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Jorge Kolotelo
Raphael Albergarias
Ricardo Soares
Copyright © 2020 – Jorge Luciano Gil Kolotelo
Raphael de Oliveira Albergarias Lopes
Ricardo Antonio Bueno Soares Soares
Homepage: http://www.idgp.global
D451
Bibliografia
ISBN 978-65-00-03478-3
Kolotelo, Jorge. II. Albergarias, Raphael. Soares, Ricardo Antonio Bueno. 1. Título 2.
Série.
CDU 658
SUMÁRIO
LISTA DE QUADROS
LISTA DE FIGURAS
I. APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Texto de fundamentação: composto de parte teórica, com conceitos sobre melhores práticas
e literatura de autores conceituados apropriados à metodologia deste curso.
Quadro de citações
Quadro de informações adicionais
Assista ao vídeo
Quadros com dicas de aprendizagem IPMA – O que é e sua
origem
QR codes de acesso à videos
Espera-se que por meio deste material e do desenvolvimento das atividades os participantes
aprendam sobre gerenciamento de Projetos e sobre o contexto e o uso das competências parar
realizar as entregas.
Os seguintes tópicos serão vistos durante o curso: fundamentos do Gerenciamento de Projetos;
concepção; planejamento; implantação, execução & controle e encerramento do Projeto.
I.ii. Considerações
Esta publicação tem o intuito de proporcionar uma visão ampla e sistêmica sobre GP e sobre o
participante. Visa apresentar os principais conceitos, baseando-se em literaturas e referenciais
internacionais amplamente aceitos. Tem o objetivo de proporcionar um aprendizado focado na
integração de teoria e prática por meio de atividades que promovam reflexão, análise e ação, a fim
de que se possam apreender conhecimentos relacionados às melhores práticas do Gerenciamento de
Projetos.
Três principais referenciais foram utilizados neste material, a NBR ISO 2500:2012 (ABNT, 2012),
o PMBOK 6a Edição (PMI, 2017) e o ICB4 (IPMA, 2018). Os dois primeiros serão abordados aqui na
“visão normativa” e o terceiro na “visão por competências”. Nenhum será visto na sua integralidade,
pois o intuito desta formação é de aprendizado básico, mas os participantes receberão instrução de
como obter o melhor proveito de suas competências. O terceiro referencial pode ser obtido no site
da www.ipmabrasil.org.
O eixo principal deste aprendizado é o
comportamento. Sem o comprometimento do participante,
“O que eu ouço, eu esqueço. O que não é assegurado um bom resultado final. Por ser um curso
eu vejo, eu lembro. O que eu faço, que aborda aspectos da vida cotidiana e de casos reais, o
eu aprendo.” envolvimento do participante é fundamental para promover
uma aprendizagem eficaz. Como em Projetos reais, é o
(Confúcio)
comprometimento dos envolvidos que proporciona o
resultado final.
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Quadros de citações
"Não me ajeito com os padres, os críticos
e os canudinhos de refresco: não há nada
que substitua o sabor da comunicação
direta." (Mário Quintana)
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Um Programa é um grupo de
Um Portfólio é um conjunto de
Projetos relacionados,
Projetos e/ou Programas e/ou
PMBOK,
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Ativ. 1 – Descreva um caso da sua organização que mostre estes conceitos e como esse
conceito é aplicado (ou como você o aplicaria) na organização.
Ativ. 2 – De que forma o contexto (tipos de Projetos, competências, estrutura
organizacional etc.) interfere nos Projetos?
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GESTÃO DE PROJETOS
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desenvolver planos de apoio que incluam: controle de mudanças e escopo, risco, aquisição,
comunicação, qualidade recursos humanos etc.).
A pesquisa teórica de Söderlund (2002), limitada às organizações de Projetos isolados (single
projects), mostra a evolução do Gerenciamento de Projetos em sete escolas (Quadro 2). Sua
evolução no tempo pode ser vista com o ano entre parêntesis.
Característica Questões-chave
Exemplo de contribuições Foco de análise primário Ideia do GP
Escolas investigadas
Planejamento e técnicas
Escola da Cleland & King (1968), Como gerenciar/ planejar “Otimizar a implementação
de WBS de tarefas
Otimização Kerzner (1995) um Projeto? do Projeto planejando-o”
complexas
Escola Lundin & Söderholm (1995), Processos para Como se comportam as “Moldando processos da
Comportamental Kreiner (1995) organização de Projetos organizações de Projetos? organização de Projetos”
Percebe-se que a evolução do GP, sob o ângulo histórico, segue também a evolução da
Administração, iniciando com a otimização, passando pela abordagem comportamental, evoluindo
para a atenção ao mercado e seguindo até a escola da decisão. Essa abordagem parece razoável e
culmina com a necessidade observada nos dias de hoje: a de uma maior velocidade na tomada de
decisões, típica desta era da comunicação e informação.
Esta abordagem, além de apresentar a evolução histórica, mostra a pluralidade de escolas e focos
no Gerenciamento de Projetos. Nota-se, nesta evolução do GP, a mudança do foco de otimização de
Projetos para o foco em multiorganização e multiProjetos (rede de Projetos), típicos na abordagem PPP
(Portfólio, Programas e Projetos) do referencial IPMA.
Como resultado desta operação, espera-se eficiência operacional de forma que PPP sejam
adequadamente balanceados e equilibrados para proporcionar o melhor resultado para o negócio ou
estratégia (ICB4 2018).
2 2
Custo Financeiro foi a melhor tradução obtida a partir da expressão transaction costs ou “custos de transação”, que são os custos
incorporados por terceiros em uma transação econômica. Por exemplo: na compra de banana para venda, são considerados o custo da
energia, o esforço de venda, as viagens, as comissões etc., ou seja, os custos além do custo da banana em si.
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Ativ. 3 – Formular pelo menos uma questão M/E, com cinco alternativas, sobre o tema
anterior.
Ativ. 4 – Em grupo, desenvolver um “caso” sobre:
a) Processos de condução do PPP
b) Fatores que promovem sucesso no PPP
Deve conter: contexto, problema e como foi abordado e contornado.
1.3.1. Projetos
“[...] empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos,
com início, meio e fim, que se destina a um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas
dentro de parâmetros definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade“ (VARGAS,
2008).
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Ativ. 5 – Formule pelo menos uma questão M/E sobre o tema anterior, com cinco
alternativas.
1.3.2 Processos
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Assim, processos e Projetos são meios para se atingir objetivos ou entregar um produto.
Entretanto, eles se prestam a diferentes finalidades pela busca de resultados ou entregas. Se o
produto é seriado, suas atividades de produção estão mais próximas da definição de processo. Se o
produto é não seriado, as atividades de processos estão mais próximas da definição de processos
votados ao gerenciamento de Projetos. Quanto maior o domínio deste entendimento sobre as
atividades, maior a eficiência operacional, maior a maturidade, melhor seu diferencial competitivo
(PORTER, 1999; MARTIM, 1996; GALBRAITH, 1999).
Ativ. 6 – Formule pelo menos uma questão M/E sobre o tema anterior.
Ativ. 7 – De acordo com as definições apresentadas acima, apresente as distinções entre
processos e processos de Projeto. De acordo com sua experiência, dê exemplos de
processos comuns na empresa e processos em Projetos.
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Competências
comportamentais para
realocação
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O PMI é uma organização sem fins lucrativos baseada nos EUA fundada em 1969 e produz e
mantém o referencial Project Management Body of Knowledge.
A 6ª Edição do PMBOK apresenta conceitos chaves, descrevendo o que fazer para se obter
Projetos bem-sucedidos fornece um guia, apresentando informações sobre como usar as boas
práticas de gestão de Projetos enfatizando a agilidade e adaptação. A estrutura da 6ª edição do Guia
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PMBOK permanece com 3 capítulos introdutórios e 10 áreas de conhecimento, porém conta diversas
mudanças.
Principais mudanças na 6ª Edição do PMBOK:
Os capítulos 1, 2 e 3 foram reescritos, incluindo o Papel do Gerente de Projeto, refletindo a
evolução da profissão de Gerente de Projetos e as competências a serem desenvolvidas, incluindo o
Triângulo de Talentos do PMI (PMI Talent TriangleTM), análogo ao olho da competência IPMA, que
engloba as habilidades técnicas, as habilidades estratégicas e de negócio e as habilidades de
liderança. Cada área do conhecimento ganhou seções introdutórias, e foi incluída a utilização de
métodos e conceitos ágeis.
As áreas de conhecimento de Gerenciamento do tempo e Gerenciamento de Recursos
Humanos foram substituídas, respectivamente, por Gerenciamento do Cronograma e Gerenciamento
de Recursos, como demonstrado no Quadro 7.
Recursos Planejar, contratar, desenvolver e gerenciar equipe e gerenciar os demais recursos necessários ao Projeto
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IPMA e os jovens
profissionais
Para o ICB4, o contexto tem uma grande influência na forma como os Projetos são
gerenciados. Esse contexto atua interativamente entre três domínios: Portfólios (estratégia),
Programas (negócios e organização) e Projetos.
O Quadro 8 mostra a comparação entre o Gerenciamento de Portfólio, Programa e Projetos,
que de forma geral é um arcabouço utilizado como meio para a organização atingir seus objetivos
estratégicos. Aqui, nota-se o foco nas competências dos Gerentes de Pj/Pg/Pf ou GdPj, GdPg, GdPf.
