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CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO “ENSEADA AZUL II”.

Aos 06 (seis) dias do mês de Novembro do ano de 2014, os condôminos proprietários de


ranchos e lotes no Condomínio Enseada Azul II, loteamento situado no município de Fronteira,
Comarca de Frutal, MG, reunidos no SALAO NOBRE DA ACIRP – Associação Comercial de São
Jose do Rio Preto, situada a Rua Silva Jardim, nº 3.099 esquina c/Voluntario de São Paulo, Centro, em
São Jose do Rio Preto/SP, as 19:30 horas, em SEGUNDA CHAMADA em número legal, de
conformidade com o que dispõe o Código Civil Brasileiro, especificamente em seus artigos
1.331 a 1358, resolveram convalidar e atualizar o instrumento de Convenção e Regimento
Interno, em vigor desde 14 de fevereiro de 2000, que será assinado e levado ao competente
registro, para direitos e obrigações.

Convencionam, também, cumprir os dispositivos do Decreto Lei nº 257, de 24.04.1975,


do Município de Fronteira, bem como respeitar a Planta e Memorial Descritivo do Loteamento
denominado “Enseada Azul II” dos quais declaram ter pleno conhecimento, convencionam ainda
cumprir a legislação do Exército e da Marinha por ser o condomínio banhada pela represa da
Usina do Marimbondo.

Convencionam, pois, que a “Enseada Azul II” será composta de três setores distintos, a
saber: 1- Área de serviço comum; 2- Área Comum de Recreio destinado a ancoradouro,
lanchonete, quiosque, parques, etc.; 3- Área residencial.

A esta Convenção terão que aderir, como de direito aderem quaisquer condôminos,
coproprietários ou outros que a qualquer título de alienação ou sucessão, vierem a ser
proprietários ou investidos na posse das unidades imobiliárias que constituem o conjunto de
175 ( cento e setenta e cinco lotes) lotes a áreas comuns, com área total de 25.467,17 ( Vinte e
cinco mil, quatrocentos e sessenta e sete m²), assim dividida: Área 1 – Portaria – 13.000 m²,
contendo casa para o zelador com dois dormitórios e um escritório para funcionar como portaria,
que foi adequado para administração, uma caixa de 32 mil litros e um reservatório para
filtragem e tratamento de água. Área 2 – A – área de lazer – 9.108,62 m², contendo uma caixa
d’água para 32 mil litros e uma quadra de tênis. Área B – área de lazer (Embarcadouro) com
3.358,55 m², contendo uma rampa para acesso ao lago, condomínio este que é dominado
“Enseada Azul II” conforme planta anexa do Plano de Loteamento, projeto substituindo o
anterior aprovado pela lei Municipal de Fronteira, nº 257, de 28.04.76, em cumprimento ao
Decreto Lei nº 58/38, de conformidade com as seguintes cláusulas:

CAPÍTULO – I

DAS FINALIDADES

Cláusula 1ª

O loteamento “Enseada Azul II”, em sistema condominial, tem por objetivo a conjugação
de esforços no sentido de propiciar, aos proprietários e familiares, uma comodidade de tal forma
agradável em que a vida de cada um encontre maior significado no contato com a natureza,
visando a construir e manter um local em que será dado valor à vegetação, às normas de
preservação do meio ambiente, fazendo que a “Enseada Azul II” constitua um ponto de
recreação e lazer de grande significado à convivência familiar e social.
§ Único: O condomínio poderá autorizar e/ou implantar, em área própria, um
espaço multiuso, para academia, loja de conveniência, lanchonete, e/ou salão de festas, para
atendimento único e exclusivo dos condôminos.

Cláusula 2ª

Cada condômino poderá dispor e usar sua respectiva parte autônoma, como melhor lhe
convier, desde que não prejudique ou incomode aos demais condôminos das outras autônomas,
podendo usar e gozar das áreas comuns, desde que não impeça idêntico uso por parte dos demais
condôminos, observadas as restrições aqui estabelecidas, tendo em vista o interesse comum.

CAPÍTULO – II

DAS ÁREAS COMUNS

DA DISCRIMINAÇÃO

Cláusula 3ª

As partes de propriedade, comuns e privativas, correspondentes aos setores já referidos


no intróito desta Convenção, são discriminadas e descritas como segue:

a) Área ou Setor de serviço Comum: consiste no lote de forma triangular, com frente a Rua
1, numa extensão de 100m; do lado esquerdo confrontando com os lotes de 1 a 7 da
quadra 58 e do lado direito, coma a Rua 20, numa extensão de 259,50m, sendo aí
instalado a zeladoria, serviço de água e outros.

b) Área ou Setor de Recreação ou Sistema de Recreio: área de forma triangular devidamente


caracterizada na planta, com área de 9.108,62m², na qual já foi construída uma quadra de
tênis e uma caixa d’água para 32 mil litros, podendo ser destinado a construção de
lanchonete, quiosques multiuso, “playground”, quadras de esportes, etc., com as
seguintes confrontações: frente para a Rua 29, com 101,79m, começa no ponto de
encontro das ruas 20 e 29, seguindo pela Rua 22 com 183.925m, virando a esquerda para
a Rua 26 com 174.025m até encontrar a rua 29, fazendo contorno, até o ponto de partida.

c) Área de lazer ou Ancoradouro, com fundo de 52,88m para a represa da Usina de


Marimbondo, de Furnas, contendo 38,65 de frente para a Rua 30, confrontando-se pela
direita com a Rua 29 na distancia de 73,80m e pela esquerda, com o lote 8 da quadra 45,
onde haverá vegetação e arborização adequadas, faixa que, embora mantida pelo
Condomínio, será de freqüência comum aos condôminos, reserva para o trânsito
exclusive de pedestre, e aos serviços de limpeza, aos cuidados do Condomínio ou do
Município.

d) Setor Residencial: composto de 175 lotes distribuídos em 19 quadras constantes da


planta com Registro no Cartório e Imóvel da Comarca de Frutal, no Livro 8- Aux., fls.
76, em 18.07.75, com 334.489,38m², como parte de uma área maior devidamente loteada.

Na data desta Convenção os proprietários de lotes, abaixo assinados, detém participação e


responsabilidade por 0,57% (zero virgula cinquenta e sete por cento) nas áreas comuns de
recreação, serviço e segurança.
Cláusula 4ª

As partes comuns e coisas referidas na cláusula anterior, bem como as que se


relacionarem como conjunto do Loteamento Fechado Condomínio Enseada Azul II, não poderão
ser alteradas, substituídas ou retiradas, sem consentimento expresso dos Condôminos, que
representam pelo menos 2/3 (dois terços) entre os proprietários de lotes ou ranchos (art. 1.342 do
Código Civil), ressalvado o disposto na parte final do § 2º. do art. 2.331 do Código Civil

As partes comuns, além das mencionadas nas alíneas a, b, c da cláusula 3ª, são as
referidas no art. 3º da Lei 4.591/64, enfim todas as áreas e instalações das quais os condôminos
venham fazer uso comum.

