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PROCESSO DE APROVAÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE

EDIFICAÇÕES JUNTO A PREFEITURA MUNICIPAL DE


ARAÇATUBA/SP
PROCESS OF APPROVAL AND REGULARIZATION OF BUILDINGS WITH THE
MUNICIPALITY OF ARAÇATUBA/SP
João Pedro Ramualdo Raniel - UNITOLEDO¹

Rafael Marçal - UNITOLEDO²

RESUMO

A aprovação de um projeto é um processo que deve estar em conformidade com o


plano diretor do município, código de obras, código sanitário e todas as normas que regem
um projeto, sendo aplicado tanto para construções novas quanto obras já existentes. O
presente estudo busca atender à necessidade interna e legislativa junto à prefeitura de
Araçatuba - SP, com a finalidade de facilitar o entendimento de forma clara e eficaz sobre o
processo de regularização e aprovação de edificações para o referido município, buscando
dar ênfase nas leis municipais, estaduais e federais vigentes e, principalmente, fornecer
informações aos profissionais da área, além de assegurar as necessidades quanto à qualidade
de vida dos cidadãos e controlar o crescimento desordenado do município. Também será
fornecido um fluxograma simples do processo de aprovação do município de Araçatuba.
Palavras Chave: Regularização; Edificações; Leis; Código.

ABSTRACT

The approval of a project is a process that must be in accordance with the municipal
master plan, code of works, sanitary code and all the rules that govern a project, being
applied both for new and existing constructions. This study seeks to meet the internal and
legislative need in the city of Araçatuba - SP, in order to facilitate the understanding of the
process of regularization and approval of buildings for the city, seeking to emphasize the
municipal, state and federal laws in force and, mainly, to provide information to
professionals in the area, in addition to ensuring the needs regarding the quality of life of
citizens and controlling the disorderly growth of the municipality. Also will be provided
simple flow chart of the approval process of the municipality of Araçatuba.

Keywords: Regularization; Buildings; Laws; Code.

______________________

¹ Acadêmico do 10°termo do curso de Engenharia Civil no Centro Universitário Toledo Araçatuba-SP


(UNITOLEDO).
² Mestre em Recursos Hídricos e Tecnologia Ambiental graduado pela Universidade Estadual Paulista, UNESP
- Ilha Solteira.
1 INTRODUÇÃO

Diante de um cenário da falta de qualidade de edificações no Brasil, observa-se um


processo de construção sem planejamento, utilizando-se de artifícios informais, sem a
necessidade de uma visão abrangente e interação de responsáveis legais para conduzir
legalmente um projeto e seu segmento de aprovação junto à prefeitura (NETO, 2009).
Na visão do autor é comum encontrar irregularidades em edificações devido à grande
demanda de construções e ampliações durante os anos, que por uma alta aceleração no
crescimento populacional, ocasionou uma ocupação desordenada, gerando a falta de
informação e de agentes legais responsáveis por fiscalizar o tramite de aprovação. É possível
verificar que, atualmente, os registros históricos transcritos em antigas plantas e certidões
são discrepantes do que é realmente exigido pela legislação envolvida na aprovação e
regularização de projetos.

De acordo com Dallari e Ferraz (2006), a lei n°10.257/2001, conhecida como o


estatuto da cidade, é constituída de normas públicas e de interesse social que traz como
obrigatoriedade a utilização do plano diretor para municípios com mais de vinte mil
habitantes. Esse processo resulta em cumprir as orientações necessárias para aprovação e
regularização de um projeto, determinadas no plano diretor do município.

A falta de regularização e aprovação das edificações gera uma situação que


impossibilita a comprovação da titularidade de uma área através da administração pública,
sendo impossível que a prefeitura mantenha seus cadastros atualizados ou financiamentos
junto aos órgãos responsáveis (DANTAS, 2012). Além disso, a incorreta arrecadação
tributária, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal n°101/2000, inibi a prevenção
contra prática de sonegação de impostos (BRASIL, 2000).