Dimensão
Definição Projeto é um esforço temporário Um Programa é um grupo de Projetos, Um Portfólio é um conjunto de Projetos,
empreendido para criar um produto, Programas subsidiários e atividades de Programas, Portfólios subsidiários e
serviço ou resultado único. Programa relacionados, gerenciados de operações gerenciados em grupo para
modo coordenado visando a obtenção de alcançar objetivos estratégicos.
benefícios que não estariam disponíveis
se eles fossem gerenciados
individualmente.
Escopo Os Projetos têm objetivos definidos. O Os Programas têm um escopo que Os Portfólios têm um escopo
escopo é elaborado progressivamente ao abrange os escopos dos componentes do organizacional que muda com os
longo do ciclo de vida do Projeto. Programa. Os Programas produzem objetivos estratégicos da organização.
benefícios para uma organização ao
garantir que as saídas e os resultados dos
componentes do Programa sejam
entregues de forma coordenada e
complementar.
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DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Alterações Os GdPj esperam mudanças e Os Programas são gerenciados de Os GdPf monitoram continuamente as
implementam processos para mantê-las uma forma que aceita as mudanças mudanças nos ambientes internos e
gerenciadas e controladas. e se adapta a elas, conforme externos mais abrangentes.
necessário, para otimizar a entrega
de benefícios à medida que os
componentes do Programa
entregam resultados e/ou saídas.
Planejamento Os GdPj elaboram progressivamente Os Programas são gerenciados usando Os gerentes de Portfólio criam e mantêm
informações de alto nível em planos planos de alto nível que monitoram as os processos necessários e a
detalhados ao longo do ciclo de vida do interdependências e o progresso dos comunicação relativa ao Portfólio
Projeto. componentes do Programa. Os planos de agregado.
Programa também são usados para
orientar o planejamento em nível de
componentes.
Gerenciamento Os GdPj gerenciam a equipe do Projeto Os Programas são gerenciados por Os GdPf podem administrar ou
para cumprir os objetivos do Projeto. gerentes de Programa, que garantem que coordenar o pessoal de gerenciamento
os benefícios do Programa sejam de Portfólio, ou o pessoal do Programa e
entregues conforme o esperado, do Projeto que tenha responsabilidades
coordenando as atividades dos de prestação de contas sobre o Portfólio
componentes de um Programa. agregado.
Monitoramento Os GdPj monitoram e controlam o Os GdPg monitoram o progresso dos Os GdPf monitoram mudanças
trabalho de produzir os produtos, componentes do Programa para garantir estratégicas e agregam alocação de
serviços ou resultados pretendidos pelo o cumprimento das metas gerais, dos recursos, resultados de desempenho e
Projeto. cronogramas, do orçamento e dos risco do Portfólio.
benefícios do Programa.
Sucesso O sucesso é medido pela do Projeto, pelo O sucesso de um Programa é medido por O sucesso é medido em termos do
cumprimento de prazos, pela sua capacidade de entregar os benefícios desempenho do investimento agregado
conformidade com o orçamento e pelo esperados por uma organização e pela e da realização de benefício do Portfólio.
grau de satisfação do cliente. eficiência e eficácia do Programa na
entrega desses benefícios.
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Capítulo Descrição
Capítulo Descrição
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IPMA e PMI – Diferença
entre as certificações
As competências para cada nível são requisitos de entrada para o processo de certificação no
nível indicado. Assim, a verificação ou a certificação destas competências são feitas por assessores
devidamente preparados, conhecedores e com reconhecida experiência para o nível exigido. Os
requisitos para cada nível estão demostrados nos quadros abaixo:
Nível Atribuições
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Nível Atribuições
Projeto Requisitos
Exerceu a função de diretor ou gestor num contexto de Projetos muito complexo, com
impacto na estratégia organizacional.
Critérios de elegibilidade
Ter, nos últimos 12 anos (JCP), um mínimo de 5 anos de experiência na gestão de Projetos muito
Complexos, dos quais pelo menos 3 anos tenham sido dedicados ao nível estratégico (TCE).
A janela (JCA) não pode ser ampliada.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade e aprovado na entrevista.
Progrrama Requisitos
Exerceu a função de gestor num contexto de Programas muito complexo, com impacto
na estratégia organizacional.
Critérios de elegibilidade
Ter, nos últimos 12 anos (JCP), um mínimo de 5 anos de experiência na gestão de Programas
muito complexos em nível estratégico (TCE); OU um mínimo de 4 anos de experiência na gestão
IPMA-A de Programas muito complexos em nível estratégico e um mínimo de 3 anos de experiência na
gestão de Projetos muito complexos em nível estratégico (TCE).
A janela (JCA) não pode ser ampliada.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade e aprovado na entrevista.
Portfólio Requisitos
Exerceu a função de gestor num contexto de Portfólios muito complexo, com impacto na
estratégia organizacional.
Critérios de elegibilidade
Ter, nos últimos 12 anos (JCP), um mínimo de 5 anos de experiência como gestor de Portfólios
complexos em nível estratégico (TCE); OU um mínimo de 4 anos de experiência na gestão de Portfólios
complexos em nível estratégico e um mínimo de 3 anos de experiência na gestão de Projetos ou
Programas muito complexos em nível estratégico (TCE).
A janela (JCA) não pode ser ampliada.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade e ser aprovado na entrevista.
Quadro 9 – Níveis de competências IPMA
Fonte: BRC220-Requisitos-Quadro_4LC_ABCD-x1-v1 – aba: Level_A.
Nível Atribuições
Projeto Requisitos
Exerceu a função de gestor em uma organização, num contexto complexo de Projetos
Critérios de elegibilidade
Ter, nos últimos 8 anos (JCP), um mínimo de 5 anos de experiência na gestão de Projetos, dos
quais pelo menos 3 anos tenham sido dedicados a uma função de liderança na gestão de
Projetos complexos (TCE).
IPMA-B Com justificação, a janela (JCA) pode ser ampliada até 4 anos.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade, ser aprovado na entrevisa e no exame.
Progrrama Requisitos
Exerceu a função de gestor em uma organização,.num contexto de Programas complexo.
Critérios de elegibilidade
Ter, nos últimos 8 anos (JCP), um mínimo de 5 anos de experiência na gestão de Programas, dos
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Nível Atribuições
quais pelo menos 3 anos tenham sido de liderança na gestão de Programas complexos (TCE).
Com justificação, a janela (JCA) pode ser ampliada até 4 anos.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade, e ser aprovado na entrevisa e no exame.
Portfólio Requisitos
Exerceu a função de gestor em uma organização, em um contexto complexo de Portfólio.
Critérios de elegibilidade
Ter, nos últimos 8 anos (JCP), um mínimo de 5 anos de experiência como gestor de Portfólio, dos
quais pelo menos 3 anos tenham sido de liderança na gestão de Portfólios complexos (TC).
Com jusitificação, a janela (JCA) pode ser ampliada até 4 anos.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade, ser aprovado na entrevisa e no exame.
Quadro 10 – Níveis de competências IPMA
Fonte: BRC220-Requisitos-Quadro_4LC_ABCD-x1-v1 – aba: Level_B.
Requisitos
Exerceu a função de gestor de Projetos em uma organização, num ambiente de moderada
complexidade.
Critérios de elegibilidade
Ter, nos últimos 6 anos (JCP), um mínimo de 3 anos de experiência de gestão de Projetos de
IPMA-C
moderada complexidade (TCE) OU um mínimo de 3 anos de experiência com responsabilidades de
Projeto
gestão de Projetos, assistindo o gestor de Projeto em Projetos complexos (TCE).
Com justificação, a janela (JCA) pode ser ampliada até 4 anos.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade e ser aprovado no exame.
Quadro 11 – Níveis de competências IPMA
Fonte: BRC220-Requisitos-Quadro_4LC_ABCD-x1-v1 – aba: Level_c.
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Depoimento Daniela Gomes
IPMA Level D
Requisitos
Conhecimento de todos os elementos de competência de gestão de Projetos, podendo trabalhar
como membro da equipe de Projeto.
IPMA-D Projeto Critérios de elegibilidade.
A experiência nos elementos de competência de gestão de Projetos não é obrigatória.
Critérios de aprovação
Ter evidenciados os requisitos de elegibilidade e ser aprovado no exame.
Quadro 12 – Níveis de competências IPMA
Fonte: IPMA (ICB4, 2018); BRC220-Requisitos-Quadro_4LC_ABCD-x1-v1 – aba: Level_d.
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Projeto: é operação com restrição de tempo e custo para realizar um conjunto definido de
entregas (o escopo que atende os objetivos do Projeto) até os requisitos de qualidade. O
Gerenciamento envolve pessoas dos níveis D, C e B.
Dimensão
Projetos Programas Portfólios
Aspecto
Objetivo Consecução dos Alcançar mudança estratégica Coordenar, otimizar e alinhar-se
objetivos/entregas com a estratégia
Visão e Estão relacionadas com o caso São alcançados pelo Programa São alinhados e monitorados no
estratégia de negócio do Projeto Portfólio
Benefícios São largamente excluídos do São largamente incluídos no São largamente excluídos do
para o Projeto Programa Portfólio
negócio
Mudança São frequentemente excluídas Usualmente, são incluídas no Excluídas do Portfólio
organizacional do Projeto Programa
Tempo e Definida no caso de negócio e São aproximadamente definidas São baseadas nas prioridades e
custos gerenciadas no Projeto dentro da estratégia; são objetivos estratégicos do
desmembradas em Projetos Portfólio
individuais dentro de um
Programa
Quadro 14 – Comparação do PPP
Fonte: ICB4.
