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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

TRABALHO DE ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA –


IMPLANTAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRA

JENNIFER AKEMI DAL PIZZOL


LUANA LAUER KENER
LUCAS YUDI TAKEMURA

FOZ DO IGUAÇU – PR
2018
1. PLANEJAMENTO E LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE A
EDIFICAÇÃO.

Apesar do caráter relativamente provisório do canteiro de obras, é


fundamental que o dimensionamento e a distribuição das suas instalações e
equipamentos sejam planejados adequadamente, para que os trabalhos
possam ser executados de forma contínua. As instalações de um canteiro de
obras dependem principalmente da condição do local da obra, tipo e tamanho,
métodos de execução, equipamentos de transporte, cronograma e recursos
disponíveis.
Para a implantação do canteiro em análise, iremos dispor de um terreno
de 1200m² e área construída de 600m², onde será realizada remoção da
camada de vegetação dos 1200m² para instauração do canteiro de obra e
serviços de remoção de terra nos 600m² para realização dos 2 subsolos.
Antecessor a movimentação de terra, serão perfuradas, armadas e
concretadas as estacas cortina e a viga de solidarização, para contenção do
solo e abertura dos subsolos.
A fundação da edificação será executada em estacas que serão
armadas in loco, após a locação das estacas inicia-se a escavação de cada
uma e simultaneamente a este serviço a equipe de armadores inicia a
montagem da ferragem, para isso destina-se um local para armazenamento
dos vergalhões quando chegam da fabrica e armazenamento da armação já
montada, assim como um local denominado central de montagem, onde serão
confeccionadas as armaduras.
Em relação aos equipamentos de transporte, nessa fase inicial da obra,
um dos primeiros bloco de fundação a serem concretados será o da Grua, pois
é um equipamento de influência gigantesca na mobilidade de estruturas
pesadas como as armaduras montadas, auxilio na locação da armadura em
seu local devido, descarregamento dos caminhões que chegam com aço,
auxilia em concretagens facilitando o deslocamento do mangote e reduzindo o
numero de funcionários necessários para executar o serviço de concretagem,
entre outras atribuições diretamente relacionadas a otimização do tempo.
A grua auxiliará não somente na fase inicial da obra, a estrutura desta
edificação será convencional, pilares armados, onde armação e forma são
montadas inloco, por este motivo, existe a necessidade do auxilio no
transporte. A forma dos pilares, será mista, onde a face maior será forma
metálica e a face menor, será de compensado naval. O motivo de optar pela
forma metálica, é que nesta edificação os pilares puderam ser padronizados,
existem apenas 3 dimensões diferentes na face maior, enquanto a espessura
do pilares é variável de acordo com a contribuição do pilar, sendo assim, a face
menor de compensado, onde a possibilidade de variáveis é muito maior e mais
fácil de adaptar.
A edificação é formada por 12 pavimentos acima do nível da rua, cada
pavimento com 2 apartamentos tipo. No momento em que as lajes acima do
nível da rua começarem a ser concretadas, outro equipamento de transporte
será instalado, o elevador de cremalheira.
Já se tratando da fase de supra-estrutura, o layout do canteiro vai se
modificando delicadamente ao caminhar da obra, a central de dosagem, que
desde o inicio da obra tinha seu lugar locado, começa a ser mais utilizada. A
localização do elevador para materiais em frente à central de dosagem
aperfeiçoa a movimentação dos carrinhos e gericos com argamassa. Devido à
execução de alvenaria de bloco cerâmico, existe a necessidade de
disponibilizar local para armazenamento dos pallets de bloco cerâmico e
também a necessidade da movimentação vertical dos pallets, onde será
instalada a plataforma de descarga para grua e destinado espaço na laje para
armazenamento desses materiais, contribuindo para que o material necessário
para a execução da alvenaria para o pavimento em questão esteja próximo ao
local de execução.
Nesta etapa de supra-estrutura, locais como a central de montagem de
armadura e a área de armazenamento de vergalhão vão deixando de ser
utilizadas, e abrindo um espaço que será destinado para o armazenamento dos
pallets com revestimentos, tintas, tubulações, e demais materiais necessários.
2. ÁREA DE VIVÊNCIA