De acordo com a prefeitura municipal de Araçatuba, em 13 de janeiro de 2020, foi


contabilizado mais de 25 mil edificações irregulares no município e 5 mil unidades
construídas sem nenhum projeto aprovado, sendo que o município totaliza em torno de 109
mil edificações (ARAÇATUBA, 2020).

O objetivo do artigo é trazer a transparência e informações necessárias aos


profissionais da área, como também aos interessados sobre o processo de aprovação e

2
regularização de projetos, apresentando as diretrizes e aspectos necessários, buscando
atender à necessidade interna e legislativa do município de Araçatuba, localizado no estado
de São Paulo. Todo o processo é executado com base nas leis municipais, estaduais e federais
vigentes no ano de 2020, além de pesquisa bibliográfica.

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Plano Diretor

O Estatuto da Cidade é uma legislação que traz como abordagem o ordenamento


urbanístico de cidades, legislação que permite a atuação do plano diretor em municípios, a
fim de estabelecer um maior crescimento urbanístico e econômico de forma organizada
(BRASIL, 2001).
O plano diretor foi publicado no Brasil no ano de 1930 e contribui com estratégias e
diretrizes a fim de organizar o espaço físico e territorial do município, apresentando como
objetivo a sinalização dos riscos e benefícios da urbanização, induzindo um
desenvolvimento sustentável e mais inclusivo (SANTANA et al., 2014).
A administração pública poderá determinar através do plano diretor, pensando no
anseio de uma coletividade, quando, como e onde edificar, satisfazendo o interesse público,
de forma estética, econômica, social e ambiental. (DALLARI; FERRAZ, 2006).

O plano diretor do município de Araçatuba (2006), instituído pela lei complementar


n° 168, de 06 de outubro, é um documento dividido em 17 capítulos, totalizado em 165
artigos. O documento assegura o atendimento às necessidades quanto à qualidade de vida
dos cidadãos e tem como principal função controlar o crescimento desordenado do
município e fornecer melhor entendimento e funcionamento caso seja necessária à realização
de modificações por técnicos, engenheiros e arquitetos. Enfatizando que:

A instrumentação legal mínima estabelecida a partir das diretrizes do Plano


Diretor compõe-se da Lei do Plano Diretor, da Lei de Uso, Ocupação e
Parcelamento do Solo e do Código de Obras e Edificações. (ABNT, 1992, p. 02).

A lei complementar n° 168 – Plano diretor do município de Araçatuba, em seu Art.


1° decreta sendo um de seus princípios:

[...] promover a cidade sustentável para todos, valorizando os aspectos relativos à


moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, aos

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serviços públicos, ao trabalho e ao lazer para as presentes e futuras gerações”
(ARAÇATUBA, 2006, p. 1).

O plano diretor estabelece como uma de suas regras fundamentais de ordenação do


território municipal, as normas do macrozoneamento, visando estabelecer o uso e a ocupação
do solo do município, separando as áreas de ocupação em zona rural e zona urbana. Desse
modo, demarca todo o perímetro urbano, sendo possível atender todos os princípios
constitucionais da política urbana (ARAÇATUBA, 2006).
Como cita a lei complementar n° 168, Araçatuba (2006), o município de Araçatuba,
através do seu plano diretor, é composto pela Macrozona de qualificação urbana e pela
Macrozona Desenvolvimento Sustentável.
A Macrozona de Qualificação Urbana é responsável por construir áreas com grandes
densidades construtivas, populacionais e dotadas de infraestrutura sendo subdividida em
zona de ocupação induzida - Zona 1, zona de ocupação condicionada - Zona 2 e zona de
ocupação controlada urbana - Zona 3 (ARAÇATUBA, 2006).
Segundo a lei complementar n° 168, em seu Art. 23 decreta que “Zona de Ocupação
Induzida - Zona 1 é composta por áreas do território que requerem uma qualificação
urbanística e que têm as melhores condições de infraestrutura da cidade” (ARAÇATUBA,
2006, p. 9). O Art. 24 da mesma lei cita:

A zona de ocupação induzida – zona 1 apresenta as seguintes características: I –


áreas de uso misto, com predominância de comércio e serviços na área central; II
– Concentração de população de alta renda, com predominância de população
idosa no centro; III – Concentração de imóveis de interesse histórico e cultural e
de imóveis não edificados, não utilizados e subutilizados (ARAÇATUBA, 2006,
p. 10).