Embora haja diferenças entre os aspectos de cada dimensão de atuação PPP, cada empresa
poderá se ajustar à sua maneira, de forma a conseguir a melhor configuração para a competitividade.
O Quadro 14 – Comparação do PPP
mostra a visão IPMA para estes aspectos e a melhor forma de atuação na organização.
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
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A IPMA e a Gestão de
Projetos Industriais
Atividade Descrição
Planejar estabelece objetivos claros e detalhados.
Organizar relaciona-se com os recursos necessários para executar o trabalho planejado numa estrutura eficaz.
Inegrar trata-se da manutenção durante a execução.
edir é a obtenção contínua de informações sobre o andamento do que foi planejado.
Revisar acomoda as discrepâncias reveladas pela medição, modificando o plano e os objetivos.
Quadro 15 – Comparação de definições
Fonte: autores (2010, adaptado Page-Jones, 1990).
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
A conclusão destas fases é mais bem caracterizada quando se define sua conclusão por
“entregas” (deliverable). Estas entregas podem ser constituídas por produtos (bens ou serviços),
marcos ou eventos, mas devem SMART3:
eSpecífico (objetivo);
Mensurável (pode ser medido e rastreado);
Ajustado (após validado, alguém tem que fazer);
Relevante (deve ser realista e alinhadas com o propósito);
no Tempo (com prazo ou a termo de ser realizado).
O Ciclo de Vida do Projeto é definido em fases com início e fim, geralmente englobando:
trabalho a ser feito; recursos (o custo e quantidade de pessoas); redução de prazos de entrega, riscos
e incertezas; e diminuição da capacidade de influência das partes envolvidas.
1. Partes interessadas no Projeto (ou intervenientes): são indivíduos e organizações diretamente
envolvidos nele. Seus interesses podem afetar o Projeto ou este pode afetar as partes
envolvidas. São exemplos de partes envolvidas: o gerente do Projeto, o cliente, o executor, a
equipe e o patrocinador, os concorrentes, entre outros.
2. Influências da organização: enquanto organização ou parte desta (joint venture), os Projetos
aqui inseridos podem influenciar ou ser influenciados. São exemplos de influências: a Estrutura
(hierarquia, hierarquia horizontal, rede, agrupamento, matricial, projetizada e as novas
estruturas), a Cultura (valores, crenças, normas etc.) e o Estilo de Gestão (tipo de relações,
autoridade, se participativo, empreendedor, autogerenciável, inovativo etc.).
3. Habilidades da administração geral: essencialmente, são aquelas capazes de influenciar os
Projetos definidos pelos processos departamentais, as áreas funcionais e gerenciais, o
planejamento (estratégico, tático e operacional), as relações de trabalho etc. São partes destas
habilidades: Liderança, Comunicação, Negociação, Solução de Problemas, Influência na
Organização.
3
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/SMART_criteria
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Assista ao vídeo
Gestão de Projetos –
Como uma sociedade
se desenvolve
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Dica. 6 – Um Projeto é feito para mudar um estado atual visando um estado futuro.
Um caminho natural a ser seguido pode ser:
Assegurar que opção escolhida vai gerar a mudança desejada.
Identificar e atuar nos Fatores Críticos do Sucesso (FCSs).
Definir e clarear adequadamente o que vai ser feito e validar.
Planejar o que irá ser feito e validar com as partes.
Executar de acordo com o planejado, nada de surpresas.
Encerrar mostrando o estado antes x depois.
O Gerente deve estar preparado para levar a cabo a mudança que nem sempre é dele,
mas que o tem como seu principal agente.
Assista ao vídeo
Conselhos de Administração
e Engenharia: o que é mais
importante?
1.7.Organização do Projeto
Autoridade do Gerente do Pouca ou zero Baixa Baixa a moderada Moderada a alta Mista
Projeto
Disponibilidade de recursos Pouca ou zero Baixa Baixa a moderada Moderada a alta Mista
Pode ser vista como uma espécie de “bolha sociotécnica” que permeia Programas, Portfólio ou
outros Projetos. A estrutura organizacional pode limitar a disponibilidade de recursos, influenciando
o Projeto, e varia conforme a sua característica, como se observa na Figura 9.
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Percebe-se no ICB4 a importância dada às pessoas, e sua foma com base nas Competências do
Gerente reforça a ideia de que pessoas movimentam o ambiente, ou seja, Projetos são também
pessoas que se organizam para produzir um resultado. São “pessoas e uma infraestrutura associada
com um arranjo de autoridade, relacionamentos e responsabilidades alinhadas aos processos do
negócio ou função” e “seu desenho deve levar em conta influências culturais e ambientais”. As
organizações do Projeto e do Programa são singulares, temporárias e adaptadas às fases do ciclo de
vida do Projeto ou às condições do ciclo do Programa. A organização do Projeto é principalmente
composta por pessoas e suas competências, as quais são nomeadas para participarem do Projeto e
têm sua disponibilidade checada com o gerente da linha, conforme o caso.
O ICB4 abrange a relação entre os Projetos, Programas e Portfólios da organização, que são
temporários, e as entidades permanentes da gestão da organização. A organização do Projeto
normalmente tem uma vida mais curta e muda mais rapidamente do que a organização permanente.
A organização temporária não pode ser adequadamente conduzida e efetivada sem o
envolvimento de recursos fornecidos pelas unidades permanentes da organização, enquanto os
produtos/resultados do Projeto serão usados e mantidos pela organização permanente.
Organizações permanentes têm um objetivo de longo prazo. Projetos, Programas e Portfólio
são utilizados para atingir e administrar alterações ou executar as atividades do negócio em uma
organização orientada para Projetos. Os Projetos são conduzidos dentro da organização permanente
ou utilizam os recursos/instalações/produtos fornecidos pela organização. Os procedimentos de
trabalho da organização permanente (execução de tarefas, níveis de autoridade, responsabilidades,
estruturas organizacionais e tomada de decisão) exercem uma influência na execução do Projeto, e
vice-versa.
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Sigla Nome
ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
ANCINE Agência Nacional do Cinema
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários
ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
ANP Agência Nacional do Petróleo
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar
ANA Agência Nacional de Águas
ANM Agência Nacional de Mineração
Quadro 19 – Agências reguladoras
Fonte: www.brasil.gov.br (BRASIL, 2017).
Assista ao vídeo
A carreira do Gestor
de Projetos
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
Portanto, enxergar o Projeto pela apenas pelos olhos dos stakeholders principais pode subtrair
ameaças e oportunidades para o PPP (Projeto, Programa ou Portfólio. O Quadro 20 mostra os
stakeholders como “parte envolvida” termo preferencial e recomendado. Este item é tão importante
que, após sua inserção na ISO 21500, o PMI o incluiu na versão de 2013 do PMBOK.
Patrocinador
É a pessoa ou grupo que fornece recursos e apoio para o Projeto e é responsável por permitir
o sucesso. O patrocinador pode ser externo ou interno à organização do gerente de Projeto. Desde a
concepção inicial até o encerramento do Projeto, o patrocinador promove o Projeto.
Clientes e usuários
Clientes são as pessoas ou organizações que aprovarão e gerenciarão o produto, serviço ou
resultado do Projeto, e usuários são as pessoas ou organizações que os utilizarão. Podem ser
sinônimos, internos ou externos e de camadas múltiplas camadas. Exemplo: os clientes de um novo
produto farmacêutico podem incluir os médicos que o receitam, os pacientes que o utilizam e as
seguradoras que pagam por ele.
Fornecedores
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DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS EM
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Parceiros de negócio
São organizações externas que têm uma relação especial com a empresa, às vezes alcançado
através de um processo de certificação. Fornecem conhecimentos especializados, função, suporte
etc.
Grupos da organização
São partes interessadas internas que são afetados pelas atividades da equipe do Projeto.
Gerentes funcionais
São pessoas chave que desempenham um papel de gestão dentro de uma área administrativa
ou funcional do negócio, tais como recursos humanos, finanças, contabilidade, ou de aquisição.
Eles são atribuídos seu próprio pessoal permanente para executar os trabalhos em curso, e
têm uma orientação clara para gerenciar todas as tarefas dentro da sua área de responsabilidade
funcional. O gerente funcional pode fornecer experiência sobre o assunto ou a sua função pode
prestar serviços para o Projeto.
Outros stakeholders
Entidades compradoras, instituições financeiras, órgãos reguladores do governo, especialistas
no assunto, consultores e outros podem ter um interesse financeiro, contribuir com insumos ou ter
um interesse no resultado do Projeto.
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DE COMPETÊNCIAS EM
GESTÃO DE PROJETOS
que participem, afetem ou sejam afetados, ou os interessados na execução ou no resultado do Projeto, podem
ser vistos como partes interessadas. Isto pode incluir patrocinadores, clientes e usuários,
fornecedores/subcontratações, alianças e parceiros e outros Projetos, Programas ou Portfólios.
O gerente precisa identificar todas as partes interessadas, suas diferentes aspirações, e
ordená-las em função do grau de importância do Projeto. Os possíveis passos do processo são:
Identificar e priorizar os anseios das partes interessadas.
Analisar seus anseios, interesses e solicitações.
Comunicar às partes interessadas quais das suas solicitações estão (e quais não estão)
contempladas no Projeto.
Desenvolver uma estratégia para fazer frente às partes interessadas.
Incluir os interesses e expectativas das partes interessadas nos requisitos, objetivos, escopo,
entregas, cronograma e custos do plano de gerenciamento do Projeto.
Incluir no gerenciamento de riscos do Projeto as ameaças e oportunidades relacionadas com as
partes interessadas.