A área de vivência dentro do canteiro de obra é uma medida essencial


para proporcionar bem-estar aos trabalhadores, oferecendo espaços
adequados para as refeições e higiene pessoal. A norma regulamentadora
número 18 (NR 18) é responsável por regulamentar a instalação de áreas de
vivência na construção civil. Alem de estruturas de refeitório, sanitários e áreas
de lazer, a norma abrange a instalação de alojamentos, ambulatório médico,
bebedouros e telefone comunitário.
Principais estruturas de uma área de vivência:
 Instalações sanitárias;
 Vestiário;
 Alojamento;
 Local de refeições;
 Cozinha
 Lavanderia;
 Área de lazer;
 Ambulatório (quando se tratar de frentes de trabalho com mais de
50 funcionários;

Para o canteiro de obra relatado no inicio deste trabalho, teremos a


exclusão do alojamento, cozinha, lavanderia e área de lazer, devido não termos
funcionários alojados.

2.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

De acordo com a NR 18, entende-se como instalação sanitária o local


destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiologias
de excreção, deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório e
devem:
a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas
modo a manter o resguardo conveniente;
c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;
f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário;
g) ter ventilação e iluminação adequadas;
h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros),
ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da
obra;
j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido
um deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de
trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.

2.1.1. Lavatório

Os lavatórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) possuir torneira de metal ou de plástico;
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);
d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;
e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta
centímetros), quando coletivos;
g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados.

2.1.2. Vasos sanitários

O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve:


a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado);
b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo,
0,15m (quinze centímetros) de altura;
c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros);
d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo
obrigatório o fornecimento de papel higiênico.

Os vasos sanitários devem:


a) ser do tipo bacia turca ou sifonado;
b) ter caixa de descarga ou válvula automática;
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com
interposição de sifões hidráulicos.

2.1.3. Mictório

Os mictórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha;
b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
c) ser providos de descarga provocada ou automática;
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso;
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com
interposição de sifões hidráulicos.
f) no mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta
centímetros) deve corresponder a um mictório tipo cuba.

2.1.4. Chuveiro

O local destinado ao chuveiro deve:


a) ter área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de
0,80m2 (oitenta centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois
metros e dez centímetros) do piso.
b) os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter
caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto,
quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados
de madeira.
c) os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos,
dispondo de água quente.
d) deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha,
correspondente a cada chuveiro.
e) os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente

2.2. VESTIÁRIO

Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local. A localização do vestiário deve ser
próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o
local destinado às refeições e devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do
piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com
cadeado;
g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros),
ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da
obra;
h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com
largura mínima de 0,30m (trinta centímetros).

2.3. LOCAL PARA REFEIÇÕES

No canteiro de obra é obrigatória a existência de local adequado para


refeições, equipamento para aquecimento das refeições, fornecimento de água
potável e o local de refeições deve:
a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições;
b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável;
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores
no horário das refeições;
e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
g) ter mesas com tampos lisos e laváveis;
h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários;
i) ter depósito, com tampa, para detritos;
j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações;
k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou
respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da
obra.

3. DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE VIVÊNCIA

Considera-se o número máximo de funcionários que a obra vai ter, neste


caso, o pico da obra será de 90 funcionários.

3.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS (29m²)

 O conjunto é constituído de lavatório, vaso sanitário e mictório. É


necessário 01 (um) conjunto para cada grupo de 20 funcionários, ou
seja, 90 funcionários / 20 funcionários por grupo = 4,5 conjuntos,
considera-se 5 conjuntos.
 É necessário 01 (um) chuveiro para cada grupo de 10 funcionários, ou
seja, 90 funcionários / 10 funcionários por grupo = 9 chuveiros. Cada
chuveiro deve ter suporte para toalha e para sabonete.