Cláusula 5ª

As áreas e coisas de uso comum acima especificadas, e outras que, mesmo não descritas e
identificadas nesta convenção, mas que por sua natureza ou condição sejam de uso comum, são
consideradas inalienáveis e indivisíveis, insuscetíveis de uso exclusivo de qualquer condômino,
não podendo também, ser objeto de locação, cessão, permuta ou transferência.

§ Único – A casa das máquinas, aparelhos, bombas d’água e demais instalações da área
ou setor de serviços comuns, somente terão acesso o Sindico, Subsíndico, Gerente, Zelador,
encarregados de serviços gerais e serviçais com atribuições especificas e os empregados das
empresas instaladoras ou de manutenção.

CAPÍTULO III

DAS ÁREAS PRIVADAS

Cláusula 6ª

As coisas de uso privativo dos proprietários, também designados por condôminos, são: os
175 (cento e setenta e cinco) lotes ou ranchos e suas divisões por eles adquiridos, podendo usar e
usufrui-los com exclusividade, segundo suas conveniências e interesses, respeitados os termos da
presente Convenção e do Regimento Interno, o sossego, a moral e padrão de construção com a
respectiva planta aprovada pela Prefeitura Municipal de Fronteira – Estado de Minas Gerais
respectivos gabaritos.

Cláusula 7ª

Os condôminos deverão considerar e respeitar a legislação e direitos sobre os terrenos de


Marinha, nos termos do Código Civil e, principalmente, o disposto no Decreto-Lei nº 9.760 de
05 de setembro de 1.946, no que couber, assim como na Lei 12.651/2.012, tendo em conta que o
loteamento fica numa pequena península fluvial, banhada por águas de represa da Usina
Marimbondo, em quase toda a extensão de suas dividas, bem assim, toda a legislação pertinente
à espécie.

CAPÍTULO IV

DO DESTINO DAS DIFERENTES PARTES

Cláusula 8ª
Sem prejuízo do disposto na cláusula primeira, fica convencionado que os 175 lotes da
“Enseada Azul II” são destinados exclusivamente a fins residenciais e recreativos, ficando
proibido, mesmo, transitoriamente, seu desvirtuamento, para exploração do comercio, indústria
ou qualquer profissão.

§ Único – As residências a serem construídas nos lotes acima referidos, deverão obedecer
as seguintes normas:

a) Em cada lote só será permitida a construção de um único prédio


residencial e respectivas dependências, formando um único bloco,
excetuando-se garagem para barco e quiosque aberto em área de
piscina. Fica proibida a construção de edículas, e de prédio não
residencial, de apartamentos ou habitação coletiva; o prédio
residencial não poderá ser usado para fins comerciais, industriais
ou quaisquer outros não residenciais, de forma nunca se exercer
nele comercio ou indústria de qualquer natureza, nem serem
instalados colégios ou estabelecimentos de ensino, hospital,
clinicas, templos, cinema, teatro, hotel, pensão, clubes, etc.;

b) O prédio residencial não poderá ter mais de dois pavimentos


(térreo e superior), e deverá ser dotado de caixa d’água com
capacidade mínima de 2.000 litros;

c) A construção do prédio residencial não poderá ser inferior a


200m² de construção, não constando dessa metragem garagens de
barcos, quiosque e piscinas;

d) A área de construção principal e respectivas dependências não


poderá ultrapassar ½ da área total do lote e devera obedecer os
seguintes recuos mínimos: frente mínima de 5,00m do
alinhamento da rua ou ruas; 2,00m de ambas as divisas laterais e
3,00m dos fundos. Os recuos compreendem faixas paralelas às
divisas do lote e suas medidas serão tomadas na perpendicular à
divisa considerada, não sendo tolerados quaisquer corpos ou
saliências nessas faixas, exclusive os beirais, até 1,20m (hum
metro e vinte), NO MÁXIMO;

e) O fecho da rua, quando existir, terá altura máxima, a partir do nível da


calçada de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) e será constituído de
gradil ou cerca metálica ou de madeira com área vazada mínima de 80%
(oitenta por cento). Quando existir mureta fechada, a altura desta, contada
a partir do nível da calçada não poderá exceder a 0,50m;
f) Os fechos divisórios laterais e de fundos em toda a sua extensão,
obedecerão a altura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros)
acima do terreno. Poderão ser construídos fechos de simples vedação,
ligando a edificação principal às divisas laterais do lote, desde que a altura
dos mesmos não exceda a 1,80m e obedeça ao recuo de frente. Não serão
permitidos fechos de arame farpado nas laterais, fundos e na frente para
via pública;

g) Os esgotos e águas servidas serão obrigatoriamente canalizados e conduzidos para uma fossa
séptica individual para cada lote, seguida de poço de absorção, com capacidade adequada ao
fim a que se destina, não podendo os esgotos ou águas servidas serem lançados na via
pública ou canalizados para a represa. Na hipótese de o Poder Público vir a construir a rede
de captação de esgotos, os lotes situados a montante, que não possam dirigir seus ramais de
esgotos diretamente para a rua, poderão dirigir esses encanamentos através da faixa destinada
aos recuos do lote jusante, distanciado de 1,00, (hum metro) das dividas destes lotes;

h) Fica o condômino obrigado a deixar aos lados de seus lotes uma faixa de pelo menos 1,60m
(um metro e sessenta centímetro) para escoamento livre de águas pluviais;

i) Nas condições previstas nas alíneas “f” e “g” o condomínio do lote a jusante já se
compromete a permitir a passagem das tubulações dos lotes a montante;

j) Qualquer construção, reforma ou ampliação somente poderá ser executada após a aprovação
do projeto pela Comissão Técnica, nos termos desta Convenção e Regimento Interno com
apresentação do respectivo Alvará de Construção emanado dos Poderes Públicos
competentes, devendo obedecer também aos regulamentos estaduais e municipais ao tempo
da construção, além dos regulamentos estipulados neste contrato.

k) Dois ou mais lotes contíguos poder-se-ão unir ou recompor, de modo a formar um ou mais
lotes, contando que cada um dos lotes resultante apresente os seguintes requisitos: área
mínima de 1.250m² (um mil duzentos e cinqüenta metros quadrados);

l) São proibidos letreiros e anúncios de qualquer espécie nos terrenos e nas edificações, salvo
anúncios referentes à venda e locação do imóvel.

