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Ficha técnica
TÍTULO
Metodologia da nova oferta dos serviços públicos de emprego
AUTORIA E COORDENAÇÃO
Pôle Emploi - Instituição Pública Francesa, vinculada ao Ministério do Trabalho, Emprego e Inclusão Social,
75020 Paris.
AUTORES
Pôle Emploi
PROPRIEDADE
INEFOP – Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional
DIREITOS DE AUTOR
© 2022 – Manual da autoria da pôle emploi. Todos os direitos reservados.
1ª Edição
Esta publicação foi produzida com o apoio financeiro da União Europeia, no âmbito do projecto RETFOP.
O seu conteúdo é da exclusiva responsabilidade da Pôle Emploi e não reflecte necessariamente a
posição oficial da União Europeia, do Camões I.P. e da Expertise France.
Índice Geral
Índice Detalhado
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Dessa forma, oferece uma descrição da evolução passada e apreciações sobre a evolução futura.
Distingue-se dos dados quantitativos e qualitativos, nomeadamente dos dados socioeconómicos, que são
recolhidos antes da elaboração do diagnóstico territorial e sobre os quais este assenta.
Deve incluir a formalização das principais problemáticas para o INEFOP e as vias de respostas identificadas
para facilitar a utilização do diagnóstico e a sua tradução nas acções, mas ele distingue-se da definição de
uma estratégia ou de um plano de acção.
É uma etapa que pode ser mobilizada para todos os processos e projectos.
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O diagnóstico local constitui também um referencial para guiar os agentes de emprego na orientação dos
desempregados e para determinar a oferta de serviços a utilizar em seu benefício. Por isso, é necessário
assegurar uma boa apropriação do diagnóstico local pelos agentes de emprego.
- Definir a estratégia de prospeção focalizada das ofertas de emprego e determinar as empresas que
necessitam de acompanhamento no recrutamento
O diagnóstico territorial é também utilizado para definir a estratégia local de tratamento das ofertas de
emprego e de prospeção.
Com ele, é possível identificar as empresas que poderiam, a priori, beneficiar de um acompanhamento
nos seus recrutamentos e aquelas a contactar prioritariamente, colocando a tónica sobre a insuficiência
ou ausência de ofertas recolhidas pelos centros de emprego para responder às necessidades em termos
de colocação dos desempregados.
- Definir a oferta de serviços de orientação e responder às necessidades de formação dos
desempregados
A oferta de serviços ligados à orientação profissional está definida ao nível do diagnóstico territorial para
permitir a identificação das necessidades dos desempregados em termos de orientação e efectuar um
diagnóstico dos meios humanos e materiais utilizáveis, tanto internamente como com os actores no
território. Relativamente à formação profissional, o diagnóstico é indispensável para definir as aquisições
de formação, sendo essencial partilhá-lo com os parceiros.
- Implementar dispositivos de intervenção locais em benefício dos desempregados (ajudas e serviços)
O diagnóstico territorial é utilizado para definir os eixos prioritários que orientarão os centros de emprego
na eventual implementação de auxílios e de prestações de serviços (auxílios à mobilidade, à guarda de
crianças, etc.), para eliminar determinados obstáculos no acesso ao mercado de trabalho ou na retoma
do emprego.
- Ter em conta as realidades das diferentes províncias
O diagnóstico territorial permite ter em conta o conjunto das especificidades de uma província, para que
as acções locais respondam mais eficazmente às necessidades dos utilizadores (desempregados e
empresas).
O diagnóstico territorial permite analisar os agentes nos territórios e as suas ofertas de serviços (emprego,
social, saúde, alojamento, etc.), permitindo ter em conta os obstáculos periféricos ao emprego e facilitar
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Além disso, pode ser amplamente utilizado na cooperação com os actoress nas vertentes da orientação,
da formação e do desenvolvimento económico.
2 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES
Impõem-se determinados princípios associados às prioridades estratégicas do INEFOP e destinados a
assegurar uma base comum de práticas, sejam quais forem os métodos utilizados.
Estes princípios orientadores são elementos indispensáveis na elaboração dos diagnósticos territoriais;
cada nível de intervenção do INEFOP deve ser dotado de um diagnóstico territorial actualizado que
responda a esses mesmos princípios.
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À cada nível, o território visado pela análise é definido localmente em função das necessidades, e poderá
recorrer a divisões.
A elaboração associa os níveis n-1, sendo comunicado à linha de gestão de cada território o processo
global de elaboração dos diagnósticos e a sua fundamentação e calendário. O diagnóstico local é realizado
pelo responsável local, que organiza o processo e realiza as primeiras análises. Será sua função assegurar
a partilha do diagnóstico territorial com os agentes de emprego, para que estes o possam enriquecer e
apropriar-se dele para o utilizar na implementação da oferta de serviços. O diagnóstico local deve ser
facilmente acessível a todos os agentes de emprego
No entanto, será necessário atualizá-lo regularmente uma vez por ano, ou até várias vezes por ano,
principalmente no que respeita às acções de parceria.
Tal implica:
A participação em diagnósticos territoriais partilhados sobre problemáticas comuns com outros agentes
serve também de recurso para o diagnóstico territorial.
Assim, o diagnóstico é apresentado aos actores relevantes, possuidores de competências
complementares às do INEFOP, para obter uma visão partilhada do território e definir acções comuns.
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• Ecossistema: O território deve ser visto como um ecossistema, com interacções. Não se trata de
um conceito puramente geográfico (com perímetro delimitado): refere-se também à todos os
actores nele envolvidos e às suas relações.
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• Pluralidade: Não há um território, mas sim territórios, cujo alcance varia de acordo com o projecto
considerado. Com efeito, trata-se de considerar os territórios não como lugares de administração,
mas como lugares de projectos, o que implica redistribuí-los à luz das iniciativas locais.
• Projeto: Nesse sentido, o território emerge, tornando-se o local de uma infinidade de projectos
individuais e colectivos unidos sob o termo "movimento de desenvolvimento local". A
proliferação de iniciativas leva gradualmente a crer que não é contraditório que uma forte
convergência entre as iniciativas locais, os poderes das autarquias locais (afirmada pela
descentralização) e a responsabilidade do nível nacional de garantir a coesão.
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A roda é um diagrama que permite mostrar de forma sintética o processo dinâmico e iteractivo em
funcionamento.
O diagnóstico territorial faz parte de um processo iteractivo e participativo que parte de um único
documento. Este processo consiste em 3 fases:
• Compartilhamento dos desafios do território (todos os factos salientes e vontades políticas, etc.)
A actualização completa nunca é obrigatória a cada ano, principalmente na parte de estoque (excepto
quebra estrutural). Por outro lado, o diagnóstico é alimentado constantemente e conforme as mudanças
estruturais do território.
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O INEFOP deve desempenhar um papel central junto das equipas territoriais (províncias, CE e CLESE) ao
nível da implementação destes princípios e do apoio à elaboração dos diagnósticos.
Tal exige o recurso a um elevado numero de competências (ligadas à estratégia, aos estudos e estatísticas,
às relações de parceria e institucionais, ao desempenho, etc.) e requer a partilha entre províncias.
DIAGNÓSTICO DE PARCERIA
6 – O QUE É UMA PARCERIA ?
Se a parceria é uma temática que foi frequentemente posta para trás e mal compreendida, passou a ser
hoje um desafio estratégico essencial.
Um parceiro é uma estrutura externa que propõe um serviço ou possui uma competência que pode
facilitar a satisfação dos objectivos e missões da instituição.
Uma convenção de parceria permite às partes que se comprometem por essa via associarem-se para
permitirem mutuamente, ou de forma recíproca, a concretização dos objectivos de cada uma.
Assim, qualquer texto que exprima o compromisso unilateral de uma estrutura quanto à realização de
uma acção não é uma convenção de parceria. Neste caso, trata-se mais de uma nota de encomenda, um
documento relativo a uma adjudicação (contratos públicos).
• Prestador: Pessoa ou empresa que fornece prestações à um cliente. Ex: Um prestador de serviços.
• Parceiro: Pessoa com a qual somos aliados contra outros jogadores. Pessoa com a qual se
conversa, debate, etc. Ex: Encontrar um parceiro à sua altura. Pessoa, grupo, país com os quais
temos um relacionamento no interior de um conjunto social, econômico, etc: Ex: osnossos
parceiros do Mercado Comum.
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• Que vos permitirá alargar o âmbito da vossa própria oferta de serviços beneficiando das dos
vossos parceiros.
• Que vos permitirá estar ao corrente das informações indispensáveis do vosso território.
• Mas sobretudo, que permite ao público que acompanham (desempregados e empresas)
beneficiar de um mais vasto leque de respostas, soluções, etc., ao nível da procura de emprego e
do recrutamento.
• Para o vosso CE e/ou CLESE, é um motivador de satisfação dos desempregados e das empresas.
Isso significa que para além de qualquer diagnóstico, é preciso levantar a seguinte questão: O que impede
os candidatos a vaga de emprego encontrarem um trabalho?
• Quais são as necessidades abarcadas pelo direito comum que o SPE reforça e adapta aos públicos?
• Quais são as necessidades específicas que não estão abarcadas nem pelo direito comum, nem
pelo seu reforço?
• E aí estão claramente identificados os eixos de desenvolvimento de parceria
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Tal leva-nos a trabalhar a partir do diagnóstico, que é o elemento de base da análise da necessidade e da
constituição da relação de parceria. Permite determinar as necessidades, o ou os parceiros aos quais nos
devemos associar, o tipo de convenção e as modalidades de avaliação.
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O diagnóstico das necessidades pode também ser realizado à partir de feedback dos agentes de emprego,
das constatações partilhadas entre actores locais ou da própria expressão dos desempregados ou das
empresas (focus groups).
Exemplos:
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• ...
A realização das acções de resposta às necessidades assim identificadas, seja ao nível de uma tipologia de
desempregados específica ou de uma problemática local, exige que se conheçam os actores locais.
É importante identificar no território as estruturas presentes, activas, e em que sector de actividade, sem
que tal se limite aos actores no domínio do emprego.
Com efeito, o acompanhamento dos desempregados pode exigir a intervenção de diferentes parceiros:
O conhecimento dos centros de interesse de cada um, dos seus âmbitos de acção e das suas competências
permite ancorar melhor o CE e/ou o CLESE no seu ambiente, no sentido de reforçar a sua notoriedade.
Além disso, permite articular melhor as ofertas de serviços para facilitar o percurso do desempregado.
Desta forma, simplificam-se as acções tendentes ao emprego, assegurando um acompanhamento das que
são executadas por outro agente para optimizar o retorno ao emprego.
Para o efeito, é importante que conheçamos os nossos interlocutores: função na estrutura, percurso e
centros de interesse, e a estrutura: forma jurídica, projectos de desenvolvimento, dificuldades específicas,
financeiras, etc.
A escolha do parceiro é também condicionada:
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Tal não implica que a acção não deve ser realizada, mas que necessita de encontrar os "bons apoios" e o
bom momento.
Tome notas!
Para facilitar o conhecimento dos agentes no território, é extremamente útil registar cada encontro
através de um relatório das trocas de impressões realizadas. Será assim possível conservar um histórico
do relacionamento e também identificar as suas eventuais evoluções.
Estas notas serão também muito úteis para a pessoa que o sucederá em caso de mobilidade profissional,
permitindo assim assegurar uma continuidade da relação estabelecida com os parceiros, os
representantes eleitos ou os decisores locais.
