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De 13 a 24 de março de 2017.

Curso de atualização do PDDU e da


LOUOS - Lei do Ordenamento do
Uso e Ocupação do Solo de Salvador
Juliana Franca Paes, Urbanista
Integrante da equipe técnica responsável pela elaboração do Plano
Salvador 500, PDDU e LOUOS 2016, Assessora Especial da Secretaria de
Urbanismo da Prefeitura Salvador à época.
Atualmente Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente da Prefeitura de Camaçari.
Conceitos: Política Urbana: Mobilidade: SAVAM - Sistema Habitação:
Urbanísticos e Macrozoneamento e Integração com a de Áreas de Valor Integração com a
Jurídicos Instrumentos da política de uso do Ambiental e política de uso do
Política Urbana solo, infraestrutura Cultural: Áreas solo, ZEIS e
viária e sistemas de sob regime Regularização
transporte especial Fundiária

Conceitos: Zoneamento: Parcelamentos, Uso do Solo: Procedimentos


Urbanísticos e Tipos, perímetros e Urbanização e Classificação, usos Administrativos:
Jurídicos parâmetros Ocupação do Solo: potencialmente AOP, licenciamento
urbanísticos Modalidades e causadores de de empreendimento
requisitos impactos e requisitos e atividades,
fiscalização

Semana de 13 a 17 – Módulo PDDU


Semana de 20 a 24 – Módulo LOUOS
MÓDULO PDDU – AULA 01
Conceitos
Urbanísticos e Jurídicos
O QUE É O PDDU?
É o instrumento básico da política de desenvolvimento e
expansão urbana, previsto na Constituição Brasileira de 1988.

O Plano Diretor é um plano urbanístico geral e constitui


parte integrante do processo de planejamento municipal
devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o
orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele
contidas.

O PDDU é um conjunto de princípios e regras, claramente


definidas que orientam a ação dos agentes envolvidos na
construção e gestão da cidade.
A LEGISLAÇÃO EM PAUTA:
 Constituição Federal de 1988
 Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001
 Lei Orgânica do Município de Salvador
 PDDU de Salvador – Lei 9.069, de 30 de junho de 2016
 LOUOS de Salvador – Lei 9.148, de 08 de setembro de 2016
 Outros dispositivos legais complementares:
 Código de Obras – Lei Municipal nº 3.903/1988
 Atos normativos que regulamentam matérias relativas ao planejamento e
ordenamento territorial previstos no PDDU
 Legislações específicas que se sobrepõem ao regime urbanístico municipal:
Áreas e bens tombados ou protegidos, unidades de conservação ambiental, faixas de domínio dos sistemas de
infraestrutura, entorno de edificações militares, zonas de proteção de aeroportos, aeródromos, heliportos, dentre outros.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

Art.182
A política de desenvolvimento urbano, executada pelo
Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais
fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e
garantir o bem-estar de seus habitantes.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

§1º
O plano diretor, aprovado pela Câmara
Municipal, obrigatório para cidades com mais
de vinte mil habitantes, é o instrumento
básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana.

§2º A propriedade urbana cumpre sua função


social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

§3º As desapropriações de imóveis urbanos serão


feitas com prévia e justa indenização em
dinheiro.

§4º É facultado ao Poder Público municipal,


mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal,
do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que
promova seu adequado aproveitamento,
sob pena, sucessivamente, de:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

I parcelamento ou edificação compulsórios;

II
imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana progressivo no tempo;

desapropriação com pagamento mediante títulos


da dívida pública de emissão previamente

III aprovada pelo Senado Federal, com prazo de


resgate de até dez anos, em parcelas anuais,
iguais e sucessivas, assegurados o valor real da
indenização e os juros legais.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

Art.183
Aquele que possuir como sua área urbana de até
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco
anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a
para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

§1º O título de domínio e a concessão de uso serão


conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos,
independentemente do estado civil.

§2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo


possuidor mais de uma vez.