O Art. 26, Seção II, da mesma lei determina que “A Zona de Ocupação Condicionada
- Zona 2 é composta por áreas com predominância de uso misto do território e com grande
diversidade de padrão ocupacional” (ARAÇATUBA, 2006, p. 10). De acordo com o Art. 27
da mesma lei, apresenta como características:

I - Fragmentação e descontinuidade do sistema viário; II - Presença de áreas com


carência de infraestrutura urbana; III - Ocorrência de bolsões com deficiência de
áreas públicas ou de equipamentos públicos; IV - Ocorrência de bairros que
exigem a transposição de barreira da mobilidade urbana em razão da Rodovia
Marechal Rondon SP 300 (ARAÇATUBA, 2006, p. 10).

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O Art. 29, Seção III, lei n° 168 cita “A Zona de Ocupação Controlada Urbana - Zona
3 sendo composta por áreas caracterizadas por fragilidades sociais e ambientais e pela
presença de áreas de uso industrial” (ARAÇATUBA, 2006, p. 11). Apresentando no Art. 30
as seguintes características do zoneamento:

I - Presença de áreas de uso industrial; II - Concentração da população de baixa


renda; III - carência de equipamentos públicos; IV - presença de parcelamentos
localizados em áreas isoladas; V - presença da barreira de mobilidade formada
pela Rodovia Eliezer Montenegro Magalhães - SP-463 (ARAÇATUBA, 2006, p.
11).

A Macrozona de Desenvolvimento sustentável é subdividida em zona de


desenvolvimento regional - Zona 4 e zona de produção agrícola sustentável - Zona 5 sendo
composta por área de uso agrícola ou pecuário, parques e reservas biológicas, áreas de
vegetação natural e áreas de preservação ambiental formadas por reservas florestais, áreas
de usos não agrícolas, como chácaras de recreio, lazer, turismo, fazendas, indústrias e sedes
de distritos (ARAÇATUBA, 2006).

A função principal do plano diretor do município de Araçatuba, na visão do autor, é


controlar o crescimento desordenado urbano, oferecendo melhor qualidade de vida aos
cidadãos, além de um maior controle financeiro e econômico, sendo necessária a
participação do sistema público e da população para elaboração e modificações da
legislação.

2.2 Código de Obras

O código de obras é um instrumento que permite junto com o plano diretor o controle
e a fiscalização da edificação, garantindo a segurança e a salubridade, explicando de maneira
clara as responsabilidades do proprietário, responsável técnico pelo projeto e responsável
técnico pela obra.
A lei ordinária n° 2105, Araçatuba (1979), autoriza o poder executivo do município
a adotar, como código de obra, o Decreto Estadual n°52.497, de 21 de julho de 1970, para
aprovação de projetos de construção civil. No dia 1. ° de janeiro de 1979 o Decreto
n°52.497/70 foi expressamente revogado entrando em vigor o Decreto n°12.342/78, decreto
esse referente ao Código Sanitário Estadual (ARAÇATUBA, 1978).

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2.3 Código Sanitário

De acordo com o decreto n°12.342/78, em seu Art. 27, cita que toda construção,
reconstrução ou reforma de prédio, não poderá ser iniciada sem que haja aprovação da
autoridade sanitária estadual, referente aos projetos e especificações determinadas. Ainda
cita na mesma lei, Art. 28, que qualquer tipo de construção, sendo ela nova ou modificada
não poderá ser habitada ou utilizada, sem que haja o alvará de habite-se, autorizado também
pelas autoridades sanitárias competentes (SÃO PAULO, 1978).
Conforme cita Sardá (2013), o alvará de habite-se é um documento solicitado pelo
proprietário do imóvel e concedido pela prefeitura do município, que tem como função,
atestar que o imóvel recém construído ou reformado, seguiu corretamente tudo que estava
previsto no projeto aprovado, tendo documentado a autorização para ocupação do imóvel.
O Decreto n°12.342/78 destaca informações relevantes para aprovação do projeto,
tal como, no capítulo II, refere-se à insolação, ventilação e iluminação mínima exigida para
cada edificação. O Art. 44, cita que as áreas iluminantes deveram corresponder:

I - Nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares:


1/5 da área do piso;
II - Nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em
compartimentos sanitários: 1/8 da área do piso, com o mínimo de 0,60m²;
III - nos demais tipos de compartimentos: 1/10 de área do piso, com o mínimo de
0,60m² (SÃO PAULO, 1798, p. 13).

A área de ventilação natural, de acordo com o Art. 45, São Paulo (1978), deverá
corresponder à metade da superfície de iluminação natural, conforme apresentado na figura
01. O Art. 46, pontua que “não serão considerados insolados ou iluminados os
compartimentos cuja profundidade a partir da abertura iluminante for maior que três vezes
seu pé direito, incluída na profundidade a projeção das saliências, alpendres ou outras
coberturas” (SÃO PAULO, 1978 p 13).

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Figura 01: Área de iluminação e ventilação

Área de Área de
Área de Ventilação
Iluminação Iluminação

Fonte: O Autor (2020)

I – Área do Piso: 4,00m x 4,00m = 16,00m²


II – Área de iluminação = 1/8 x área do piso = 16,00m²/8 = 2,00m²
III – Área de ventilação = 1/2 x área de iluminação = 2,00m²/2 = 1m²

No capítulo III, Art. 54, São Paulo (1978), do mesmo decreto, é citado, como
especificação construtiva, a importância da utilização do barrado impermeável em ambientes
como, cozinhas, instalações sanitárias, depósitos, armazéns , despensas, adegas e
compartimentos similares, devendo ter os piso e as paredes revestidas até a altura de 2,00m
no mínimo, sendo um material liso, resistente, impermeável e lavável. Cozinhas e instalações
sanitárias de habitações, exceto das coletivas, a altura da barra impermeável poderá ser
reduzida a 1,50m, no mínimo.

O Art. 60, cita a relevância de seguir corretamente as áreas de cada cômodo


determinada pelo decreto, não podendo ser inferior ao que é destacado a seguir:

I - Salas: 8,00m². II - Dormitórios: a) quando se tratar de um único além da sala:


12,00m²; b) quando se tratar de dois: 10,00m² para cada um; c) quando se tratar de
três ou mais: 10,00m² para um deles, 8,00m² para cada um dos demais, menos um,
que se poderá admitir com 6,00m²; d) quando se tratar de sala-dormitório: 16,00m²
; e) quartos de vestir, quando conjugados a dormitórios: 4,00m² ; f) dormitórios de
empregada: 6,00m². III - cozinhas: 4,00m (SÃO PAULO, 1978).

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Importante destacar ainda no Art. 60, que a largura de corredores e passagens, deverá
ser de 0,90m para habitações unifamiliares e unidades autônomas de habitações
multifamiliares. Em outros tipos de edificações é necessário adotar 1,20m para corredores
de uso comum ou coletivo e quando for de uso restrito poderá ser admitida a redução até
0,90m, não podendo ser inferior a essa largura. (SÃO PAULO, 1978).
O Artigo 67, São Paulo (1978), destaca que, o pé direito mínimo a ser adotado deverá
ser:

I - Salas e dormitórios: 2,70m;


II - Garagens: 2,30m;
III - demais compartimentos: 2,50m.

O Parágrafo único, do mesmo artigo, destaca que os compartimentos situados em


subsolos ou porões, deverão atender aos requisitos acima, segundo seu destino (SÃO
PAULO, 1978).

2.3.1 Tipo de Habitações

De acordo com o decreto n°12.342/78, classifica as edificações em diversos tipos de


habitações, sendo elas, habitações unifamiliares, habitações multifamiliares, conjuntos
habitacionais, habitações coletivas, habitações de interesse social, edificações destinadas ao
ensino, locais de trabalho, dentre outros (SÃO PAULO, 1978). De todas as habitações
citadas, o trabalho utilizara como referência as habitações unifamiliares e multifamiliares.