Identificar qual será o (melhor) processo de tomada de decisão entre a equipe de Projeto e as
partes interessadas.
Assegurar a satisfação das partes interessadas em cada fase do Projeto.
Executar o plano de gerenciamento das partes interessadas.
Executar, comunicar e gerenciar as alterações por meio do plano de gerenciamento das partes
interessadas.
O ICB4 define para o elemento de competência escopo 5 KCIs (indicadores chave de
competência):
Identificar as partes interessadas e analisar os seus interesses e influência.
Desenvolver e manter uma estratégia e um plano de comunicação para as partes interessadas.
Envolver gestão, patrocinadores e alta liderança para obter compromisso e gerenciar interesses
e expectativas.
Envolver usuários, parceiros e fornecedores para obter a sua cooperação e o seu compromisso.
Organizar e manter redes e alianças.
Dica. 8 – Entenda: surpresas provocam reações nas partes envolvidas. Se a surpresa for
negativa, prepare-se para o pior. Portanto, mantenha o combinado (o planejado) e
converse com as partes em tempos regulares. Isto irá criar confiabilidade no Gerente,
competência essencial para o sucesso.
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GESTÃO DE PROJETOS
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DESENVOLVIMENTO
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Riscos do Projeto
O risco do Projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou
negativo sobre pelo menos um de seus objetivos, influenciando tempo, custo, escopo ou qualidade
(ou seja, em que o objetivo de tempo do Projeto é a entrega de acordo com o cronograma acordado;
o objetivo de custo do Projeto é a entrega de acordo com o custo acordado etc.).
Inclui a identificação, a avaliação, o planejamento das respostas e a sua implementação para o
devido controle das ameaças e oportunidades, relacionados aos Projetos. A gestão dos riscos apoia
os decisores a efetuarem escolhas com base na melhor informação e priorizarem ações entre
alternativas. A gestão dos riscos é um processo contínuo ao longo do ciclo de vida do Projeto.
Gerenciamento de riscos
Inclui os processos que tratam da realização de identificação, análise, respostas,
monitoramento e controle e planejamento do gerenciamento de riscos em um Projeto:
Planejar: decidir como abordar, planejar e executar as atividades de gerenciamento de riscos.
Identificar: determinar riscos que podem afetar o Projeto e documentar características.
Analisar: identificar e avaliar a possibilidade de ocorrência de um risco e seu impacto.
Qualitativa: priorizar os riscos para análise ou ação adicional subsequente através de avaliação
e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto.
Quantitativa: analisar quantitativamente o efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais.
Esse estudo pode ser feito numa matriz de probabilidade x impacto, com percentuais de
impacto para cada aspecto: muito baixo (5%); baixo (10%); moderado (20%), alto (40%) e muito alto
(80%). Tais técnicas podem ser aprofundadas, e ferramentas podem ser utilizadas, como
brainstorming, Delphi, entrevista, causa-efeito, Monte Carlo, análise SWOT, opiniões de especialistas
etc.
Planejar respostas
Desenvolver opções e ações para reduzir as ameaças aos objetivos do Projeto.
Monitorar
Acompanhamento dos riscos identificados, monitoramento dos riscos residuais, identificação
dos novos riscos, execução de planos de respostas a riscos e avaliação da sua eficácia durante todo o
ciclo de vida do Projeto.
O gerenciamento dos riscos & oportunidades (R&O) é um processo contínuo que acontece
durante todas as fases do ciclo de vida do Projeto, da ideia inicial até o encerramento. O gerente,
nesse contexto, é responsável por manter a si mesmo e a todos os membros da equipe do Projeto
trabalhando proativamente, alertar R&O, envolver as partes e, quando necessário, consultores. A
forma mais comum de identificar, analisar e planejar a resposta aos riscos é elaborar um plano de
resposta ao risco. O acrônimo XMEAT correlaciona-se com as estratégias para lidar com os fatores de
risco onde cabe a resposta de eXplorar, Mitigar, Eliminar, Aceitar e ou Transferir o risco.
O Quadro 21 – Plano de resposta ao risco
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Respons
Risco P% I% VME P.I.VME (XMEAT) Resposta, justificativa
.
Atrazo na entrega de
80% 100% R$10.000 R$8.000 GP Eliminar Troca de fornecedor
matéria prima
Para se reduzir a variação da estimativa dos custos do Projeto, os itens dos custos com as maiores
variações são decompostos para se reduzirem as incertezas das estimativas. Estas podem ser eliminadas,
mitigadas, compartilhadas, transferidas ou prevenidas.
O modelo de plano de resposta ao risco pode variar dependendo da organização, do tipo de
Projeto e do contexto, variando também a apresentação dos quadros acima.
Estimula-se o emprego de outras formas de apresentação. A Figura 10 mostra uma árvore de
decisão com o resultado “e se” de um desdobramento para uma cadeia de riscos com quantificações
distintas e dependentes. Observa-se o risco negativo e positivo.
Atividade C Caso BC
Prob. Impac. Custo Estim. Estimado
Atividade B 10% 20% - 150,00 (3,00) (19,00)
Prob. Impac. Custo Estim.
80% 20% - 100,00 (16,00) Atividade D Caso BD
Atividade A Prob. Impac. Custo Estim. Estimado
Prob. Impac. Custo Estim. 20% 15% 200,00 6,00 6,00
? ? ? ?
Atividade F Atividade F Caso EF
Prob. Impac. Custo Estim. Prob. Impac. Custo Estim. Estimado
20% 50% - 100,00 (10,00) 5% 5% - 50,00 (0,13) (10,13)
Figura 6 – Árvore de decisão para risco
Fonte: os autores.
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Tanto oportunidade (risco positivo) quanto ameaça (risco negativo) devem ser identificadas, e
suas respostas, planejadas. São unânimes, reconhecidas e aceitas no rol das melhores práticas cinco
formas de respostas aos riscos (positivos ou negativos), que estão resumidas na sigla XMEAT:
Explorar: procurar formas de transformar a ameaça em oportunidade ou em riscos positivos
por meio de um ou um conjunto de aspectos que levem benefícios ao PPP; por exemplo, diminuindo
a pressão com clientes e fornecedores, eliminando barreiras e buscando substitutos (PORTER, 1999)
visando:
a) Explorar uso de novas tecnologias na adoção de soluções (equipamentos ou aplicativos) que
gerem benefícios às partes, como redução de custos e prazos ou aumento de qualidade ou
percepção de valor.
b) Explorar gold plating, valorizando os erros a maior, dourar a pílula como moeda de troca.
c) Explorar parcerias com interesse em ampliar negócios e atuação.
d) Explorar ganhos financeiros, a exemplo da variação cambial, da horizontalização ou da
verticalização do negócio, buscar ganhos por doações etc.
e) Explorar interesses no entorno do PPP que busquem benefícios compensatórios em função
deste. Exemplo: a implantação de uma refinaria, usina nuclear ou porto pode levar riscos ao
meio ambiente e à comunidade local. Neste caso, deve-se validar com os interessados
formas de assegurar a integridade física e ambiental dos envolvidos e criar benefícios
financeiros adjacentes compensatórios.
f) Explorar diretrizes políticas: buscar suporte legal, normativo, regulatório ou ação.
g) Explorar competências identificando pessoas com talentos e que façam diferença.
Mitigar: é toda ação antecipada para reduzir a probabilidade ou o impacto de uma ameaça,
tornando-a uma oportunidade ou um risco menor, baixando-o na lista de prioridades. Não confundir
com o plano “B”. Atenuar o risco faz diferença, mas opte por reduzir o impacto. Exemplo: planejar
antecipadamente a substituição de recursos especializados. Eliminar: envolve alterar o plano de
gerenciamento do Projeto para extinguir a ameaça, retirando a causa do problema. Exemplos:
remover um pacote de trabalho, ampliar o prazo ou substituir os recursos.
Transferir: desviar, realocar ou passar a responsabilidade para terceiros ou outra organização.
Recomenda-se fazer isto com condições contratuais. Exemplo: contratar seguro para um acidente de
transporte repara a perda financeira, porém pode não reparar impactos em prazo, qualidade,
imagem, entre outros. Aceitar: pode ser passiva e não
requer ação alguma, mas é importante documentar esta estratégia no plano de resposta ao risco.
Isso pode demandar mais recursos (mão de obra, equipamentos, tempo e dinheiro) do que se
espera. A estratégia de aceitação ativa é a mais comum e estabelece uma reserva para contingências,
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incluindo tempo, dinheiro ou recursos para lidar com as surpresas. É o chamado plano “B”. Exemplo:
não prever aumento de salários ou inflação no cronograma.
O gerenciamento dos riscos & oportunidades (R&O) é um processo contínuo que acontece
durante todo o ciclo de vida do projeto.
O ICB4define para o elemento de competência Riscos 3 KCIs (indicadores chave de
competência):
Desenvolver e implementar um modelo de gestão de riscos.
Identificar os riscos.
Avaliar a probabilidade e a consequência dos riscos.
Selecionar estratégias e implementar planos de resposta para endereçar ameaças e
oportunidades.
Avaliar e monitorar os riscos e as respostas implementadas.
Ativ. 14 – Elabore uma questão M/E com cinco (05) alternativas sobre risco.
Ativ. 15 – Pesquise exemplos ou casos de análise de R&O e seus desdobramentos.
Assista ao vídeo
Elementos de Competência:
Sucesso, Escopo, Tempo, Custo,
Risco e Qualidade
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Nesta perspectiva, o escopo pode ser como características e funções que descrevem o produto
(bem ou serviço) ou entrega.
