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edificios, estas deverão ter um diâmetro mínimo de 40 cm a 60 cm actividades, em horário laboral compreendido entre as 8
na base da coluna, devendo existir em cada piso, pelo menos, uma e as 20 horas de segunda-feira a sexta-feira, em dois tur-
abertura. nos sucessivos de seis horas cada e, em casos em que se
As condutas deverão ser construídas em material não combustí- mostre necessário, entre as 8 e as 13 horas de sábado.
vel, de superfície interna completamente lisa em toda a sua ex- 2) Serviços de porteiro — serviços a prestar por porteiro
tensão, resistente à corrosão e ao choque de materiais. Devem ser residente em prédio urbano em regime de propriedade
previstos sistemas adequados de ventilação e facilitadas as opera- singular, compropriedade ou de propriedade horizontal,
ções de limpeza, sendo recomendável a desodorização e desinfec- em horário laboral compreendido entre as 8 e as 20 ho-
ção pelo menos uma vez por ano. ras de segunda-feira a sexta-feira, com um intervalo mí-
A base da coluna vertical, dotada de dispositivos de obturação nimo para almoço de uma hora, entre as 13 e as 14 ho-
de forma a permitir a substituição adequada dos contentores, efec- ras e entre as 8 e as 13 horas de sábado;
tua-se em compartimentos aspectos cujos construtivos deverão obe- 3) Casa de porteiro — espaço destinado a, exclusivamente,
decer aos referidos no n.º 2. nos termos do título constitutivo de propriedade horizontal
4 — Nos sistemas de deposição para edificios com mais habita- a utilização por parte de porteiro ou, nas situações de pro-
ções, ou destinados a outros fins como o comércio, a hotelaria, de priedade singular, afectada a habitação do porteiro resi-
utilização mista etc., com uma produção diária de resíduos sólidos dente e seu agregado familiar.
superior a 2000 l, deverão prever-se processos de redução de vo-
lume cuja concepção deverá ser analisada pela Divisão de Resídu-
os Sólidos da Câmara Municipal de Oeiras. Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
Edital n.º 474/2001 (2.ª série) — AP. — Isaltino Afonso
Morais, licenciado em Direito, presidente da Câmara Municipal O presente Regulamento aplica-se a todos os proprietários, usu-
de Oeiras: frutuários ou legais administradores de prédios urbanos sitos na área
Faz público que a Assembleia Municipal de Oeiras, em sessão do concelho de Oeiras, quer em regime de propriedade singular,
ordinária realizada em 25 de Junho de 2001, aprovou, mediante compropriedade ou propriedade horizontal.
proposta desta Câmara Municipal, tomada em reunião ordinária,
realizada em 23 de Maio de 2001, o Regulamento Municipal de Artigo 3.º
Porteiros, que seguidamente se transcreve:
Serviços abrangidos
Regulamento Municipal de Porteiros 1 — Serviços de portaria — permanência habitual no vestíbulo
Tendo em conta a crescente dimensão que, em termos de nú- da entrada do imóvel, durante o horário normal de trabalho, de
mero de fogos, os prédios urbanos têm vindo a revestir, com as trabalhador visando:
inerentes dificuldades no que concerne à gestão e vigilância diá- a) Assegurar a vigilância das entradas e saídas no imóvel;
rias sobre a utilização de partes comuns, aliadas a crescentes ne- b) Receber e entregar correspondência e encomendas, na
cessidades de, em face do facto de, por um lado, se verificar que a ausência dos destinatários e por incumbência destes;
grande maioria dos residentes habitacionais se encontram ausen- c) Prestar informações sobre o prédio e seus ocupantes,
tes durante o dia, com as implicações que, em termos de seguran- encaminhando visitantes, indagando de pessoas desconhe-
ça, tal ausência implica e, por outro lado e no que concerne aos cidas o andar a que se dirigem e a pessoa que procuram;
espaços destinados predominantemente ao exercício de activida- d) Regular a iluminação dos locais comuns, substituindo lâm-
des comerciais, de prestação de serviços e outros, com a correlativa padas ou fusíveis nas partes comuns;
intensa circulação e movimentação de pessoas, torna-se cada vez e) Abrir, fechar e desligar a porta principal e a de serviço
mais premente dotar as referidas estruturas urbanas de serviços de nas horas que vierem a ser regulamentadas pelo proprie-
apoio, a prestar com carácter de permanência, durante horário a tário ou administração de condomínio.
determinar nos termos do presente Regulamento.
