidades do condomínio.

CAPÍTULO III - DO CONSELHO FISCAL

Art 28. O Conselho Fiscal poderá ser composto por 03 (três) membros efetivos,
condôminos eleitos bienalmente pela mesma assembléia que eleger o síndico.

Art 29. Não poderá candidatar-se ao cargo de conselheiro o condômino que


estiver em atraso com suas obrigações condominiais.

Art 30. Os membros do conselho fiscal não serão remunerados.

Art 31. Os membros do conselho fiscal terão direito à reeleição.

CAPÍTULO IV - DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO FISCAL

Art 32. Compete ao Conselho Fiscal:

I. Examinar as contas do condomínio;

II. Emitir parecer sobre as contas do condomínio e sobre assuntos gerais do


condomínio, quando solicitado.

CAPÍTULO V - DO COLEGIADO GESTOR

Art 33. O Colegiado Gestor será composto pelo síndico, que o coordenará, o

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subsíndico, caso haja e os membros do Conselho Fiscal.

Parágrafo único. O condômino que apresentar proposta, conforme o previsto no


art. 13, para a análise do Colegiado Gestor, deverá ser convidado a participar da
reunião em que for analisada.

Art 34. As propostas deliberadas pelo Colegiado Gestor serão aprovadas por voto
da maioria, dentre os quais o síndico não poderá faltar. Posteriormente, quando
cabível, serão submetidas à apreciação da A. G.

CAPÍTULO VI - DA COMPETÊNCIA DO COLEGIADO GESTOR

Art 35. Compete ao Colegiado Gestor:

I. Fiscalizar a Prestação de Contas;

II. Analisar propostas para emendas à Convenção ou Regulamento Interno;

III. Emitir parecer sobre as contas do condomínio e sobre assuntos gerais do


condomínio, quando solicitado.

IV.Auxiliar o síndico quando solicitado;

CAPÍTULO VII – QUORUM QUALIFICADO

Art 36. Para alteração no Regimento Interno e para demais assuntos à regra de
votação é baseada na maioria simples dos presentes, salvo os casos
expressamente previstos em lei ou nesta convenção.

§ 1º. É exigido o voto que represente metade mais um das frações ideais para a
eleição de Comissão de 3 (três) condôminos quando ocorrer sinistro total ou que
destrua mais de 2/3 (dois terço) do edifício, ou que ameace ruína, em assembléia
especialmente convocada para este fim, conforme previsto na capítulo VI do artigo
52.

§ 2º. Será exigida a aprovação de, no mínimo 2/3 do número total de condôminos
para as seguintes deliberações:

I. Alteração de dispositivos desta Convenção;

II. Não-reedificação do Edifício em caso de incêndio ou sinistro que importe a sua


destruição total;

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III. Realização de inovações no Edifício.

IV.Modificações na estrutura, fachada, cor e esquadrias e do Edifício;

V. Autorizar a instalação de aparelhos de ar-condicionado em locais diversos


daqueles especificamente determinados no projeto;

VI.Construções nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por


qualquer dos condôminos.

§ 3º. Será exigido o voto unânime dos condôminos para as seguintes


deliberações, podendo ser computados tão-somente para este fim, inclusive,
votos dos co-proprietários que eventualmente, estejam em atraso com suas
contas condominiais;

I. Mudança na destinação da edificação e da unidade autônoma;

II. Matéria que altere o direito de propriedade dos condôminos;

Art 37. Ressalvada a hipótese em que seja exigida legalmente, ou por esta
convenção, a unanimidade de votos dos condôminos, não poderão os co-
proprietários em débito com o condomínio participar de quaisquer deliberações da
Assembléia e, se a despeito da vedação aqui formalmente inscrita, nelas
porventura vierem a votar, serão suas manifestações e seus respectivos votos
considerados nulos, pleno jure, sem que aos condôminos inadimplentes assista o
direito de formular reclamações de qualquer espécie.

Parágrafo Único. As deliberações adotadas pelas Assembléias Gerais, obedecido


ao quorum necessário, obrigam a todos os condôminos presentes ou não às
reuniões, inclusive nos casos em que o seu não-comparecimento decorra da sua
ausência temporária do respectivo domicilio, ou outro qualquer motivo que impeça
a tempestiva entrega ao destinatário, do aviso à Convocação da Assembléia.

TÍTULO VI - DA ASSEMBLÉIA GERAL

CAPÍTULO I - DA CONVOCAÇÃO E REUNIÃO

Art 38. Realizar-se-á anualmente, no período entre os dias 01 e 15 de


janeiro uma A.G. Ordinária convocada pelo síndico, podendo caso necessário ser
antecipada ou adiada por 90 (noventa) dias; a qual compete, além das demais
matérias inscritas na ordem do dia, aprovar por maioria dos presentes as verbas
para as despesas ordinárias do condomínio.

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§ 1º. Quanto às A.G. Extraordinárias, realizar-se-ão tantas quantas necessárias
para a realização dos interesses gerais do Condomínio;

§ 2º. As A.G. Ordinárias ou Extraordinárias serão convocadas mediante Edital de


Convocação, afixados no quadro de aviso do condomínio. Para os condôminos
não residentes, fica ao encargo dos seus locatários o repasse da convocação,
conforme a Lei 8.245/91, no seu Art. 23, VII.

§ 3º. Os inquilinos poderão participar das assembléias mediante autorização do


presidente do ato, sendo vetado aos mesmos o direito de voto. Caso tenham
procuração do CONDÔMINO ou autorização no contrato de locação, não
necessitam de autorização e tem direito a voto;

§ 4º. O prazo mínimo entre a publicação do Edital de Convocação e a data da


Realização de Assembléia Geral deve ser de 08 (oito) dias.

§ 5º. Da convocação deverá constar: Local; Data e hora da reunião; o quorum


necessário e a ordem do dia.

Art 39. Sempre que exigirem os interesses gerais, o síndico ou condôminos, que
representem no mínimo 1/4 (um quarto) do condomínio, poderão convocar A.G.
Extraordinárias.

Art 40. Ressalvadas as exceções previstas em lei e nesta convenção, a A.G.


instalar-se-á em primeira chamada com condôminos que representem maioria de
sua totalidade, ou com qualquer número em segunda chamada, 30 (trinta) minutos
após a hora prevista na convocação.

CAPÍTULO II - DOS PROCEDIMENTOS PARA A ASSEMBLÉIA

Art 41. As A.G. serão presididas por um condômino.

§ 1º. Na falta de um candidato o síndico poderá presidir os trabalhos.

§ 2º. Para votação de questões polêmicas, um representante da administradora


poderá presidir os trabalhos e a redação da ata.

§ 3º. A administradora poderá, através de um representante, secretariar os


trabalhos.

§ 4º. Em caso de empate nas votações o presidente da assembléia terá o voto de


minerva, acumulando assim 02 votos.

Art 42. O livro para registro de atas poderá ser escriturado por ocasião da

15
realização da assembléia ou posteriormente, de modo a relatar os assuntos
deliberados em reunião, podendo ser digitado ou manuscrito. Deverá registrar, na
ordem em que se segue:

I. Data, hora e local da reunião, mencionando se em primeira ou segunda


convocação;

II. Abertura dos trabalhos, pelo síndico; no caso de convocação de assembléia por
1/4 dos condôminos, passa-se imediatamente ao item III;

III. Escolha do Presidente e Secretário;

IV.Verificação da existência de "quorum" deliberativo, com base na folha de


presenças;

V. Transcrição da Ordem do Dia;

VI.Resumo das discussões;

VII. Resultado de cada votação;

VIII. Abstenções havidas e suas motivações, se enunciadas;

IX.Saída de algum condômino;

X. Encerramento dos trabalhos.

XI.As sugestões apresentadas e deliberadas a serem apresentadas para


aprovação final na próxima assembléia geral, quando em A.G. extraordinária;

XII. As assinaturas do secretário, presidente da assembléia e do síndico; Na


ausência do síndico, poderá vir a substituí-lo o subsíndico ou um condômino, que
esteja na assembléia.

Art 43. Relatando as deliberações, o Secretário poderá mencionar as abstenções


havidas, o nome ou apartamento de cada votante.

Parágrafo único. Poderá ser adotada a votação secreta apenas em questões de


caráter pessoal ou familiar.

CAPÍTULO III - DAS DELIBERAÇÕES

Art 44. Para as votações nas A.G. o condômino poderá acumular ao seu voto
apenas o referente ao de outro único mandante, através de instrumento particular
de procuração. Representativamente, uma unidade autônoma poderá votar por

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apenas mais outra, objetivando com isso o estímulo à participação de maior
número de condôminos nas A. G.

§ 1º. Poderá ser aceita a procuração transmitida por fax ou “e-mail”, via “Internet”,
desde que endossada por um descendente do mandante, maior ou menor
emancipado, por seu ascendente, ou ainda, por outro condômino que não seja o
mandatário

§ 2º. Será dispensado do instrumento particular de procuração, o descendente


maior ou menor emancipado, ou ainda o ascendente do condômino proprietário,
desde que residente no edifício. Também nesses casos a ausência do condômino
proprietário e a falta de procuração para outro mandatário será a ação ratificadora
da intenção pressuposta.