A habitação unifamiliar é um tipo de construção destinada a acolher somente uma


família e está relacionada com a pouca utilização do solo, portanto, são áreas com maiores
disponibilidade de solo livre, podendo ser subdividas em casas individuais, casas com
quintal e casas geminadas (NEUTRA, 2018).

Segundo o Art. 59, São Paulo (1978), toda habitação unifamiliar deve possuir em seu
projeto, no mínimo, um dormitório, uma cozinha, uma instalação sanitária e uma área de
serviço.

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O Art. 68, cita como modelo de habitações multifamiliares, todo tipo de edificação
com o intuito de acolher mais de uma família, podendo ser classificada como edifícios de
apartamentos. O Art. 36, do mesmo decreto exige que as dimensões mínimas dos
compartimentos devam ter conformação e dimensão estabelecida na norma especifica para
a respectiva edificação (SÃO PAULO, 1978).

2.4 NBR 9050 (ABNT, 2020) – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e


Equipamentos Urbanos

A NBR 9050 (ABNT, 2020) criada pela associação Brasileira de normas técnicas,
visa estabelecer critérios e parâmetros técnicos com relação a projetos, construções,
instalação e adaptação do meio urbano e rural, e as condições de acessibilidade, sendo
possível a utilização autônoma desta norma de modo independente a idade, estatura ou
limitação de mobilidade ou percepção em relação as edificações, ambiente, mobiliário e
equipamentos urbanos.

De acordo com a ABNT (2020) é imprescindível que todas às edificações


multifamiliares, conjuntos habitacionais e condomínio, projetados, construídos, montados
ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos,
necessita que todas as áreas de uso comum sejam acessíveis.

As edificações comerciais de todo o município de Araçatuba, deve seguir


impreterivelmente as recomendações da NBR 9050, ABNT (2020), especialmente no que se
diz respeito a desníveis e sanitários acessíveis. A subseção 4.3.7, cita que áreas de circulação
que possui uma altura do desnível igual ou acima de 0,18m, deverá possuir proteções contra
queda. Também deverá ser implantado uma margem plana, localizada ao lado da faixa de
circulação com pelo menos 0,60m de largura do trecho em desnível, de acordo com a Figura
02.

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Figura 02: Proteção contra queda em áreas de circulação com implantação de
margem plana

Fonte: NBR 9050 ABNT (2020).

Importante destacar a acessibilidade dos sanitários que o município de Araçatuba


deverá seguir o que está descrito na NBR 9050 (ABNT, 2020). Segundo a subseção 7.4.3.1,
cita:

Em espaços de uso público ou uso coletivo que apresentem unidades autônomas


de comercio ou serviços, deve ser previsto, no mínimo, um sanitário por
pavimento, localizado nas áreas de uso comum do andar. Quando o cálculo da
porcentagem de 5 % de peças sanitárias do pavimento resultar em mais do que
uma instalação sanitária ou fração, estas devem ser divididas por sexo para cada
pavimento (NBR 9050 ABNT, 2020, p. 46).

Também deverá ser previsto um sanitário acessível para cada sexo junto a cada
conjunto de sanitários, para estabelecimentos como shoppings, parques, terminais de
transportes, locais de shows ou eventos e edificações de uso público ou coletivo, que,
dependendo da sua especificidade ou natureza, concentrem um grande número de pessoas
(NBR 9050 ABNT, 2020).