Ciente desta necessidade e visando não onerar demasiado, em 2 — Serviços de porteiro — residência, no imóvel, em espaço
termos de custos, a dotação de tais estruturas dos referidos servi- exclusivamente destinado a tal fim, de trabalhador incumbido de:
ços de apoio, foi pela Câmara Municipal de Oeiras decidido pro-
ceder à revisão do até esta data vigente Regulamento de Portei- a) Assegurar a vigilância de entradas e saídas no imóvel, não
ros, datado de 18 de Dezembro de 1979, sendo introduzida a se ausentando do edifício salvo urgência inadiável, que deverá
possibilidade de, consoante a natureza e número de ocupações ve- justificar;
rificadas em cada prédio urbano, abrir a hipótese de tais serviços b) Providenciar para que o imóvel se mantenha no devido
se traduzirem na existência de meros serviços de portaria, a pres- estado de ordem e asseio;
tar por porteiro não residente e, somente em situações especifi- c) Receber e entregar correspondência e encomendas, na
camente previstas no presente Regulamento, se impondo a neces- ausência dos destinatários e por incumbência destes;
sidade de existência de um porteiro residente. d) Prestar informações sobre o prédio e seus ocupantes,
Pensa-se ter-se, assim, obtido um compromisso entre as neces- encaminhando visitantes, indagando de pessoas desconhe-
sidades, nomeadamente a nível de segurança e vigilância, dos con- cidas o andar a que se dirigem e a pessoa que procuram;
dóminos de prédios urbanos e os custos que a satisfação de tais e) Receber as reclamações dos inquilinos e chamar a aten-
necessidades implica, os quais só serão susceptíveis de serem su- ção daqueles que perturbem a ordem ou abusem dos seus
portados por estruturas urbanas de determinada dimensão. direitos;
f) Transmitir ao proprietário, administrador ou procurador
os incidentes anormais que se revelem com interesse,
CAPÍTULO I devendo, em caso de urgência, contactar directamente as
entidades competentes para a resolução de tais incidentes;
Parte geral g) Assegurar a limpeza das partes comuns do prédio, a qual
deverá ser efectuada regularmente, segundo as suas con-
Artigo 1.º veniências, sob reserva de os trabalhos correspondentes
deverem ficar terminados da parte da manhã e de, em caso
Definições
fortuito posteriormente verificado, esses locais deverem
Para os efeitos do presente Regulamento, entende-se por: ser mantidos em estado de limpeza satisfatório;
h) Quando necessário, regular a iluminação dos locais comuns,
1) Serviços de portaria — prestação de serviços de recep- substituindo lâmpadas ou fusíveis nas partes comuns;
ção, atendimento, encaminhamento e selecção de utili- i) Abrir, fechar e desligar a porta principal e a de serviço
zadores, moradores e visitantes de prédios urbanos em nas horas que vierem a ser regulamentadas pelo proprie-
regime de propriedade singular, compropriedade ou de tário ou administração de condomínio;
propriedade horizontal, por trabalhadores que exerçam a j) Assegurar o despejo e a limpeza da conduta ou do reci-
profissão de porteiro nos termos da Regulamentação de piente geral de lixo;
Trabalho para os Porteiros de Prédios Urbanos, nomea- k) Quando para tal efeito for especialmente incumbido pelo
damente da Portaria do Ministério do Trabalho de 2 de proprietário, administrador ou procurador de proceder à
Maio de 1975, ou por empresas que exerçam tal tipo de liquidação das despesas comuns do prédio;
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l) Quando se encontrar ausente da sua habitação, mas den- das as entradas e saídas do imóvel, devendo a sua instalação cons-
tro do imóvel, deve providenciar por deixar indicado no tar no projecto a apresentar à apreciação da Câmara e os mesmos
local onde se encontra. implicarão a instalação de uma secretária e de instalações telefó-
nicas com acesso directo a todas as fracções componentes do imóvel
e, eventualmente, sistemas de vigilância vídeo incidente sobre as
CAPÍTULO II partes comuns do imóvel, nomeadamente garagens e entradas de
Obrigatoriedade de serviço de porteiro serviço.