Escopo do Projeto
Trabalho necessário para fazer a entrega (B&S) com suas características acordadas.
Gerenciamento do Escopo
Inclui todos os processos necessários para garantir que o produto e o Projeto sejam entregues
adequadamente e com sucesso. Define o que está dentro e o que não está. Suas etapas são:
Planejamento do Escopo (P): Criação de um plano de gerenciamento do escopo do Projeto,
que documenta como o escopo do Projeto será definido, verificado e controlado, e como a estrutura
de decomposição do trabalho (EDT ou WBS) será criada e definida.
Definição do Escopo (P): declaração detalhada do escopo do Projeto, que servirá como a base
para futuras decisões.
Criação da EDT (P): divisão das principais entregas e do trabalho do Projeto em componentes
menores e mais facilmente gerenciáveis.
Verificação do Escopo (C): formalização da aceitação das entregas do Projeto terminadas.
Controle do Escopo (C): controle das mudanças no escopo do Projeto.
Elaboração progressiva
Significa desenvolver em etapas e continuar a incrementar o escopo. Poderá ser descrito
inicialmente de maneira geral e ir se tornando cada vez explícito e detalhado conforme o desenrolar
das atividades, à medida que a equipe do Projeto tenha um entendimento mais completo dos
objetivos e das entregas. Isso não deve ser confundido com aumento do escopo. Deve-se ter uma
definição adequada, particularmente se o Projeto for via contrato. Isso se aplica tanto ao produto
quanto ao Projeto.
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Planejamento do Escopo
Etapa de planejamento que descreve como a equipe definirá o escopo do Projeto e
desenvolverá a declaração detalhada do escopo do Projeto. Definir e desenvolver a EDT (WBS);
certificar o escopo do Projeto; controlar o escopo do Projeto.
Notas: Não confundir escopo do produto e escopo do Projeto; havendo metodologia de gestão
na empresa, basta descrever como será feita a adequação dos processos existentes em relação ao
Projeto.
Definição do Escopo
Preparação de uma declaração de escopo detalhada, desenvolvida para se obter as principais
entregas a partir das premissas e restrições (via declaração de escopo preliminar). As necessidades,
desejos e expectativas das partes interessadas viram requisitos. A definição do escopo identifica:
Quais requisitos do produto serão utilizados/atualizados no Projeto.
Quando tais requisitos serão entregues pelo produto.
Verificação do Escopo
É o processo de obtenção da aceitação formal do escopo do Projeto definido e das entregas associadas
pelas partes interessadas. Inclui a revisão das entregas para garantir que foram terminadas de forma
satisfatória. É realizada a cada entrega (término de fase), independentemente de ser o término do Projeto. Se
finalizado antes do planejado (ou cancelado), a verificação do escopo deve determinar e documentar o nível e
a extensão do término.
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Controle do Escopo
É o processo de influenciar (identificar, avaliar e considerar) os fatores que criam alterações no
escopo e controlar o impacto destas. É este processo que garante que as alterações serão
processadas através do controle integrado de alterações. As modificações acontecem ao longo do
ciclo de vida do Projeto.
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Pacotes de Trabalho
Definem e descrevem os conteúdos do trabalho a ser realizado, seus objetivos, os resultados
esperados, as pessoas responsáveis pela execução, as datas de início e término, suas respectivas
durações, os recursos necessários, os pressupostos e os custos de execução (ICB).
No último nível da Estrutura de Decomposição do Trabalho estão os “pacotes de trabalho”,
compostos por atividades que podem ser facilmente identificadas e que permitem uma boa
visualização do processo de execução (p. ex. montar formas, armaduras, concretagem). Na área da
construção civil, esses exemplos constituem o pacote de trabalho para construir um pilar ou grupo
de pilares, uma viga, entre outros (GEHBAUER, 2002). Veja o Quadro 23 – Exemplo de Pacote de
Trabalho
.
Pacote de trabalho é o produto a ser entregue no mais baixo nível da EDT. Um pacote de
trabalho pode ser repartido em atividades, que também podem ser denominadas atividades de
resumo (VARGAS, 2000).
Convém que cada atividade seja detalhada de forma apropriada. A experiência, a necessidade
e a maturidade da organização principal e/ou de Projeto vão ditar o nível de profundidade de cada
pacote de trabalho ou o tipo de detalhamento necessário em cada atividade. O Quadro 21 mostra
um exemplo de ficha para um pacote de trabalho, mas cada atividade poderá ter sua ficha também.
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O tipo de apresentação leva em conta fatores como a experiência do Gerente, a vontade das
partes, o ciclo de vida ou a fase do Projeto, o tipo de Projeto, o envolvimento das partes etc.
A Figura 20 mostra detelhadamente um desmembramento de baixo nível da EDT tipo árvore
exposta no Quadro 21. Neste exemplo, observa-se a conjunção entre WBS, OBS e Plano de Qualidade
com especificação da qualidade. Isso é feito em toda a EDT decomposta (custos, módulos,
subprojetos, aquisições etc.).
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Conteúdo e Escopo
É uma descrição documentada de um Projeto quanto aos seus resultados, abordagem (método
e/ou metodologia) e conteúdo, ou seja, é um resumo das partes capitais do Projeto e de suas
esperadas consequências, de forma a permitir uma compreensão do que se pretende fazer e com
que finalidade (VALERIANO, 1998, p. 189).
O conteúdo de um Projeto é o que está incluído e excluído do trabalho a ser executado e a
descrição das interfaces ou limites entre as tarefas do Projeto, entre essas tarefas e outras,
relacionadas com os resultados do Projeto ou com seu ambiente (VALERIANO, 1998, p. 189).
Definir as ações necessárias para passar do estado atual para o novo estado (ICB4 2018).
Delimitação de um Projeto
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A definição das funções a que o processo de mudança e os novos estados do sistema devem
satisfazer, bem como a delimitação do conteúdo do Projeto baseada no esboço de alternativas, são
estabelecidas e decididas com base na descrição e no detalhamento do escopo do Projeto. Esta
descrição deve contemplar, em termos gerais e detalhados, as várias fases do Projeto (ICB4, 2018).
Muitos Projetos são feitos a partir de premissas (atribuídas pelos agentes endógenos do
Projeto) e restrições (atribuídas pelos agentes exógenos do Projeto) que acabam por delimitar
regiões fronteiriças entre o que se almeja como possível e o regulamentado, ou seja, o desejo é a
linha referencial do desafio a alcançar e o acesso à tecnologia, as normas ou a legislação definem os
limites aceitáveis de segurança e aplicação.
Ativ. 17 – Elabore uma questão M/E com cinco alternativas, sobre o tema.
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Folga FT – folga total, folga livre, margem de atraso (ou TF, total float, lead, lag). Antecipar/Postergar.
Quadro 24 – Atributo de tempo
Fonte: os autores.
Diagramas CPM: Ao A – Atividade na seta (activity on arrow) ou AoN – Atividade no nó (activity on node)
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Esse trabalho pode ser feito de forma manual ou com uso de aplicativos de programação do
tempo (cronogramas). Estes registram as tarefas segundo a EDT, os insumos, os prazos e as
restrições; resolvem conflitos entre esses dados, geram e administram os diagramas de precedência
em forma de diagramas, como o PERT (Programme Evaluation and Review Technique – Técnica de
Avaliação e Revisão de Programa), o P-PERT (PERT Probabilístico), o PERT-Custo, o GERT (Graphical
Evaluation and Review Technique – Técnica Gráfica de Avaliação e Revisão), o CPM (Critical Path
Method – Método do Caminho Crítico) e o PDM (Precedence Diagram Method – Método do
Diagrama de Precedência); constroem gráficos de Gantt (Barras), cronogramas, orçamentos etc.
Além disso, esses softwares emitem os relatórios necessários em várias formas de apresentação.
O mesmo raciocínio se aplica ao PERT, porém é mostrado com um esquema visual diferente.
De forma simplificada, a rede PERT é construída considerando-se as condições citadas
anteriormente. Para se chegar ao valor da duração máxima do Projeto, o primeiro cálculo é chamado
“passe de ida”. O segundo cálculo, “passe de volta”, utiliza os valores finais produzidos pelo “passe
de ida”. A Figura 8 mostra um exemplo para três atividades, e o Quadro 9 mostra o cálculo para o
mesmo exemplo.
55
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Ativ. 19 – No exemplo acima, o que acontece se o início for no dia “1” ao invés de no dia
“0”?
O trabalho de concepção, de levantamento e avaliação das restrições etc. ainda é feito pelo
planejador (VALERIANO, 2005). Ao atribuir e nivelar os recursos – a equipe ajusta o cronograma por
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conta das limitações de recursos. As tarefas são remarcadas para otimizar o uso das pessoas e
equipamentos usados no Projeto (VERZUH, 2000).
A duração das atividades pode ser feita de forma interativa, histórica ou via especialista. Será
calculada a duração através de estimativas (otimista, pessimista e a mais provável da atividade). A
duração única final da atividade será determinada através da média ponderada das três estimativas.
Os pesos de cada tipo de duração podem variar de acordo com o Projeto. Porém, a relação mais
comum é a de atribuir o peso 4 para a duração mais provável e peso 1 para as durações otimita e
pessimista, aplicada a fórmula que segue:
O Gerenciamento do Tempo diz respeito aos processos necessários para realizar o término do
Projeto no prazo.
Seus passos são: definição; sequenciamento; estimativa de recursos (tipo e quantidade);
estimativa de duração da atividade (D + L + C); desenvolvimento do cronograma; controle do
cronograma.
Os resultados desse processo são o cronograma e o plano de controle do cronograma.