2.5 Código Tributário

A Lei complementar n°50, de 18 de dezembro de 1997, Art. 1, institui o sistema


tributário do município de Araçatuba. De acordo com Araçatuba (1997), “Esta Lei dispõe

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sobre os fatos geradores, a incidência, as alíquotas, o lançamento, a cobrança, a fiscalização
dos tributos municipais e estabelece normas de direito fiscal a eles pertinentes”.
As edificações que obtiver pelo menos duas características de seguimento urbano,
sendo considerado, uma construção com meio fio, pavimentação ou calçamento com ou sem
canalização de águas pluviais; abastecimento de água potável; sistemas de esgotos sanitários;
rede de iluminação pública , com ou sem postes; ou então escola de primeiro grau ou posto
de saúde dentro da área urbanizada, considera-se a edificação estando na área urbana, tendo
então como exigência contribuir com o imposto predial e território urbano (ARAÇATUBA,
1997).
O Art. 105 da mesma lei, cita que “A taxa de licença para aprovação e execução de
obras e instalações particulares é devida em todos os casos de construção, reconstrução,
reforma ou demolição de prédios, bem como nas instalações elétricas e mecânicas ou
qualquer outra obra” (ARAÇATUBA, 1997, p. 46).
O Art. 107, Araçatuba (1997), isenta das taxas de licença as construções econômicas
residências, cujo possui uma área total construída que não exceda a 70 m² (setenta metros
quadrados), as obras que serão executadas limpeza ou pintura interna e externa de prédios,
muros e grades; construção de passeio e construção de barracão destinado à guardar
materiais para obra já licenciada.
De acordo com a lei complementar n°116/2003, o Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza – ISSQN, é de competência do município, sendo necessário o
recolhimento desse imposto para toda aprovação de projeto em Araçatuba (BRASIL, 2003).
O código tributário do município de Araçatuba (1997), cita que para o serviço de
engenharia, item tributário n°7, o ISSQN é obtido por meio de uma alíquota de 4% do total
do valor da mão de obra. O cálculo é obtido através da multiplicação da área total da
edificação, pelo valor do metro quadrado da construção, disponível no portal Sinduscon,
permitindo então que, do total, 40% corresponda à mão de obra.

2.6 Alvará
2.6.1 Alvará de Construção

O alvará de construção é um documento concedido pela prefeitura do município que


tem como intuito autorizar que a edificação projetada possa ser construída. As autoridades

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legais responsáveis pela autorização buscam analisar se o projeto cumpre com a legislação
vigente e se existe um responsável técnico legal pela execução da obra (TOGNETTI, 2016).
Segundo Sardá (2013), para que seja emitido o alvará de construção é necessário que
o proprietário do imóvel esteja devidamente regularizado com o município, sem ter nenhuma
dívida com a municipalidade, possuir o projeto aprovado também pelo município e por
último, obter um responsável técnico legal responsável pela construção. O processo de alvará
de construção segue os mesmos passos da aprovação de projetos, sendo inclusive, necessário
que seja anexado em ambos os mesmos documentos.
De acordo com Marçal (2019), os parâmetros analisados e os respectivos valores por
metro quadrado do município de Araçatuba, para que possa ser gerada a taxa do alvará, são
respectivamente:

a) Alvará: R$0,83/m²
b) Aprovação: R$1,30/m²
c) Nova Aprovação: R$0,37/m²
d) Aprovação da Reforma: R$1,30/m²
e) Muro e Gradil: R$0,74/m
f) Tapume: R$18,60/m
g) Numeração de Prédio: R$7,44
h) Reforma:R$0,73/m²
i) Demolição-área a ser demolida: R$37,21/m²
j) Alinhamento do Terreno (testada): R$2,98/m
k) Nivelamento de Guias e Sarjetas: R$2,98/m
l) Alvará Fixo:R$37,21

2.6.2 Alvará de Regularização

O alvará de regularização trata-se também de uma autorização gerada pela prefeitura


sendo parecido com o procedimento do alvará de construção, porém com o intuito de
permitir o acréscimo ou não de uma área, ou seja, autorizar que a edificação passe ou que já
tenha passado por alguma reforma. O profissional responsável pela edificação deve
representar o que de fato está construído no lote, então só assim solicitara a permissão do
alvará de regularização (PAIXÃO, 2016).