§ 3º. Não sendo condômino ou caso seja condômino e possua várias unidades, o
mandatário não terá limite de representação.

§ 4º. Fica expressamente pactuado ainda que, decorridos 15 dias do pedido de


convocação, se não se reunir a Assembléia para o exercício de qualquer um dos
poderes que lhe são conferidos pela Lei ou por esta Convenção, incumbirá ao Juiz
decidir a respeito, mediante requerimento de qualquer condômino.

Art 45. Nas deliberações das Assembléias Gerais os votos serão proporcionais as
unidades.

Art 46. As deliberações serão comunicadas a todos os condôminos, através de


publicação no site da administradora ou no quadro de avisos do condomínio, no
máximo em até é 30 (trinta) dias após a realização da assembléia.

§ 1º. O condômino poderá, mediante autorização por escrito enviada ao síndico,


receber cópias de todas as convocações, comunicações de deliberações de A.G.
A.G.O/ A.G.E, editais, informativos e outros, que lhe serão enviados por “e-mail”, via
“internet”, como arquivo de dados anexado, em PDF, garantindo-se assim o sigilo
das informações e a segurança dos dados. Desde que se comprometa a responder
no máximo em três dias úteis, confirmando o recebimento.

§ 2º. O condômino deverá fornecer ao seu inquilino cópias das deliberações,


também protocoladas;

CAPÍTULO IV - DA COMPETÊNCIA DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art 47. Compete à A.G. Ordinária:

I. Deliberar sobre as matérias inscritas na ordem do dia;

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II. Deliberar sobre as contas e orçamento do condomínio e estabelecer fundos de
reserva;

III. Eleger bienalmente o Síndico, Subsíndico e Conselho Fiscal;

Art 48. Compete à A.G. Extraordinária:

I. Deliberar sobre as matérias inscritas na ordem do dia;

II. Deliberar sobre as contas e orçamento do condomínio e estabelecer fundos de


reserva;

III. Deliberar sobre sugestões de condôminos, encaminhando-as para aprovação


final da próxima Assembléia Geral;

IV.Destituir a qualquer tempo o Síndico, Subsíndico, membro do Conselho Fiscal;


Caso seja comprovada negligência na administração do condomínio ou
impropriedade administrativa.

TÍTULO VII - DO SEGURO E DO RESSARCIMENTO DE DANOS

CAPÍTULO I - DO SEGURO E DO RESSARCIMENTO DE DANOS

Art 49. O condomínio é obrigado a contratar e manter, no prazo legal e sob as


cominações da Lei, seguro contra riscos de incêndio e de sinistros outros,
computando tal gasto como despesa ordinária de manutenção da propriedade
coletiva. Aos condôminos é facultado dilatar, por sua livre iniciativa, o valor do
seguro da propriedade singular, de sorte a cobrir o valor pertinente às acessões,
acrescidos a benfeitorias úteis, necessárias ou voluntárias que porventura tenham
introduzido na unidade autônoma, cabendo-lhe nesse caso pagar diretamente à
instituição seguradora a diferença de prêmio correspondente à citada majoração.

Art 50. A edificação será segurada pelo respectivo valor, em companhia idônea,
contra incêndio, discriminando-se na apólice o valor de cada unidade. O valor do
seguro será sempre reajustado de modo que em caso de sinistro o seguro possa
cobrir a reconstrução.

Art 51. Ocorrido o sinistro total ou que destrua mais de 2/3 (dois terços) do edifício,
ou que ameace ruína, a assembléia geral se reunirá dentro de 15 (quinze) dias,
com votos que representem metade mais um das frações ideais, e elegerá uma
comissão de 3 condôminos, investidos de poderes para:

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I. Receber a indenização e depositá-la em nome do condomínio, no
estabelecimento bancário designado pela assembléia;

II. Abrir concorrência para reconstrução do prédio ou de suas partes destruídas,


comunicando o resultado à assembléia geral para a devida deliberação;

III. Acompanhar os trabalhos de reconstrução até o fim, representando os


condôminos junto aos construtores, fornecedores, empreiteiros e repartições
públicas.

IV. Deliberada a reconstrução, poderá o condômino eximir-se do pagamento das


despesas respectivas, alienando os seus direitos a outros condôminos, mediante
avaliação judicial.

V. Realizada a venda, em que se preferirá, em condições iguais da oferta, o


condômino ao estranho, será repartido o apurado entra os condôminos,
proporcionalmente ao valor das suas unidades imobiliárias.

VI. Se a indenização paga pela seguradora não for suficiente para atender às
despesas, concorrerão os condôminos para pagamento do excesso, de acordo com
os fatores de proporcionalidade, salvo se a minoria recusar-se a fazê-lo, cedendo à
maioria os seus direitos na forma da cláusula anterior.

Art 52. Pela maioria de 2/3 (dois terços) da totalidade dos condôminos, poderá a
Assembléia deliberar que o edifício não seja reconstituído, caso em que autorizará
a venda do terreno partilhando-se o seu preço e o valor do seguro entre os
condôminos, na razão de suas respectivas frações ideais do terreno.

TÍTULO VIII - DO REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO

CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES.

Art 53. SÃO DIREITOS DOS CONDÔMINOS:

I. Usufruir com tranqüilidade, conforto e segurança, das coisas e serviços


comuns;

II. Participar ativamente nas relações e atividades condominiais, exprimindo a


qualquer tempo e livremente suas opiniões cabíveis ao bem comum. Para tanto
deverá registrá-las em livro próprio, disponível na portaria.

Art 54. SÃO DEVERES DOS CONDÔMINOS:

19
I. Conhecer, cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção do Condomínio, o
Regulamento Interno, as decisões administrativas do síndico e da administradora,
e, ainda as deliberadas em Assembléias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias;

II. Conhecer, cumprir e fazer cumprir as recomendações do manual do proprietário


e das Normas Técnicas Vigentes.

III. Na locação de sua unidade autônoma, fazer anexar ao respectivo contrato de


locação uma cópia deste regulamento, e, também, fazer constar do contrato uma
cláusula explicitando a necessária e obrigatória observância ao mesmo;

IV.Contribuir financeiramente para o custeio das coisas comuns, através do


pagamento de sua respectiva quota-parte e da taxa de melhoria, destinadas à
manutenção das facilidades e a aquisição, conservação, manutenção,
modernização, reparação ou reconstrução das coisas comuns;

V. Antes de proceder a mudança (entrada ou saída) verificar com a administração


com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis, a disponibilidade de data e
horário. Após confirmação de disponibilidade e assinatura dos termos, realizar a
mudança dentro dos padrões previamente agendados.

VI.É de total responsabilidade do condômino-locador, repassar para administração


do condomínio, os dados cadastrais do novo morador. O não cumprimento poderá
ser penalizado com multa.

VII. Permitir a entrada do Síndico, Subsíndico, administradora ou do zelador, para


inspeções relacionadas com o interesse coletivo que eventualmente se façam
necessárias em sua unidade autônoma;

VIII. Informar imediatamente ao síndico, subsíndico, administradora, zelador ou


porteiro, a incidência de moléstia infecto-contagiosa nas pessoas residentes em
sua unidade autônoma;

IX. Manter as portas, janelas e armadores de redes devidamente lubrificados,


evitando com isso barulhos inoportunos;

X. Observar a velocidade máxima de 10 (dez) km/h nas áreas de circulação


interna e ao sair da garagem do edifício para a avenida, dar a preferência a quem
estiver entrando, sempre usando o bom senso;

XI.Ressarcir o prejuízo causado por si próprio, dependentes, hóspedes ou


visitantes, às coisas comuns do condomínio, ou aos demais condôminos ou a
terceiros, em áreas do condomínio, provocados pelo mau uso ou descuido na
conservação, manutenção ou condução de veículos, ou ainda, de qualquer outro
equipamento, material ou acessório de suas respectivas propriedade ou posse.

20
XII. Providenciar o reparo imediato de vazamentos ocorridos na canalização
secundária que sirva privativamente a sua unidade autônoma, bem como
infiltrações nas paredes e pisos dos mesmos, respondendo financeiramente pelos
danos que por ventura os ditos vazamentos e infiltrações vierem a causar as
unidades autônomas de terceiros e partes comuns do condomínio.

XIII. Tratar com respeito e consideração os empregados. Toda reclamação ou


sugestão deve ser dirigida a administradora, zelador, porteiro ou ao Colegiado
Gestor e registrada no livro disponível na portaria.

XIV. Comunicar ao zelador ou porteiro, com antecedência mínima de 2 (dois) dias


úteis, as reformas a serem efetuadas em seu apartamento.

XV. Observar, no âmbito do condomínio, os mais rigorosos comportamentos de


moralidade, decência e respeito ao próximo.

XVI. Guardar decoro, respeito e zelo no uso das coisas e partes comuns, não
usando nem permitindo que sejam utilizadas, bem como os respectivos
apartamentos, para fins diversos daquele a que se destina.