m) Não poderá ser realizada no terreno, desaterro ou extração de rochas, sem prévio
consentimento escrito do Condomínio;

n) Os condôminos deverão promover a limpeza periódica do imóvel principalmente no corte de


grama e poda de arbustos existentes no local, evitando seu crescimento descontrolado,
combatendo sistematicamente erosão caso venha a ocorrer no imóvel;
n.1) Será de responsabilidade dos condôminos a limpeza periódica das piscinas, evitando
assim a proliferação do mosquito aedes aegypti – mosquito da dengue – e outros animais
transmissores de doenças;
n.2) Na omissão do condômino quanto as obrigações ora previstas, poderá o
Condomínio executar tais serviços, cobrando do responsável o custo com acréscimo de
100% (cem por cento), valor esse que será acrescido na taxa condominial;

o) A construção pelos condôminos de ancoradouros, cais, piers, flutuadores e quaisquer outras


obras destinadas a utilização da represa, deverá ser previamente submetida aos membros da
Diretoria ao Condomínio;
CAPITULO V

DOS DIREITOS

Cláusula 9ª.

São direitos dos condôminos, além dos resultantes da Lei e desta Convenção:

a) Livremente, dispor, locar ou onerar seu respectivo lote ou rancho, independente de


consentimento dos demais Condôminos, respeitados os termos da presente Convenção e
Regimento Interno;

b) Comparecer, discutir, votar e ser votado nas Assembléias Gerais de Condôminos, desde
que esteja quite com as obrigações e encargos condominiais e respeitando o que dispõe
esta Convenção e Regimento Interno;

c) Proceder as modificações ou reformas internas em sua respectiva unidade autônoma,


independente de consentimento dos demais Condôminos, respeitando o que dispõe a
Convenção e Regimento Interno;

d) Usar e fruir com exclusividade de seu lote ou rancho, respeitando a presente Convenção e
Regimento Interno;

e) Usar e fruir das partes comuns em comunhão com os demais Condôminos, condicionados
às conveniências e interesses individuais e às normas da boa vizinhança;

f) Examinar a qualquer tempo, os livros e arquivos da Administração e pedir esclarecimento


ao Síndico ou ao Conselho Fiscal ou, ainda, à Comissão de Apoio e Fiscalização sobre
qualquer assunto de interesse do Condomínio;

g) Denunciar ao Síndico, qualquer irregularidade que observe;

h) Exigir o cumprimento das Normas desta Convenção e de seu Regulamento Interno;

i) Obter segunda via de boletos e cópias de atas de Assembléias;

j) Os demais documentos da Administração estarão à disposição dos condôminos para


serem analisados na própria Sede do Condomínio e/ou no escritório que administra o
Condomínio.

CAPÍTULO VI

DAS OBRIGAÇÕES

Cláusula 10ª

Cada condômino se obriga por si, seus familiares e sucessores a:

a) Guardar o decoro e respeito no uso de coisas, partes comuns e autônomas da “Enseada


Azul II”, não usando e nem permitindo o uso diverso daquele a que se destinarem;
b) Não proceder aterros na área privativa de forma a prejudicar áreas contíguas;

c) Não ocupar lotes vizinhos com barracões e canteiros de obras, obrigando-se a removê-los
quando da expedição do habite-se, isto se o vizinho houver autorizado tal ocupação
precária;

d) Não manter no respectivo lote residencial, substâncias, instalações ou aparelhos que


cause perigo à segurança da vizinhança ou incomode os demais condomínios;

e) A contribuir para as despesas comuns da “Enseada Azul II”, de acordo com as normas
dos capítulos XII e XIII;

f) A contribuir para o custeio de obras determinadas pela Assembléia Geral, na forma da


alínea anterior;

g) Permitir o ingresso em suas respectivas unidades autônomas, do Sindico, Gerente e


serviçais do Condomínio “Enseada Azul II”, ou seus prepostos, quando isso se tornar
indispensável para a inspeção no fornecimento de água, ou realização de trabalhos
necessários, tendo em vista o bem comum, e também para a inspeção ou realização de
trabalhos ou reparos nas instalações e tubulações mediante o envio de notificação com 3
dias de antecedência, exceto casos de emergência.

h) Autorizar a passagem de canos de água, de tubulações de esgotos, de águas pluviais;

i) Colaborar para que as ruas e áreas comuns sejam mantidas limpas e bem cuidadas;
j) Os condôminos assumem responsabilidades por seus familiares, convidados, inquilinos e
empregados, quando estes infringirem as disposições desta Convenção e Regimento
Interno, ficando sujeitos as penalidades ali previstas, em especial as Cláusulas 37ª e 38ª
do Capitulo XIII desta Convenção, bem como as demais sanções previstas em Lei;

k) Sem prejuízo do estabelecido na legislação que versa sobre o uso nocivo da propriedade,
os condôminos deverão observar o seguinte horário de silêncio em suas residências e nas
áreas comuns: de domingo a quinta feira, das 22h às 7:hs30min do dia seguinte, nas
vésperas de feriados, sextas-feiras e sábados, das 24h as 8h do dia seguinte. Nas datas
comemorativas do Natal e do Ano Novo do calendário brasileiro, o horário de silêncio
será das 1h as 8h30minutos.

l) Os condôminos, seus familiares, convidados, inquilinos e empregados, quando


desrespeitarem a Lei do Silêncio, dentro do Condomínio, a Administração comunicará o
responsável pelos atos, e, persistindo a infração, será comunicado a Policia Militar e/ou
Civil, bem como será registrado um Boletim de Ocorrência interno, para as devidas
providências, aplicando-se as sanções cabíveis à espécie;

l.1) para os efeitos da presente determinação, fica estabelecido que o volume de som não
poderá ultrapassar o limite da do Lei do Silêncio (80 decibéis);

m) Condôminos e seus familiares, convidados, inquilinos e empregados, quando envolvidos


em ocorrências de desrespeito a esta Convenção e Regulamento Interno, além da multa
ao condômino, os convidados, inquilinos e empregados, quando reincidentes, serão
impedidos de retornarem ao Condomínio e os proprietários e seus familiares, após a
reincidência, além da multa, será levado o fato a Assembléia Geral para deliberarem
sobre o assunto e as medidas a serem adotadas;
n) Manter o hidrômetro na frente de seus lotes, em perfeitas condições de leitura;
o) Manter o cadastro de endereço atualizado, respondendo sempre, por ser notificado e
convocado pelo último endereço que cadastrar, para todas as convocações e
correspondências que venham a ser feitas pelo Condomínio;

p) Manter na administração do Condomínio, sob sua responsabilidade pessoal, o cadastro


atualizado de todas as pessoas autorizadas a entrar no Condomínio com destino às suas
propriedades.