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2.7 Aprovação de Projeto

A aprovação de um projeto junto à prefeitura é um ato administrativo, que deve estar


em conformidade com o plano diretor do município, código de obras, código sanitário e
todas as normas que regem um projeto. O processo de aprovação de um projeto pode ser
utilizado tanto para aprovação de uma construção nova quanto para aprovação de um projeto
de regularização de uma obra já existente, sendo ele com ou sem acréscimo de área, ou seja,
podendo ser uma regularização total ou parcial da edificação. É imprescindível que o
profissional responsável pela aprovação e o proprietário estejam cientes de todas as
informações básicas e necessárias que deve constar em toda a documentação do projeto
(PAIXÃO, 2016).
O profissional responsável pelo processo, deve estar devidamente registrado no
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) do seu estado sem nenhuma
irregularidade, além de possuir o cadastro e estar isento de pendências junto ao recolhimento
das taxas de Impostos sobre serviços de qualquer natureza – ISSQN, exigidas pela prefeitura
do município. (PAIXÃO, 2016).
De acordo com Paixão (2016), todo o processo após ser protocolado na prefeitura do
município, será analisado pelos responsáveis legais e caso toda a documentação esteja em
conformidade com o que foi exigido pela prefeitura, o proprietário e o profissional recebem
o alvará de construção ou de regularização.

2.8 Fluxograma de Aprovação

O fluxograma apresentado na Figura 03 mostra o processo de aprovação junto à


prefeitura do município de Araçatuba, mostrando desde a solicitação através do
requerimento realizado no setor responsável até a sua aprovação final e liberação do projeto.

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Figura 03: Fluxograma do processo de aprovação e análise de projeto

Responsável Técnico

Elaboração do requerimento de
aprovação no setor de atendimento
responsável, anexado com toda Documentos Necessários
documentação exigida, para geração de
protocolo, - Cópia simples do CPF;
- Cópia simples do R.G.;
- Cópia do I.P.T.U;
- Memorial Descritivo;
- Projeto Legal;
- ART/ RRT
- Requerimento em nome do
proprietário do imóvel;
Setor de aprovação – Prefeitura de - Documento de comprovação
Araçatuba de Titularidade do
Imóvel.
Analise de projeto

Projeto Deferido Projeto Indeferido

(Seguiu todas as exigências (Não seguiu todas as exigências


técnicas – Aprovado) técnicas – Reprovado)

Taxas/Impostos
Retirada do projeto para
Cobrança e pagamento de taxas corrigir os indeferimentos
de alvará e impostos sobre
serviços.

Atende Fácil Retorno do Projeto

Retirada do projeto

Fonte: O autor (2020).

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2.9 Relação de Documentos Para Processo de Aprovação

Para abertura do processo de aprovação junto à prefeitura é necessário que o


requerente, pessoa responsável pela solicitação do referido processo, seja o próprio
proprietário do imóvel podendo adquirir toda a relação de documentos no setor de gerência
de correspondência e protocolo.
No caso do município de Araçatuba, toda a relação de documentos está
disponibilizada fisicamente no serviço atende fácil ou de forma online, no site da prefeitura.
De acordo com Araçatuba (2020), segue a lista abaixo:

I – Cópia da carteira de identidade (RG);


II – Cópia do cadastro de pessoa física (CPF);
III – Cópia do carnê do imposto predial e territorial urbano (IPTU);
IV – Cópia do Documento de comprovação de titularidade do imóvel, matrícula, escritura
ou contrato de compra e venda;
V – Requerimento em nome do proprietário do imóvel;
VI – Procuração especifica com firma reconhecida se for solicitado por terceiros;
VII – Uma Via do Memorial descritivo (Análise Inicial);
VIII – Anotação de responsabilidade técnica (ART) ou Registro de responsabilidade técnica
(RRT), recolhida do profissional responsável pela obra;
IX – Uma via do projeto arquitetônico (Análise Inicial)

2.10 Requerimentos e Memorial Descritivo


2.10.1 Requerimento Padrão

O requerimento Oficial é um documento que, segundo Paixão (2016), tem como


função solicitar e dar início ao processo de aprovação de um projeto junto à prefeitura do
município. Após o envio desse requerimento junto com todos os documentos exigidos pela
prefeitura, se aprovado, o proprietário receberá o alvará. A prefeitura do município de
Araçatuba possui um modelo padrão que deve ser preparado pelo profissional responsável e
assinado pelo proprietário, conforme a Figura 04 abaixo:

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Figura 04 – Requerimento Oficial

Fonte: http//201.49.72.130:9090/guiafacil/pesquisaMunicipe!buscarDadosFormularioImpressao
Municipe.action?idServico=2 (2020).