XVII. Quando se ausentar do condomínio, fechar os registros de água e gás do


apartamento;

XVIII. Caso deixe algum automóvel no estacionamento e que o alarme do mesmo


esteja ligado, será obrigatório deixar um telefone de contato para ser localizado,
caso o alarme dispare; Na ausência de contato, o síndico terá autorização de
chamar um profissional para desligar o alarme, e todo custo com o procedimento
será cobrado do condômino proprietário do veículo.

XIX. OS CONDÔMINOS DEVEM, NAS ATIVIDADES ABAIXO, OBEDECER AOS


SEGUINTES HORÁRIOS:

a) Eventos na área da piscina, churrasqueiras e nas unidades:

1. Uso de aparelhos sonoros na área de lazer etc. das 08h00min às 11h00min


e das 14h00min às 21h00min, em dias úteis; Sendo nas vésperas de feriados,
sextas-feiras e sábados, estendida esta permissão a níveis de som ambiente, até
as 22h00min, e aos sábados, domingos e feriados será permitido o uso no
intervalo das 11h00min e das 14h00min; Em todas as situações, deverá ser
observada a restrição de volume (decibéis ) para áreas residenciais.

2. É terminantemente proibida a permanência de condôminos na piscina ou


área da piscina após as 23h00min

3. Jogos e brincadeiras infantis: das 08h00min às 11h00min e das 14h00min às


22h00min, Sendo nas vésperas de feriados, sextas-feiras e sábados estendidos

21
esta permissão até as 23h00min, e aos sábados, domingos e feriados será
permitido o uso no intervalo das 11h00min e das 14h00min; Em todas as
situações, deverá ser observada a restrição de volume (decibéis ) para áreas
residenciais.

b) Obras (reparos elétricos ou hidráulicos, de piso, instalação de equipamentos,


etc.,) nas dependências dos apartamentos, na área para abrigo de veículos e área
em comum: das 8h00min às 11h00min e das 14h00min às 17h00min nos dias
úteis, e das 8h00min às 11h00min nos sábados. Fora deste horário, somente
obras de emergências e com a autorização do Síndico ou administradora;

c) Mudanças: das 08h00min às 12h00min e das 14h00min às 17h00min nos dias


úteis, e das 08h00min às 12h00min nos sábados. Fora deste horário, somente
com a autorização do Síndico ou administradora.

XX. No período das 22h00min às 08h00min, cumpre aos moradores guardarem


silêncio, evitando a produção de ruídos ou sons que possam perturbar o sossego
e o bem estar dos demais condôminos.

XXI. Em qualquer horário, o uso de aparelhos que produzam sons deve ser feito de
modo a não perturbar os vizinhos, observada as disposições legais vigentes.

XXII. Não é permitido em nenhum horário e em nenhum local o uso de som


automotivo (som do carro, paredão).

XXIII. Proteger com feltro anti-ruído as cadeiras e móveis, evitando com isso
barulhos para as unidades abaixo da sua.

CAPÍTULO II - DAS PROIBIÇÕES

Art 55. Com o objetivo estabelecido no artigo primeiro desta convenção, FICA
EXPRESSAMENTE E TERMINANTEMENTE PROIBIDO:

I. Alienar sua vaga nas garagens a não residentes;

II. Manter ou usar em sua unidade autônoma, vaga de garagem ou depósito:


instalações, equipamentos ou materiais com perigo potencial, ou ainda,
substâncias ou produtos tóxicos, corrosivos, explosivos ou inflamáveis, de modo
que possa expor a riscos a saúde, segurança ou tranqüilidade dos demais
condôminos, ou, ainda, acarretar o aumento das taxas de seguro de condôminos
ou do condomínio;

III. A utilização de botijão de gás em qualquer área do condomínio, inclusive nas


unidades;

IV. Manter a posse ou guarda de animais domésticos de grande porte, ou animais

22
silvestres.

V. Fazer uso ou consenti-lo por parte de seus dependentes, hóspedes ou


visitantes, das coisas do condomínio para fins diversos dos quais se destinam,
obstando assim seu funcionamento normal ou contribuindo para sua
deterioração, desgaste anormal ou prematuro, ou ainda impossibilitando ou
dificultando o livre acesso e circulação dos demais;

VI. Transitar por quaisquer das partes comuns do condomínio em trajes de banho,
ou trajes que atentem a moral e ao bom costume.

VII. A permanência de crianças e funcionários das unidades na recepção do


Condomínio, sendo a destinação do espaço para recepcionar visitantes que se
dirijam às unidades ou estejam aguardando por moradores.

VIII. Modificar o aspecto externo do edifício com instalações de toldos, cortinas,


aparelhos de ar condicionado, faixas, placas, cartazes, propagandas, anúncios,
películas e outros que possam alterar sua estética externa; Inclusive proibido
furar ou alterar o lado externo.

IX. Colocar grades ou fechar as varandas que não estejam acompanhando a


padronização de material e cor das esquadrias do condomínio sob pena de
retirá-la imediatamente, fazendo os retoques necessários nas paredes após a
retirada, sendo responsável financeiramente pela retirada e qualquer dano que
venha a causar na fachada.

a) Será permitido colocar tela de segurança nas janelas, varandas e o hall de


circulação de cada andar, ou fechar com grades (internas) com o mesmo padrão
de cor e material das esquadrias das janelas relacionadas na especificação
técnica da pela construtora. Não sendo permitida a colocação pelo lado externo.

b) Da mesma forma a utilização de películas, as quais somente serão permitidas


pelo lado interno da janela (vidro);

X. Estender, pendurar, depositar ou bater tapetes, roupas, vasos e utensílios em


janelas e sacadas, nas quais também não poderão ser instalados varais,
antenas ou acessórios externos à área interna do apartamento, ou seja, na parte
externa da parede limite de sua unidade.

XI. Fumar nas sacadas das unidades e nas áreas comuns do condomínio .

XII. Utilizar empregados do edifício para serviços particulares, durante ou fora de


seu horário de trabalho no condomínio.

XIII. Sobrecarregar a estrutura e lajes do edifício com peso superior a 150 kg / m²,
ou ainda as instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas, de intercomunicação e
sinal de televisão de sua unidade autônoma, com o uso indevido de

23
equipamentos não dimensionados em projeto, de maneira que possa
comprometer a segurança ou o perfeito funcionamento das coisas, utilidades ou
serviços comuns;

XIV. Depositar nas bacias sanitárias, pios e ralos, objetos que possam
congestionar os encanamentos. Jogar cigarros, charutos e outros objetos pelas
janelas ou sacadas, ou ainda, no piso das dependências comum;

XV. Deixar de acondicionar adequadamente em saco plástico resistente o lixo de


sua unidade autônoma;

XVI. Deixar de acondicionar em recipientes adequados, vidros quebrados ou


materiais que possam ferir ou contaminar seu coletor ou transportador;

XVII. Todas as pessoas que circulem nas dependências do edifício poderão utilizar
o ELEVADOR desde que:

a) Não estejam transportando material e lixo de construção;

b) Não estejam trajando roupas de banho, toalhas e roupas molhadas;

c) Não estejam bebendo ou comendo;

XVIII. É expressamente proibido nos elevadores:

a) O uso por menores de 10 (dez) anos, desacompanhados por responsáveis,


sendo única e exclusivamente da responsabilidade dos pais o controle e danos.

b) Manter a porta do elevador aberta além do tempo necessário para a entrada e


saída de pessoas e carrinhos de compras, salvo nos casos de manutenção e
limpeza por parte do pessoal credenciado. Em caso de mudança ou material que
necessite que a porta fique aberta, deverá ser solicitado ao funcionário do
condomínio responsável que acompanhe, para que a mesma trave e destrave a
porta

c) Entrar nos elevadores fumando cigarros, cachimbos, charutos ou similares.

d) Transportar móveis e/ou objetos que não estejam devidamente protegidos,


evitando com isso danificar o elevador.

e) É terminantemente proibido brincadeiras nos elevadores.

XIX. Lavar piso, parede ou teto da sala, quartos e cozinha. A limpeza deverá ser
feita apenas com pano umedecido e detergente apropriado, evitando-se assim a
infiltração de água para o apartamento inferior. Somente as áreas de serviço,
varandas e banheiros têm impermeabilização no piso.

24
XX. Fazer uso de bujão de gás ou quaisquer outros combustíveis para alimentação
de seu fogão ou equipamento similar que não seja o gás da rede de distribuição
do condomínio. Salvo os equipamentos elétricos, desde que suportados pelo
dimensionamento da instalação elétrica, caso em que o condômino responderá
por essa verificação.