• Quem pode o mais, pode o menos: é preciso começar a negociação com exigências razoáveis mas
elevadas e/ou diversas (sem contudo se dispersar!)
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• Ouça o seu interlocutor se ele colocar perguntas e utilizar o que ele diz para continuar a sua
argumentação.
• Avance com os argumentos a conta-gotas: não gaste todos os seus cartuchos de uma só vez.
• Estudar o equilíbrio de força, e mostre que você determinou bem as suas necessidades, os seus
objectivos e que procura uma solução aceitável para as duas partes.
• Durante o encontro, evite as questões de resposta fechada. Mais vale colocar-se como alguém
que propõe do que como alguém que pede.
• Manter um estado de espírito positivo e forte: o seu projecto é bom, a sua proposta honesta.
• Concluir e não ir embora sem saber o que se segue: determinar um outro encontro ou as novas
etapas
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• Ser ambivalente: flexível mas não condescendente, duro mas não intransigente.
• Validação jurídica (por exemplo para validar troca de dados, assegurar-se do respeito das regras
de mercado)
• Validação pelos serviços financeiros (nomeadamente para as convenções de despesas)
• Validação pelos recursos humanos (em caso de destacamento de colaboradores ou de
disponibilização junto do parceiro)
• Validação dos serviços informáticos (em caso de implementação de soluções do sistema de
informação).
- Assinar a convenção
Depois da validação pelas diferentes direcções implicadas, a convenção pode ser assinada pelo
representante legal em função da sua zona de competências. Várias pessoas podem ser signatárias de
uma mesma convenção. Deverá dar-se uma atenção especial à delegação de assinatura se o signatário
oficial estiver ausente.
Uma vez assinada a convenção, cada signatário guardará um exemplar original (+ um original para a
direcção administrativa e financeira se for o caso de uma convenção com despesas dado que ficará
arquivada como documento contabilístico). Uma cópia será endereçada às direcções envolvidas.
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A parceria não se exprime exclusivamente com a assinatura de uma convenção. Pode ser considerada
como parceria qualquer estrutura com a qual as trocas são regulares, as acções articuladas e as relações
estabelecidas sem haver a necessidade de formalizar esses intercâmbios e sem contrapartidas financeiras
de uma parte à outra (o que obrigaria a uma formalização).
Trata-se de relações de parceria formalizadas por um texto, em geral uma convenção ou um acordo-
quadro.
Este texto exprime a pretensão de estabelecer uma associação para realizar uma determinada acção que
envolve meios financeiros ou dá uma atenção especial a um projecto (experimentação de um tipo de
acompanhamento, novas modalidades de orientação, por exemplo) ou a um público-alvo (decisão com
um dos parceiros de se coordenar para melhor acompanhar os jovens, os desempregados de longa
duração, etc., por exemplo). Neste caso, é possível elaborar uma convenção para determinar os
compromissos.
Convenção
Uma convenção é, antes de mais, um texto jurídico que pode ser assinada entre várias partes e determina
um compromisso forte para a realização de acções conjuntas ou a obtenção de resultados partilhados.
Uma convenção permite exprimir o reconhecimento de uma problemática, bem como os compromissos
assumidos por cada uma das partes para a resolver. Permite traçar no tempo as acções, as
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• Uma convenção local de parceria: para formalizar um compromisso recíproco com vista à
concretização de um objectivo ou da realização de uma acção.
Contrato
O contrato é uma convenção através da qual uma ou mais pessoas se obrigam junto de outras a dar, a
fazer ou a não fazer algo. Assim, embora seja uma forma de convenção, o contrato não corresponde aos
mesmos tipos de relações entre as partes.
Acordo
Um acordo formaliza o compromisso de duas ou mais vontades sobre um objecto de interesse jurídico,
que tem por efeito modificar uma situação jurídica através da criação, alteração, transmissão ou extinção
de um direito.
Compromissos financeiros
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• Evitar as listas de acções a que se compromete cada uma das partes: uma convenção de parceria
procura, antes de tudo, eixos de cooperação conjuntos.
• Distinguir as acções dos compromissos financeiros.
• Apresentar acções concretas e operacionais para facilitar a implementação da convenção.
• Verificar, junto dos diferentes serviços internos, a validade das informações expressas no texto
(indicadores realistas e/ou relevantes)
Estas informações são necessárias para identificar correctamente o parceiro e facilitar o processo de
acompanhamento interno.
Preâmbulo
Apresenta os parceiros, as respectivas missões, o contexto histórico e os motivos da parceria que levou à
convenção.
Objectivo da convenção
Este artigo descreve o motivo pelo qual as partes se associam: execução de uma acção, resposta a uma
necessidade dos públicos-alvo, etc., devendo permitir, nalgumas linhas, resumir a convenção de parceria.
Públicos-alvo
Este artigo menciona os públicos-alvo visados prioritariamente pelas acções que a convenção pretende
especificar.
Eixos de cooperação
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Controlo e avaliação
Este artigo indica os resultados esperados e as modalidades implementadas para assegurar a sua
concretização. São então indicados:
• Indicadores de acompanhamento, recolha de dados úteis para as acções (recorrer aos serviços
relevantes para este tema para validar os indicadores e os dados disponíveis).
Comunicação
Este artigo será necessário se estiverem previstas acções de comunicação, ou se as mesmas forem
consideradas úteis para a correta implementação da parceria.
Permite descrever os suportes previstos e definir o compromisso de cada um na sua realização (quem faz
o quê, quem é responsável, etc.) e determinar as modalidades de comunicação interna nas redes
respectivas, e também externamente (revisão de cada uma das partes, transmissão de elementos
gráficos, etc.).
É também aqui que se indicam todas as informações necessárias para assegurar a participação conjunta
em fóruns e em todos os outros tipos de eventos.
Duração
Regra geral, recomenda-se dar a uma convenção uma duração entre 1 e 3 anos:
Os objectivos exigem, sem dúvida, uma revisão periódica: o contexto pode mudar, e os interlocutores
também.
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Esta questão deve ser colocada qual a convenção é elaborada. É um tema importante, pois são a
relevância e a eficácia da avaliação que justificarão o sucesso ou não da parceria. Seria lamentável não
poder avaliar a mais-valia por falta de indicadores adequados.
Além disso, é necessário prever, para a execução das acções operacionais, ferramentas destinadas a medir
a eficácia das mesmas: indicadores de desempenho e calendário.
Será por isso importante prever, a montante, a avaliação: o que se pretende demonstrar, os resultados a
atingir e a forma de os justificar.
Critérios de avaliação
O objectivo de uma avaliação é analisar os efeitos de uma acção ou de um projecto. A avaliação pode ser
efectuada em função de diferentes critérios organizados em dois grupos:
Eixos de análise
Este tema diz respeito à medida na qual os objectivos definidos pelo projecto respondem adequadamente
aos problemas identificados ou às necessidades reais. A relevância deve ser avaliada ao longo de todo o
ciclo do projecto. Caso se produzam alterações, tanto ao nível dos problemas inicialmente identificados
como do contexto (físico, político, económico, social, ambiental ou institucional), deverá ser feito um
ajuste ou estipulada uma nova orientação.
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Trata-se do conjunto das alterações significativas e perenes na vida e no contexto das pessoas e dos
grupos com um elo de causalidade directo ou indirecto com o projecto.
O estudo do impacto mede as repercussões da acção no médio e no longo prazo; são apreciados todos os
efeitos do projecto no seu contexto, sejam eles positivos ou negativos, previstos ou imprevistos, nos
planos económico, social, político e outros.
• Para os indicadores quantitativos: trata-se, na maioria dos casos, de estatísticas. Será necessário,
antes de tudo, definir corretamente o que se pretende demonstrar para que seja possível analisar
os resultados.
• Para os indicadores qualitativos: trata-se de realizar uma análise da acção a partir de dados
relativos ao seu desenrolar, às suas modalidades de execução e à satisfação dos visados. Estes
elementos são recolhidos através de diferentes meios:
- Resultados esperados
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- É realizável na prática?
- Decorre tal como descrito no acordo/convenção/plano?
- Qual a origem dos desvios, caso ocorram? (falta de pessoal, falta de conhecimentos, erros de transmissão
da informação, falta de comunicação, etc.)
O comité director tem uma função de reajuste do projecto para assegurar ao máximo a concretização dos
objectivos. É a ocasião de fazer um ponto de situação sobre os critérios de avaliação estipulados no
contexto da parceria para acompanhar a acção da forma mais próxima possível.
Acção
O comité pode, de forma concertada, introduzir uma alteração nas modalidades de execução da acção
(horários, pessoas, apoios, etc.).
As alterações devem ser anotadas numa ata a partilhar com os participantes e membros do comité
director.
O comité pode também solicitar a intervenção de pessoas que possam testemunhar, analisar, propor uma
recomendação ou expor uma situação. Neste sentido, poderá reunir-se sempre que necessário, se a
necessidade se fizer sentir durante a execução da acção.
Participantes
O comité director reúne cada uma das partes, além de especialistas, estruturas parceiras, e até
utilizadores ou actores da acção/projecto, em função dos temas abordados ou pretendidos.
Em suma, é importante encarar o comité director como uma oportunidade de trocar impressões com o
ou os parceiros. Não se trata de uma instância onde se vai justificar uma participação na acção (mostrar
números), mas sim de uma etapa na avaliação da acção.
Em resumo
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14 – ÉTICA DA PARCERIA
• A parceria deve assentar na confiança;
• A parceria implica a paridade;
• Os objectivos da parceria devem ser estabelecidos com realismo e moderação;
• Os parceiros devem esforçar-se para obter a adesão de todos os agentes profissionais nas suas
instituições.
Uma parceria é uma relação privilegiada com uma estrutura. A este título, importa fazê-la viver no dia-
a-dia (participação recíproca nos eventos organizados, presença em reuniões importantes, trocas de
dados, etc.) sem o qual não será productiva.
Poderão prever tempo para trocas regulares de impressões e de informações com os vossos parceiros e
agendar encontros quando vos parecer oportuno para o vosso centro.
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Você já se perguntou o que acontecerá com seu estabelecimento ou organização em 3 anos? 5 anos ?
O mundo em que você opera está mudando rapidamente e você tem medo de perder o barco? Ou o
próprio propósito da sua organização é questionado e agora você precisa de uma nova direcção?
Nesse caso, o planejamento estratégico é certamente a resposta à sua pergunta: uma boa oportunidade
para tirar o pó da sua estratégia e dar à sua organização e às suas tropas uma nova directriz.
Seu plano estratégico determina para onde você quer levar seu estabelecimento ou organização para que
todas as suas equipes trabalhem para atingir um único objectivo. O planejamento estratégico ajuda as
organizações a avaliar o que estão fazendo, como estão fazendo e por que estão fazendo.
Claramente, seu plano estratégico é um roteiro que liga o presente de sua organização e seu futuro ideal.
Este folheto o ajudará a cumprir sua nova missão, formar uma equipe productiva e fortalecer sua
identidade como organização.
O plano estratégico é então o documento que contém os objectivos gerais desenvolvidos pelos líderes da
organização, todas as acções e estratégias que irão facilitar a aquisição, utilização e alocação de recursos.