q) A observar fielmente as prescrições contidas no Regimento Interno do Condomínio;

CAPÍTULO VII

DAS PROIBIÇÕES

Cláusula 11ª
É proibido aos condôminos:
a) Servirem-se dos funcionários do Condomínio para prestar serviços particulares, no
horário de suas ocupações normais, bem como usar o funcionário para intermediar ou
fornecer informações sobre aluguéis de ranchos, sob pena de demissão do funcionário,
salvo em casos emergenciais;

b) Fixar letreiros e anúncios de qualquer espécie nos terrenos e nas edificações, salvo
anúncios referentes à venda ou locação do imóvel;

c) Manter canil comercial, animais bovinos, suínos, caprinos e equinos, dentro dos limites
de seus lotes, bem como em áreas comuns do Condomínio. Somente será permitido
manter cães pequenos ou de médio porte que poderão circular em áreas comuns do
Condomínio e ruas, desde que acompanhados de seus donos e presos em coleiras,
conforme previsto no Regimento Interno;

d) Ceder ou alugar suas respectivas propriedades a pessoas de maus costumes e as que se


dêem ao vício de embriagues;

e) Estender roupas ou tapetes em ares comuns ou de recreios;

f) Lançar ou depositar objetos, líquidos, lixos, entulhos, galhos ou quaisquer detritos nas
ruas, nas áreas comuns e de recreio, na represa e em lotes vazios;

g) Fazer uso, dentro e fora de suas propriedades, de som em alto volume, alto-falantes e
outros apetrechos que ultrapasse os limites estabelecidos na alínea L.1 da cláusula 10ª e
que venham perturbar o sossego dos demais condôminos, bem como circular com
veículos nas áreas comuns e ruas usando escapamentos livres, direção perigosa e demais
infrações constantes do Código de Transito Nacional;

h) Utilizar-se de empregado do Condomínio para participar de campanha política do


Condomínio, inclusive sob pena de demissão do empregado;

i) Utilizar-se de veículos de propriedade do Condomínio para uso particular ou de


familiares, uma vez que referidos veículos de destinam exclusivamente ao uso do
Condomínio, salvo em casos emergenciais;

j) Caçar animais silvestres no Condomínio, bem como colocar armadilhas para captura dos
referidos animais, respondendo o condômino pelos atos de seus familiares, empregados e
inquilinos, aplicando-se multa de 05 (cinco) taxas condominiais, além da denúncia junto
a Policia Ambiental.

CAPÍTULO VIII

DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

Cláusula 12ª

As assembleias gerais serão convocadas pelo Síndico ou por ¼ (um quarto) dos
condôminos do Condomínio com direito a voto, mediante cartas postadas, com aviso de
recebimento a todos os condôminos e fixado no mural do Condomínio o edital de convocação.

§ 1º- Quando houver descumprimento da Convenção e Regimento Interno por parte do


Síndico ou Subsíndico, a Assembleia poderá ser convocada pela Comissão de Apoio e
Fiscalização;

§ 2º- As convocações indicarão o resumo da Ordem do Dia, a data, hora e local da


Assembléia;

§ 3º- As convocações para assembleias ordinárias, conterão a ordem do dia e serão


acompanhadas de contas do Síndico, bem como a proposta do orçamento relativo ao exercício
respectivo;

§ 4º- Entre a data da convocação e da Assembleia, deverá haver 30 (trinta) dias do


mínimo;

§ 5º- As Assembleias Extraordinárias poderão ser convocadas com prazo mais curto de
até 15 (quinze dias);

§ 6º- É obrigatório na convocação, fixar-se o momento em que se realizará a Assembléia


em primeira e segunda convocação, devendo, haver, entre ambas, 00:30minutos, no mínimo;

§ 7º - Caberá ao Síndico endereçar as convocações aos endereços fornecidos pelos


condôminos, inclusive quando a convocação for feita pela Comissão de Apoio e Fiscalização e
condôminos que preencham os requisitos desta cláusula. Caso o Síndico não faça a convocação,
a Comissão de Apoio e Fiscalização o fará.

Cláusula 13ª

As assembleias serão presididas por um condômino especialmente aclamado; este


escolherá um secretário que lavrará a ata dos trabalhos em folhas soltas, datilografadas ou
digitadas, que serão encadernadas em ordem numérica rigorosa.

§ Único – É vedado ao Sindico presidir ou secretariar os trabalhos da assembléia, porém,


terá a palavra quando necessário, no máximo 05 (cinco) minutos, a critério do Presidente a Mesa,
a cada assunto em discussão, para dar explicação ao plenário. O prazo de 05 (cinco) minutos
poderá ser prorrogado pelo presidente da mesa, ouvido o plenário, se a matéria for de tal
importância que justifique.
Cláusula 14ª
Nas Assembleias Gerais, os votos serão proporcionais ao quantitativo de lotes da planta
original do Condomínio.

§ Único – Os condôminos que estiverem em atraso no pagamento de suas contribuições


ou multas que lhe tenham sido impostas, poderão participar das Assembleias, porém não terão
direito a voto.
Cláusula 15ª

É lícito ao condômino fazer-se representar nas assembleias por outro condômino através
de procuração com poderes especiais, com firma reconhecida desde que não seja o próprio
Síndico, membro do Conselho Fiscal, membro integrante da Administradora e da Comissão de
Apoio e Fiscalização.

§ 1º - O cônjuge do titular do lote ou rancho tem direito legal de representar a unidade em


qualquer ato do condomínio;

§ 2º - O(as) filhos(as) maiores dos titulares de lote ou rancho, somente poderão


representar a unidade, desde que possuam procuração particular, com firma reconhecida,
específica para o ato;

§ 3º - Cada procurador somente poderá representar 01 (um) proprietário de lote ou


rancho.
Cláusula 16ª

A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á anualmente, no mês de março, e a ela


compete:

a) Discutir e votar relatórios e as contas do Síndico, relativas ao exercício findo, devendo


constar análise e parecer de um contador, parecer da Comissão de Apoio e Fiscalização e
do Conselho Fiscal;

b) Discutir e votar o orçamento das despesas para o próximo exercício, fixando o fundo de
reserva;

c) Eleger o Síndico e Subsíndico;

d) Eleger os membros efetivos do Conselho Fiscal;

e) Eleger os membros efetivos e suplentes da Comissão de Apoio e Fiscalização e obras do


Condomínio;

f) Discutir e votar prioridades de obras a serem realizadas;

g) Votar as demais matérias constantes na ordem do dia.