2.10.2 Memorial Descritivo

O memorial descritivo é um documento que possui um valor legal quando assinado


pelo responsável técnico da edificação, sendo essencial tanto para os responsáveis pela
execução da obra quanto para o cliente. Esse documento tem como função trazer de forma
detalhada todos os itens, um a um, que serão utilizadas na construção da edificação. É nele
que estará especificado todas as atividades que não são possíveis incluir no projeto,
facilitando então o gerenciamento da obra (PAIXÃO, 2016).

Existem diversos tipos de memoriais descritivos, podendo ser utilizado como,


memorial descritivo residencial, comercial, para execução de piscina, desmembramento,

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demolição, entre outros. É importante que para utilização do memorial descritivo em
edificações seja seguido à norma de desempenho de edificações habitacionais - NBR 15575
(ABNT, 2020) (LIBESKIND, 2019).

O memorial descritivo dentre os inúmeros tópicos, pode conter, segundo Libeskind


(2019), a localização da obra, proprietário, detalhe de cada etapa da construção,
alvenaria, acabamento, conceituação do projeto, normas adotadas para a realização
dos cálculos, premissas básicas adotadas durante o projeto, objetivos do projeto,
detalhamento de materiais empregados na obra ou no produto, demais detalhes que
podem ser importantes para o entendimento completo do projeto.

2.11 Projeto Arquitetônico

O projeto legal é realizado a partir do projeto arquitetônico, seguindo todas as


normas dentro da legislação vigente de cada município. O intuito do projeto é permitir
que o padrão urbanístico seja seguido, para que os responsáveis técnicos pela análise
do projeto, possam deferir ou indeferir, de modo a controlar o que será construído
(SARDÁ, 2013).
Segundo Thomaz (2020), a apresentação de projetos para análise na prefeitura
municipal de Araçatuba ocorre através do projeto legal ou podendo ser chamado de
projeto completo, para que seja analisado e aprovado, devendo seguir o plano diretor
e o código sanitário. O projeto deve ser realizado por um responsável técnico, devendo
estar em dia com suas responsabilidades perante o município e ao conselho regional
de engenharias e agronomia (CREA).
O projeto legal ainda de acordo com Thomaz (2020), deve conter como
conjunto os seguintes itens:
a) Planta baixa de todos os pavimentos existentes - Escala 1:100;
b) Planta de cobertura - Escala 1:100;
c) Corte longitudinal e Corte transversal – Escala 1:50;
d) Fachada Frontal e Fachada lateral (Quantidade depende das faces voltadas para
a rua) – Escala 1:50;
e) Planta de implantação (Somente necessário quando o lote é muito grande) –
Escala 1:200.

17
3 CONCLUSÃO

Com o presente estudo foi possível concluir que o processo de aprovação e


regularização de um projeto, possui uma grande dificuldade devido à burocracia, falta de
informação e material bibliográfico que mostre e trate de forma didática o assunto, sendo
primordial que a aprovação ou regularização de um projeto siga criteriosamente todas as leis
federais, estaduais e municipais vigentes.
A aplicação de procedimentos que visem a desburocratização do processo e agilidade
na aprovação são necessários para que os responsáveis técnicos e a prefeitura possam
melhorar todo o tramite em conjunto.
O artigo trouxe, através de estudos, todas as etapas de aprovação de uma edificação,
desde a solicitação até a entrega de todos os documentos e projetos exigidos pelo município,
de modo a facilitar a compreensão dos responsáveis técnicos e interessados, com objetivo
de melhorar o processo junto a prefeitura de Araçatuba.

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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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