Orienta os executivos para os objectivos a serem alcançados. Seu principal objectivo é fazer escolhas
estratégicas, canalizando as decisões com base em consequências previsíveis, sem eliminar o risco. É a
forma de motivar os actores da organização. Garante a consistência das escolhas estratégicas em uma
abordagem global e qualitativa
Um projecto estratégico:
• é desenvolvido pela Direcção Geral,, mas deve partir da base levando em consideração o feedback
do campo (diagnósticos territoriais e de parceria / expectativas de grupos de foco e necessidades
dos utentes internos e externos, etc.)
• deve ser alcançável e fácil de entender (simples e claro) para que as equipes possam usá-lo como
uma referência diária e realizá-lo
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• deve dar uma visão geral do estabelecimento / organização (etapas e realizações anteriores)
• deve incluir a situação futura desejada pelo estabelecimento / organização (visão resumindo as
aspirações futuras)
• deve incluir:
✓ Eixos / Orientações estratégicas
✓ Desafios
✓ Objectivos gerais
✓ Resultados esperados e indicadores de desempenho
Este exercício de ambição é necessário. Mas não o suficiente. Isso é evidenciado por organizações que
param na definição de uma ambição, deixando suas equipes em dúvida, expectativa ou até medo
Esta missão é importante para os seus colaboradores ou futuros colaboradores, mas também para os seus
utentes, bem como para os seus vários parceiros.
Uma missão responde à seguinte pergunta: Por que minha empresa / organização existe?
Para tentar definir sua missão, você também pode se perguntar: O que minha organização mais traz para
o mercado?
A resposta dada deve ser clara e precisa.
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Esta ambição deve ser devidamente definida porque irá nortear suas decisões e acções durante os anos
em questão.
Algumas perguntas para estabelecer a ambição: Em X anos, como estará a organização? O que queremos
para a empresa / organização? Qual será o seu nível de desenvolvimento?
Esta ambição pode relacionar-se com várias áreas: financeira, comercial, humana, ecológica, intelectual,
social, ética ... Não existem regras nesta área. No entanto, é importante lembrar que para cada acção ou
decisão você se referirá a ela. A ambição é uma projecção no futuro.
Eles farão com que seja digno da estima e confiança de seus agentes, seus utentes e seus diversos
parceiros.
Esses valores podem ser de várias ordens: intelectuais, econômicos, humanos, sociais, éticos, morais,
filosóficos.
Devem ser coisas em que você acredita firmemente, devem ser reais, vividas e inseridas em você. Os
futuros agentes também devem aderir a esses valores. Portanto, não use valores por razões de
"marketing" se eles não forem adequados para você.
15.5 - A visão
Visão é a conjunção do tríptico Missão, Ambição e Valores.
No entanto, não existe uma regra imposta. Algumas pessoas usam a palavra "visão" para substituir a
palavra "ambição" em particular.
No entanto, qualquer que seja o vocabulário que você usar, lembre-se de que seu plano estratégico
responde a 3 perguntas:
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O roteiro permite que todas as partes envolvidas avaliem uma estratégia, levantem questões e revelem
lacunas, priorizem apropriadamente a alocação de recursos e estabeleçam metas realistas.
Sem um roteiro, cada estabelecimento / organização é uma jornada ao desconhecido e o risco de fracasso
do projecto aumenta.
• é desenvolvido pelo local (província / CE / CLESE / ...), mas também deve partir da base levando
em consideração o feedback do campo (diagnósticos territoriais e de parceria / expectativas dos
grupos focais e necessidades dos utentes internos e externos)
• deve conter as etapas a serem seguidas e os marcos a serem alcançados ao longo do caminho
Um plano de acção é um conjunto de acções, tarefas ou actividades a serem realizadas para concluir um
projecto.
O plano de acção geralmente segue a decisão de prosseguir com um projecto, normalmente após o
diagnóstico de uma determinada situação.
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Essa abordagem permite que você realmente controle o que fazer e como isso é feito. "Controlar" deve
ser entendido aqui no sentido de “dominar".
✓ optimizar recursos humanos e financeiros: permite identificar como os recursos são utilizados e
para que resultados.
✓ saiba a qualquer momento onde você está com antecedência: isso evita navegar à vista.
✓ ser capaz de encontrar soluções alternativas: sendo capaz de analisar as consequências em outras
acções.
✓ envolver e motivar as equipes, definindo funções específicas para cada uma:. evitaremos assim o
desperdício de tempo, energia e uma desmotivação galopante devido ao reenquadramento
frequente das tarefas e missões dos actores.
As armadilhas
No entanto, existem alguns erros a evitar: gastar muito tempo construindo um plano de acção em
detrimento de sua implementação, por exemplo. É também para evitar cair em um nível de detalhe
inutilizável, pois isso torna o documento complicado e inutilizável. Em geral, é fundamental ter em mente
que se trata apenas de uma ferramenta. Um meio não deve ter precedência sobre sua finalidade.
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Finalmente, não devemos negligenciar as medidas de sucesso. Na verdade, eles são os fiadores de uma
implementação de acordo com o que foi planejado
Um plano de acção: é uma versão operacional do roteiro (folha de itinerário)
• é desenvolvido pelo local (província / CE / CLESE / ...), mas também deve partir da base levando
em consideração o feedback do campo (diagnósticos territoriais e de parceria / expectativas de
grupos de foco e necessidades de utentes internos e externos)
• deve conter as etapas a serem seguidas e os marcos a serem alcançados ao longo do caminho
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Para facilitar a consideração das diferentes problemáticas, foi identificada uma lista de perguntas-chave,
que não pretende ser exaustiva nem constituir um quadro, sendo apresentada para orientar a reflexão.
Estas perguntas, que visam também a introdução progressiva de uma dimensão mais prospectiva nos
diagnósticos territoriais, devem ser objecto de enriquecimento e de evolução em função das prioridades
estratégicas do INEFOP.
Qual é a situação dos desempregados e como é que a mesma evolui, para adaptar o
acompanhamento?
• Quem são os desempregados mais afastados do mercado de trabalho? Qual a ligação que posso
estabelecer entre esses desempregados e as ofertas de emprego existentes no território?
• Quais são os sectores de actividade para os quais identifico uma sazonalidade nos
recrutamentos?
Os desempregados enfrentam obstáculos ao emprego? Quais as respostas que podem ser adotadas?
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• Quais são as ajudas e os serviços existentes no meu território para eliminar os obstáculos ao
acesso ao mercado de trabalho ou à retoma do emprego (problemas de saúde, problemas
sociais, etc.)? Tenho conhecimento delas? Os utilizadores têm conhecimento delas? Quais são
os actores do território que podem agir sobre a eliminação dos obstáculos periféricos ao
emprego? É possível reforçar a cooperação e implementar novos dispositivos em parceria com
esses actores?
• Quais são os sectores que mais/menos disponibilizam empregos? Quais são os sectores de
actividade que se estão a desenvolver? Quais irão ser as profissões que irão gerar
recrutamentos no futuro?
• Quais são os sectores de actividade com dificuldades? Como estão a evoluir as falências das
empresas? Que tipos de emprego estão em questão?
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• Quais são os actores, as suas missões e as suas ofertas de serviços? Quais são as relações
formais e informais já existentes?
• Qual é o nível de acessibilidade aos serviços dos CE e dos CLESE para os desempregados do meu
território? De onde vêm os meus utilizadores (desempregados e empresas)? De zonas urbanas,
rurais e/ou enclaves?
• Como se traduz a existência e a execução da oferta de serviços dos CE e dos CLESE nas zonas
rurais ou nos enclaves? Como melhorar a situação com soluções de parceria?
• Qual é a oferta de serviços digital no território? Como está equipado o território? Quais são as
utilizações do digital?
• Quais são os projectos estruturantes (em curso ou futuros)? Como irão eles influenciar o acesso
aos serviços dos CE e dos CLESE?
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Quais são as ofertas de emprego (sectores privado e público) que os desempregados procuram?
Podem elas ser disponibilizadas no território? Que ofertas recolher para a inserção perene dos
desempregados?
• A ausência ou insuficiência das ofertas registadas é explicada por uma menor actividade do
sector, por um posicionamento deficiente dos CE ou pela importância do mercado oculto?
• Quais são os sectores de actividade e as profissões para as quais ocorre uma sazonalidade nos
recrutamentos?
• Quais são os projectos estruturantes (em curso ou futuros)? Como irão eles afetar a
disponibilidade de ofertas de emprego no meu território?
• …
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• Quais são as empresas como uma forte notoriedade, uma influência particular e/ou que
apresentam desafios estratégicos para o INEFOP?
• …
Objectivos
• A partir das missões e acções dos CE e dos CLESE, enumerar os diferentes actores que vos
solicitam ou que intervêm no vosso âmbito ou junto dos vossos utilizadores (desempregados e
empresas)
• Poderá igualmente elaborar esta lista dos actores locais identificando aqueles com os quais
existem convenções (em curso ou passadas).
Esta classificação permite também obter uma perspectiva crítica sobre as relações já existentes:
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Estabelecer prioridades
Cruzar a sua classificação com os diagnósticos realizados e as orientações estratégicas nacionais para
criar um conjunto de prioridades que identificam visualmente os actores indispensáveis:
Objectivo: dar orientações para a vossa reflexão, das perguntas-chave às alavancas de acção
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51
52
54
Forças Fraquezas
Interna
Mercado
A Comissão europeia define a análise ou matriz SWOT “uma ferramenta de análise estratégica.
Associa o estudo dos pontos fortes e dos pontos fracos de uma organização, de um território, de um
sector, etc. com o estudo das vantagens e das ameaças do seu meio, no intuito de ajudar na definição de
uma estratégia de desenvolvimento.
“ A esse respeito, a análise SWOT faz parte das ferramentas que contribuem para o estudo da pertinência
e da coerência de uma acção futura (a curto ou a longo prazo, geral ou delimitada). Serve quer no âmbito
da elaboração de uma decisão, quer no âmbito de uma avaliação.
A representação do sistema de actores é uma técnica que permite visualizar os actores a ter em contar
para agir de forma eficaz relativamente a um objectivo.
Realça:
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A influência de cada actor no sistema a considerar (será que ele tem uma capacidade conhecida em fazer
evoluir as opiniões e os comportamentos dos outros actores?) : este poder está representado pela
espessura dada ao traço da elipse
3) Delinear a natureza das relações entre os actores: vamos nos interessar aqui às relações recurrentes,
nas suas trocas diárias.
O grau de sinergia: será que os relacionamentos são productivos de intercâmbios operacionais? ou
somente amigáveis? ou será que se trata de relacionamentos pelo contrário em oposição, ou até cortados,
ao passo que deveriam existir no âmbito das funções respectivas de cada um?
A origem das decisões: procuramos descobrir se as decisões são impostas e por quem ou se elas são o
resultado de uma decisão comum.
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• Um levantamento
• Permite ao requerente identificar os actores a ter em conta e o sistema a considerar.
• Uma decisão
• Para escolher o “caminho” mais apropriado para alcançar o objectivo de mudança desejado
• Uma mudança de olhar
• Favorece as mudanças de representação do requerente
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Esta configuração facilita-lhe a tarefa. Na mesa das negociações, partirá com um ponto de vantagem!
Para avaliar a relação, você pode utilizar uma pontuação em 30 com os seguintes 10 itens:
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- Indicar o que isso vai proporcionar ao parceiro. Se possível, indique números e estimativas (por
exemplo, você tem XXX empresas clientes, XXX candidatos a vaga de emprego, XXX taxa de colocação,
etc.).