§3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por


usucapião.
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

Regulamenta os artigos 182 e 183 da


Constituição Federal, estabelece diretrizes
gerais da política urbana e dá outras
providências.
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

Art.1º
Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto
da Cidade, estabelece normas de ordem pública e
interesse social que regulam o uso da propriedade
urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do
bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio
ambiental.
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

O Capítulo II do Estatuto é dedicado aos Instrumentos


da Política Urbana

Vicente de Abreu Amadei, no livro Urbanismo Realista os


classifica em três tipos:

 Instrumentos de prevenção (ou de planejamento)


 Instrumentos de realização (ou de execução)
 Instrumentos de retificação (ou de correção)
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

O Capítulo III do Estatuto é dedicado ao Plano Diretor


e contém:
 Definição
 Características
 Conteúdo mínimo
 Condições de obrigatoriedade
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

ARTIGOS EM DESTAQUE

Art.39
A propriedade urbana cumpre sua função social
quando atende às exigências fundamentais de
ordenação da cidade expressas no plano diretor,
assegurando o atendimento das necessidades dos
cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e
ao desenvolvimento das atividades econômicas,
respeitadas as diretrizes previstas no art. 2º desta Lei.
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

ARTIGOS EM DESTAQUE

Art.40
O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o
instrumento básico da política de desenvolvimento
e expansão urbana.
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

ARTIGOS EM DESTAQUE

O plano diretor é parte integrante do processo


de planejamento municipal, devendo o plano
§1º plurianual, as diretrizes orçamentárias e o
orçamento anual incorporar as diretrizes e as
prioridades nele contidas.
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

ARTIGOS EM DESTAQUE

§2º O plano diretor deverá englobar o território do


Município como um todo.

§3º
A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista,
pelo menos, a cada dez anos*.

§4º
No processo de elaboração do plano diretor e na
fiscalização de sua implementação, os Poderes
Legislativo e Executivo municipais garantirão:
ESTATUTO DA CIDADE
LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001

ARTIGOS EM DESTAQUE

I
a promoção de audiências públicas e debates com a
participação da população e de associações
representativas dos vários segmentos da comunidade;

II a publicidade quanto aos documentos e informações


produzidos;

III o acesso de qualquer interessado aos documentos e


informações produzidos.
PDDU
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Além da política urbana, o PDDU define diretrizes


relacionadas às seguintes áreas:

Meio ambiente Mobilidade

Habitação Saúde

Desenvolvimento
Educação e Cultura econômico
PDDU
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Além da política urbana, o PDDU define diretrizes


relacionadas às seguintes áreas:

Infraestrutura,
equipamentos e Ordenamento
serviços urbanos territorial
básicos

Desenvolvimento político-institucional
LEI ORGÂNICA DE SALVADOR
ARTIGOS EM DESTAQUE

Art.73
O Município terá aprovado por lei o seu Plano Diretor de
Desenvolvimento e de Expansão Urbana, peça fundamental
da gestão municipal que conterá as diretrizes gerais,
objetivando ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais
da cidade e garantir o bem-estar e a melhoria da qualidade de
vida de seus habitantes.
LEI ORGÂNICA DE SALVADOR
ARTIGOS EM DESTAQUE

Art.74
A elaboração do Plano Diretor, bem como sua revisão,
atualização, complementação e ajustamento são da iniciativa e
atribuição do Executivo, por intermédio de seus órgãos de
planejamento, e dele deverá constar, como conteúdo
básico:
LEI ORGÂNICA DE SALVADOR
ARTIGOS EM DESTAQUE

I
análise e diagnóstico dos sistemas urbanos do
município;

projeções relativas à demanda real de equipamentos,

II infraestrutura, serviços urbanos e atividades


econômicas em geral para os horizontes estudados;

III diretrizes relativas à estrutura urbana, uso e ocupação


do solo, zoneamento, áreas de interesse social e
especial infraestrutura urbana, além das diretrizes
socioeconômicas, financeiras e administrativas.
LEI ORGÂNICA DE SALVADOR
ARTIGOS EM DESTAQUE

Art.75
O Executivo Municipal deverá promover a revisão e
atualização do Plano Diretor a cada decurso de oito
anos após a sua aprovação pela Câmara Municipal,
podendo o mesmo sofrer complementações e ajustamentos antes
do prazo estabelecido neste artigo, sem prejuízo da revisão e
atualização prevista nesta lei.
LEI ORGÂNICA DE SALVADOR
ARTIGOS EM DESTAQUE

Art.76
Os planos específicos, programas e projetos urbanísticos criados
ou implantados pelo Município deverão observar as
diretrizes gerais estabelecidas no Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano.
SALVADOR:
O PROCESSO DE PLANEJAMENTO URBANO

Plandur PDDU Plano


Epucs Louos PDDU PDDU
b e Louos Salvado
1940 1984 2004 2008
1975 2012 r 500
CF/ 1988

JUDICIALIZADO
ESTATUTO DA CIDADE
2001
PLANO SALVADOR 500:
A RETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Plano Estratégico com horizonte de longo prazo, com


Plano Estratégico Salvador 500 o objetivo de orientar as escolhas de políticas e projetos
(Horizonte 2049) a serem implementados até 2049.