XXI. Realizar lavagem ou conserto de veículos em quaisquer das áreas do


condomínio, excetuando-se aqueles de caráter emergencial, com as devidas
providencias por parte do condômino para que não haja transtornos, danos ou
sujeiras no local ou em veículos próximos;

XXII. Estacionar ou guardar motocicletas, bicicletas ou similares em quaisquer das


áreas do condomínio, exceto naquelas destinadas especificamente para esse fim;

XXIII. O trânsito de operários ou pessoas estranhas ao condomínio, nas áreas


comuns.

a) Será permitido somente no trajeto portaria/apartamento e vice-versa, nos dias e


horários estabelecidos, se devidamente identificados. Sob a anuência do Síndico e
conhecimento do porteiro.

b) Não se aplica este inciso, se estiver acompanhado do proprietário, de membro


do Colegiado Gestor, de um representante da administradora, do zelador ou
porteiro.

XXIV. O manuseio dos cabos destinados a transmissão de sinal de TV/Satélite ou


internet. A permissão de uso de antenas serão apenas as coletivas, sob hipótese
alguma permitido o uso de individuais.

XXV. É expressamente proibida, a permanência de objetos particulares dos


moradores, bens, moveis ou quaisquer outros utensílios nas áreas comuns, bem
como serviços particulares nas referidas áreas.

XXVI. A central de interfones, cuja finalidade principal é a rápida comunicação


entre a portaria e os apartamentos e vice-versa, só poderá ser usada para
interligar apartamentos em caso excepcionais e de comunicação de curta duração.

CAPÍTULO III – DA UTILIZAÇÃO DAS COISAS E ÁREAS COMUM

Art 56. UTILIZAÇÃO DA GARAGEM:

§ 1º. A Garagem do edifício destina-se a guarda de veículos pertencente aos


moradores.

§ 2º. Cada unidade especial tem direito a vaga de garagem de acordo com a

25
especificação da Convenção e com seus títulos de propriedade.

§ 3º. Competirá ao condômino ou inquilino, proporcionar meios para a facilidade


de manobras de veículos nas dependências do condomínio, quando necessário;
Para isso deverá sujeitar-se a qualquer hora ou dia, a atender com presteza ao
chamado de funcionários do condomínio para a remoção do seu veículo.

§ 4º. Os carros deverão ser estacionados sendo observadas as faixas que


demarcam sua vaga e de modo a não prejudicar seus vizinhos e as áreas de
circulação.

§ 5º. Não é permitida a guarda, de viaturas que, por sua dimensão, ultrapassem a
área demarcada a que o respectivo apartamento tem direito.

§ 6º. A velocidade máxima dentro da área de circulação de veículos para as


garagem é de 10 (dez) quilômetros por hora.

§ 7º. A entrada deve ser feita pelo portão designado pela administração para a
entrada no condomínio, bem como a saída deve ser feita pelo portão designado
pela administração para saída, sendo ambos sinalizados como tais.

§ 8º. Ao sair da garagem o motorista deve dar preferência ao que estiver


transitando.

§ 9º. Os veículos só entrarão no condomínio devidamente identificados.

§ 10º. Quando se tratar de automóveis, o motorista deverá abaixar os vidros,


acender a luz interna, caso seja à noite, e aguardar a identificação da portaria para
poder entrar.

§ 11º. NA ÁREA E ENTRADA DA GARAGEM É PROIBIDO:

I. Uso de bicicletas, motocicletas, skates, patins, ou outros veículos


semelhantes.

II. Pratica de jogos ou brincadeiras de qualquer espécie.

III. Permanência de crianças ou empregados.

IV. Execução de qualquer serviço (montagem de móveis, pinturas, etc.,)


mesmo que esteja sendo feito dentro do limites da área correspondente a unidade
residencial.

V. Guardar móveis, motores, pneus, ferramentas ou quaisquer outros objetos.

VI. A permanência de veículos que apresentem anormalidades que venham a


se revelar prejudiciais ao condomínio.

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VII. Execução de reparos, a não ser em casos de emergências, unicamente
para que o veículo possa se deslocar.

VIII. Teste de buzinas, rádios ou motores.

IX. Parada ou estacionamento em frente ás áreas de acesso ao Edifício, bem


como nas áreas de circulação.

X. Entrada e/ou estacionamento, sem autorização, de veículos de quaisquer


pessoas que não estejam residindo no condomínio, mesmo quando o morador não
estiver ocupando a área que lhe pertence.

XI. Usar a vaga alheia sem consentimento do proprietário.

XII. Transporte de mudança.

XIII. Permanência de pessoas estranhas ao Edifício para executar limpeza de


veículos sem a presença do responsável.

XIV. Lavagem de veículos.

XV. Qualquer dano causado por um veículo, a outro, será de inteira


responsabilidade do proprietário de veiculo causador do dano, devendo o mesmo
ressarcir o prejuízo causado, de preferência sem a necessidade de ações
judiciais.

XVI. Os veículos estacionados em suas garagens devem ser muito bem


fechados a chaves uma vez que o condomínio não se responsabilizará por
eventuais furtos ou roubos decorrentes da falta de segurança do veiculo.

XVII. Se o condômino resolver alugar sua área para abrigo de veiculo deverá ele
dar preferência em condições iguais aos outros condôminos e, entre todos, os
proprietários.

XVIII. Quando houver necessidade de execução de limpeza, manutenção ou


reparos na área para abrigo de veículos, os moradores ou motoristas autorizados
são obrigados a retirar os seus veículos de sua respectiva áreas.

Art 57. CARRINHO DE COMPRAS:

I. O carrinho de compras é o meio para transporte de mantimentos ou objetos,


ficando proibido o uso para transportar materiais nocivos ou que com seu peso
prejudique a conservação do mesmo.

II. O carrinho de compras após o uso deve ser devolvido ao local de origem. Não

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deixando nos halls, estacionamento, elevadores ou esquecendo no apartamento.

Art 58. DO MANEJO DO LIXO:

I. Resíduos sólidos provenientes das unidades deverão ser separados em seus


componentes como papel, plástico, vidros, metais, resíduos perigosos e material
orgânico, acondicionados em sacos plásticos adequados, sendo recolhido pelo
morador da unidade, onde o mesmo deverá levá-lo para o local determinado
pela administração para o LIXO, tendo em vista os seguintes esclarecimentos e
orientações:

a) A melhor forma de destinação do lixo residencial é através da separação de


seus componentes, no momento de sua produção.

b) Os componentes comumente existentes no lixo residencial são matérias


orgânicas, papel,embalagens, vasilhames, latas, pilhas, equipamentos eletrônicos
estragados, móveis descartados, latas de tinta, vidros, peças de vestuário usadas,
óleos minerais, embalagens de produtos tóxicos ou de limpeza, plásticos. Pelo seu
processo de decomposição, contaminação, possibilidade de reaproveitamento,
reciclagem, precisam ser tratados de maneira distinta. A sua separação, no
momento em que são gerados é a solução eficaz de manipulação, de forma
ambientalmente segura.

c) Materiais recicláveis como alumínio, ferro, plástico, vidro, papel, podem ser
juntados em vasilhames próprios e armazenados em lotes que poderão ser
comercializados e suprir uma fonte de renda adicional para amortização de custos
condominiais ou para doação, sendo esta prática de fácil estruturação em
assembléia, havendo uma tomada de decisão à respeito.

d) Resíduos perigosos ou tóxicos como pilhas, latas de solventes, tintas,


combustíveis, inseticidas deverão ser acondicionados em sacos reforçados e
rotulados com a frase de lixo tóxico.

e) Resíduos hospitalares ou de tratamento de lesões, contendo resíduos de


sangue ou de excreções de doenças, embalagens de medicamentos deverão ser
acondicionados em sacos com o rótulo de lixo hospitalar, antes de serem
depositados na lixeira de resíduos perigosos ou contaminadores.

f) Equipamentos obsoletos e móveis descartados serão encaminhados para


remoção pelo serviço especial de coleta urbana, não podendo ficar na área
comum, nem na frente das unidades.

g) Os vestuários usados poderão ser juntados e armazenados em lotes para


doação para entidades carentes.

II. Caso seja deliberado e aprovado em assembléia, poderá ser designado um

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funcionário do condomínio para o recolhimento do lixo das unidades, ficando ao
encargo do síndico estipular os horários e vezes de recolhimento, e fora dos
horários estipulados, o recolhimento do lixo será feito pelo próprio morador da
unidade ou seu funcionário.

III. A colocação de lixo por parte dos moradores, fora do local destinado ao
mesmo, será punido por multa direta, sem necessidade de notificação
sancionadora.

Art 59. MUDANÇAS:

I. Qualquer mudança, de chegada ou saída, deverá ser agendada previamente


junto ao Sindico ou a administradora, com antecedência mínima de 48 horas.

a) Para mudança de saída do apartamento ou retirada parcial de móveis,


equipamentos ou objetos de arte, para manutenção, reformas e outros fins, deverá
ser feito agendamento e também haverá a necessidade da antecedência de 2
(dois) dias;

b) Para mudanças de chegada, deverá o novo morador, quando fizer o


agendamento, preencher o cadastro da unidade junto à administradora, antes de
efetuar a mudança;

c) Se novo proprietário, apresentar a cópia do contrato de locação ou de compra e


venda/cessão, etc.

Parágrafo Único: O Sindico ou a administradora após verificar a disponibilidade


do agendamento dará autorização e comunicará ao responsável as normas para
sua execução.