- Indicar o que pensa fazer com ele (permanecendo vago para suscitar a curiosidade).
Claro que o objectivo é obter um encontro para demonstrar todo o interesse dessa parceria comum.
Aquando desse encontro, é importante deixar falar o seu interlocutor, perguntando-lhe a sua opinião... e
sobretudo perguntar-lhe como ele imaginaria essa parceria comum, para que as suas ideias sejam
também as dele e para que ele se aproprie do projecto.
NB: As parcerias desequilibradas geralmente somente funcionam a curto prazo mas podem ser úteis para
eventos pontuais: feira, dia de portas abertas...
• Como convencer um futuro parceiro?
3 - Valorizar as repercussões possíveis da parceria com uma avaliação do potencial que poderia
acrescentar (por exemplo, ao citar os resultados de uma parceria idêntica implementada anteriormente).
4 - Propôr um encontro para apresentar pessoalmente os seus serviços e para mostrar a sua motivação.
1. O seu parceiro tem receio de entrar num procedimento concorrencial (ver acima)
2. Ele não tem tempo e não deseja criar algo demasiadamente complexo: proponha-lhe fazer um “teste”
em número reduzido para lhe provar que isso vai funcionar.
3. Ele não acredita que vai funcionar: apresente-lhe os resultados das suas últimas parcerias, e de alguns
indicadores de desempenho. Você também pode se encarregar de algumas partes mais fastidiosas da
parceria.
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- Mobilizar o núcleo duro para levar consigo os "hesitantes", que são sempre os mais numerosos num
projecto
- Assumir o comando e “dar trabalho” a um aliado (“acioná-lo”) : atenção: Acionar um aliado não é
manipulá-lo, porque por definição um aliado encontra os seus desafios pelo menos parcialmente servidos
pelo projecto
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- Fazer pontos da situação regularmente: A sinergia de um aliado pode evoluir com o tempo, por
conseguinte é necessário encontrá-lo regularmente
Nota: Temos sempre mais aliados do que imaginamos! É a razão pela qual o exercício de fazer uma
cartografia deles é sempre revelador
Perante um projecto, as forças não podem estar divididas em 2 campos: amigos e inimigos. As posições
são menos marcantes e susceptíveis de evoluir.
Teoricamente, o projecto divide: implica interesses que se opõem, gera naturalmente conflitos.
O condutor do projecto deve criar intercâmbios e evitar conflitos e confrontos.
Trata-se primeiro de medir o envolvimento dos actores relativamente ao projecto e de identificar os
aliados.
Isso pode ser feito identificando 2 factores:
Um projecto fracassa mais frequentemente devido à falta de aliados do que por causa dos oponentes.
O que se deve recear num actor é a falta de sinergia e não o seu antagonismo.
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CE/CLESE de:
Província de:
Data de elaboração:
Validado em:
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Quadro de resposta
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Quadro de resposta
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Quadro de resposta
68
Quadro de resposta
69
Quadro de resposta
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Quadro de resposta
7) Quais são as empresas/ofertas de emprego que posso mobilizar no futuro para facilitar
a inserção sustentável dos desempregados?
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Quadro de resposta
8) Quais são as acções inovadoras que gostaria de implementar para responder melhor
às necessidades dos desempregados em dificuldade e/ou dos empregadores?
(Podem indicar-se aqui os projectos de acção inovadores, nomeadamente os que emerjam da
responsabilidade social e ambiental dos CE/CLESE - por exemplo, acções positivas em matéria
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Quadro de resposta
9) Quais são os parceiros a que já recorri para responder às dificuldades dos desempregados mais
afastados do mercado de trabalho?
(Dar ênfase aos parceiros cuja oferta de serviços responde às dificuldades dos desempregados, em
complementaridade com os CE e os CLESE; dar ênfase aos parceiros que podem dar respostas aos
obstáculos associados ao emprego no meu território; especificar se existem relações formais com esses
parceiros no contexto de uma convenção local.)
Quadro de resposta
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Quadro de resposta
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Síntese
Síntese dos eixos prioritários e planos de acção a implementar, identificados pelo CE / CLESE para o
período vindouro
Quadro de resposta
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Quadro de resposta
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Quadro de resposta
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Entre
Parceiro
Nome do parceiro
Estatuto jurídico
Endereço
CE/CLESE de
Estatuto jurídico
Endereço
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Preâmbulo:
Especifica o contexto geral e as motivações de cada um dos parceiros para o desenvolvimento desta colaboração e,
eventualmente, o dispositivo no qual se inscreve o projecto de colaboração, com um recapitulativo das suas linhas
gerais.
Convém mencionar os objectivos, de forma quantitativa quando possível, e os resultados a atingir no contexto desta
convenção.
Deve ser indicado a mais valia esperada desta cooperação em benefício dos desempregados/empresas visadas.
O preâmbulo e os dois primeiros artigos podem, por vezes, ser difíceis de redigir. Por isso, deve ser-lhes dada uma
atenção especial.
80
Deve ser indicado tudo o que é necessário para a implementação da convenção. Trata-se de especificar, para cada
um dos parceiros:
Descrever as acções a executar pelo parceiro e pelo CE/CLESE no contexto desta convenção.
Se necessário; na elaboração das suas convenções de parceria, os CE/CLESE deverão assegurar, sempre que possível,
que não indicam os meios que mobilizam, mas sim os resultados da sua acção.
Locais, material de escritório, acesso à documentação e às ferramentas de comunicação, bem como o acesso a
ferramentas digitais.
- Duração do reforço;
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O montante financeiro total da convenção deverá ter em conta, bem entendido, o ou os reforços.
Após a assinatura da convenção, os eventuais reforços suplementares devem ser alvo de uma alteração, que incluirá
as mesmas menções indicadas acima.
Salvo exceções, as condições de exercício dos agentes de reforço serão idênticas às previstas na convenção inicial.
As partes comprometem-se a respeitar a regulamentação aplicável ao tratamento dos dados pessoais, sendo
conjuntamente responsáveis pelo tratamento dos dados pessoais criados pela presente convenção. Cada parte é
exclusivamente responsável pelo tratamento que executa, por sua própria conta, dos dados transmitidos pela outra
parte.
As partes tratarão dos dados pessoais exclusivamente para a concretização do objecto da convenção e para as
necessidades emergentes da sua execução e acompanhamento (dados relativos aos agentes ou funcionários de cada
organismo). Cada parte informará as pessoas visados quanto ao tratamento de dados pessoais que execute e aos
meios de que estas dispõem para o exercício dos seus direitos.
5.2: Deontologia
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- Igualdade de tratamento e não discriminação, seja qual for a filiação religiosa e/ou política;
- Gratuidade;
- Continuidade.
Incumbidos de uma missão de serviço público, os agentes do CE/CLESE estão sujeitos a uma obrigação de
neutralidade e laicidade, estejam ou não em contacto com o público e independentemente do local de exercício da
sua atividade profissional. Este princípio é igualmente imposto a todos os parceiros e prestadores de serviços em
representação dos CE/CLESE, bem como os que acolham ou acompanhem o público sob a orientação destes últimos,
ou que exerçam as suas atividades em concomitância com as dos agentes do CE/CLESE.
5.3: Comunicação
O CE/CLESE e o parceiro comprometem-se a informar a outra parte antes de efectuarem comunicações externas
sobre as acções da presente convenção.
Indicar:
• Os elementos que irão permitir medir a actividade da parceria e a sua mais-valia real para os
desempregados e as empresas (indicadores de acompanhamento e controlo), face aos objectivos
determinados no artigo 2.º da presente convenção;
• A instância (COPIL) responsável pelo acompanhamento e controlo desta actividade e periodicidade desse
mesmo acompanhamento.
83
É possível rescindi-la por qualquer das partes mediante um pré-aviso de 3 meses a contar da data de fim anual.
Feita em ..................
Em ......................
O CE/CLESE O Parceiro
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GUIA DA OFERTA
DE EMPREGO
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Índice Detalhado
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• Seja compatível com as aptidões dos trabalhadores atendendo, nomeadamente as suas aptidões
físicas, habilitações literárias, a sua formação e experiência profissionais;
• Seja acessível ao trabalhador não causando a sua aceitação, prejuízo grave a si ou a sua família,
tendo em conta designadamente, a localização geográfica do local de trabalho.
Quando uma entidade se dirige ao CE / CLESE / CIEFP e UIMO para comunicar uma oferta deve-lhe ser
sempre proporcionado um atendimento individualizado.
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A informação relativa a oferta, deverá ficar registada no sistema informatico; a restante informação
recolhida nos diferentes contactos do CE / CLESE / CIEFP e UIMO com a entidade empregadora deverá
ficar registada no ficheiro de entidades.
• Profissão/área profissional;
• Tempo de experiência;
• Formação profissional;
• Habilitações académicas;
• Grupo etário;
• Sexo;
• Data de inscrição
• Local de residência;
• Tempo em que está desempregado;
• Recomendações do empregador anterior;
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Este perfil é obtido através da grelha de consulta caracterizada, disponibilizada no sistema informatico e
permite a verificação de grupos de candidatos com características semelhantes e exigentes de um perfil
de resposta também tipificado. Nos CE / CLESE / CIEFP e UIMO deverá haver uma programação sistemática
de visitas as Entidades Empregadoras para recolha de ofertas sobretudo destinados ao perfil dos
candidatos inscritos.
Todas as acções que possam contribuir para a concretização dos objectivos dos CE / CLESE / CIEFP e UIMO,
devem ser realizadas ; nomeadamente as seguintes :
• Visitas dos técnicos de emprego as entidades empregadoras que possam transmitir ofertas
adequadas ao perfil dos candidatos inscritos;
• Campanhas de captação de ofertas;
• Divulgação dos perfis profissionais dos candidatos inscritos, sobretudo dos mais qualificados,
directamente às entidades empregadoras e/ou através dos meios de comunicação social.
As acções a desenvolver na recolha activa das ofertas de emprego assentam nos seguintes factores:
• Capacidade negocial dos técnicos de emprego, que inclua as estratégias ganhos (win - win) para
as empresas, por exemplo, troca de serviços (formações gratís para os formandos da referida
empresa ou desenho de uma formação específica para o parceiro etc)
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ANALISE DE COMUNICAÇÃO DA
FUNÇÕES
OFERTA
Informação e
Orientação
Profissional
APRESENTAÇÃO
Controlo
Resultado
Desfavoravel SELECÇÃO PELA ENTIDADE
EMPREGADORA
Resultado
Desfavoravel
ADMISSÃO DO CANDIDATO
/ Acompanhamento
SATISFAÇÃO DA OFERTA
• Recepção
• Caracterização
• Negociação
• Registo
• Ajustamento
• Controlo
• Acompanhamento
• Divulgação
• Compensação
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• Contacto presencial:
- Na Entidade Empregadora;
• Telefone/telemóvel;
• E-mail;
• Sistema informático ( esclarecer bem o conceito de sistema informático).
Quando uma entidade empregadora se dirige para comunicar uma oferta, é encaminhada para um técnico
de emprego:
• quando a oferta é recebida nos CE / CLESE / CIEFP e UIMO por outra forma, o técnico de emprego,
caso necessite de elementos adicionais para caracterizar, contacta de imediato a entidade
empregadora.
• o técnico que recebe a oferta identifica-se e adopta uma atitude de total disponibilidade para
atender a entidade ou seu representante e inicia o processo da recepção e caracterização da
oferta.