§ 1º - Não sendo aprovadas as contas da administração do Condomínio, o Presidente da


Assembléia convocará, imediatamente, uma Assembleia Extraordinária a ser realizada,
dentro do prazo máximo de 15 (Quinze) dias, para deliberar sobre a destituição de toda a
administração e nomeação de uma administração provisória.

Cláusula 17ª
Compete às Assembleias Extraordinárias:

a) Deliberar sobre a matéria de interesse geral do Condomínio “Enseada Azul II”;

b) Decidir, em grau de recurso, os aumentos de despesas extraordinárias que tenham sido


efetuadas pelo Síndico e Subsíndico e aprovadas pelo Conselho Fiscal e com parecer da
Comissão Fiscalizadora;

c) Demais matérias constantes da ordem do dia ou assuntos que tenham sido propostos por
qualquer condômino com 15 (quinze) dias de antecedência da data da Assembleia;

d) Alterar a presente Convenção e o Regimento Interno.

Cláusula 18ª

As Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias realizar-se-ão em primeira


convocação com a presença de ½ (metade) dos condôminos presentes com direito a voto, e, em
segunda convocação, com qualquer número de presentes, salvo quando exigir quorum
específico.

Cláusula 19ª

Nas Assembleias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias, os resultados das votações serão


computados por maioria simples de voto e calculados sobre o número de presente constante na
lista de presença, salvo nos casos estabelecidos no parágrafo único desta cláusula.

§ Único – Será exigida a maioria qualificada nos seguintes casos:

a) Será exigido o quorum de maioria absoluta de seus membros do condomínio, em


Assembleia Geral convocada especificamente para destituição de Síndico,
subsíndico, de membros do Conselho Fiscal e da Comissão de Apoio e
Fiscalização; casos em que a assembleia deverá ser especialmente convocada,
com inequívoca ciência aos proprietários;

b) Para alteração da Convenção e/ou Regimento Interno do Condomínio, será


exigida, em Assembleia Geral, a aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos
condôminos presentes, os quais serão apurados pela lista de presença, a qual fará
parte integrante para fins de registro junto ao cartório competente;

c) Serão exigidos 2/3 (dois terços) de todos os condominios para aprovar realizações
de benfeitorias uteis ou voluptuárias que impliquem na alteração dos prédios já
existentes no condomínio;

d) Será exigida a unanimidade para decidir sobre matéria que altere direito de
propriedade dos condôminos;

e) Será finalmente exigida maioria qualificada ou unanimidade, para as deliberações


às quais a lei imponha uma ou outra.
Cláusula 20ª

As deliberações das assembleias gerais serão compulsórias a todos os condôminos,


mesmo aqueles que não tenham comparecido a elas, ou votado.

§ Único – Dentro de 30 (trinta) dias que se seguirem a Assembleia Geral, a ata estará à
disposição dos condôminos no site do Condomínio ou na sua Administração.

Cláusula 21ª

Das Assembleias Gerais serão lavradas atas, nos termos estabelecidos na Cláusula 13ª,
devendo constar, inicialmente, a pauta do dia, a partir daí, o número de condôminos presentes, os
votos a favor e contra as deliberações, as quais serão assinadas pelo presidente, pelo secretário e
por condôminos presentes que queiram assinar e com direito de fazer constar às declarações de
voto, quando divergentes, devendo a final ser arquivada em pasta própria, recebendo a
numeração de folha seqüencial.

§1º - As despesas com Assembleias Gerais serão escritas a débitos do Condomínio, mas
as relativas às Assembléias Gerais Extraordinárias para apreciação de recursos de condôminos
serão pagas por estes se os recursos forem desprovidos;

§ 2º - As decisões das Assembleias Gerais Ordinárias poderão ser feitas por votação
secreta e/ou voto aberto, mediante consenso dos presentes;

§ 3º - Nas Assembleias Extraordinárias, as decisões poderão ser feitas por votação


secreta, mediante consenso dos presentes, com exceção para fins de alteração da Convenção e
Regimento interno, bem como de assuntos relacionados a conduta de condôminos dentro do
Condomínio.

CAPÍTULO IX

A ADMINISTRAÇÃO

Cláusula 22ª

A administração do Condomínio será exercida pelo Síndico, que será fiscalizado pelo
Conselho Fiscal, Conselho de fiscalização Conselho Orçamento e Compras todos com 03 (três)
membros cada, que deverão ser todos condôminos proprietários e eleitos por maioria dos votos.

§ 1º - Nenhum condômino candidato a cargo eletivo do Condomínio, do Conselho Fiscal


e da Comissão de Apoio e Fiscalização terá sua chapa registrada, se não apresentar e firmar de
próprio punho, os seguintes documentos:

a) Declaração de que é pessoa impedida por lei ou condenada a pena que vede, ainda
que temporariamente, o acesso a cargo público, ou por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular,
contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra
relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, que quando na administração de
entidades públicas ou privadas tenham tido suas contas reprovadas ou causados autos
de infração e levantamento de débitos, nos termos do Artigo 101, par. 1º do Código
civil brasileiro;

§ 2º - A documentação contemplada nas alíneas anteriores deste artigo será apresentada à


Comissão Eleitoral no ato de inscrição da chapa.

§ 3º - Quando entre os condôminos não houver candidato a Síndico que preencha os


requisitos exigidos por essa Convenção, a Assembleia Geral convocada para essa finalidade,
poderá autorizar, mediante quorum de presença de ¼ (um quarto) dos condôminos, com direito a
voto e aprovação de 2/3 (dois terços) dos condôminos presentes, a contratação de Síndico-
Administrador, condômino ou não, porém, que tenha experiência comprovada em administração,
permaneça no Condomínio e preencha os requisitos desta Convenção, em caráter provisório, até
que se resolva essa situação;

§ 4º - Os membros da Comissão de Apoio e Fiscalização serão eleitos, dentre os


condôminos, os candidatos mais votados, procedendo-se da mesma forma com os seus suplentes,
não poderão eles ter vinculação a qualquer chapa;

§ 5º - A eleição será sempre no mês de março, em conformidade com o edital publicado;

§ 6º - A posse ocorrera após o termino do mandato vigente;

§ 7º - O mandado do Síndico, Subsíndico e do Conselho Fiscal será de dois anos,


podendo ser reeleitos por mais um período de dois anos;

§ 8º - Em caso de afastamento do Síndico, quer transitoriamente, quer em definitivo, o


Subsíndico assumirá as funções do Síndico. Ocorrendo esta hipótese, será empossado como
subsíndico, o suplente designado na data da eleição.