Define planos, programas, projetos e ações


governamentais ou em parceria com a iniciativa privada,
com prazos definidos e mecanismos de gestão para
avaliação e execução dos objetivos e estratégias de
PDDU desenvolvimento estabelecidas, de modo a assegurar a
(Horizonte 2024) sua continuidade e adaptação a novos cenários.

O plano permite a integração e o aperfeiçoamento dos


diversos instrumentos de planejamento, que incidem
sobre diferentes temporalidades – caso do Plano Diretor,
do Plano Plurianual e do Plano de Governo, por exemplo,
LOUOS avaliando as fontes de receita e definindo os
(Horizonte 2024) financiamentos para os novos investimentos.
PLANO SALVADOR 500:
A RETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
BREVE HISTÓRICO
Lançamento do Plano Salvador 500 Março de 2014

Início do processo participativo – 1ª Audiência Pública Agosto de 2014


•29 Oficinas de Bairros
•05 Fóruns Temáticos
•01 Fórum Internacional
•19 Audiências Públicas
•07 Reuniões com o Conselho Municipal da Cidade
•Diversas reuniões com entidades profissionais, acadêmicas,
empresariais e de movimento social.
•Site oficial permanente: www.plano500.salvador.ba.gov.br

Projeto de Lei do PDDU entregue à Câmara Novembro de 2015

Aprovação e Sanção da Lei 9.069/2016 Junho de 2016

Projeto de Lei da LOUOS entregue à Câmara Junho de 2016

Aprovação e Sanção da Lei 9.148/2016 Setembro de 2016


PLANO SALVADOR 500:
A RETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
PLANO SALVADOR 500:
A RETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
PLANO SALVADOR 500:
A RETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
PLANO SALVADOR 500:
A RETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
O NOVO MODELO DE
DESENVOLVIMENTO URBANO
O Novo Modelo de Desenvolvimento Urbano

 A cidade menos desigual: Promover o equilíbrio social, econômico e urbanístico


da cidade através da elevação da qualidade de vida da população e promover a inclusão
social, a redução das desigualdades socioespaciais e a superação dos fatores de
vulnerabilidade social e territorial.

 Metrópole nacional do empreendedorismo e inovação: Consolidar


Salvador como polo regional de negócios de vanguarda na pesquisa e experimentação
técnico-cultural e nas novas áreas da economia criativa, da tecnologia de informação e do
turismo.

 O desenvolvimento urbano orientado pelo transporte: Integrar a política


de desenvolvimento urbano à de mobilidade, utilizando-se da capacidade de suporte
instalada e planejada para direcionar o adensamento demográfico e promover maior
diversidade de atividades.

 Criação de novas centralidades: Reduzir a necessidade de deslocamentos,


equilibrando a relação entre os locais de emprego e de moradia.
O Novo Modelo de Desenvolvimento Urbano

 Desconcentração econômica da cidade: Criar vetores e oportunidades em


todos os lugares, alterando a atual lógica de distribuição das atividades, propiciando áreas
estratégicas para a oferta de emprego.

 Bairros estruturados: Garantir que os bairros sejam autossuficientes em


equipamentos sociais, a infraestrutura e serviços urbanos.

 Escala da cidade compatível com a escala do pedestre: Melhorar a


qualidade da ocupação urbana, aliando soluções de urbanismo e arquitetura de modo a
melhorar a interação entre espaços públicos e privados voltados para o pedestre.

 Acessibilidade e mobilidade universal: Assegurar a todas as pessoas,


especialmente àquelas com deficiência ou mobilidade reduzida, o direito à mobilidade e
circulação na cidade, de forma plena e livre de barreiras.
O Novo Modelo de Desenvolvimento Urbano

 Respeito e valorização ambiental: Elevar a qualidade do ambiente urbano, por


meio da preservação e recuperação dos recursos naturais.