II. O transporte da mudança deverá ser feito:

a) Pela escada de acesso;

b) Pelo elevador;

III. Uso do elevador durante o transporte da mudança deverá:

a) Ser observada a carga máxima estabelecida pelo fabricante do elevador de


modo a não ultrapassar esse limite;

b) Comunicar ao sindico caso ocorra avaria no elevador durante a mudança, afim


de que seja averiguado e solucionado o problema.

c) Proteger os objetos adequadamente, para não danificar as paredes, porta e teto


do elevador.

29
IV.Nenhuma carga de mudança poderá ficar, mesmo temporariamente, obstruindo
o transito nos corredores e halls dos elevadores;

V. O transporte de móveis ou de qualquer tipo de carga que, pelas suas


características, só possa ser feito pela fachada do prédio deverá ser executado
por empresa ou pessoas habilitadas para esse tipo de serviços.

VI.Todos os danos que as mudanças causarem ás instalações ou aos


equipamentos do edifício serão da responsabilidade do condômino, que deverá
ressarcir ao condomínio os prejuízos.

VII. Antes e após a finalização da mudança será realizada vistoria na área de


transito envolvida juntamente com o responsável da mesma para atribuição da
responsabilidade por dano.

VIII. O síndico poderá instituir normas para as mudanças, a fim de preservar o


patrimônio e bem estar dos moradores.

Art 60. SEGURANÇA PREDIAL E DE ACESSO DE PESSOAS:

I. Por motivos de segurança estrutural, qualquer modificação a ser feita na


distribuição interna do espaço de um apartamento só poderá ser executada após
solicitação por escrito e autorização, também, por escrito, do sindico e da
construtora responsável pelo empreendimento, obedecendo às normas técnicas
de segurança.

II. É expressamente proibido o acesso de pessoas não autorizadas nas


dependências reservadas aos equipamentos e instalações do prédio, tais como:
telhado do edifício, casa de maquinas dos elevadores, chafts, casa de bombas de
água, medidores de luz e gás, hidrômetros etc.

III. A autorização ao acesso as referidas dependências é liberada pelo: Sindico e


Administradora nos casos de serviços; ou Porteiro em caso de perigo.

IV. Por motivo de segurança das instalações, e do próprio Edifício como um todo,
fica expressivamente vedada a execução nos apartamentos de qualquer
instalação que resulte em sobrecarga mecânica e/ou elétrica para o prédio sem
prévia autorização por escrito do sindico e da construtora responsável pelo
empreendimento, obedecendo às normas técnica de segurança.

V. Não é permitido usar, guardar ou depositar, em nenhuma parte do


condomínio, objetos, aparelhos, instalação, material tóxico, explosivo, inflamável,
odorífera, que possam afetar a segurança, saúde e tranqüilidade dos moradores,
ou que possam redundar em aumento do prêmio do seguro.

VI. São proibidos jogos ou quaisquer praticas que possam causar danos ao
prédio, notadamente nas partes comuns e áreas livres, a não ser nos locais que

30
para tal venham ser especialmente determinados.

VII. São proibidos principalmente nos corredores, hall dos elevadores, escadas e
áreas livres, jogos e brincadeiras, uso de velocípedes, skate, patins, bicicletas ou
qualquer prática que possam causar danos materiais ou pessoais , bem como
impedir ou mesmo dificultar o acesso aos extintores de incêndio.

VIII. O acesso ao condomínio é liberado para:

a) Proprietário;

b) Moradores;

c) Empregados das unidades desde que autorizados;

d) Funcionários da Administradora, desde que identificados;

e) Carros das Unidades;

f) Entregador de água mineral, devidamente cadastrado pela administração do


condomínio na portaria.

g) Entregador de supermercados, devidamente identificados.

h) Funcionários da construtora, desde que devidamente identificados e com


autorização expressa da mesma.

IX. O condômino fica obrigado a manter sempre atualizado a ficha de cadastro


dos moradores, empregados e veículo de sua unidade.

X. Os locadores ou possuidores serão considerados moradores apenas com


indicação do proprietário, devendo este comunicar quando a perda desta
condição.

XI. Os demais casos não previstos nos incisos anteriores serão autorizados pelo
Síndico ou administradora, quando se tratar de assuntos do condomínio , ou
morador da unidade interessada, sendo que neste caso, a permanência da pessoa
ficará limitada ao respectivo apartamento e a sua saída será de responsabilidade
do morador.

XII. Os serviços de entrega serão limitados à guarita do condomínio. Sendo


vedado o ingresso do entregador, mesmo que o morador autorize.

XIII. Somente terão acesso às dependências internas do condomínio, pessoas


autorizadas à portaria, por adulto, por interfone ou pessoalmente.

XIV. Os veículos de convidados para freqüentar as dependências internas do

31
condomínio, ou apartamentos de condômino, deverão utilizar o estacionamento
externo, salvo no caso de pernoite informado pelo proprietário da unidade, e
havendo disponibilidade na vaga do morador, não podendo ser estacionado
veículos fora das áreas segregadas para estacionamento interno.

XV. Os moradores e demais usuários poderão usar a portaria para autorizar a


entrega das chaves de suas unidades entre si, ficando o condomínio, a
administradora e os funcionários, isentos de quaisquer responsabilidades em caso
de danos corridos na unidade.

XVI. O condômino deverá comunicar quando entregar ou autorizar a entrega das


chaves do apartamento á pessoas estranhas ao condomínio, para que a liberação
da entrada no condomínio seja permitida.

a) Consideram-se pessoas estranhas qualquer pessoa não definida como


morador.

XVII. A permanência de convidados na área de lazer deve ser acompanhada de


um morador.

XVIII. Os moradores que se ausentarem por longo período deverão indicar o


endereço onde o sindico poderá dispor das chaves para ter acesso a sua
respectiva unidade em circunstancias de urgências devidamente comprovada.
Caso não seja feita, o sindico está autorizado, em caso de urgência, a tomar as
devidas providencias para ter acesso à unidade.

XIX. O proprietário deverá indicar a imobiliária responsável pela administração do


aluguel ou da venda de sua unidade, para que a mesma tenha acesso a visitas ao
condomínio.

a) As visitas ao condomínio de futuros locatários ou compradores deverão ser


acompanhadas de funcionário da imobiliária.

Art 61. DO USO DA PISCINA:

Parágrafo Único: A piscina destina-se ao uso exclusivo dos moradores,


dependentes e hóspedes (um hospede por unidade), atendendo-se às seguintes
orientações:

I. A manutenção e o controle de uso da piscina estarão ao encargo do colegiado


gestor, da administradora, dos funcionários do condomínio ou profissional
qualificado, que representa a autoridade responsável pelo controle de situações
de risco e disciplina local.

II. A piscina estará disponível para o uso das 06h00min às 22h00min de domingo
à quinta-feira e das 06h00min às 23h00min de sexta-feira a sábado, sendo que

32
alterações nesses horários deverão ser aprovadas em Assembléia por maioria
simples, excetua-se desses horários os períodos em que a piscina estiver sendo
tratada;

III. Todos os moradores têm a responsabilidade sobre a supervisão da conduta de


menores e controle quanto à presença de pessoas não autorizadas;

IV.É vedado o acesso à piscina por funcionários do condomínio ou das unidades,


com exceção de babás que acompanhe crianças de colo;

V. É vedado ingressar nas piscinas usando bronzeadores, cosméticos, grampos,


portando adornos, ou quaisquer objetos que possam causar danos ou prejuízos
materiais aos equipamentos de limpeza e filtragem da água ou aos banhistas;

VI.É vedado o consumo de qualquer tipo de alimentos e bebidas na área da


piscina ou dentro da piscina;

VII. É terminantemente proibido fumar ou fazer uso de qualquer similar


(cachimbos, charutos etc.) na piscina e na área da piscina;

VIII. Será permitido o uso de aparelhos sonoros na área da piscina, desde que
seja som ambiente, visando assim não prejudicar o sossego dos demais
usuários;

IX.Pessoas com lesões, problemas de pele ou feridas expostas não poderão


utilizar as piscinas, devendo se submeter previamente a tratamento e apresentar
exame médico para terem acesso à mesma;

X. Os adolescentes e menores deverão estar subordinados à supervisão dos


responsáveis ou sob controle de um funcionário da unidade, o qual deverá coibir
procedimentos que ofereçam risco como empurrar, agarrar, correr, dar "caldo",
saltar sobre banhistas, jogar bola ou qualquer ato que implique dano aos demais
freqüentadores; Eximindo-se o condomínio, a administradora e o síndico de
qualquer responsabilidade por eventuais danos ou acidentes.

XI.Não é permitido o uso de brinquedos na área da piscina, com exceção de


flutuadores de segurança;

XII. É vedado entrar na piscina com roupas e calçados, que não sejam trajes de
banho;

XIII. A piscina estará interditada ao uso quando forem realizados serviços como:
limpeza dos ambientes, manutenção dos equipamentos, reposição de material ou
equipamentos e tratamento da água.