Cláusula 23ª

Ao Síndico, além das funções decorrentes de seu cargo, compete:

a) Superintender pessoalmente, ou por intermédio de preposto, a Administração Geral do


Condomínio, observando e fazendo observar esta convenção e Regimento Interno, no que
será assistido pelo Subsíndico, ou quem suas vezes fizer;

b) Nomear, administrar, contratar e demitir, em nome do Condomínio “Enseada Azul II”, os


empregados e pessoal contratados do Condomínio, fixando-lhes os vencimentos dentro
das verbas aprovadas no orçamento do exercício e legislação vigente;

c) Distribuir, pessoalmente, através do Subsíndico ou Gerente, serviços e promover a sua


fiscalização;

d) Receber, através das redes bancárias, as cotas mensais ou outras contribuições, inclusive
multas dos condôminos, dando-lhes a devida aplicação;

e) Ordenar e fiscalizar as obras de caráter urgente, pessoalmente ou por intermédio de


profissional habilitado, se o caso comportar, e adquirir o que necessário for, inclusive
contratar pessoal especializado para tais serviços, até o máximo de 30 (trinta) vezes o
salário mínimo vigente, de custo final aprovado pelos Conselho Fiscalização; além dessa
importância, deverá convocar Assembleia Geral Extraordinária para submeter a matéria à
apreciação dela;

f) Manter a escrituração, a contabilidade formal nos termos das normas emitidas pelo
Conselho Federal de Contabilidade, servindo–se dos procedimentos de dados digital, os
arquivos e os livros – próprios do Condomínio (Atas, relação de presenças e livro de
ocorrências) sempre a disposição dos condôminos e apresentar relatório mensal de receita
e despesa;

g) O Síndico não poderá substituir a administradora do Condomínio sem previa autorização


da Assembléia Geral Extraordinária;

h) Apresentar, por ocasião de reunião anual, as contas referentes ao exercício findo,


exibindo os respectivos comprovantes e documentos;

i) Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos condôminos, inclusive emitir boletos de


taxas condominiais a todos os condôminos, de acordo com as normas desta convenção;

j) Convocar Assembleias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias com a necessária


antecedência, por carta com aviso de recebimento;

k) Contratar o seguro de fogo das construções e instalações de uso comum, veículos em


companhias idôneas, a seu critério;

l) Manter no local próprio, um livro de ocorrências, confiando-o ao zelador e/ou porteiro


para nele serem registradas quaisquer anormalidades, assim como inserir observações,
pareceres e reclamações dos condôminos.

m) Tomar as decisões em casos omissos e aplica-las “ad referendum” da assembleia, sem


responder, no entanto, por perdas e danos no caso das mesmas não serem mantidas;

n) Manter o Fundo de Reserva em aplicação financeira em nome do Condomínio.

§ Único – O Síndico deverá colocar, todos os meses, a disposição dos condôminos o


demonstrativo financeiro do mês anterior ao recebimento das taxas condominiais, através de
correspondências eletrônicas, mural da portaria e via correios, bem como, também até 15 de
fevereiro de cada ano, os documentos relativos a prestação de contas para análise.

Cláusula 24ª

O Síndico fará jus a ISENÇÃO até duas TAXAS DE CONDOMINIO, e será


reembolsado as despesas necessárias de interesse do Condomínio

Cláusula 25ª

O Síndico e na sua ausência, o Subsíndico ficam investidos como procuradores dos


condôminos com poderes especiais de representação ativa e passiva, em Juízo ou fora dele,
inclusive repartições públicas federais, estaduais e municipais, para o exercício exclusivo e
especial de todas as funções previstas nesta Convenção e Regulamento, podendo contratar
advogado e outorgar procuração “ad judicia”, contratar peritos, devendo a fixação de honorários
ser aprovado pelo Conselho Fiscal e com parecer da Comissão de Apoio e fiscalização, servindo
esta Convenção com poderes para substabelecer.

§ Único – Com exceção da outorga de procurações a advogados para propor as


competentes ações de cobrança de taxa e obrigações condominiais e as ações que forem
intentadas contra o Condomínio, as demais ações somente poderão ser intentadas desde que o
assunto e matéria objeto da ação sejam aprovados pelos Conselhos Fiscalização. De qualquer
forma, qualquer ação, ativa ou passiva, deverá ser levada ao conhecimento dos condôminos na
próxima Assembléia Geral.

Cláusula 26ª

Os membros da administração: Síndico, Subsíndico e Conselho Fiscal não respondem


pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome do condomínio, na prática de ato regular de
suas gestões, mas assumem responsabilidades pelos prejuízos que causarem em virtude de má
administração e infração a esta Convenção e Regimento Interno.

Cláusula 27ª

Os saques em conta bancária do Condomínio e os pagamentos de quaisquer espécies


deverão ser feitos somente através de cheques assinados em conjunto pelo Sindico e pelo
Subsíndico.

§ Único - O Regimento Interno disporá sobre toda a movimentação econômica financeira,


emissão de cheques, receitas e despesas, e correspondente vinculação documental, e
administração de modo geral, com força atribuída por este estatuto, se tornando, portanto,
obrigatória e de responsabilidade daqueles incumbidos de movimentá-la.

Cláusula 28ª

A administração não poderá deixar dívidas para a gestão seguinte, exceto quando obtiver
aprovação da Assembléia Geral.

CAPÍTULO X

DO CONSELHO FISCAL

Cláusula 29ª

O Conselho Fiscal, órgão de fiscalização e tomadas de contas do Condomínio, será


composto de 03 (três) membros efetivos e 03 (três) membros suplentes, cujo mandato de 02
(dois) anos principia juntamente com a do Síndico e Subsíndico, podendo ser reeleitos por mais
um período de dois anos.

§ 1º - As vagas que surgirem no Conselho Fiscal serão preenchidas na ordem de


ocorrência pelos respectivos suplente, por convocação de seus membros.
§ 2º - As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e lavrada em
Ata.

§ 3º - O Conselho Fiscal se reunirá no primeiro e no segundo semestre de cada ano, a


fim de julgar o Balanço e o relatório do Síndico e a qualquer tempo para analisar desobediência
do Síndico às normas da Convenção e Regimento Interno, além de responder solidariamente à
administração do Síndico e Subsíndico.