 Priorização do atendimento às famílias de maior vulnerabilidade


social: Produzir e qualificar a moradia social de forma integrada aos bairros e à cidade.

 Valorização da Cultura em toda a sua diversidade e complexidade:


Ampliar o acesso à produção e ao consumo cultural, compreendendo a cultura como
importante dimensão da economia soteropolitana.

 Valorização do Patrimônio: Proteger e incentivar a reabilitação urbana do


patrimônio histórico, artístico, cultural, urbanístico, arqueológico e paisagístico.
PDDU 2016
Lei Municipal nº 9.069, de 30 de junho de 2016

O PDDU é o instrumento básico da Política de Desenvolvimento Urbano,


integra o Plano Salvador 500, articulando-se com a visão estratégica de longo
prazo do Município para o horizonte até 2049, bem como com o planejamento
metropolitano e com os planos dos demais municípios da Região
Metropolitana de Salvador.

Em vigor desde 30/06/2016

Mantida a estrutura da Lei anterior com a exclusão de alguns conteúdos e


matérias que passaram à LOUOS. Definido novo ordenamento territorial,
objetivos e diretrizes para o desenvolvimento urbano orientados pela visão
estratégica de longo prazo, porém com ênfase no horizonte até 2023.
ESTRUTURA DA LEI 9.069/2016
ANEXOS
(PDDU 2016)
ANEXO 1 – Glossário
ANEXO 2 – Quadros
Quadro 01 Zoneamento e Coeficiente de Aproveitamento
Quadro 02 ZEIS: percentuais de área construída total por categoria de uso
TÍTULO I - Dos fundamentos, abrangência e finalidades
Quadro 03 Fator de Indução do Desenvolvimento Urbano e Econômico
TÍTULO II - Da politica urbana do município Quadro 04 Fator Social de Incentivo ao Desenvolvimento Social e Econômico
Quadro 05 Correspondência das Zonas de Uso Propostas com as Zonas da Lei nº
TÍTULO III – Do desenvolvimento econômico
7.400/08
TÍTULO IV – Do meio ambiente Quadro 06 Características Funcionais das Vias Segundo Categorias
Quadro 07 Características Físico-Operacionais das vias segundo Categorias
TÍTULO V – Da cultura
Quadro 08 Intervenções Pontuais no Sistema Viário
TÍTULO VI – Da habitação Quadro 09 População e Densidade Populacional Bruta segundo Prefeituras Bairro
ANEXO 3 – Mapas
TÍTULO VII -Da infraestrutura, equipamentos e serviços
Mapa 01 Macrozoneamento
urbanos básicos Mapa 01A Macroáreas
TÍTULO VIII – Do Ordenamento Territorial Mapa 01B Setores da Macroárea de Integração Metropolitana
Mapa 02 Centralidades
TÍTULO IX -Do desenvolvimento político-institucional Mapa 03 Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)
TÍTULO X – Das disposições transitórias e finais Mapa 04 Sistema Viário Estrutural
Mapa 05 Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros
Mapa 06 Sistema de Transporte de Cargas
Mapa 07 Sistema de Áreas de Valor Urbano Ambiental (SAVAM)
Mapa 07A Sistema de Áreas de Valor Urbano Ambiental (SAVAM): Áreas
Remanescentes do Bioma Mata Atlântica
Mapa 08 Operações Urbanas Consorciadas
Mapa 09 Prefeituras Bairro
ANEXO 4 – Lista de abreviaturas e siglas
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO I Expõem-se os
fundamentos, abrangência fundamentos e
e finalidades abrangência do PDDU
como instrumento básico
da política de
desenvolvimento urbano
do Município e de
orientação dos agentes
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO II Estabelece-se a Política


Urbana do Município,
política urbana contemplando os objetivos
e diretrizes para se alcançar
os princípios ali definidos,
tais como: a função social
da cidade; a função social da
propriedade urbana; o
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO III Tem como principal objetivo


promover ações que gerem
desenvolvimento econômico riqueza, distribuam renda,
aumentem o número de
postos de trabalho formais,
possibilitem o auto
emprego, o
empreendedorismo e
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO IV A Politica de Meio Ambiente


deixou de ser matéria do Plano
meio ambiente
Diretor após a promulgação da
Lei nº 8.915/2015, que trata
O PDDU disciplina,
especificamente da no âmbito
política.
territorial,
Permanecem as matérias
no PDDU a
pertinentes
estruturaçãoàdo Política
SAVAM Municipal
e as
de Meio Ambiente
diretrizes e que
específicas
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