XIV. O Condomínio, o síndico e a administradora não se responsabilizam por


acidentes, ou qualquer dano físico que possa ocorrer a usuários na área da

33
piscina.

XV. Os usuários das piscinas estão sujeitos ao cumprimento deste Regimento


Interno, sendo que, as infrações serão punidas com multas, de acordo com a
Convenção.

XVI. Não é permitido o uso da piscina para promover festas, reuniões,


confraternizações etc, sendo o condômino infrator o único responsável por
qualquer ocorrência ou transtornos que a mesma venha a acarretar. É liberado
somente para festas e confraternizações do condomínio.

XVII. É terminantemente proibida a prática de jogos esportivos tais como: peteca,


frescobol, bola ou qualquer outro que possa interferir com o direito alheio de
desfrutar a piscina em paz e segurança. São também proibidas pranchas e bóias
que apresentem perigo aos demais usuários da piscina.

XVIII. Os usuários da piscina que se comportarem de forma atentatória à moral e


aos bons costumes serão retirados da mesma.

XIX. Não será permitido o ingresso de pessoas sem trajes, ou parcialmente


trajadas na piscina e adjacências.

XX. Não será permitido o ingresso de animais de qualquer espécie na área da


piscina.

XXI. O hospede que utilizar a piscina deverá estar acompanhado do morador,


sendo única e exclusivamente o morador da unidade responsável por qualquer
dano ou acidente que o mesmo venha a causar ou sofrer;

XXII. Jamais um hospede poderá suprimir o direito de um morador quanto ao uso


da piscina;

XXIII. É proibida a freqüência da piscina por menores de 10 (dez) anos


desacompanhados de pais ou responsáveis.

XXIV. A utilização da piscina será interditada a critério da Administração,


para fins de limpeza, manutenção e tratamento de água, sempre que for
necessário.

XXV. É de responsabilidade do morador, informar-se com a portaria se a piscina


está liberada ao uso de banhista.

XXVI. A administração, por necessidade, poderá modificar os dias e horários de


funcionamento da piscina, devendo afixar nos quadros de aviso as alterações
realizadas.

XXVII. Os equipamentos e demais pertences da piscina constituem patrimônio do

34
Condomínio, ficando sob a guarda e responsabilidade do empregado designado
para tal função.

XXVIII. A Administração tem plenos poderes para tomar as medidas que julgar
convenientes para a manutenção da ordem no uso da piscina.

XXIX. Os móveis e utensílios da piscina (cadeira, mesas etc.) não poderão ser
retirados nem utilizados para fins diversos daqueles a que se destinam de suas
imediações.

XXX. A construtora, o condomínio, o síndico, a administradora ou os funcionários


do condomínio, não são responsáveis nem civil nem criminalmente por qualquer
dano, acidente ou óbito que qualquer usuário da piscina ou adjacências, venha a
sofrer.

Art 62. DO USO DO SALÃO DE JOGOS/FESTAS:

§ 1º. Normas para o uso do salão de jogos:

I. A utilização do Salão de jogos/festas é exclusiva dos moradores do


Condomínio, convidados só poderão utilizar na companhia do morador.

II. O Condomínio dispõe de uma sala de jogos/festas destinada ao uso e


entretenimento de seus moradores, a utilização da mesma está condicionada a
supervisão, caso se faça necessário, de um funcionário do condomínio ou da
administradora, que deterá a atribuição exercer o controle de equipamentos e da
disciplina no local, atendendo-se as seguintes orientações:
a) O salão de jogos estará disponível para uso, diariamente, das 08h00min
horas às 22h00min.
b) Caso sejam detectados excessos ou comportamentos que firam os direitos
dos demais moradores ou que seja considerado imoral, o infrator será
convidado a se retirar do recinto.
c) Todo condômino que desejar ter acesso a suas dependências deverá
solicitar e registrar no livro de ocorrência ou livro específico a data e hora
de entrada e saída, disponível na portaria.
d) Os usuários, durante o período de uso agendado ficarão responsáveis por
danos causados aos equipamentos.
e) O Condomínio e seus funcionários, o Síndico e a Administradora não são
responsáveis por qualquer incidente que ocorra com qualquer usuário.
f) É de inteira responsabilidade dos pais ou responsáveis legais, o uso por
menores de 18 anos.

§ 2º. Normas de uso do salão de festas:

I. Caso o solicitante não entregue o salão de festas devidamente limpo e


organizado, deverá o mesmo contribuir com uma taxa de utilização do salão de

35
festas, no valor de 10% (dez por cento) do valor da taxa condominial, de modo a
cobrir os custos de limpeza. O valor cobrado será inserido no próximo boleto de
cobrança do condômino, após a data da reserva, e revertido para a conta de
manutenção do condomínio.

II. A utilização do Salão de Festas é exclusiva dos moradores do condomínio,


que só poderão fazê-la para promoção de atividades sociais, festas
comemorativas ou recepções, sendo vedada a cessão do Salão para atividades
político-partidárias, religiosas, profissionais, mercantis, e jogos considerados "de
azar" pela legislação pertinente.

III. É vedada a cessão do Salão de Festas para comemorações particulares dos


moradores do Edifício nas seguintes datas tradicionais: Véspera e dia Natal, de
Ano Novo, e, dias de carnaval, sendo vetado também a reserva para os
Domingos e Feriados; Salvo autorização da assembléia simples.

IV. Quando o número de convidados excederem o total de 30 (trinta) pessoas,


contratar um porteiro / segurança para fazer o controle de acesso dos mesmos,
bem como auxiliar a inspeção periódica das áreas adjacentes ao salão de festas
e garagens.

V. A requisição do Salão de Festas deverá ser feita por escrito ao síndico ou


administradora, com antecedência mínima de cinco dias. Havendo mais de uma
solicitação para o mesmo dia a preferência será para o primeiro solicitante.

VI. A cessão do Salão de Festas está condicionada à prévia assinatura, por parte
do requisitante, de um termo de responsabilidade onde ficará expressamente
consignado haver recebido as referidas dependências em perfeitas condições,
assumindo integralmente o ônus de quaisquer danos que se venham registrar
desde a entrega do Salão de Festas, inclusive os causados por familiares,
convidados, prepostos, pessoais contratados e serviçais.

VII.Ao término da festa, o morador, em conjunto com o zelador ou porteiro,


efetuará uma vistoria para conferência dos equipamentos, acessórios e utensílios
das áreas utilizadas.

VIII.A avaliação dos prejuízos causados ao Condomínio, para efeito do


ressarcimento por parte do requisitante, será feita através de coleta de preços
entre firmas habilitadas à execução dos serviços de reparo ou reposição,
cabendo recurso à assembléia geral.

IX. A recusa ao pagamento, ou sua demora por mais de trinta dias, a partir da
data da notificação relativa ao ressarcimento das despesas havidas com
reparação dos danos causados, acarretará o acréscimo de 20% no montante dos
danos apurados e a cobrança judicial do débito, com o pagamento de custas e
honorários advocatícios, bem como a perda do direito da requisição do Salão de
Festas até o cumprimento das obrigações.

36
X. O condômino usuário do Salão de Festas deverá orientar seus convidados no
sentido de que não utilizem outras áreas comuns do condomínio, que
evidentemente não fazem parte do Salão. Também deverá cuidar para que não
haja aglomeração de pessoas na frente do condomínio, dos blocos, elevadores e
garagens do condomínio durante o período em que se utilizar do Salão.

XI. O condômino usuário ficará responsável pela limpeza e possíveis prejuízos


causados na área, sendo que esta deverá ser entregue em condições de uso
logo depois de encerrada a festa.

XII.O Requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a responsabilidade de


manutenção do respeito e das boas normas de conduta e convivência social no
decorrer das atividades, comprometendo-se, na medida do possível, a reprimir
abusos e excessos e afastar pessoas cuja presença seja considerada
inconveniente.

XIII.O Requisitante deverá disponibilizar para a portaria uma lista com o nome
completo de todos os convidados, ficando avisado que só entrará pessoas que
não estejam na lista, com sua presença na portaria.

XIV.NA ÁREA DO SALÃO DE JOGOS/FESTAS, ANEXOS E ADJACÊNCIAS, deverão ser


observadas as seguintes proibições:

a) Não exceder o número limite de 70 (Setenta) convidados, dadas a restrições


de espaço e disponibilidade de instalações sanitárias;

b) Não exceder os limites de horário ou de nível de ruído, de modo a não


prejudicar a tranqüilidade dos demais;

c) Não deixar de providenciar a limpeza do local, no prazo máximo de 24


horas.

Art 63. A utilização do playground é exclusiva de crianças menores de 12 anos.


Sendo proibido o uso por que possam ocasionar dano ao bem comum.