CAPÍTULO XI

DA COMISSÃO DE APOIO E FISCALIZAÇÃO e OBRAS

Cláusula 30ª

A Comissão de Apoio e Fiscalização e Obras é o Órgão de Apoio ao Síndico e


Subsíndico, além de fiscalização de todos os atos da administração do Condomínio, com plenos
poderes para convocar Assembleias Gerais, nos termos da presente convenção, requerer
documentos da Administração, de Órgãos Públicos e Comerciais e será composta de 03 (três)
membros efetivos e 03 (três) membros suplentes, devendo ser todos condôminos e, de
preferência, aquele que freqüentem assiduamente o Condomínio, cujo mandato de 02 (dois) anos
principia juntamente com a Administração do Condomínio, sendo escolhidos os mais votados
entre os candidatos, que não poderão ter vinculação a qualquer chapa, podendo ser reeleitos por
outros períodos.

§ 1º - As vagas que surgirem na Comissão de Apoio, Fiscalização e Obras serão


preenchidas na ordem de ocorrência pelos respectivos suplentes, por convocação de seus
membros.

§ 2º - A Comissão de Apoio e Fiscalização e Obras se reunirá no primeiro sábado


de cada mês com o Síndico, Subsíndico e demais condôminos com interesse na
administração, a fim de analisar a administração geral, bem como o cumprimento da
Convenção e Regimento Interno por parte dos administradores, além de se reunir, também
antes da convocação de Assembléias, para discutir decisões de realizar obras, festividades,
ou assunto de interesse do Condomínio, prestando assim apoio nas decisões da
Administração.

§ 3º - As decisões da Comissão de Apoio e Fiscalização e Obras serão tomadas por


a maioria de votos e lavradas em Ata.

CAPITULO XII

DAS DESPESAS COMUNS


DA TAXA DE CONDOMINIO MENSAL

Cláusula 31ª

Constituem despesas comuns de Condomínio e que deverão ser suportadas por todos os
condôminos, por unidade condominial, em forma de taxa de condomínio mensal e ou taxas
extraordinárias:
a) As obras de manutenção e conservação dos prédios comuns, das instalações comuns e
das demais áreas comuns e de lazer;

b) A remuneração dos prepostos;

c) As relativas ao pagamento de empregados e serviçais;

d) As despesas de impostos, água, luz e telefone, consumidos nas áreas de uso comum;

e) As despesas com limpeza, remoção de lixo e outros serviços que competem ao


Serviço Público, enquanto o mesmo Serviço Público não os tiver prestando ao
Condomínio;

f) A taxa de isenção e as despesas reembolsadas ao Síndico.

g) Manutenção e reparos de tratores, implementos e equipamentos.

Cláusula 32ª

Os condôminos pagarão até o dia 15 de cada mês, uma Taxa Mensal de Condomínio,
cada qual o correspondente ao seu coeficiente de participação mensal nas despesas e encargos
comuns, dos valores apurados nos termos estabelecidos na Cláusula anterior, coeficiente de
participação este, calculado sobre cada lote da planta original, sob suas subdivisões, e ainda mais
sob o aproveitamento do lote, calculando-se então o coeficiente, sobre as residências que forem
edificadas em cada lote.

1) São considerados lotes todos aqueles originais da planta e Memorial Descritivo do


Loteamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de
Frutal/MG, suas divisões feitas e aprovadas pelo poder Municipal;

Cláusula 33ª

O Síndico com lastro nas decisões dos órgãos estabelecidos na presente convenção
emitirá boletos bancários relativos às taxas mensais e ou extraordinárias de condomínio.

Cláusula 34ª

As despesas extraordinárias serão igualmente rateadas e recebidas por meio de Taxas de


Condomínio, entre os condôminos, no prazo de 10 dias a contar da realização da Assembléia
Geral Extraordinária que as autorizar ou homologar, salvo se a própria Assembléia estabelecer
prazo ou rateio diferente.

Cláusula 35ª

Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas decorrentes a atos por ele
praticado, bem como o aumento de despesas a que der causa, desde que cada caso seja aprovado
em Assembleia Geral Extraordinária, antes de serem encaminhados boletos bancários.

§ Único - O disposto neste artigo é extensivo aos prejuízos causados às partes comuns
pela omissão ou ato de trabalhos ou reparos na unidade autônoma do titular, ou por culpa
aquilina nos termos da lei civil.
Cláusula 36ª

O Saldo remanescente do orçamento de um exercício será incorporado ao exercício


seguinte, se outro destino não lhe for dado pela Assembléia Geral. O Síndico não poderá deixar
déficit para o exercício seguinte.

CAPÍTULO XIII

DAS PENALIDADES

Cláusula 37ª

Os condôminos em atraso com o pagamento das suas contribuições e encargos


condominiais pagarão multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito em atraso, acrescido
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, computados a partir do vencimento da
obrigação. Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, poderá o Síndico ou Administradora
encaminhar a cobrança para o departamento jurídico, que fará a cobrança extrajudicial e/ou
judicial do debito, sendo que a partir deste momento, será acrescido o valor correspondente a
seus honorários, desde já fixados em 15% sobre o valor do debito, inclusive com o envio do
respectivo débito ao cartório de protesto, hipótese em que o condômino em atraso sujeitar-se-á
ainda ao pagamento das despesas, sendo também responsável por custas e honorários
advocatícios.

Cláusula 38ª

Por infração de qualquer dispositivo desta convenção ou do Regulamento Interno, será


devida multa variável de 01 (um) a 10 (dez) taxas condominiais vigentes a época do evento, sem
prejuízo das demais conseqüências cíveis e criminais do seu ato.

§ 1º - O condômino que não cumprir reiteradamente com os seus deveres perante o


Condomínio, dentro do mesmo exercício fiscal, estará sujeito a dobra da penalidade a cada
reincidência.

§ 2º - Considere-se, também, reiteração, e assim sujeita à multa prevista no parágrafo


anterior, além das penalidades previstas na Cláusula 38º, o fato de vir o condômino acumular a
falta de pagamento de mais de 03(três) taxas condominiais, assim como o fato de, por mais 02
(duas) vezes, de forma consecutiva, ou alternada, ter como passivo 02 (duas) taxas condominiais
vencidas e no vencimento da terceira parcela resgatar a primeira dentre as vencida para não
permitir que se torne inadimplente de 03 (três) parcelas.

§ 3º - O condômino que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar


incompatibilidade de convivência com os demais condôminos, poderá ser constrangido a pagar
multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas
condominiais, até ulterior deliberação da assembléia, nos termos do parágrafo único do art. 1.337
do Código Civil Brasileiro.