2 — Os serviços de porteiro deverão ser instalados em espaço
Artigo 4.º instalado o mais próximo possível da entrada principal do prédio,
sem prejuízo da concepção deste nos seus aspectos arquitectónico
Obrigatoriedade de serviços de porteiro e funcional, na qual deverão existir instalações telefónicas com
em prédio a construir acesso directo a todas as fracções componentes do imóvel e, even-
tualmente, sistemas de vigilância vídeo incidente sobre as partes
1 — É obrigatório haver serviço de portaria em prédios a cons- comuns do imóvel, nomeadamente garagens e entradas de serviço.
truir de ocupação mista (habitação conjuntamente com escritó-
rios, consultórios ou similares) em que se verifique a existência de Artigo 8.º
15 ou mais ocupações destinadas a escritórios, consultórios ou
ocupações similares. Escolha e inscrição de porteiros
2 — É obrigatório haver serviços de porteiro, a prestar por porteiro 1 — O proprietário, usufrutuário ou legal administrador do pré-
residente, nos prédios a construir para os seguintes fins: dio ou o administrador do condomínio comunicará, no prazo máximo
a) Prédios destinados a habitação colectiva desde que com- de 30 dias após a obtenção da licença de utilização do imóvel, a
postos por 20 ou mais fogos; escolha de porteiro para efeitos de registo na Câmara Municipal
b) Prédios totalmente destinados a escritórios, consultórios de Oeiras, com vista ao controlo da sua obrigatoriedade e ocor-
ou similares, qualquer que seja o número das suas ocupa- rências no serviço.
ções, desde que a respectiva área de construção global seja 2 — Para efeitos do disposto no antecedente parágrafo o prazo
igual ou superior a 2000 m2. aí referido contar-se-á a partir da data em que for tomada a deli-
beração concedendo a respectiva licença de utilização.
Artigo 5.º 3 — No acto da inscrição serão entregues cartão de identifica-
ção numerado e chapa identificativa, mediante o pagamento da
Excepções respectiva taxa por parte da respectiva entidade patronal.
4 — A Câmara Municipal de Oeiras poderá negar a inscrição,
1 — Poderá ser dispensada a existência de porteiro, prevista nos seguintes casos:
nos artigos anteriores, nos prédios inseridos em programas de
construção a custos controlados, desde que tal dispensa seja deli- a) Não possuir o trabalhador as condições mínimas necessá-
berada pelo executivo camarário, ouvida a junta de freguesia res- rias ao exercício do cargo, em razão da especial natureza
pectiva. do trabalho em causa e o contacto permanente com os
2 — Nos casos em que, nos termos do antecedente número, seja demais residentes do prédio;
dispensada a existência de porteiro, as obrigações de interesse b) Ser o seu agregado familiar manifestamente numeroso em
colectivo relacionadas com a higiene e segurança serão transferidas: relação ao fogo que está previsto na construção e que o
proprietário põe à sua disposição, para sua residência
a) Para o proprietário ou usufrutuário dos prédios arrendados; permanente e do seu agregado;
b) Para a assembleia de condóminos nos prédios em regime c) Não possuir o trabalhador ou o seu agregado familiar
de propriedade horizontal; manifestamente idoneidade moral e civil;
c) Para o responsável encarregue da respectiva administra- d) Ser menor de idade;
ção dos prédios ocupados por cooperativas de habitação e) Não possuir o prédio licença de utilização.
ou inseridos em programas de construção a custos con-
trolados. 5 — Para os efeitos do presente artigo, a Câmara Municipal de
d) As pessoas ou entidades mencionadas na alínea antece- Oeiras poderá mandar averiguar a situação do trabalhador e, quan-
dente poderão delegar em terceiros as obrigações de inte- do isso seja necessário, proceder aos indispensáveis exames ou exigir
resse colectivo abrangidas pelo presente Regulamento, dos documentos necessários.
ficando responsáveis perante a Câmara Municipal de Oeiras 6 — Sempre que houver substituição de porteiro, seja qual for a
pelo seu cumprimento. causa determinante da mesma, o proprietário, usufrutuário ou le-
gal administrador do prédio ou o administrador do condomínio
Artigo 6.º comunicará tal substituição à Câmara Municipal de Oeiras no pra-
Supressão do serviço de porteiro em prédios zo máximo de 30 dias a contar de tal substituição, sob pena de
já construídos ou a construir incorrer nas sanções previstas para a falta de registo de porteiro.