Art 64. DO USO DA CHURRRASQUEIRA:


Parágrafo Único: A churrasqueira destina-se ao uso exclusivo dos condôminos,
dependentes e hospedes, atendendo-se às seguintes orientações:
I. A manutenção e o controle de uso da churrasqueira estarão ao encargo do
colegiado gestor, da administradora, dos funcionários do condomínio.
II. Diariamente, a churrasqueira estará disponível para o uso das 08h00min às
22h00min, sendo que alterações nesses horários deverão ser aprovadas em
Assembléia por maioria simples;
III. É terminantemente proibida a permanência na churrasqueira e adjacências
após as 22hs, salvo se a mesma estiver em reserva;
IV. Todos os moradores têm a responsabilidade sobre a supervisão da conduta

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indevida ao uso da churrasqueira;
V. O uso de aparelho sonoro só será permitido a som ambiente, visando assim
não prejudicar o sossego dos demais usuários; Caso seja detectado o excesso,
o síndico, a administradora ou os funcionários terão autonomia para pedir que
desligue o aparelho sonoro, e o não cumprimento, poderá resultar em multa para
unidade;
VI. É vedado o uso de churrasqueiras particulares na área da churrasqueira;
VII. Os adolescentes e menores deverão estar subordinados à supervisão dos
responsáveis ou sob controle de um funcionário da unidade, o qual deverá coibir
procedimentos que ofereçam risco ao menor ou ao condomínio; Eximindo-se o
condomínio, a administradora e o síndico de qualquer responsabilidade por
eventuais danos ou acidentes.
VIII. Os usuários da churrasqueira estão sujeitos ao cumprimento deste
Regimento Interno, sendo que, as infrações serão punidas com multas, de acordo
com a Convenção.
IX. É expressamente proibido o uso da churrasqueira para promover festas de
qualquer natureza, salvo as promovidas pela administração do condomínio, ou
autorizadas pela assembléia.
X. Os usuários da churrasqueira que se comportarem de forma atentatória à
moral e aos bons costumes serão retirados da mesma.
XI. Não será permitido o ingresso de animais de qualquer espécie na área da
churrasqueira.

XII. O hospede que utilizar a churrasqueira deverá estar acompanhado do


morador, sendo única e exclusivamente o morador da unidade responsável por
qualquer dano ou acidente que o mesmo venha a causar ou sofrer;
XIII. Jamais um hospede poderá suprimir o direito de um morador quanto ao uso
da churrasqueira;
XIV. A requisição da Churrasqueira deverá ser feita por escrito ao síndico ou
administradora, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias. Havendo mais de
uma solicitação para o mesmo dia a preferência será para o primeiro solicitante.
XV. Os equipamentos e demais pertences da churrasqueira constituem
patrimônio do Condomínio, ficando sob a guarda e responsabilidade do
empregado designado para tal função.
XVI. A Administração tem plenos poderes para tomar as medidas que julgar
convenientes para a manutenção da ordem no uso da churrasqueira.
XVII. Os móveis e utensílios da churrasqueira (cadeira, mesas, etc.) não poderão
ser retirados nem utilizados para fins diversos daqueles a que se destinam de
suas imediações.
XVIII. A construtora, o condomínio, a administradora ou os funcionários do
condomínio, não são responsáveis nem civil nem criminalmente por qualquer
dano, acidente ou óbito que qualquer usuário da churrasqueira ou adjacências,
venha a sofrer.
XIX. Quando existirem 02 ou mais reservas para o mesmo dia, será dada
preferência para o que ainda não usou ou menos usou.
XX. A reserva só poderá ser feita no mínimo com 5 (cinco) dias e no máximo
com 10 (dez) de antecedência., sempre usando o bom senso.

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Art 65. DO MANEJO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS:

Parágrafo Único: O condômino que possuir um animal doméstico (cães e gatos)


deve estar ciente de que é inteiramente responsável pelo comportamento do
mesmo e por danos que venha a causar aos demais moradores, além de observar
a saúde, higiene do animal, devendo respeitar as regras impostas pela convenção
e regimento interno quanto ao sossego público.

I. Em qualquer situação, é expressamente proibido trânsito ou permanência de


animais nas áreas comuns do condomínio, inclusive jardins, gramados, salão de
festas, churrasqueiras e área de piscina, ainda que acompanhados;

II. Os eventuais deslocamentos desses animais pela área comum do condomínio


ou pelo elevador, necessários à sua entrada ou saída, só serão permitidos quando
estes estiverem nos braços do morador ou em container ou similares,
devidamente contidos, sempre conduzidos sob o estrito controle de seu
responsável.

III. Quando, apesar de cumpridas todas as normas, o animal urinar, defecar ou


sujar a área comum, o dono deve providenciar a limpeza imediatamente, de
qualquer modo assumirá a responsabilidade civil por quaisquer danos causados a
terceiros ou ao condomínio.

a) Não será permitido utilizar área comum, tão pouco vagas de garagens para que
o animal faça as necessidades fisiológicas, mesmo que o proprietário venha a
limpar depois.

IV.Resíduos animais, devidamente embalados em sacos plásticos, deverão ser


encaminhados à lixeira para materiais não recicláveis e orgânicos, disponível em
local apropriado.

V. Qualquer transgressão ao exemplificado neste artigo será considerada como


falta grave, devendo ser penalizadas com multas, de acordo com o estabelecido
em Convenção.

VI.É vedada a permanência dentro do condomínio ou da unidade de animais de


grande porte ou com temperamento agressivo;

VII. Será obrigatório ao proprietário de animais doméstico:

a) Vaciná-lo anualmente contra raiva, Leishmaniose e demais doenças respectivas


ao animal; enviando cópia da carteira de vacinação do animal, assinada por
veterinário, ao síndico ou administradora;

b) Apresentar a administração do condomínio, assim que o animal ingressar


dentro da unidade, o exame de sangue específico para Leishmaniose

39
(Calazar),que revelará ou descartará a doença através da pesquisa de anticorpos
(sorologia), ou outro método que venha a ser mais eficaz. Sendo obrigatório o
mesmo ser feito anualmente. Caso o animal apresente característica de tal doença
( crescimento exagerado das unhas, feridas na pele que não cicatrizam,
emagrecimento acelerado), deverá ser retirado imediatamente do
condomínio/unidade, e o mesmo só poderá retornar após o exame e atestado
médico veterinário descartando tal possibilidade; O não cumprimento sujeitará a
unidade a multas imediata, até o cumprimento da exigência.

c) Vermifugar no mínimo a cada 03 (três) meses o animal;

d) Administrar banho mensal, com produtos que inibam carrapatos, pulgas etc.,
em pets-shop ou clínicas veterinárias, onde deverá ser entregue ao síndico ou
administradora um comprovante devidamente assinado em papel timbrado do
procedimento;

e) O proprietário do animal terá que avisar ao síndico ou administradora caso o


seu animal esteja enfermo, e apresentar atestado do médico-veterinário,
especificando a doença e dizendo se a mesma poderá prejudicar outros animais
ou o ser humano;

f) No Caso do item “e”, que a doença seja transmissível, deverá o proprietário do


animal remover imediatamente da unidade o animal doente;

VIII. O proprietário do animal é responsável Civil e Criminalmente por qualquer


dano que o animal de estimação venha acarretar para o condomínio, para os
moradores, funcionários ou a terceiros, isentando totalmente o condomínio, o
síndico ou a administradora de qualquer responsabilidade;

IX.Caso o proprietário do animal venha infringir qualquer norma estabelecida, será


punido com multa imediatamente;

X. Caso o animal de estimação faça barulhos, tais como miados ou latidos


prolongadamente, principalmente no período noturno, será o condômino advertido
e sujeito a multa, em caso de reincidência superior a três advertências, terá o
condômino que retirar da unidade o animal.

CAPÍTULO IV - DAS PENALIDADES E COBRANÇAS

Art 66. O condômino que violar as disposições legais, as regulamentações ora


convencionadas, bem como as deliberadas em A.G.O / A.G.E, ficará sujeito a
sanção punitiva, podendo dela recorrer à próxima Assembléia; desde que o faça
impresso via protocolada e entregue junto à administração, dentro do prazo de
quinze dias a contar do recebimento de sua notificação.

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§ 1º. O pagamento de multa não abstém o condômino de ressarcir eventuais
danos ao condomínio ou terceiro, condômino ou não, bem como não o exime de
suas responsabilidades decorrentes da lei.

§ 2º. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao


condomínio, inclusive multas, juros moratórios, e quaisquer outras penalidades.

§ 3º. As penalidades para infração à Convenção ou Regulamento ficam


estipuladas, proporcionalmente à gravidade da mesma:

I. Notificação sancionadora formalizada textualmente;

II. 40% (quarenta por cento) do valor da parcela mensal de custeio do condomínio;

III. 60% (sessenta por cento) do valor da parcela mensal de condomínio na


primeira reincidência sejam qual for a infração, similar ou não à primeira;

IV.100 % (cem por cento) nas reincidências posteriores sejam qual for à infração,
similar ou não às anteriores.

V. As penalidades poderão ser aplicadas conforme a gravidade da infração,


conforme interpretação do colegiado gestor, não sendo obrigatório a aplicação da
seqüência dos incisos supra mencionados;

VI.Especificamente no caso de violação aos incisos I e II do artigo 55, será


cobrada a multa prevista no inciso IV do parágrafo único deste artigo, ou seja, 100
% (cem por cento) do valor da parcela de condomínio, a cada mês de
permanência do inquilino indevido aos interesses comuns, no caso do inciso I.