CAPÍTULO XIV

DO PROCESSO ELEITORAL

Cláusula 39ª
O processo eleitoral será dirigido por uma Comissão Eleitoral, designada pela
Assembleia Geral Extraordinária, em sua primeira convocação do ano eleitoral, com a seguinte
finalidade:

01) A Comissão Eleitoral será composta de 01 (um) Presidente e 02 (dois) secretários;

02) A Comissão Eleitoral assumirá os trabalhos eleitorais 40 (quarenta) dias que


antecederem as Eleições, sendo automaticamente desfeita, após a Assembléia Geral
Ordinária;

03) Cada Chapa, a partir de seu registro, designará um representante para acompanhar os
trabalhos da Comissão Eleitoral, ao qual será garantido o pleno acesso a todas as
etapas do Processo Eleitoral;

04) O representante designado poderá ser substituído em caso de impedimento, através


de nova designação;

05) Nenhum candidato poderá fazer parte da Comissão Eleitoral;

06) As eleições para os cargos do Conselho Fiscal, Conselho de fiscalização de obras e


Conselho de Orçamento e Compras, serão realizadas na Assembléia Geral Ordinária
do ano em que os mandatos se findarem;

07) Os Conselhos de Fiscalização serão eleitos pela Assembléia para um mandato de 02


(dois) anos, o qual poderá renovar-se, com exceção do Síndico e Subsíndico, que
ficam limitados a apenas uma reeleição;

08) Os integrantes da Administração, quando não puderem candidatar-se à reeleição,


também não poderão candidatar-se a qualquer cargo dos Conselhos Fiscais não
poderão ocupar qualquer cargo administrativo nos 02 (dois) anos subseqüentes ao
término de seu mandado;

09) A votação será feita pelo voto secreto, podendo ser a descoberto na eventualidade de
chapa única, desde que a Assembléia a aprove;

10) As chapas terão o prazo de 30


(trinta) dias antes da eleição para realizarem sua inscrição. Somente serão aceitas
inscrições de chapas integramente preenchidas, com indicação do cargo de Síndico e
Subsíndico, dos Conselhos Fiscais, composto por 03 (três) membros cada conselho,
todos condôminos proprietários;

11) Para realização da votação, o plenário escolherá dentre os presentes 04 (quatro)


proprietários para compor a mesa de votação e apuração, nas funções respectivamente
de Presidente, Secretário e 02 (dois) mesários-escrutinadores;

12) Cada chapa concorrente poderá indicar até 02 (dois) fiscais para acompanhar os
trabalhos de votação e apuração, com poderes especiais para protestar e impugnar
eventuais irregularidades;

13) Não poderão fazer parte da Mesa de Votação e Apuração quaisquer dos candidatos
concorrentes ou parentes seus até o 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral;

14) O plenário, para facilitar os trabalhos de votação e apuração, poderá constituir mais
de uma mesa de votação e apuração;
15) A apuração dos votos terá inicio imediatamente após o encerramento da votação,
sendo proclamada eleita a chapa que receber maior número de votos dos condôminos
presentes com direito de votar;

16) Os documentos exigidos no parágrafo primeiro da cláusula 22 (vinte e dois) desta


Convenção serão registrados junto à secretaria do Condomínio, no prazo
improrrogável de 15 (quinze) dias antes da data da Assembleia Geral, com horário
compreendido das 8:00 as 17:00 horas, de Segunda a Sexta Feira, ocasião em que
serão encaminhados à Comissão Eleitoral, data em que se encerrará as inscrições de
chapas;

17) Verificadas as chapas e listas, para efeito de enquadramento nas disposições legais e
convencionais, a Comissão Eleitoral tornará público o despacho, decidindo
fundamentalmente, a aceitação ou não da inscrição, cujo despacho será publicado em
local dentro de área física do Condomínio, visível e de fácil acesso ao publico, dentro
de 72 (setenta e duas) horas, a contar do registro das chapas de candidatos;

18) A chapa que tenha, eventualmente candidato(s) e cuja(s) inscrição(ões) tenha(m) sido
impugnada(s), terá(ão) 05 (cinco) dias úteis e improrrogáveis, a contar do dia seguinte
da data de publicação do despacho acima mencionado, a fim de sanar a
irregularidade, ou proceder à substituição do(s) mesmo(s), sob pena de ser
considerada como renúncia;

19) No caso de duplicidade de inscrição de nomes, prevalecerá a inscrição da chapa cujo


registro tenha sido feito em primeiro lugar, indeferindo-se o registro da que vier em
seguida, mas facultando-se a substituição dos candidatos, conforme o estabelecido no
parágrafo 2º antecedente;

20) A chapa que tiver o mesmo candidato para mais de 01 (um) cargo terá o seu registro
indeferido, “de plano”;

21) Somente será registrada a chapa que satisfaça a todas as exigências legais e desta
Convenção.

CAPÍTULO XV

DO PATRIMÔNIO DO CONDOMÍNIO

Cláusula 40º

O patrimônio do Condomínio é constituído das contribuições dos condôminos, doações,


subvenções, legados e dos bens móveis e imóveis que forem adquiridos pelo Condomínio.

§ 1º - A alienação, compra ou troca de bens patrimoniais do Condomínio, somente


poderão ser decididas por aprovação de 2/3 dos Condôminos, em Assembleia Geral
Extraordinária especialmente convocada para tal fim, acompanhado pela Comissão
Fiscalizadora;

§ 2º - A hipoteca e penhor dos bens patrimoniais do Condomínio, somente poderão ser


feitas mediante aprovação da maioria absoluta dos condôminos, em Assembleia Geral
Extraordinária, especialmente convocada para tal fim;
§ 3º - Imóveis que o Condomínio reaver de condômino por dívida ou por qualquer outro
motivo, deverá ser avaliado e colocado a leilão entre os condôminos e, caso não seja arrematado,
o Condomínio colocará a venda ao comércio; Neste caso, a venda devera ser aprovada em
Assembleia por maioria dos presentes.

§ 4º - Os imóveis que forem a leilão terão seus preços mínimos e os lances acima desses
valores deverão ser no mínimo R$500,0 (quinhentos reais) a cada lance.

CAPITULO XVI

REGIME INTERNO

Cláusula 41ª

O Regimento Interno aprovado juntamente com a presente Convenção será parte


integrante da mesma para todos os efeitos legais, direitos e obrigações, podendo sofrer alterações
para adequação das necessidades do Condomínio, aplicando-se o disposto do Capítulo VIII da
Convenção no caso específico; Obs. Ver artigo 138 do RI.

CAPÍTULO XVII

Cláusula 42ª

Esta convenção entre em vigor imediatamente a sua aprovação.

CAPÍTULO XVIII

DO FORO

Cláusula 43ª

Fica eleito o Foro da Comarca que pertencer à cidade de Fronteira, Estado de Minas
Gerais, para qualquer ação ou execução decorrente da aplicação de qualquer dos dispositivos
desta Convenção.

São Jose do Rio Preto/SP, 06 de Novembro de 2014.

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