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Ativ. 20 – Faça no mín. uma questão M/E com cinco alternativas, sobre o tema.
1.12. Recursos
Recursos são os insumos utilizados para levar a cabo o Projeto. Podem ser pessoas, equipamentos,
materiais e instalações. De forma geral, os Projetos são pessoas manipulando artefatos para mudança de
estado. Estão assentados em necessidades (mudança, desejos, medos, legislação, etc.) e pessoas que
comprem a ideia e levem-na a cabo.
Segundo o ICB (CARVALHO; SANTOS, 2005), as atividades que compreendem o planejamento
de recursos são: identificar recursos necessários e sua disponibilidade, programar sua utilização
(disponíveis e de contratação), avaliação e nivelamento.
Os principais métodos de estimativas são: a analítica (histórico, base de dados ou function-
point analysis); as entrevistas com especialistas e os algoritmos de cálculo.
A alocação do recurso na atividade é feita com base na disponibilidade de tempo, qualificação e
quantidade, distribuídas por prioridades, riscos, conflitos, folgas, escassez etc.
O nivelamento de recursos visa a minimizar as variações período a período na alocação de
recursos, deslocando tarefas dentro das folgas permitidas. O propósito é criar distribuições mais
suaves de uso do recurso (MEREDITH, 2003).
Segundo Vargas (2000), essa é a forma mais comum de se resolver problemas que envolvem
alocação de recursos. Consiste em atrasar as atividades segundo critérios de prioridades, restrições
ou duração previamente determinados, de modo a retirar o sincronismo que possa existir entre as
atividades que possuem recursos superalocados. O nivelamento, normalmente, atrasa o término do
Projeto.
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Papéis: descrevem a porção do Projeto no qual a pessoa tem responsabilidade legal, como no
caso de engenheiros, advogados etc. Descrições sobre autoridades, responsabilidades e fronteiras
devem ser documentadas.
Autoridade: direito de aplicar recursos, tomar decisões e assinar aprovações. Ex.: seleção de
método de execução de atividades, aceitação de qualidade e variações de Projetos.
Responsabilidade: refere-se ao trabalho que se espera que o membro da equipe execute.
Competência: habilidade e capacidade requerida para completar a atividade do Projeto. Na
falta destas, para não comprometer os resultados esperados, respostas proativas podem ser
tomadas para treinamento, contratação, replanejamento etc.
Calendário de pessoas: o Gerente o utiliza para descrever as alocações individuais ou coletivas
de datas das pessoas. Uma forma de representar são os histogramas de pessoas exemplificado na
Figura 9.
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Assista ao
vídeo
IPMA e o PMO
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Ativ. 21 – Faça no mínimo uma questão M/E com cinco alternativas, sobre o tema.
Dica. 11 – A visão de recursos deve ser expandida para aspectos tangíveis e intangíveis
necessário para a consecução de um PPP. Podemos citar como exemplo os recursos
humanos, financeiros, equipamentos, capital estrutural e intelectual etc.
61
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São os processos de gerenciamento que envolvem estimar, orçar e controlar custos segundo
critérios estabelecidos que podem ser: nível de acuracidade (ex. $ 100, $1000), unidade de medida
(horas, dias etc.), CBS, desempenho de custos, regras de medição, formato de relatórios, descrição
de processos.
Estimativa é o processo de desenvolver uma aproximação monetária dos recursos necessários
para levar a cabo o Projeto. Normalmente é representada pela moeda local ou outra, mas pode
aparecer em horas ou dias, para comparações.
Custos incluem, mas não se limitam a: mão de obra, materiais, equipamentos, serviços e
instalações ou outras categorias como inflação, contingência etc.
Linha base do escopo: inclui a declaração do escopo, WBS, e dicionário WBS.
Cronograma: tipo e quantidade de recursos e tempo alocado.
Plano RH: pessoas, equipe, atributos, remuneração etc.
Registro Risco: plano de riscos com tratamentos e ações de mitigação.
Fatores ambientais da organização: mercado, informação comercial, marketing etc.
Ativos org.: políticas, formulários, modelos, histórico, lições aprendidas etc.
Especialista: pessoa com competência para expressar julgamento a cerca de um determinado
assunto.
Estimativa análoga: usa referenciais como custo, escopo, orçamento, duração, medidas, peso,
complexidade, entre outras informações de Projetos anteriores similares, afim de estimar
parâmetros para o Projeto atual.
Estimativa paramétrica: usa a relação estatística entre dados históricos e outras variáveis,
como m² de construção, para estimar e aplicar ajustes adequados. Dependendo do modelo, essa
técnica pode levar a um grau alto de acuracidade.
Estimativa Botom-up: método em que o custo de pacotes de trabalhos individuais é estimado
no detalhe.
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Estimativa três-pontos: tem origem no PERT e considera incertezas para o Custo Estimado CE:
Assista ao vídeo
IPMA e a formação
de Engenheiros
1.13.2. ICB4 – Área de competência Prática – Finanças
As finanças incluem todas as atividades necessárias para estimar, planejar, obter, despender e
controlar recursos financeiros associados aos fluxos de entrada e de saída do Projeto. As finanças
incluem a gestão dos custos (fluxo de saída, normalmente relacionado com o orçamento), assim
como o financiamento externo (fluxo de entrada externo à organização) e/ou o financiamento
interno (fluxo de entrada interno à organização), necessários a uma gestão do Projeto com sucesso.
Visa a comparar basicamente três tipos de informação até o momento em que se procede a
análise: quanto do trabalho planejado foi realizado; quanto foi gasto; e qual o valor agregado ao
trabalho realizado em relação à linha base.
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limite superior, não importando o gasto para alcançar o EV que será medido. Ex.: a tarefa com
PV de 100,00 teve seu gasto contabilizado em AC=130,00, sendo este seu custo real ao final da
realização da tarefa.
SV (Schedule variance ou variação de prazo/cronograma): é a medida do desempenho do tempo
no cronograma do Projeto. É SV=EV-PV, ou seja, é a diferença entre o trabalho que foi realmente
terminado e o valor do trabalho que foi planejado para o término. Sua melhor utilização é com o
método CPM.
CV (cost variance ou variação de custo): é a medida do desempenho de custos no cronograma do
Projeto. No final do Projeto, será a diferença entre o BAC e o total gasto. Valores negativos são
dificilmente recuperados no Projeto. CV=EV-AC.
SPI (Schedule performance índex ou índice de desempenho de prazos): é a razão entre o valor
medido do trabalho completado pelo valor planejado, ou a razão de avanço físico alcançado pelo
avanço físico planejado do Projeto no tempo dado. SPI=EV/PV.
CPI (cost performance índex ou índice de desempenho de custo): é razão entre valor medido do
trabalho completado e o custo atual no Projeto, ou razão de avanço financeiro. É o mais crítico e
mede a eficiência do trabalho completado. CPI=EV/AC.
CPIc (cumulative CPI ou CPI acumulado): é usado para prever custos no término do Projeto e é a
soma dos EVc periódicos dividido pela soma dos ACc.
A Figura 21 mostra um exemplo de aplicação destas fórmulas nas atividades ABCD que podem
representar um Projeto simples ou um pacote dentro de um Projeto ou mesmo atividades entre
Projetos de um PPP. Chamaremos esta análise preliminar de EVA, uma vez que ela se apresenta
apenas com informações do andamento do trabalho (tempo e custo).
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Com estas informações, saberemos sobre o andamento do Projeto, porém nos falta uma
análise mais apurada, que será vista mais adiante e que chamaremos de EVM.
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(EAC=AC+ETC). A maioria das técnicas inclui alguns ajustes do custo original estimado baseando-se
no desempenho até a data. As fórmulas comuns são:
o EACa – fórmula conhecida como CPI acumulado, assume que todo o Projeto será
feito com o mesmo desempenho de até então, ou seja, mantendo-se o histórico, a
CPI não mudará (CPI ≠ 1, ou seja, o desempenho pode ter sido bom ou não): EACa=
BAC/CPIa.
o EACb – conhecida como fórmula “matemática” (ou budget rate), é usada caso as
estimativas futuras sejam atípicas, ou seja, consiste no custo atual adicionado ao
orçamento previsto, contabilizados os desvios até a data. Esta é uma fórmula
otimista e assume que o planejado e o remanescente (CPI=1.0) se encontrarão, mas
o Projeto pode não estar indo bem. EACb=AC+BAC-EV.
o EACc – fórmula que considera impacto de custos e tempo na EAC e usualmente
provê uma EAC pessimista para um Projeto que não esteja indo bem.
EACc=AC+[(BAC-EV)/(CPIa*SPIa)].
Figura 24 – TCP
Fonte: os autores.
TCPI (to complete performance índex) é uma projeção do desempenho de custo que deve ser
alcançado no trabalho restante para se alcançar uma meta (ex.: BAC ou EAC, caso o primeiro não
seja mais possível). É índice de desempenho de custo futuro, ou seja, custo para recuperar o CPI
realizado até o momento para que o Projeto termine com CPI=1. São apresentados na Figura 24.
o TCPI baseado no BAC: trabalho restante dividido pelo custo restante.
o TCPI baseado no EAC: após ultrapassado BAC e EAC ter sido aprovado.
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Análise do EVM
A Figura 25 mostra um exemplo de análise EVM feita a partir do exemplo anterior, que chega
às informações necessárias para permitir um melhor entendimento acerca do Projeto e, com isto,
tomar as decisões necessárias para a organização.