• a oferta de emprego é recebida pelo Centro que serve a área onde se situam os postos de
trabalho.
• no entanto se uma entidade comunica uma oferta cujos postos de trabalho estão situados na área
de actuação de outro CE / CLESE / CIEFP e UIMO essa oferta é recebida, inserida nos sistema
informatico e imediatamente transferida para o CE / CLESE / CIEFP e UIMO respectivo que a
validará. A entidade é informada deste procedimento e o Centro destinatário alertado desse
facto.
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2.2 - Caracterização
A caracterização da oferta de emprego consiste na recolha sistemática e completa dos dados necessário
a sua interpretação e avaliação e é um procedimento relevante da actividade dos técnicos de emprego.
O ajustamento e a satisfação de uma oferta de emprego depende em grande medida da sua correcta
caracterização. É a caracterização que permite:
✓ Fazer avaliação eficaz das necessidades de pessoal transmitida pelas entidades empregadoras;
✓ Conhecer as características do posto de trabalho;
✓ Efectuar a selecção dos candidatos que se ajustam melhor ao perfil pretendido.
Uma oferta é caracterizada, sendo uma prestação de serviços a entidade empregadora, representa para
o Técnico de Emprego e para a entidade um verdadeiro compromisso em que, apesar da liberalização do
mercado de emprego, ambas as partes assumem direitos e obrigações.
Os dados caracterizadores da oferta são lançados na ficha de registo de oferta de emprego do sistema
informatico
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Durante a entrevista, para além da caracterização da oferta, o técnico de emprego pode prestar
informações à entidade empregadora sobre a existência ou não de candidatos inscritos no CE / CLESE /
CIEFP e UIMO ajustáveis ao posto de trabalho.
A informação a prestar as entidades sobre os candidatos não deve ir além de indicadores numéricos e de
perfis profissionais.
Em caso algum podem ser fornecidos listagens de nomes ou morada ou quaisquer dados pessoais dos
candidatos.
Sempre que se preveja dificuldade na satisfação imediata de uma oferta, deverá ficar acautelada a
possibilidade da sua divulgação:
• divulgação interna: Centros de Emprego e Formação Profissional ao nível local, regional e nacional
• divulgação externa: Meios de comunicação social e internet
Toda a oferta registada deve ser transparente, possibilitando a qualquer técnico que a consulte, sem
necessidade de recurso ao Técnico que a registou, a avaliação correcta das características do candidato
pretendido pela entidade, isto é, a informação nela contida deve ser precisa, objectiva e completa. Estes
requisitos devem ser ainda mais cuidados caso a oferta venha a ser posta em compensação, pois irá ser
trabalhada por técnicos de outros CE / CLESE / CIEFP e UIMO, ou divulgada na internet.
95
2.3. Negociação
Caracterizada a oferta, caso se verifique que é portadora de um grau de dificuldade elevado para ser
satisfeita, ou se se tiver a percepção de que não existem no ficheiro dos CE / CLESE / CIEFP e UIMO a que
este pertence, candidatos com perfil pretendido, procede-se a sua negociação.
A negociação consiste na proposta feita pelo técnico de emprego a entidade empregadora de alteração a
um ou mais dados da oferta a fim de permitir o ajustamento.
Durante o processo de negociação pode-se propor a alteração de algumas características do posto de
trabalho e respectivas exigências ou a alteração do perfil do trabalhador (com referencia a medidas de
formação profissional, nomeadamente)
A condução da negociação deve ser preparada e o resultado desse processo deve ser consensual (entre o
técnico de emprego e a entidade empregadora).
Tratando-se de ofertas de emprego com reconhecido grau de dificuldade para a sua satisfação;
conhecendo-se a realidade do ficheiro e a percepção da inexistência dos candidatos com o perfil
pretendido; considerando que a negociação pressupõe ainda cuidada preparação prévia e um resultado
consensual propiciador do melhor ajustamento entre a procura e a oferta, devem ser observadas algumas
condições:
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Dados a negociar:
Todos os dados que dificultam o ajustamento das características da oferta ao perfil dos candidatos,
designadamente:
• remunerações;
• tempo de experiência/formação;
• idade;
• acessibilidade;
• o tempo necessário a sua satisfação;
• a divulgação e a compensação da oferta.
A negociação pode iniciar-se na fase de recepção e caracterização da oferta, não podendo esse início
ultrapassar as 48 horas após a comunicação pela entidade empregadora. Enquanto a oferta permanecer
por satisfazer, o processo de negociação deve manter-se em aberto.
2.4 - Registo
A validação pelo técnico de emprego da informação inserida na ficha da oferta no sistema informatico
constitui o registo da mesma. Toda a oferta que respeite as condições de aceitação é registada no sistema.
O registo deve ser completo, isto é, conter todos os dados caracterizadores da oferta e necessários ao seu
tratamento imediato.
O registo das ofertas produz efeitos estatísticos, correspondentes ao n.º de postos de trabalho.
2.5. Ajustamento
Após o registo da oferta é iniciada o ajustamento. O ajustamento é o processo de adequação entre o perfil
do candidato a emprego e as condições da oferta de emprego.
Este processo constitui o primeiro e o ultimo objectivo de um serviço público de emprego e a sua execução
deve ser imediata e prioritária sobre qualquer outra intervenção.
O ajustamento perfeito situa-se na intercepção das expectativas, aptidões e competências dos candidatos
com as expectativas, necessidades e estratégias dos empregadores: todas as ofertas são boas quando
respondem as preferências e qualificações dos candidatos; todos os candidatos são bons quando
respondem ao perfil desejado pelos empregadores.
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2.5.1 - Selecção
A selecção é uma operação que consiste na identificação dos candidatos que mais se ajustam as condições
das ofertas comunicadas.
• a selecção dos candidatos é feita a partir do universo dos candidatos existentes em ficheiro tendo
por referência a profissão requerida pela oferta, ainda que sem caracter redutor;
• o técnico de emprego pode recorrer também a candidatos inscritos noutros CE / CLESE / CIEFP e
UIMO, desde que os candidatos tenham manifestado interesse em trabalhar na área onde se situa
o posto de trabalho.
Pode igualmente recorrer aos candidatos do fluxo que reúnam as condições exigidas pela oferta;
Atender-se-á à experiência e conhecimentos profissionais e outros que o posto de trabalho exija, tendo
por objectivo a produtividade da empresa e a satisfação dos candidatos.
Os candidatos em condições de serem seleccionados mas sobre os quais haja duvidas acerca das suas
aptidões físicas ou outras para o desempenho da profissão no âmbito das ofertas de emprego disponíveis
deverão ser submetidos a intervenção integrada dos técnicos de emprego com orientação profissional;
Os Técnicos de Emprego devem ter um conhecimento rigoroso das condições da oferta, nomeadamente
do contexto de trabalho, das funções a desempenhar, dos requisitos e dos atributos pessoais dos
candidatos, para o desempenho da actividade profissional em causa.
Uma vez identificada a profissão, não podem ser utilizados critérios que impliquem qualquer
discriminação, em função do sexo, raça, religião ou convicções politicas.
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A prioridade na selecção dos candidatos para uma oferta de emprego é estabelecida pelas condições da
própria oferta e pelo critério de eficácia na sua satisfação.
Os CE / CLESE / CIEFP e UIMO deverão orientar as suas intervenções para a ampliação das oportunidades
de emprego dos candidatos com perfil mais difícil de inserir no mercado de trabalho, nomeadamente:
2.5.2 - Convocação
A convocação dos candidatos para as ofertas é feita pelas seguintes vias :
• Telefone/telemovel
• e-mail
• Websites
• Redes Sociais
A via adoptada deve garantir a recepção da mensagem pelo candidato em tempo útil e a linguagem deve
ser clara e precisa.
As convocatórias devem ser explícitas quanto a data hora local de comparência ao motivo e as
consequências da falta de resposta.
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2.5.3 - Apresentação
Ao candidato que compareça no Centro de Emprego ou noutro local para onde tenha sido convocado
serão dadas informações sobre a oferta que motivou a convocação.
Serão igualmente verificados os conhecimentos, a experiência e os atributos pessoais, e a sua adequação
aos requisitos da oferta.
Verificado o acordo entre o técnico e o candidato sobre a aceitação da oferta, é registada a apresentação
e emitido o documento de apresentação que é dado ao candidato em envelope.
É também entregue ao candidato um documento para devolução pelo próprio ao CE / CLESE / CIEFP e
UIMO, com o resultado da apresentação.
Caso se considere vantajoso, poderá a entidade empregadora ser contactada pelo técnico de emprego
para preparação da recepção dos candidatos a apresentar e recolha de alguma informação complementar
a fornecer aos candidatos, nomeadamente sobre documentos de que devem ser portadores.
100
Confirmado o preenchimento dos postos de trabalhos pelos candidatos apresentados é a oferta dada por
satisfeita, e registada a colocação dos candidatos. Os registos só são efectuados após o início da prestação
do trabalho.
Quando o candidato colocado esta inscrito noutro Centro, a colocação e a registada no Centro de Emprego
e Formação Profissional da área de residência do candidato sendo a satisfação do posto de trabalho afecta
ao Centro de Emprego e Formação Profissional que recebeu e registou a oferta.
As ofertas que não tenham sido satisfeitas são objecto de análise com a entidade empregadora para que
as causas do insucesso sejam identificadas e ultrapassadas.
Os candidatos colocados que manifestaram interesse em continuar inscritos são reclassificados para a
categoria de empregados.
Sempre que, os candidatos apresentados as entidades empregadoras não sejam admitidos devem os
técnicos actualizar a respectiva inscrição com os novos dados nomeadamente os referentes ao motivo do
insucesso da apresentação, de modo a garantir um melhor tratamento no futuro.
Apenas serão anuladas as inscrições dos candidatos que sem justificação ou com justificação não
atendida, recusaram a oferta ou não compareceram na entidade.
2.6. Controlo
O controlo da oferta é o processo de contacto, provocado ou espontâneo, com as entidades
empregadoras que comunicaram ofertas aos CE / CLESE / CIEFP e UIMO.
101
Deve evitar-se a anulação de ofertas por razões imputáveis aos CE / CLESE / CIEFP e UIMO.
A metodologia de controlo a utilizar é definida pelo técnico de emprego tendo em conta nomeadamente
o seguinte:
Sem prejuízo do respeito pela opção do Técnico de Emprego sugerem-se os seguintes procedimentos:
A) Quanto à Entidade
Tratando-se de uma entidade considera utente habitual do serviço, o técnico de emprego conhece a sua
forma de receber os candidatos e o tempo necessário para decidir e organizar o processo da admissão:
• A entidade que habitualmente e com precisão comunica os resultados das apresentações pode
ser contactada pelo telefone;
• A entidade que não comunica os resultados das apresentações e que, por força da actividade que
exerce ou da organização que tem, dificulta o acesso a informação pretendida (ex.: postos de
trabalho não coincidentes com o local da sede) é contactada através da visita ao local de trabalho.
O controlo da oferta comunicada por novas entidades/utentes deve ser feito preferencialmente por
contacto presencial e nas instalações das entidades.
• lho comunicados;
• Prazo de validade da oferta.