1 — Nos prédios de habitação colectiva já construídos ou a Artigo 9.º


construir, em que se verifique a existência de serviços de porteiro
e que sejam destinados a ocupação em regime de habitação social Admissão
ou, ainda, naqueles em que resida a título de permanência o seu Só podem ser admitidos para o serviço de porteiro residente
proprietário, poderá ser suprimido o serviço de porteiro sempre trabalhadores que satisfaçam as condições constantes da legislação
que cesse o respectivo contrato de trabalho ou desde que o portei- que regulamenta ou vier a regulamentar o exercício da actividade
ro em exercício deseje passar à situação de inquilino, com o con- de porteiro.
sentimento do proprietário ou da maioria dos proprietários do
imóvel.
2 — No caso de ser suprimido o serviço de porteiro, as obriga- CAPÍTULO IV
ções a que este incumbiam em matéria de higiene e segurança se- Direitos e deveres do porteiro
rão transferidas nos termos constantes da alínea b) do artigo 5.º
deste Regulamento. Artigo 10.º
CAPÍTULO III Deveres do porteiro

Instalações e selecção de porteiros Constituem deveres do porteiro, inserido no âmbito de serviços


de portaria ou de serviços de porteiro:
Artigo 7.º 1) Tratar com urbanidade os moradores, pessoas que os pro-
Instalações dos serviços de portaria curam e atender às solicitações;
e dos serviços de porteiro 2) Permanecer no prédio, não se ausentando sem motivo jus-
tificado;
1 — Os serviços de portaria deverão ser instalados no vestíbulo 3) Cumprir e fazer cumprir, na parte que lhes respeita, to-
de entrada do prédio, em local donde facilmente sejam controla- das as prescrições sobre a utilização de ascensores;
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4) Tomar conta e providenciar pela sua resolução no caso c) Em caso de porteiro adstrito somente a serviços de por-
de incidentes anormais que afectem a boa utilização do taria, ter uma dependência de apoio, provida de instala-
prédio e seus cómodos; ção sanitária;
5) Vigiar as entradas, escadas e serventias comuns, indagan- d) Receber as remunerações e outras regalias sociais previs-
do dos desconhecidos o andar e as pessoas que procuram tas na legislação de trabalho;
e impedir a entrada no prédio de estranhos, não permi- e) Ser reembolsado, mediante apresentação do respectivo
tindo que o sujem ou deteriorem por qualquer forma; documento comprovativo, de todas as despesas efectua-
6) Providenciar para que o imóvel se mantenha na devida das em serviço do prédio;
ordem de limpeza e asseio, designadamente obstando a que f) Ter direito, em cada ano civil, e sem prejuízo do integral
seja sujo por vendedores ambulantes ou distribuidores, como pagamento das suas remunerações, a um período de férias
impedir comportamentos que, de algum modo, prejudiquem de 21 dias úteis, com pagamento do respectivo subsídio
o asseio, dificultem a passagem ou produzam maus chei- de férias e, tendo os trabalhadores com menos de um ano
ros ou ruídos incómodos; direito a um período de férias de duração equivalente a
7) Responsabilizar-se pela realização, nos casos de porteiro dois dias úteis por cada mês de serviço, até ao limite de
residente, da limpeza regular das partes comuns do prédio duas semanas;
ou, no caso de serviços de portaria, controlar a realiza- g) Ser remunerado pelo trabalho prestado, sendo uma parte
ção de tais limpezas por terceiros; da remuneração, no caso dos porteiros residentes, satis-
8) No caso de porteiro residente, assegurar e, no caso de meros feita através da concessão de alojamento.
serviços de portaria, diligenciar no sentido de ser realiza-
do o despejo e limpeza da conduta ou do recipiente geral
de lixo, impedindo que nele se mexa antes da passagem CAPÍTULO V
das viaturas de remoção; Sanções e disposições finais
9) Durante o período normal de trabalho não pode dedicar-
-se, com carácter permanente, a quaisquer actividades lu-
crativas, salvo quando expressamente autorizado pela Artigo 12.º
entidade patronal e Câmara Municipal; Sanções
10) Cumprir o horário de trabalho que lhe for determinado
pela entidade patronal ou administração de condomínio, 1 — A não existência de porteiro ou de serviços de portaria,
não isentando o seu estrito cumprimento do dever de vi- quando aos mesmos houver lugar nos termos do presente Regula-
gilância e assistência ao imóvel a que estão obrigados por mento, é punível com uma coima cujo valor mínimo correspon-
força das presentes disposições regulamentares, sempre que derá a 50 000$, ou o contra valor correspondente a 249,40 euros
nele se encontrem; e máximo correspondente a 10 vezes o salário mínimo nacional
11) Fornecer, contra recibo, os artigos de limpeza que se mais elevado em vigor no momento da infracção.