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Previsão (forecast)
EACa= BAC/CPI 480 373 0 0
EACb= AC+BAC-EV 420 395 400 400
EACc= AC+[(BAC-EV)/CPI*SPI)] 460 399 0 0
ETC= OD/SPI (dias) 30 30 30 32 30 0 30 0
Quadro 31 – EVA
Fonte: os autores.
Reporte do 2º mês:
1o mês – 14bis nº 1: custo do contrato 17% acima do planejado ($-20), entrega física feita. Se o desempenho se
manter, o custo total estimado do Projeto será de $ 480 e com entrega no prazo, ié, 120 dias.
2o mês – 14bis 1 já entregue. 14bis 2 com superávit de $5 (ou 7% abaixo do planejado), porém com entrega
física atrasada. Se o desempenho se manter o custo total estimado do Projeto será de $ 373 e entrega com
atraso de 2 dias.
Ativ. 23 – Dado o reporte abaixo, calcule o CV, CPI, SPI e status de cada aeronave. Faça o
mesmo para o Contrato, descreva uma análise possível com base nestas informações e
justifique.
.
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14 bis nº 1 100 120 100 100 -20 0,83 1,00F [ ] Não iniciado, [ ] Execução, [ x ] Finalizado
14 bis nº 2 80 70 75 100 5 1,07 0,94E [ ] Não iniciado, [ x ] Execução, [ ] Finalizado
14 bis nº 3 100 90 50 100 -40 0,56 0,50E [ ] Não iniciado, [ x ] Execução, [ ] Finalizado
14 bis nº 4 100 0 0,00 0,00N [ x ] Não iniciado, [ ] Execução, [ ] Finalizado
Em se mantendo o desempenho médio do projeto, está
Contrato total: 280 280 225 400 -55 0,80 0,80 previsto um atraso de 29 dias, i.é, entrega final em 149
dias. Custo total de $720
Quadro 32 – Resposta Exercício EVA
Fonte: os autores.
Justificativas
14b1 – finalizado pois BAC=EV
14b2 e 14b3 – em execução pois EV> 0; e BAC<>EV
14b4 – não iniciado, pois EV=0
Previsão do Contrato (atraso e custo ao final) só faz sentido considerando-se a somatória do contrato.
Ativ. 24 – Formule pelo menos uma questão M/E com cinco alternativas sobre o
tema.
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Ativ. 25 – Faça no mínimo uma questão M/E com cinco alternativas sobre o tema.
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3. APÊNDICES
Acurácia Prover, com o grau de precisão necessário, resultados ou efeitos corretos ou conforme acordados.
FUNCIONALIDADE
Confiabilidade Manutençao do nível de desempenho especificado e acordado, quando usado em condições especificadas.
Tolerância a falhas Manter um nível de desempenho especificado em casos de defeitos ou de violação numa interface especificada.
Recuperabilidade Restabelecer o nível de desempenho especificado e recuperar o que for afetado no caso de uma falha.
Capacidade de presentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados, sob condições especificadas.
Comportamento em Fornecer tempos de resposta e de processamento, além de taxas de transferência, apropriados, quando executa
relação ao tempo suas funções.
EFICIÊNCIA
Comportamento em Possibilitar usar tipos, quantidades e duraçao apropriados de recursos, quando executa suas funções sob
relação aos recursos condições estabelecidas.
Conformidade da
Estar de acordo com normas e convenções relacionadas à eficiência.
eficiência
Capacidade de ser modificado, corrigido, melhorado, adaptado devido a mudanças no ambiente, requisitos ou especificaçoes funcionais.
Modificabilidade Permitir que uma modificação especificada seja implementada ou remover defeitos.
MANUTENIBILIDADE
Coexistência Poder coexistir com outros produtos independentes, em um ambiente comum, compartilhando recursos comuns.
Capacidade para
Poder ser usado em substituição a outro produto especificado, com o mesmo propósito e no mesmo ambiente.
substituir
Conformidade da
Estar de acordo com normas ou convenções relacionadas à portabilidade.
portabilidade
Atributos do software que evidenciam o esforço necessário para diagnosticar deficiências ou causas de falhas, ou
Analisabilidade
para identificar partes a serem modificadas.
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2 Estabeleça linha base em $ ou horas, isto será seu valor planejado (ou PV);
3 Faça análise EVA – levante informações sobre: EV do trabalho realizado até a data contra PV; EV e AC ao
PV e estimativas; Índices
4 Faça análise EVM – relacione os índices de desempenhos às estimativas; relacione aos trabalhos e PPP
existentes; relacione o tempo ao trabalho e aos EVs;
5 Faça relatório mostrando o estado atual e futuro e mostre cenários possíveis à luz de recursos
disponíveis, histórico e novos esforços, com opções e soluções possíveis.
PV Planed value (valor aprovado, BCWS, COTA, pode-se ver isto WBS Gantt Alocação Linha base
como o BAC do pacote)
EV Earned value (BCWP, COTR) valor realizado aprovado. Medição por: %, $/unidade ou pacote
ETC Custo estimado que falta para finalizar o Projeto (estimate to 𝐸𝑇𝐶 = 𝐵𝐴𝐶 − 𝐸𝑉
completion)
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ATIV. 1 – DESCREVA UM CASO DA SUA ORGANIZAÇÃO QUE MOSTRE ESTES CONCEITOS E COMO ESSE CONCEITO É APLICADO (OU COMO
VOCÊ O APLICARIA) NA ORGANIZAÇÃO. ............................................................................................................... 12
ATIV. 2 – DE QUE FORMA O CONTEXTO (TIPOS DE PROJETOS, COMPETÊNCIAS, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ETC.) INTERFERE NOS
PROJETOS? .................................................................................................................................................. 12
ATIV. 3 – FORMULAR PELO MENOS UMA QUESTÃO M/E, COM CINCO ALTERNATIVAS, SOBRE O TEMA ANTERIOR. ......................... 15
ATIV. 4 – EM GRUPO, DESENVOLVER UM “CASO” SOBRE: ................................................................................................ 15
ATIV. 5 – FORMULE PELO MENOS UMA QUESTÃO M/E SOBRE O TEMA ANTERIOR, COM CINCO ALTERNATIVAS. ............................ 16
ATIV. 6 – FORMULE PELO MENOS UMA QUESTÃO M/E SOBRE O TEMA ANTERIOR. ................................................................ 17
ATIV. 7 – DE ACORDO COM AS DEFINIÇÕES APRESENTADAS ACIMA, APRESENTE AS DISTINÇÕES ENTRE PROCESSOS E PROCESSOS DE
PROJETO. DE ACORDO COM SUA EXPERIÊNCIA, DÊ EXEMPLOS DE PROCESSOS COMUNS NA EMPRESA E PROCESSOS EM PROJETOS.
................................................................................................................................................................. 17
ATIV. 8 – ELABORE (1) QUESTÃO M/E DE 5 OPÇÕES SOBRE O TEMA ANTERIOR. ................................................................... 19
ATIV. 9 – FORMULE IDENTIFIQUE, À LUZ DOS REFERENCIAIS APRESENTADOS, A APLICAÇÃO NA SUA ORGANIZAÇÃO OUTROS ELEMENTOS
(PRÁTICOS, PESSOAIS E DE PERSPECTIVA) RELEVANTES PARA O GERENTE..................................................................... 19
ATIV. 10 – ELABORE UM ESQUEMA INFORMANDO AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE A DEFINIÇÃO DE CONCEITO DO CICLO DE
VIDA DOS REFERENCIAIS NORMATIVOS E O CONCEITO DE SUCESSO EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS APRESENTADO (PODE
UTILIZAR FERRAMENTAS COMO MAPAS MENTAIS OU OUTRAS). ................................................................................. 33
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ATIV. 11 – PARA OS REFERENCIAIS NORMATIVOS, A ORGANIZAÇÃO DO PROJETO É INFLUENCIADA PELO TIPO DE ESTRUTURA. PARA O
ICB4, O GERENTE DE PROJETOS ASSUME PAPÉIS NA ORGANIZAÇÃO DO PROJETO, PROGRAMA OU PORTFÓLIO DENTRO DA
ORGANIZAÇÃO PERMANENTE. DESSA FORMA, VEMOS QUE A DEFINIÇÃO DE ORGANIZAÇÃO DO PROJETO LEVA EM CONTA A
COMPETÊNCIA DA PESSOA EM SE ADAPTAR AO CONTEXTO E CONSIDERA QUE ELAS SE ORGANIZAM COM A FINALIDADE DE OBTER
RESULTADOS. ANALISE AMBAS AS DEFINIÇÕES E APRESENTE UM CASO MOSTRANDO A ORGANIZAÇÃO DO PROJETO E A
ORGANIZAÇÃO PERMANENTE. ........................................................................................................................... 36
ATIV. 12 – ELABORE UMA MATRIZ DE RESPONSABILIDADE OU RACI PARA UM PROJETO DE SUA EMPRESA. ................................. 36