102
O tratamento dado a oferta determina também o método de controlo a utilizar: se a oferta teve um
tratamento rápido e adequado, qualquer método de controlo é bom; se o tratamento foi mais difícil e a
oferta permanece por satisfazer, é necessário fazer um diagnóstico sobre as possibilidades de satisfação
que restam e contactar a entidade a fim de negociar a oferta.
Neste controlo, o técnico de emprego tem sempre presente o número de candidatos apresentados e o
perfil de cada um deles e assegura-se previamente da existência de candidatos inscritos com perfil
alternativo.
Durante o controlo da oferta o número de postos de trabalho inicialmente comunicado pode ser
aumentado ou reduzido.
Sempre que as ofertas atinjam o prazo de validade, o sistema informatico procede a sua suspensão de
forma automática.
A suspensão da oferta impede o seu tratamento durante o período em que se mantiver suspensa.
Ainda que o prazo de validade tenha decorrido, nenhuma oferta pode permanecer sem controlo.
No limite, a oferta tem de ser controlada em prazo não superior a oito dias para além da respectiva data
de validade, devendo os tecnicos de emprego CE / CLESE / CIEFP e UIMO proceder então a sua revalidação
ou anulação dos postos de trabalho.
103
2.7. Acompanhamento
Depois de confirmada a satisfação de uma oferta, no todo ou em parte, deve o técnico de eEmprego
recolher informação sobre o grau de satisfação da entidade pelo serviço prestado. Esta informação é
registada no ficheiro de entidades.
O acompanhamento deve ser feito durante os três primeiros meses de duração do contracto de trabalho
celebrado entre a entidade empregadora e o candidato, podendo prolongar-se para além desse período
quando se trate de postos de trabalho ocupados por candidatos com deficiência, candidatos pertencentes
a grupos de especial dificuldade de inserção no mercado de trabalho, ou de postos de trabalho
caracterizados por elevados custos e complexidade.
Sempre que o contrato de trabalho tenha duração inferior a três meses, o acompanhamento é feito
durante o tempo de vigência do contrato.
As informações recolhidas na fase do acompanhamento são registadas na ficha da oferta sempre que esta
permaneça por satisfazer e dessa operação resulte a alteração da caracterização da mesma. Quando se
verifique a satisfação da oferta ou os factos verificados durante o controlo o justifiquem, devem os
mesmos ser registados no ficheiro de Entidades
2.8. Divulgação
A divulgação de uma oferta de emprego consiste em fazer chegar a quem procura emprego a informação
necessária para uma candidatura adequada.
Trata-se de uma intervenção executada por um CE / CLESE / CIEFP e UIMO e destinada directamente a
um público-alvo definido.
104
2.8.1. Os Meios
A difusão da oferta de emprego para o exterior obriga a escolha dos meios mais convenientes.
Podem ser utilizados os meios de comunicação falada ou escrita, tanto nacionais, como provinciais ou
locais.
✓ tanto para publicação em órgãos de comunicação locais, como nos provinciais ou nacionais, o
arranjo gráfico e a produção dos Spots publicitários são solicitados à equipa responsável pela
Comunicação e Imagem;
105
✓ podem igualmente ser utilizados os meios informáticos e/ou multimédia que se apresentem mais
apropriados, nomeadamente a sua divulgação na Internet,Facebook...
2.8.2. Os Métodos
Os métodos de divulgação a utilizar pelos técnicos devem respeitar as características do público a que se
destinam, considerando sobretudo a maior ou menor capacidade previsional de processamento de
informação pelos candidatos ou o índice de motivação face as condições da oferta.
A) Auto-informação
Nos CE / CLESE / CIEFP e UIMO, o espaço de acolhimento é o local de excelência para a divulgação da
oferta de emprego.
Sempre que não existam candidatos em ficheiro, ajustáveis às condições da oferta; sempre que o número
de postos de trabalho seja muito elevado; e sempre que se pretenda uma resposta rápida à entidade
empregadora, deve a oferta ser divulgada no espaço de auto informação.
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No final de cada sessão os candidatos são convidados a declarar se estão ou não interessados nas ofertas
divulgadas. Os interessados serão atendidos individualmente pelo técnico de emprego; os não
interessados são questionados sobre o interesse em manter a inscrição.
As informações recebidas dos candidatos e todos os procedimentos adoptados, são registados, devendo
garantir-se, sempre que se justifique, a actualização do último contacto.
C) Atendimento Individualizado
O atendimento individualizado é o método mais usado pelos técnicos de emprego e deve ser garantido
como um direito dos candidatos.
Quaisquer que sejam os meios escolhidos para divulgar a oferta, as estruturas de apoio utilizadas, os
sistemas de divulgação e os outros métodos a excepção da divulgação em sistema aberto das ofertas,
nenhum candidato pode ser apresentado a uma entidade empregadora sem passar por uma entrevista
individual de colocação com o técnico de emprego.
A divulgação da oferta pelas estruturas de apoio deve atender não só as características da oferta mas
sobretudo as expectativas dos utentes daquelas estruturas:
• Jovens;
• Desempregados e desempregados de longa duração;
• Residentes em locais de mais difícil acesso ao CE / CLESE / CIEFP e UIMO ou a informação.
Os registos estatísticos são sempre efectuados pelo CE / CLESE / CIEFP e UIMO que recebeu a oferta.
Nos balcões de atendimento é divulgada a oferta recebida pelo CE / CLESE / CIEFP e UIMO e a recebida
via compensação. Deve em simultâneo privilegiar-se a divulgação da oferta com postos de trabalho
situados na área geográfica do balcão.
107
Quando se divulga apenas a informação suficiente para uma pré-aceitação da oferta pelo candidato,
devendo sempre ser completada pelo técnico de emprego através do método de atendimento
individualizado, diz-se que o sistema é semi-aberto.
• Profissão pretendida;
• Número de postos de trabalho;
• Habilitações literárias/escolares e profissionais exigidas;
• Experiência profissional;
• Local de trabalho;
• Horário de trabalho;
• Salario base, se for entendido.
É o Técnico de Emprego que decide sobre a informação a divulgar. Não deve, no entanto, ser divulgada
por este sistema a identificação da entidade empregadora.
Quando toda a informação é divulgada apenas pelo técnico de emprego, no atendimento individualizado
dos candidatos, diz-se que o sistema é fechado.
Sempre que o técnico de emprego atende um candidato, deve ter acesso a informação do sistema
informatico sobre todas as ofertas disponíveis no CE / CLESE / CIEFP e UIMO e e poder utilizar essa
informação para responder ao pedido de emprego do candidato.
Oportunidades de trabalho que, não se configurando com o conceito de oferta, podem representar para
os candidatos uma alternativa válida, nomeadamente: prestações de serviço, trabalhos a tarefa,
oportunidade de emprego publicitados nos órgãos de comunicação social.
108
2.9.1. Conceitos
É uma intervenção executada pelo técnico de emprego e que se mantem sob a sua responsabilidade até
que a satisfação, ou anulação, dos postos de trabalho se confirme e o processo de acompanhamento se
conclua.
É uma intervenção desencadeada por um CE / CLESE / CIEFP e UIMO e executada por outro (s) em
conjunto, partilhando responsabilidades e méritos.
Centro Emissor
E o CE / CLESE / CIEFP e UIMO que, tendo recebido uma oferta de emprego cujos postos de trabalho se
situam na sua área de intervenção, se propõe satisfaze-la com a colaboração de outro (s) Centro (s), sendo
no entanto da sua responsabilidade a gestão dessa oferta, isto é, o acompanhamento da evolução da
oferta até a satisfação ou anulação dos postos de trabalho.
Centro Destinatário
E o CE / CLESE / CIEFP e UIMOpara o qual o Centro Emissor enviou uma oferta.
Centro Receptor
E o CE / CLESE / CIEFP e UIMO destinatário que inicia o tratamento de uma oferta recepcionada via
compensação (convoca e/ou apresenta candidatos).
109
Relativamente aos Centros integrados no mesmo grupo, é possível previamente a compensação da oferta,
avaliar da existência de candidatos ajustáveis.
A compensação dirigida pode ser utilizada para enviar ofertas de emprego para:
2.9.3. Procedimentos
A) Condições prévias de execução
• Não existência de candidatos ajustáveis no ficheiro do CE / CLESE / CIEFP e UIMOno qual foi
comunicada a oferta;
• Oferta de emprego com elevado número de postos de trabalho;
• Concordância da entidade empregadora em receber candidatos fora da área de intervenção do
CE / CLESE / CIEFP UIMO ao qual comunicou a oferta.
B) Na compensação dirigida
Os CE / CLESE / CIEFP e UIMO dispõem de dois dias, contados a partir da data de registo da oferta, para
uma avaliação sumaria das possibilidades da sua satisfação, com candidatos existentes no seu próprio
ficheiro.
Caso se verifique não ser possível satisfazer parcialmente ou na totalidade os postos de trabalho
comunicados, devem optar por compensar as ofertas através do método de compensação dirigida.
A utilização deste método permite que os técnicos de emprego do centro emissor se certifiquem da
existência nos outros centros da mesma provincia, de candidatos ajustáveis as características da oferta.
O centro emissor pode igualmente compensar as ofertas de emprego para os centros que pretenda. Os
centros destinatários são informados, através do sistema de avisos do sistema informatico, de que lhes
foi compensada uma oferta de emprego.
Os centros destinatários, dispõe de dois dias uteis para convocar e/ou apresentar candidatos. Passado
este período, o técnico de emprego do centro emissor deve controlar a oferta e optar pela compensação
para outros centros.
110
A excepção dos procedimentos específicos aqui definidos para as ofertas postas em compensação
dirigida, todos os restantes procedimentos são os determinados para o normal tratamento das ofertas de
emprego.
Nomeadamente, os seguintes:
• Centro Emissor, ao ter conhecimento de que a entidade empregadora não pretende que lhe
sejam apresentados mais candidatos (por exemplo, por estar a decorrer o processo de selecção),
deve suspender a oferta;
• Sempre que a data de validade da oferta seja ultrapassada, o sistema suspende e só permitira a
continuação do seu tratamento após a actualização da data de validade pelo Centro de Emprego
emissor;
• Sempre que se atinge o saldo zero de postos de trabalho (por anulação ou satisfação dos
mesmos), o Centro Emissor deve fazer o acompanhamento da oferta, negociar com a entidade
empregadora a possibilidade de aumentar o número dos postos de trabalho, e dar o resultado
aos candidatos que ainda estejam pendentes (convocatórias ou apresentações com resultado por
atribuir), por forma que a oferta fique em condições de passar a histórico.
111
GUIA DA PROCURA
DE EMPREGO
113
Índice Detalhado
114
Considera-se candidato desempregado a procura de novo emprego a pessoa que já trabalhou, não tem
emprego, está disponível, tem capacidade e procura emprego.
• Candidatos que, tendo-se retirado da vida activa, qualquer que tenha sido o motivo e a duração
da interrupção, desejam reingressar;
• Estudantes que tenham já tido um emprego ainda que apenas no período de ferias;
• Candidatos que trabalharam apenas como familiares não remunerados (entendendo-se por
familiares não remunerados as pessoas que trabalham para um estabelecimento ou empresa que
pertence a família com quem habitam, recebendo em troca um beneficio ou ganho familiar em
géneros);
• Candidatos que tenham anteriormente trabalhado por conta própria com pessoal ao serviço ou
não;
• Candidatos que integraram programas de ocupação ou de estágio e tenham recebido durante
esse período uma remuneração ou subsidio.