§ 4º. A recusa no recebimento da notificação poderá ser testemunhada por duas


pessoas, a pedido do síndico, da administradora ou do conselho fiscal, que
assinarão a notificação confirmando o não recebimento. Este procedimento terá o
mesmo efeito legal e caracterizará o recebimento por parte da unidade infratora.

Art 67. Em caso de infração aos inciso I e II do artigo 55, além da multa
estipulada o condômino será responsável pelo desfazimento do contrato. Caso
não o faça, após os três primeiros meses, o síndico tomará as devidas
providencias legais, cabendo ao condômino o ressarcimento de todas as
despesas realizadas para tanto.

Art 68. Os co-proprietários das unidades concorrerão para as despesas de


condomínio, em partes iguais. As citadas prestações, vencíveis na data
determinada pelo Síndico, deverão ser saldadas pelos condôminos com as quotas
que lhes couberem no rateio das despesas extraordinárias, podendo estas, em
função do respectivo vulto, virem a ser desdobradas pelo Síndico, ou pela
assembléia, para pagamento parcelado, conforme cronograma.

41
Art 69. A cobrança das despesas a que se refere à cláusula precedente poderá
ser diretamente promovida pelo Síndico, mediante a expedição do correspondente
aviso por protocolo ou através de carta ou por intermédio de Administradora.

Art 70. O condômino, ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-
social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou
possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa em quantia correspondente
até o décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais.

§ 1º. Esta penalidade poderá ser aplicada reiteradamente até que cessem as
atitudes objeto da punição.

§ 2º. No caso de a penalidade estabelecida no item anterior, ainda que aplicada


reiteradamente, não for suficiente para cessar o comportamento anti-social, ou
pelos transtornos insuportáveis causados pelas atitudes do faltoso, poderão os
condôminos deliberar em assembléia o aumento dos valores das multas.

Art 71. Pela multas impostas e quaisquer outras penalidades impostas pelo
síndico, caberá recurso do interessado para a Assembléia Geral, obedecidos os
procedimentos para recursos previstos nos artigos anteriores.

Art 72. O condômino perderá o direito de representação de voto nas reuniões


das Assembléias Gerais, podendo comparecer, mas sem poder votar ou se
manifestar, em caso de não estar quite com suas obrigações pecuniárias, inclusive
multa, ou qualquer outra penalidade, ficando ainda impedido de ser eleito para
integrar, a qualquer título, a administração do Condomínio, assim como presidir ou
secretariar as reuniões de assembléias gerais, pelo tempo em que se encontrar
em débito para com o respectivo condomínio, exceto nas hipóteses em que o
quorum exigido for a totalidade dos condôminos.

Art 73. A tolerância do Síndico para com a impontualidade na satisfação de


quaisquer prestações de caráter pecuniário previstas nesta Convenção e, bem
assim, a sua eventual transigência no que tange ao tempestivo e cabal
cumprimento dos deveres que se acham definidos no Regulamento Interno, não
implicarão, em nenhuma hipótese, o reconhecimento, expresso ou tático, de
haver-se operado novação ou alteração do complexo de normas que regem o
condomínio, cujos dispositivos, a despeito da ocorrência de qualquer uma das
situações aqui enunciadas, permanecerão íntegras e válidas para todos os seus
efeitos, devendo como tais ser fielmente observadas pelos condôminos.

Art 74. A renúncia de qualquer dos condôminos aos seus direitos em caso
algum valerá como escusa para exonerá-lo de seus encargos.

Art 75. As despesas com a remoção de coisas e objetos jogados ou depositados


em partes comuns serão cobradas do proprietário da unidade que estiver em
causa, podendo ainda o Síndico cobrar armazenamento e devendo impor multa de
acordo com o que dispõe esta Convenção.

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Art 76. Em se tratando de estragos na linha tronco e não os estragos não forem
causados por qualquer co-proprietário ou seu inquilino, dependente ou visitante,
ou não sendo possível determinar seu causador, os reparos serão executados por
solicitação do Síndico e correrão por conta de todos os co-proprietários.

Art 77. Quando for provado que os estragos verificados na linha tronco foi
causado por qualquer proprietário ou seu inquilino, dependente ou visitante, os
reparos serão executados por solicitação do Síndico, correndo as despesas por
conta do proprietário ou co-proprietário causador dos estragos.

Art 78. Ficará o condômino, proprietário ou co-proprietário, responsável por


pagar as multas, estipuladas nesta Convenção, em caso do descumprimento da
mesma por um visitante, hóspede, dependente, funcionário etc. de sua unidade.

TÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art 79. O condômino deverá cientificar-se da Convenção e Regulamento Interno,


bem como das deliberações das Assembléias Gerais.

§ 1º. O condômino não poderá eximir-se de culpa alegando desconhecimento da


Lei, da Convenção, do Regulamento Interno, das deliberações das Assembléias
Gerais, bem como o Manual do Proprietário e Garantias.

§ 2º. O Condomínio não responde por danos causados por condôminos, seus
dependentes, hóspedes ou visitantes, ou ainda por aquele que por quaisquer meio
ou pretexto teve seu acesso às áreas do condomínio permitido por quaisquer
condômino.

§ 3º. O Condomínio, construtora e incorporadora, administradora e os membros do


Colegiado Gestor não são responsáveis:

a) Por roubos, acidentes e danos causados em veículos estacionados dentro da


área comum, e nas vagas de garagens das unidades;

b) Por roubos, acidentes e danos ocorridos dentro das unidades autônomas;

c) Por roubos, acidentes ou mortes de nenhum morador ou visitante dentro da


unidade autônoma ou nas áreas comuns;

Art 80. A administradora tem autoridade para fazer cumprir a Convenção, o


Regulamento Interno e as decisões das Assembléias Gerais, na ausência do
síndico e subsíndico ou a pedido destes, solicitando em nome do condomínio a
cessação da infração.

Art 81. O síndico poderá instituir um funcionário (A.S.G ou porteiro) a ter


autoridade para fazer cumprir a Convenção, o Regulamento e as decisões das

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Assembléias Gerais, na ausência do síndico e subsíndico ou a pedido destes,
solicitando em nome do condomínio a cessação da infração.

§ 1º. Tem ainda a autoridade para impedir o acesso de qualquer veículo que não o
do condômino ou por este autorizado por escrito.

§ 2º. Deverá registrar as ocorrências anormais e violações à lei, à Convenção ou


ao Regulamento Interno em livro próprio assinando-a juntamente com o
reclamante, caso haja.

§ 3º. Tem autoridade de exigir que o condômino permita a vistoria em sua


unidade, e caso seja detectado qualquer problema que venha a prejudicar a
coletividade, e caso não seja debelado pelo responsável da unidade, o síndico
poderá executar o que seja necessário e cobrar os custos ou prejuízos da unidade
causadora.

Art 82. Para todos os fins e sujeições legais ou convencionais, o síndico bem
como os demais componentes do Conselho Fiscal ou do Colegiado Gestor são
antes de tudo, condôminos em igualdade de condições com os demais, portanto,
sem quaisquer privilégios quais não os previstos ou concedidos por deliberação de
Assembléia Geral.

Art 83. PARA TODOS OS FEITOS E EFEITOS DE DIREITO ESTA CONVENÇÃO PASSA A
VIGER A PARTIR DA DATA DA APROVAÇÃO EM ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.

Art 84. A presente convenção, que sujeita todo ocupante ainda eventual do
condomínio ou de qualquer de suas partes, obriga a todos os condôminos, seus
sub-rogados e sucessores a título universal ou singular, e somente pode ser
modificada, pelo voto de 2/3 (dois terços) dos que o forem ao tempo da alteração.

Art 85. Fica expressamente pactuado ainda que, decorridos 15 dias do pedido
de convocação, se não se reunir a Assembléia para o exercício de qualquer um
dos poderes que lhe são conferidos pela Lei ou por esta Convenção, incumbirá ao
Juiz decidir a respeito, mediante requerimento de qualquer condômino.

Art 86. Qualquer reclamação ou sugestão deverá ser dirigida ao Sindico ou a


administradora por escrito,

Art 87. A Administradora, o Sindico, o Subsíndico e o Conselho Fiscal não


responderão por rixas, intrigas e aversões particulares dos moradores.

Art 88. Os casos omissos serão resolvidos pelo sindico dentro de sua esfera de
competência com ajuda da administradora, ouvido o colegiado gestor e, quando
for necessário , submetido à deliberação da Assembléia.

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Art 89. Fica Eleito o Fórum da Cidade de Mossoró – RN, para as questões
decorrentes desta convenção e regimento interno, atendido às respectivas
competências judicantes, desde já escolhida a via executiva para cobrança de
cotas de condomínio.

Art 90. Uma cópia desta convenção estará disponível a qualquer momento a
todas as unidades, para constante conhecimento geral.

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