ATIV. 13 – CRITIQUE O QUADRO 2 – PODER DOS INFLUENCIADORES. ................................................................................ 39
ATIV. 14 – ELABORE UMA QUESTÃO M/E COM CINCO (05) ALTERNATIVAS SOBRE RISCO. ...................................................... 44
ATIV. 15 – PESQUISE EXEMPLOS OU CASOS DE ANÁLISE DE R&O E SEUS DESDOBRAMENTOS. .................................................. 44
ATIV. 16 – ELABORE A EAP DE UM PROJETO EM ANDAMENTO. ........................................................................................ 51
ATIV. 17 – ELABORE UMA QUESTÃO M/E COM CINCO ALTERNATIVAS, SOBRE O TEMA. ......................................................... 53
ATIV. 18 – ELABORE GRÁFICO GANTT SOBRE O PROJETO-EXEMPLO. ................................................................................. 55
ATIV. 19 – NO EXEMPLO ACIMA, O QUE ACONTECE SE O INÍCIO FOR NO DIA “1” AO INVÉS DE NO DIA “0”? ................................ 56
ATIV. 20 – FAÇA NO MÍN. UMA QUESTÃO M/E COM CINCO ALTERNATIVAS, SOBRE O TEMA. ................................................... 58
ATIV. 21 – FAÇA NO MÍNIMO UMA QUESTÃO M/E COM CINCO ALTERNATIVAS, SOBRE O TEMA................................................ 61
ATIV. 22 – ELABORE A EAP DE UM PROJETO EM ANDAMENTO. ........................................................................................ 69
ATIV. 23 – DADO O REPORTE ABAIXO, CALCULE O CV, CPI, SPI E STATUS DE CADA AERONAVE. FAÇA O MESMO PARA O CONTRATO,
DESCREVA UMA ANÁLISE POSSÍVEL COM BASE NESTAS INFORMAÇÕES E JUSTIFIQUE. ....................................................... 70
ATIV. 24 – FORMULE PELO MENOS UMA QUESTÃO M/E COM CINCO ALTERNATIVAS SOBRE O TEMA.......................................... 71
ATIV. 25 – FAÇA NO MÍNIMO UMA QUESTÃO M/E COM CINCO ALTERNATIVAS SOBRE O TEMA................................................. 74
Apêndice J. Dicas
DICA. 1 – O PRIMEIRO ELEMENTO DE COMPETÊNCIA DE PESSOAS ESSENCIAL AQUI É A CONFIABILIDADE, QUE SE RELACIONA COM A
ENTREGA DO QUE VOCÊ DISSE QUE ENTREGARIA, NO PRAZO E COM A QUALIDADE ACORDADOS, E DE ACORDO COM AS
ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO. ISSO DESENVOLVE CONFIANÇA NOS OUTROS, QUE SABEM QUE VOCÊ CUMPRIRÁ O PROMETIDO. A
CONFIABILIDADE ABRANGE A RESPONSABILIDADE, O COMPORTAMENTO CORRETO, A DETERMINAÇÃO, E A CONFIANÇA. ELA
SUBENTENDE A MINIMIZAÇÃO DE ERROS, COMO TAMBÉM A ABERTURA E A CONSISTÊNCIA. A CONFIABILIDADE É UMA
CARACTERÍSTICA QUE AS PARTES INTERESSADAS VALORIZAM MUITO. .......................................................................... 13
DICA 2 – O OUTRO ELEMENTO DE COMPETÊNCIA PESSOAL É A COMUNICAÇÃO, QUE ABRANGE A TROCA EFETIVA E A COMPREENSÃO DA
INFORMAÇÃO ENTRE AS PARTES. A COMUNICAÇÃO EFETIVA É VITAL PARA O SUCESSO DOS PROJETOS, PROGRAMAS E
PORTFÓLIOS; A INFORMAÇÃO CORRETA DEVE SER TRANSMITIDA ÀS PARTES RELEVANTES, DE MODO PRECISO E CONSISTENTE, AO
ENCONTRO DE SUAS EXPECTATIVAS. A COMUNICAÇÃO DEVE SER ÚTIL, CLARA E OPORTUNA. A GERÊNCIA DO PPP É RESPONSÁVEL
PELA PREPARAÇÃO DE UM PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA CADA DIMENSÃO. .............................................................. 15
DICA. 3 – A COMUNICAÇÃO ABRANGE AINDA A APLICAÇÃO DE TÉCNICAS COMO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E DE FERRAMENTAS COMO
O BSC DE MONITORAMENTO DE KPIS, O ALINHAMENTO E A COMUNICAÇÃO DA ESTRATÉGIA COM PROCESSOS DE ANÁLISE PARA
TOMADA DE DECISÃO. ENTRETANTO, O BSC NÃO FOI CONCEBIDO PARA ALINHAR OU MONITORAR PROJETOS. UTILIZE OUTRAS
FERRAMENTAS QUE LEVEM EM CONTA ASPECTOS, COMO: SETOR INDUSTRIAL; TIPO DE PROJETO; ASPECTOS FINANCEIROS,
HUMANOS ETC. PARA APRESENTAR OS RESULTADOS, VÁ ALÉM DAS CONHECIDAS 7 FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUALIDADE, OU
DAS 7 NOVAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE. ....................................................................................................... 16
DICA. 4 – LIDERANÇA E NEGOCIAÇÃO SÃO OUTROS ELEMENTOS DE COMPETÊNCIA PESSOAL PARA GERENTES DE PPP E GERENTES DE
LINHA OU DE ÁREA SE ENTENDEREM A CERCA DOS RECURSOS DISPONÍVEIS E NECESSÁRIOS PARA O PPP. ............................ 18
DICA. 5 – COMUNICAÇÃO DEVE SER UM PROCESSO ESCUTA, CONSULTA E DEVOLUÇÃO SISTEMÁTICO, ASSIM COMO UM PING-PONG DE
INFORMAÇÃO: COLETA, ANÁLISE E DEVOLUTIVA. ................................................................................................... 19
DICA. 6 – UM PROJETO É FEITO PARA MUDAR UM ESTADO ATUAL VISANDO UM ESTADO FUTURO. UM CAMINHO NATURAL A SER
SEGUIDO PODE SER: ....................................................................................................................................... 34
DICA. 7 – O GERENTE DE PPP É UM AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO OU DE MUDANÇA. ELE ATRIBUI PAPÉIS E RESPONSABILIDADES COM
BASE NO PLANEJAMENTO E COMUNICA AS PARTES PARA QUE AS ENTREGAS SE REALIZEM. O GERENTE DE PROJETOS RESPONDE
PELOS OBJETIVOS DO PROJETO PERANTE O GERENTE/DIRETOR DE PROGRAMAS, DE ACORDO COM OS INTERESSES ESTRATÉGICOS
E DE BALANCEAMENTO DE RECURSOS DO DIRETOR DE PORTFÓLIOS. CADA QUAL COM SUA AUTORIDADE. ........................... 36
DICA. 8 – ENTENDA: SURPRESAS PROVOCAM REAÇÕES NAS PARTES ENVOLVIDAS. SE A SURPRESA FOR NEGATIVA, PREPARE-SE PARA O
PIOR. PORTANTO, MANTENHA O COMBINADO (O PLANEJADO) E CONVERSE COM AS PARTES EM TEMPOS REGULARES. ISTO IRÁ
CRIAR CONFIABILIDADE NO GERENTE, COMPETÊNCIA ESSENCIAL PARA O SUCESSO. ........................................................ 39
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DICA. 9 – O GERENTE DE PPP É UM AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO OU DE MUDANÇA. É ELE QUE DEFINE OS PAPÉIS E
RESPONSABILIDADES COM BASE NO PLANEJAMENTO E COMUNICA AS PARTES PARA QUE AS ENTREGAS SE REALIZEM. O GERENTE
DE PROJETOS RESPONDE PELOS OBJETIVOS DO PROJETO PERANTE O GERENTE/DIRETOR DE PROGRAMAS, DE ACORDO COM OS
INTERESSES ESTRATÉGICOS E DE BALANCEAMENTO DE RECURSOS DO DIRETOR DE PORTFÓLIOS. CADA QUAL COM SUA
AUTORIDADE. ............................................................................................................................................... 44
DICA. 10 – LEMBRE-SE QUE O PROJETO ENTREGA UM OBJETIVO NO TEMPO E CUSTO ACORDADO. O PROGRAMA ENTREGA UM
BENEFÍCIO E O PORTFÓLIO BUSCA ALINHAR ESTES DOIS COM A ESTRATÉGIA E BALANCEAR OS RECURSOS DISPONÍVEIS. UM
EXEMPLO É A IMPLANTAÇÃO DE UMA REFINARIA EM NUM DADO PAÍS E SUA OPERAÇÃO COM PREJUÍZO POR UM DADO TEMPO
COM A ESTRATÉGIA DE GANHAR MERCADO. ......................................................................................................... 58
DICA. 11 – A VISÃO DE RECURSOS DEVE SER EXPANDIDA PARA ASPECTOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS NECESSÁRIO PARA A CONSECUÇÃO
DE UM PPP. PODEMOS CITAR COMO EXEMPLO OS RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS, EQUIPAMENTOS, CAPITAL ESTRUTURAL E
INTELECTUAL ETC. .......................................................................................................................................... 61
DICA. 12 – UMA PRÁTICA COMUM DOS GERENTES DE PROJETOS DE EMPREENDIMENTOS É RECONHECER QUE DIANTE DE UM CPI > 1.1
E APÓS 20% DE SUA EXECUÇÃO, O PROJETO PODE NÃO TER MAIS RECUPERAÇÃO. ......................................................... 68
DICA. 13 – HÁ UMA CONCEPÇÃO EQUIVOCADA COMUM ENTRE OS GERENTES DE PROJETOS DE EMPREENDIMENTOS: A DE QUE O
MONITORAMENTO CRONOGRAMA FÍSICO E FINANCEIRO É SUFICIENTE PARA CONTROLAR O DESEMPENHO DO PROJETO. ......... 69
DICA. 14 – SOLUÇÃO DO PROBLEMA ANTERIOR ............................................................................................................ 71
https://cb.ipmabrasil.org/documentos/glossario
https://qrgo.page.link/oqfYg
https://qrgo.page.link/ycF4v
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