3.2. VESTIÁRIO (26 m²)

 Necessário 90 armários individuais dotados de fechadura ou cadeado.


 Área de ventilação = 2,6m²
3.3. REFEITÓRIO (52m²)

 Mesas com bancada embutida em toda a extensão do refeitório.


 Área de ventilação: 5,2m²

4. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

mêses do ano
  1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tapume                        
Portões de acesso                        
Áreas de vivência                        
Sala de engenharia, administrativo e compras                        
Central de montagem de armaduras                        
Baia de armazenamento de vergalhões                        
Central de dosagem e armazem de cimento                        
Baia de armazenamento de brita e areia                        
Montagem da grua                        
Almoxarifado                        
Armazenamento de pallets de bloco cerâmico                        
Instalação das plataformas de descarga com
grua                        
Montagem do elevador de cremalheira                        
Determinação de áreas de armazenamento no
pavimento                        
Substituição da baia de armazenamento de
vergalhões em área de armazenamento de
pallets de revestimentos                        
Substituição da central de montagem de
armadura para deposito de materiais (tintas,
tubulações, etc.)                        

5. MEDIDAS DE SEGURANÇA E OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


COLETIVA (EPC)

5.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA

As medidas de proteção contra quedas de altura é uma série de


obrigatoriedades, sua norma regulamentadora é a NR 18. Essas medidas são
instaladas quando há risco de queda de trabalhadores e materiais. Entre elas,
podemos citar:
a) As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.
b) As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de
materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo,
no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento
do tipo cancela ou similar.
c) Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento
provisório de, no mínimo, 1,20m de altura, constituído de material
resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva
das portas.
d) Na periferia da edificação, deve ser instalada proteção contra queda de
trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços
necessários à concretagem da primeira laje.
e) A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em
sistema de guarda-corpo e rodapé deve atender aos seguintes
requisitos:
 Ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros)
para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o
travessão intermediário;
 Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
 Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo
que garanta o fechamento seguro da abertura.
f) Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4
pavimentos, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de
proteção na altura da primeira laje, deve atender aos seguintes
requisitos:
 Ter, no mínimo, 2,50m de projeção horizontal da face externa da
construção e 1 complemento de 0,80m de extensão, com inclinação
de 45º, a partir de sua extremidade.
 Ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e
retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima
dessa plataforma estiver concluído.
g) Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser
instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço,
de 3 em 3 lajes, deve atender aos seguintes requisitos:
 Ter, no mínimo, 1,40m de balanço e um complemento de 0,80m de
extensão, com inclinação de 45º, a partir de sua extremidade.
 Ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e
retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma
imediatamente superior, estiver concluída.
h) Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser
instaladas, ainda, plataformas terciárias de proteção, de 2 em 2 lajes,
contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação
da plataforma principal de proteção, deve atender aos seguintes
requisitos:
 Ter, no mínimo, 2,20m de projeção horizontal da face externa da
construção e um complemento de 0,80m de extensão, com inclinação
de 45º, a partir de sua extremidade.
i) O perímetro da construção de edifícios deve ser fechado com tela a
partir da plataforma principal de proteção, deve atender aos seguintes
requisitos:
 Ter barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas.
 Ser instalada entre as extremidades de 2 plataformas de proteção
consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia,
até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
j) Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de
proteção, pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de Altura,
com a utilização de redes de segurança, deve ser composto, no mínimo,
pelos seguintes elementos e atender os seguintes requisitos:
 Rede de segurança;
 Cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
 Conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede.
 Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em
madeira.
 As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro
mínimo de 16mm e carga de ruptura mínima de 30 KN, já considerado,
em seu cálculo, fator de segurança 2.
 Ter, no mínimo, 2,50 m de projeção horizontal a partir da face externa
da construção.
 A rede deve permanecer o mais próximo possível do plano de trabalho.
 Entre a parte inferior e a superfície de trabalho deve ser observada
uma altura máxima de 6,00 m.
 A extremidade superior da rede de segurança deve estar situada, no
mínimo, 1,00m acima da superfície de trabalho.
 A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, na sua parte
inferior, no máximo a cada 0,50.
 A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste,
preferencialmente escura, em cordéis 30/45, com distância entre nós
de 0,04m a 0,06m e altura mínima de 10,00m.
 Ser submetido a uma inspeção semanal, para verificação das
condições de todos os seus elementos e pontos de fixação.
 Ser utilizado até a conclusão dos serviços de estrutura e vedação
periférica.