• Integrado, porque não deverão existir hiatos entre as várias componentes de intervenção, e como
tal qualquer intervenção deverá suportar-se na anterior e contribuir para a seguinte.
115
1. Atendimento de candidatos
1.1 Espaço de atendimento
No espaço de acolhimento estabelecem-se os primeiros contactos dos utentes com os CE / CLESE, trocam-
se as primeiras informações e dá-se origem a um processo de tratamento diversificado, conforme as
pretensões ou as necessidades dos utentes.
Todos os utilizadores, singulares ou colectivos, de qualquer das prestações disponíveis no CE / CLESE são
utentes do espaço e da função do acolhimento :
• Candidatos a emprego;
• Candidatos ao empreendorismo
• Candidatos à formação orientação sobre financiamento, legalização e incubação
• Entidades empregadoras;
• Parceiros sociais;
• Outros.
O atendimento pela Colocação inicia-se com a Inscrição dos candidatos que procuram emprego. Só a
partir da inscrição começa a intervenção âmbito da procura.
1.2 A inscrição
A inscrição é o primeiro passo de um percurso que tem por meta a inserção no mercado de emprego.
Em sentido restrito esta etapa inicia-se com a identificação do candidato e fica concluída com a
confirmação das informações recolhidas sobre as suas pretensões, os motivos de inscrição, a sua
experiência e formação, as condições físicas e mentais.
• Identificação do seu perfil profissional e história de vida (ou competências adquiridas no contexto
extra-profissional) com vista a um emprego ;
• Avaliação do seu currículo com a identificação dos pontos fortes e das fragilidades ;
• Sua posição em diferentes tabelas classificativas (Classificaçao por categoria, nível …) ;
116
Condições de Inscrição:
Todos os cidadãos que pretendem inscrever-se nos Centros de Emprego, devem obedecer
cumulativamente às seguintes condições :
• Ter idade mínima para trabalhar (idade mínima de 16 anos de idade, com a autorização do tutor;
• Apresentar documento de identificação actualizado ;
• Manifestar disponibilidade ;
• Ter capacidade para o trabalho.
Entende-se por área de residência aquela que consta nos documentos de identificação dos candidatos ou,
se tiver havido alteração sem a correspondente actualização dos documentos, aquela que for por eles
declarada.
Sendo assim, os cidadãos que procuram emprego podem dirigir-se a qualquer CE / CLESE / CMESE / UIMO
a fim de efectuarem a sua inscrição. Contudo, a inscrição fica sempre agregada ao centro da área de
residência.
• Presencialmente
Os candidatos a emprego não podem inscrever-se por correspondência nem por intermédio de
terceiras pessoas.
117
• Em entrevista individual
D) Motivo de inscrição
O motivo porque as pessoas se inscrevem para emprego está directamente ligado à situação no momento:
Situação de desemprego
118
• Foram despedidos;
• Despediram-se ;
• Despediram-se por mútuo acordo ;
• Acabaram um trabalho não permanente ;
• Terminaram um curso de formação ;
• Terminaram uma actividade por conta própria ;
• Estão em situação de domésticas e pretendem um trabalho por conta doutrem ;
• Faltaram a convocatória/controlo e pretendem reinscrever-se;
• Outros motivos (devendo especificar-se).
Os motivos da inscrição podem, em certas situações, facilitar a compreensão das expectativas dos
candidatos devendo sempre registar-se tanto os motivos como as expectativas:
2- Tipos de intervenção
119
A regra principal do bom entrevistador é saber escutar para diagnosticar e orientar, assegurando que o
assunto da entrevista não é desviado do seu objectivo central.
Em resumo
A entrevista é um encontro de duas pessoas com um objectivo identificado : a sua realização pressupõe
que o entrevistador esteja munido de “ferramentas” e que as possa usar de forma ajustada ao perfil do
entrevistado e ao objectivo da entrevista.
2.1.1. Objectivos
O objectivo geral da entrevista é ajustar o candidato a encontrar uma resposta para o seu problema de
emprego.
Objectivos específicos da entrevista :
• Inscrição/reinscrição de candidatos ;
• Acompanhamento ;
• Revisão de situação ;
• Ajustamento ;
• Selecção.
Desta forma o tipo de entrevista é diferente e cada tipo tem o seu objectivo específico.
Temos diferentes entrevistas em ligação com o objectivo específico do contato, a entrevista deve ser
designada por :
120
Este tipo de entrevista, obriga a que o técnico de emprego, possua um nível de conhecimento elevado
quer das características dos candidatos quer das ofertas.
D) Entrevista de selecção
121
Tal como na entrevista de ajustamento e, neste caso com um grau de aprofundamento ainda maior, é
necessário que o técnico de emprego conheça de forma exaustiva quer o candidato quer a oferta para
qual o vai seleccionar.
A) Preparação
A entrevista, tal como quase todas as intervenções técnicas, exige uma preparação prévia cuidada, por
forma a evitar-se que a sua realização encontre obstáculos que deveriam ter sido identificados
previamente.
Obviamente, que nem todo o tipo de entrevistas permite uma preparação antecipada. Por exemplo, as
entrevistas de inserção inicial ou as de revisão de situação, normalmente são efectuadas sob o fluxo, não
sendo possível conhecer antecipadamente as características dos candidatos bem como as suas
pretensões.
• Objectivo da entrevista;
• Tempo de duração;
• Conhecimento que se tem quer do candidato, quer do assunto a tratar;
• Informação que possa ser necessária;
• Espaço físico a utilizar (caso haja possibilidade de escolha);
• Deve assegurar-se que o espaço é minimamente confortável e se encontra arrumado;
• Garantia de que não haverá interrupções – a menos que essas interrupções digam respeito ao
assunto tratado – por pessoas, telefones ou por outro tipo de situações que possam prejudicar a
entrevista e o candidato;
122
Como se pode perceber pelos aspectos acima enunciados, mesmo que não possam ser preparadas
cuidadosamente todas as entrevista, existem sempre uma serie de procedimentos que devem ser
adoptados por forma a garantir, com alguma segurança, que tudo ira correr bem.
Não deve esquecer-se que os candidatos facilmente se apercebem quando as coisas não correm bem.
Quando o técnico demonstra pouca confiança no seu desempenho, pode estar a contribuir não só para
dificultar a sua tarefa, como para dar uma imagem menos credível do serviço que representa.
B) Condução
Na fase de condução da entrevista distinguem-se 2 momentos diferentes, ainda que contínuos :
- Acolhimento/Saudação
O acolhimento dispensado ao candidato condiciona o desenvolvimento da entrevista. Deve
cumprimentar-se o candidato, conduzi-lo até ao local da entrevista e indicar-se-lhe o lugar onde deve
sentar-se.
Durante o percurso há lugar para se falar do tempo em que o candidato esteve à espera, de algum facto
que tenha ocorrido e das condições da sala onde esperou: questões genéricas.
Deve estabelecer-se uma boa relação com o candidato: o técnico deve sempre identificar-se e tratar o
candidato pelo próprio nome.
Deve igualmente identificar-se o objectivo da entrevista e avaliar-se rapidamente a sua oportunidade e
interesse e a disponibilidade do candidato.
É o momento para ajustar a linguagem a compreensão do candidato e colocar questões que facilitem a
abertura do diálogo: questões banais, se for necessário.
- Desenvolvimento
É a fase de recolha e de troca de informação necessária a consecução do objectivo definido para cada tipo
de entrevista e deve permitir :
• Identificar expectativas;
123
C) Avaliação
- No final da entrevista
No final da entrevista e na presença do candidato, o técnico de emprego deve relatar ao candidato, de
forma resumida, os aspectos focados de maior relevância, permitindo que se corrija alguma informação
que tenha sido entendida de forma menos correcta.
Desta forma, tanto candidato como técnico de emprego ficam com a garantia que a informação registada
na ficha de inscrição ira corresponder ao que foi identificado durante a entrevista.
Sempre que é necessário consultar a ficha de inscrição dos candidatos, deve avaliar-se a “qualidade” da
informação registada.
Assim sendo, sempre que os técnicos de emprego tenham dificuldades em perceber o conteúdo da ficha
de inscrição, ou a informação seja insuficiente, deve proceder-se à convocação dos candidatos a fim de
se realizar uma entrevista de revisão de situação.
Por outro lado nunca se deve proceder à apresentação/encaminhamento de candidatos para as diversas
intervenções de resposta, sem que se efectue uma entrevista que permita clarificar e confirmar
determinado tipo de informação.
124
• De espelho
Reenviar para o candidato um conjunto de informação, eventualmente incoerente, para testar a
veracidade das afirmações. Ex. disse que trabalhou 5 anos na empresa X. mas essa empresa ainda não
esta constituída há tantos anos.
O candidato toma consciência de si.
• Síntese
Sintetizar tudo o que foi dito pelo candidato, dando-lhe a possibilidade de reforçar os pontos positivos.
➢ Eco
➢ Plataforma
➢ Reformulação
➢ Antecipar a palavra
➢ Espelho afectivo
125
Os métodos e as técnicas da entrevista são para utilizar com alguma flexibilidade devendo ser adaptados
as características dos candidatos, as condições gerais de entrevista e aos objectivos a atingir.
Deve adoptar-se uma atitude de “escuta atenta”, anotando-se em papel as questões de mais difícil
situação em memória.
Preconiza-se que apenas no final das entrevistas se deve proceder ao registo da informação recolhida. Só
dessa forma se conseguira uma adequada interacção entre o entrevistador e o candidato.
A linguagem deve continuar simples, evitando o uso de termos técnicos imperceptíveis para a maioria dos
candidatos.
Deve evitar-se que a entrevista tome um rumo diferente daquele que foi definido, derive para questões
marginais e sem interesse para objectivo e se prolongue desmesuradamente.
O controlo do tempo não permite no entanto que o técnico olhe para o relógio de forma ostensiva e
frequente.
2.2.1. Conceitos
Entende-se por Animação toda a actividade desenvolvida pelos técnicos de emprego, conselheiros de
orientação profissional e os outros técnicos, durante as sessões colectivas, tendente a facilitar o auto-
conhecimento dos utentes/candidatos e a rentabilizar as interacções com vista a identificação e
organização das etapas de inserção.
Pode igualmente entender-se por animação toda a actividade desenvolvida em sessões colectivas
destinada a promover junto de públicos específicos um conjunto de prestações, medidas ou programas
que se lhes destinem.
126
2.2.2. Objectivos
Encontrar um caminho para a inserção socio-profissional dos candidatos ou para a implementação de
medidas dinamizadoras do mercado de emprego, utilizando o grupo como factor dinamizador de cada
participante, é o objectivo das sessões colectivas.
2.2.3. Metodologia
Nas sessões colectivas propõe-se uma metodologia apoiada na dinâmica de dois “êmbolos propulsores”:
127
No desempenho deste papel, são funções dos técnicos de emprego, designadamente as seguintes :
128
• Apoio técnico na elaboração dos planos pessoais de emprego, designadamente daqueles que
podem ter resposta directa pela colocação ;
• Apoio técnico na definição das estratégias de execução das etapas dos PPE que caiam no âmbito
da colocação.
Acções a desenvolver
* Listagem das entidades empregadoras com interesse para o candidato ;
129
130
132
Índice Detalhado
133
• ganhar a confiança das empresas para facilitar a intermediação entre recrutadores e candidatos.
Um dos objetivos deste guião é sugerir uma organização para oferecer os serviços às empresas.