mostrem necessários ao desempenho das suas funções no 2 — Igual sanção será aplicada em caso de falta de registo de
que concerne à limpeza do prédio; porteiro, no prazo previsto no artigo 8.º deste Regulamento, ou
12) Usar vestuário especial adequado às tarefas que desempe- em caso de falta de informação à Câmara Municipal de Oeiras
nha ou uma placa metálica de identificação a fornecer pelas relativamente à mudança de porteiro e registo do novo porteiro.
entidades competentes;
13) Cumprir o que determinam as posturas camarárias e le- Artigo 13.º
gislação conexa, bem como avisar os moradores, quando
necessário, de que não é permitido, nomeadamente: Disposições finais e transitórias
a) Lançar dos telhados, para quaisquer lugares públicos 1 — Nos vestíbulos das escadas deverá existir um quadro envi-
e para saguões e logradouros, lixos ou resíduos de draçado contendo todas as disposições deste Regulamento e o horário
qualquer espécie; de funcionamento do serviço de portaria ou do horário de traba-
b) Sacudir tapetes, roupas ou outros objectos para sa- lho do porteiro residente.
guões e logradouros particulares e, desde as 7 horas 2 — Compete aos serviços de fiscalização técnica da Câmara
da manhã até à 1 hora da noite, para lugar público; Municipal diligenciar pela vigilância e cumprimento do presente
c) Pendurar roupa em local não destinado a esse fim, Regulamento.
nomeadamente sobre a via pública, por forma a in- 3 — O Departamento da Câmara Municipal responsável pelo
comodar os demais residentes; licenciamento dos edificios informará quais os prédios que deve-
d) Regar flores, designadamente em varandas ou saca- rão ter serviço de portaria ou serviços de porteiro, após a apro-
das, se daí resultar prejuízo ou incómodo manifestos vação do respectivo processo de licenciamento da construção.
para terceiros; 4 — A interpretação, em caso de dúvida relativamente a quais-
e) Expor os recipientes do lixo fora do horário que for quer das disposições deste Regulamento e a integração dos casos
fixado para a sua remoção, bem como removê-lo; omissos compete à Câmara Municipal, sob informação dos serviços.
f) Ocupar, de forma duradoura, os logradouros, pátios e 5 — O presente Regulamento entra em vigor 15 dias após a sua
recantos da edificação, com quaisquer construções, bem publicação, nos termos legais, e revoga todas as disposições ante-
como o respectivamente pejamento, sem autoriza- riores sobre a matéria, designadamente o Regulamento de Portei-
ção expressa da Câmara Municipal e da administra- ros de 18 de Dezembro de 1979.
ção do condomínio ou proprietário nos casos de pro-
priedade singular; E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que
g) Obstruir ou pejar as escadas e serventias comuns, por vão ser afixados nos lugares públicos do costume.
forma a reduzir, temporária ou permanentemente, a
sua largura; 23 de Outubro de 2001. — O Presidente da Câmara, Isaltino
h) Produzir ruídos, qualquer que seja a sua proveniên- Afonso Morais.
cia, susceptíveis de incomodar os demais moradores
ou de perturbar o seu trabalho ou repouso;
i) Ter sobre os telhados, varandas, sacadas ou terraços, Edital n.º 475/2001 (2.ª série) — AP. — Isaltino Afonso
bem como no logradouro ou pátio do prédio, quais- Morais, licenciado em Direito, presidente da Câmara Municipal
quer capoeiras, gaiolas ou alojamentos de animais. de Oeiras:
Faz público que, a Assembleia Municipal de Oeiras, em sessão
ordinária realizada em 25 de Junho de 2001, aprovou, mediante
Artigo 11.º proposta desta Câmara Municipal, tomada em reunião ordinária,
Direitos do porteiro realizada em 23 de Maio de 2001, o Regulamento de Medalhas
Municipais, que seguidamente se transcreve:
São direitos do porteiro, a conceder pelo proprietário, usufru-
tuário ou legal administrador ou o administrador do condomínio:
Regulamento de Medalhas Municipais
a) Ter habitação, se for residente;
b) Receber, mensal e gratuitamente, água até ao limite de Passados que são mais de 10 anos sobre a aprovação do anteri-
5 m3 e energia eléctrica até ao limite de 25 Kw; or Regulamento municipal relativo à atribuição de medalhas mu-

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