5.2. QUANTO À ESCAVAÇÃO, FUNDAÇÃO E DESMONTE DE


ROCHAS

Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o


responsável deve procurar se informar a respeito da existência de galerias,
canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como
estudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos
nocivos. Há uma série de obrigatoriedades que deve ser seguida:
a) Os escoramentos devem ser inspecionados diariamente;
b) Quando for necessário rebaixar o lençol d'água (freático), os serviços
devem ser executados por pessoas ou empresas qualificadas;
c) Cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações,
devem ser levadas em consideração para determinar a inclinação das
paredes do talude, a construção do escoramento e o cálculo dos
elementos necessários;
d) A localização das tubulações deve ter sinalização adequada;
e) As escavações devem ser realizadas por pessoal qualificado, que
orientará os operários, quando se aproximarem das tubulações até a
distância mínima de 1,50m;
f) O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua
impossibilidade, reduzida a velocidade dos veículos;
g) Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,60m,
protegidas por guarda corpos, quando for necessário o trânsito sobre a
escavação;
h) Quando o bate-estacas não estiver em operação, o pilão deve
permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia de seu curso;
i) Para pilões a vapor, devem ser dispensados cuidados especiais às
mangueiras e conexões, devendo o controle de manobras das válvulas
estar sempre ao alcance do operador;
j) Para trabalhar nas proximidades da rede elétrica, a altura e/ou distância
dos bate-estacas deve atender à distância mínima exigida pela
concessionária;
k) Para a proteção contra a projeção de pedras, deve ser coberto todo o
setor (área entre as minas, carregadas) com malha de ferro de 1/4" a
3/16", de 0,15m epontiada de solda, devendo ser arrumados sobre a
malha pneus para formar uma camada amortecedora.

5.3. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

É importante fazer a sinalização adequada do canteiro de obra, para


manter a organização e segurança dentro e fora do canteiro de obras.
O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
a) Identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
b) Indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
c) Manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
d) Advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes
móveis das máquinas e equipamentos.
e) Advertir quanto a risco de queda;
f) Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a
atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas
ao posto de trabalho;
g) Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de
materiais por grua, guincho e guindaste;
h) Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
i) Advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for
inferior a 1,80m;
j) Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis,
explosivas e radioativas.
k) Para o trabalhador, o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax
e costas é obrigatório quando o trabalhador estiver a serviço em vias
públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de serviços
ou em movimentação e transporte vertical de materiais.
l) A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para
alertar os motoristas, pedestres e em conformidade com as
determinações do órgão competente.

5.4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI


adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, todo
o trabalhador deve fazer o uso de EPI convencional, para garantir sua
segurança, há casos que se faz necessário o uso de EPIs não convencionais.
a) O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em
serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limitador
de movimentação.
b) O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades
a mais de 2,00m de altura do piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador.
c) O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e
estar ligado a cabo de segurança independente da estrutura do
andaime.
d) Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem
possuir argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não-
ferroso e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade
equivalentes.
e) Em serviços de montagem industrial, montagem e desmontagem de
gruas, andaimes, torres de elevadores, estruturas metálicas e
assemelhados onde haja necessidade de movimentação do trabalhador
e não seja possível a instalação de cabo-guia de segurança, é
obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox com
abertura mínima de cinqüenta milímetros e dupla trava.

6. LYOUT DO CANTEIRO DE OBRA

Perspectiva

Vista superior sem cobertura


Vista superior com cobertura

6.1. PLANTA BAIXA CANTEIRO DE OBRA

Em anexo.

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