134
O serviço empresarial tem como missão principal garantir a complementaridade entre a oferta de serviço
empresarial e a oferta de serviço solicitante.
135
Animação e Gestão da
Comunicação
gestão da equipe actividade
Mobilizar os agentes para atingir um objectivo, acompanhamento das acções em curso, acompanhamento
da actividade do departamento da empresa e dos seus resultados (número de pessoas contratadas,
tempo de satisfação das empresas, ...) ;
Gerir a operacionalidade de sua equipa para garantir a continuidade do serviço em caso de ausência ;
Se necessário, o Responsavel acompanha os técnicos para conhecer um novo negócio em forte potencial
ou negociar novas acções (perfil de trabalho, Job Dating, etc.) ;
136
Garantir que as linhas telefónicas abram às 08h00 e que o serviço continua especialmente na hora do
almoço
Garantir o processamento da oferta: registro de ofertas em tempo real e em conexão com o empregador,
acompanhamento de ofertas e aplicações (Sistema de Informações), ofertas sem candidatos e ofertas
com antiguidade > 15 dias, determina os termos de atribuição das ofertas entre os consultores /
Conselheiros Dedicados às Empresas (CDE) ;
3.3 - Comunicação:
Com a Direção: relatar a actividade da área da empresa e preparar as informações a serem veiculadas nas
reuniões de equipa de toda o centro ;
Dentro da equipa SE: partilhar diáriamente sobre as acções de recrutamento actuais, ofertas, eventos
(Job Dating e relações com a empresa), distribuir / ajustar a actividade da equipa
Ausência > 5 dias: a liderança da equipa é confiada a um membro da equipa dedicada designada pela
Direcção. A gestão é assegurada por um CDE designado pelo Director.
137
O RSE realiza a O RSE procura a satisfação O RSE trabalha O RSE trabalha em Os colaboradores da
política da instituição das empresas no em parceria confiança com sua equipa estão no
e mobiliza as acções relacionamento e na com os actores equipa. coração da
da sua equipa nas qualidade do serviço : do organização.
diretrizes e objetivos acompanhamento de recrutamento
da instituição. inquéritos. do seu Utilizar comunicação
território. simples e adaptada
O RSE leva em O RSE usa a margem de internamente, com
consideração suas manobra fornecida pela empresas e pessoas à
decisões tendo em desconcentração. O RSE planeja procura de emprego.
conta os impactos horários de
operacionais e O RSE facilita o intercâmbio :
humanos. desenvolvimento da briefing,
iniciativa dos seus reuniões.
O RSE garante o colaboradores e a busca
desenvolvimento de coletiva de soluções para O RSE troca
competências dos trazer novas práticas regularmente
seus colaboradores. inovadoras que tragam com seus pares
resultados. das agências
da província
para
compartilhar
suas práticas.
138
Recolher, registar e divulgar a oferta de emprego, propor, negociar e contratar o serviço adequado com a
empresa de acordo com os candidatos à emprego da carteira;
Buscar, propor e promover candidatos de acordo com a oferta de serviço negociada com a empresa;
Realizar a prospecção de empresas em relação aos perfis das pessoas à procura de emprego no CE/CLESE.
139
• Proativo
O CDE faz um diagnóstico da oferta e negocia os critérios para facilitar o recrutamento e propõe medidas
se necessário ;
O CDE comunica ao empregador informações sobre o mercado de trabalho que podem ser úteis para ele
em vista das suas necessidades de mão de obra.
• Facilitado
A organização da prestação de serviços e actividades do SE é definida ao nível do centro com base nos
seguintes princípios:
140
Quando um conselheiro não está disponível (intervalo, chamada efectuada, recepção de um empregador,
etc.), ele garante que outro conselheiro da equipa esteja disponível para garantir a linha directa ;
As ofertas são atribuídas ao CDE que as negociou ou ao CDE que já tem ofertas com esta empresa ou ao
CDE que habitualmente gere o estabelecimento ;
Quando a oferta estiver sem movimento por mais de 8 dias : ligue de volta para o empregador e renegocia
a oferta ;
141
Mobilização dos conselheiros sobre os planos de acção programados pela Direcção (promoção de medidas
governamentais, etc.). Os planos de acção locais baseiam-se na análise da procura de emprego e no
diagnóstico territorial para recolher ofertas úteis aos candidatos inscritos na agência :
142
O esquema virtuoso:
Empresas
públicas ou
privadas
Processamento
de ofertas
o Serviço Ofertas
às
Empresas
Interacção com
Prospecção às os outros CDE e
Empresas tecnicos de
emprego
Deve ser dada especial atenção aos recrutamentos importantes e à comunicação com os parceiros
143
O empregador :
• deve ser alertado sobre as dificuldades que se podera encontrar no seu recrutamento;
• será contactado 8 dias depois para fornecer uma actualização sobre o andamento do seu
recrutamento.
144
GUIA DO ACOLHIMENTO
NOS CE E CLESE
145
Índice Detalhado
146
• INFORMAR :
✓ Responder diretamente ou disponibilizar elementos para responder às perguntas;
✓ Fornecer aos desempregados e às empresas as informações mais relevantes em função
das respetivas necessidades.
• ACONSELHAR :
✓ Prever e resolver logo que possível as questões colocadas de forma recorrente no
atendimento.
• ORIENTAR :
✓ Orientar os desempregados e as empresas para o interlocutor ou a ajuda que melhor
atende às suas necessidades;
✓ Acompanhá-los até às suas entrevistas.
Esta carta tem como objetivo descrever, enquadrar e formalizar o modo de organização e de
funcionamento do atendimento (presencial e telefónico) da agência.
• Equipa de atendimento
• Organização espacial
• Prestação dos serviços
• Princípios do atendimento presencial
• Princípios do atendimento telefónico
• Atividades antes da abertura ao público
• Comunicação
3 - EQUIPA DE ATENDIMENTO
147
… técnicos de emprego de atendimento para as inscrições (a determinar: com ou sem marcação prévia)
… técnicos de emprego de atendimento no contexto do acompanhamento dos desempregados (dar
prioridade à marcação prévia)
3.2- Princípios:
... Em função das necessidades, o responsável pelo atendimento solicitará técnicos de emprego para
reforçar a equipa ;
... Quando não estiver presente, o responsável poderá/deverá nomear um colaborador que assumirá as
suas funções ;
... É efetuado a montante um planeamento diário das atividades de atendimento (Quem faz o quê? Quem
está em que posto?): os técnicos de emprego são alvo de um planeamento a montante para meio dia de
trabalho e podem depois ser trocados entre diferentes postos a pedido do responsável pelo atendimento,
dependendo da sua polivalência ;
... As instruções diárias do responsável pelo atendimento para os técnicos de emprego são transmitidas
a montante num briefing ;
... Os acontecimentos previsíveis com impacto no atendimento, a carga, as variações de fluxo, são
transmitidos numa reunião a montante, sendo efetuada uma especial vigilância pelo responsável pelo
atendimento nos dias em que a organização das atividades origine naturalmente um fluxo significativo ;
... Os diálogos entre o responsável e os técnicos de emprego decorrem de forma espontânea e sempre
que necessário ;
... Os casos de posturas incivis e agressões verbais e/ou físicas são tratados pelo responsável.
4 - ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
O local do escritório do responsável deve estar no campo visual da zona de atendimento.
Cada uma dessas zonas deve estar bem identificada com uma sinalética clara e de acordo com o modelo
de prestação dos serviços :
• "Receção"
• "Zona de atendimento"
148
• Uma fotocopiadora/scanner
• Um telefone (para permitir aos desempregados o contacto com os empregadores)
• Documentação útil para os utilizadores (desempregados e empresas) sobre a oferta de serviços
disponível, com recurso a cartazes e folhetos.
Uma afixação dinâmica que permita promover a oferta de serviços, os recrutamentos em curso, as
profissões procuradas, informações para conhecer profissões, etc.
O técnico de emprego encarregado da "receção" contribui para a fluidez do fluxo e esforça-se por reduzir
o período de espera do público. Além disso, pode informar as pessoas do tempo de espera (tratamento
imediato ou diferido).
149
Recomendações:
• Implementar uma gestão informatizada dos fluxos e das marcações que dê a todos os técnicos de
emprego uma perspetiva em tempo real das chegadas, do número de pessoas em espera, do
prazo médio de espera, etc.;
• O técnico de emprego a que foi atribuída a função de "receção" verifica, antes da abertura, os
equipamentos e o aprovisionamento (papel, fotocopiadora, folhetos) e o estado de limpeza da
zona de atendimento.
5.2 – Inscrição
Encaminhar para o consultor responsável pela inscrição do desempregado (ver guia oferta de serviço
sobre a procura – parte inscrição)
• Os empregadores são recebidos pelo técnico de emprego encarregado da atividade "relação com
as empresas", no fluxo e/ou com marcação prévia.
150
• Assegurar que os períodos para marcação prévia são planeados com antecedência suficiente e
zelar para que existam sempre períodos disponíveis;
• Zelar para que seja organizada uma rotação dos agentes nos diferentes postos da equipa de
atendimento, tendo em conta a complementaridade das competências;
• Respeitar um equilíbrio entre agentes no que toca aos respetivos contributos para as atividades
de atendimento.
• A correta apropriação dos atos profissionais, no primeiro nível de atendimento, para assegurar ao
público uma resposta imediata seja qual for o agente a quem se dirija;
Este profissional dá apoio aos técnicos de emprego e zela para que as informações necessárias para
responder às solicitações possam ser acedidas de forma rápida e ajustada.
• Acolher o público que chega por técnicos de emprego identificados e reconhecíveis através de um
crachá;
151
• Utilizar uma fórmula de atendimento desde o início e apresentar-se "CE ou CLESE de ..., nome
e/ou apelido“;
• Não dar informações a terceiros, salvo nos casos previstos no contexto das recomendações sobre
o sigilo profissional. É necessário confirmar a identidade do desempregado ou do empregador
fazendo perguntas cruzadas, e respeitar as regras de confidencialidade face a terceiros ;
• Ouvir, analisar o pedido e dar respostas de primeiro nível; se a chamada não for conclusiva,
registar o pedido e assumir o compromisso de dar a resposta num prazo razoável (48 horas)
• Personalizar o atendimento
• Atenuar a eventual impaciência do interlocutor
• Instaurar um clima de confiança
152
Encerrar a conversa:
153
• Verifica a informação afixada (em termos das datas para os fóruns, workshops ou outros, e em
termos da relevância da informação)
154
Atendimento telefónico :
10.2- Afixação
A afixação deve estar organizada.
Categoria :
Obrigatória : devem estar obrigatoriamente em todos os CE e/ou CLESE, sendo conveniente
verificar regularmente a sua validade.
155
Facultativa : a sua utilização é deixada ao critério dos CE e/ou CLESE; podem também ser objeto
de rotação.
Cores:
A afixação dinâmica permite conceber e atualizar informações, difundindo-as nos ecrãs das agências. As
informações locais concebidas para os CE e/ou os CLESE podem completar as informações nacionais e
provinciais.
156
Para o público: tornar útil e agradável o tempo de espera na agência com a utilização de novos meios de
comunicação
• Para o INEFOP : reforçar a promoção dos seus serviços e ações/modernizar a sua imagem/reduzir
o consumo de papel
157
Site: inefop.gov.ao
158
Projecto financiado pela UniãoEuropeia