Dispõe sobre os princípios,


TÍTULO V
objetivos e diretrizes gerais
cultura da Política Cultural do
Município.
Tem por base a concepção da
política pública como o espaço
de participação dos indivíduos e
da coletividade, grupos, classes
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO VI Dispõe sobre a Política


Municipal de Habitação de
habitação Interesse Social, seus
pressupostos e objetivos,
sobre o atendimento
Habitação às
é uma da políticas
necessidades habitacionais
setoriais vinculadas ao e
a gestão da política
desenvolvimento come a lei
urbano
participação social.
atual promove uma revisão
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO VII Trata das políticas públicas


referentes às redes de
infraestrutura, equipamentos e serviços urbanos infraestrutura e aos serviços
básicos urbanos básicos que devem-
se orientar pelos
O saneamento princípios
básico tem
da inclusão
destaque e se
por da constituir
equidade
social.
numa das políticas setoriais
vinculadas ao desenvolvimento
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO VII As demais políticas


contempladas neste título são:
infraestrutura, equipamentos e serviços saúde; educação;
urbanos básicos assistência social; lazer,
O plano estabelece
recreação diretrizes
e esportes;
gerais para alimentar
segurança as políticase
setoriais dosevários
nutricional campos de
abastecimento
alimentar;
atuação iluminaçãoseja
do Município,
pública; cemitérios e
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO VIII O ordenamento territorial


materializa no espaço da
ordenamento territorial Cidade as orientações da
Política Urbana para o
desenvolvimento do Município
por meio das diretrizes para:

estruturação do território,
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO VIII Define os elementos


estruturadores e
ordenamento territorial integradores do território
que são referenciais para a
estruturação do plano.
elementos estruturadores
do território Elementos estruturadores:
rede hídrica, rede viária, rede
estrutural de transporte
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO IX Trata dos sistemas de


planejamento e gestão do
desenvolvimento político-institucional Município e de sua integração,
dispondo sobre o processo de
A lei atualizou esse título em
planejamento urbano e os
face às modificações
instrumentos de participação
introduzidas nos instrumentos
social, entre os quais o
e na gestão do Município, a
Conselho Municipal de
exemplo da criação das
Salvador, o sistema de
PDDU 2016
Estrutura da Lei 9.069/2016

TÍTULO X Dispõe sobre os dispositivos


que ficam vigentes até que
das disposições transitórias e finais seja revisada a LOUOS e
revogados os dispositivos em
contrário.
Como houve mudança de
metodologia na revisão do
PDDU e da LOUOS, alguns
conteúdos anteriormente
tratados no PDDU passaram a
DESTAQUES DO NOVO PDDU
DESTAQUES DO NOVO PDDU

 Processo participativo e democrático de elaboração da lei do PDDU


com envolvimento dos cidadãos, entidades e instituições representativas, desde a
construção dos estudos básicos até a aprovação dos Projetos das Leis.
 Segurança jurídica para a atração de novos investimentos e alavancagem do
desenvolvimento econômico e social.
 Alteração do modelo físico-territorial através do macrozoneamento
(macroáreas e zonas de uso), aliando-o aos demais instrumentos e tornando-o um
poderoso direcionador do desenvolvimento urbano.
 Integração da política de desenvolvimento urbano à de mobilidade,
utilizando-se da capacidade de suporte instalada e planejada para direcionar o
adensamento demográfico e promover maior diversidade de atividades.
DESTAQUES DO NOVO PDDU

 Extinção do zoneamento que trazia exclusividade de usos, a exemplo


da antiga ZEU – Zona de Uso Exclusivamente Uniresidencial com o objetivo de
desconcentrar as atividades econômicas gerando oportunidades em todos os lugares e
aproximando as moradias dos locais de trabalho.
 Criação da Macroárea de Integração Metropolitana, onde se verifica
grande potencial de transformação devido à posição geográfica, de conexão com
municípios vizinhos que compõem a RMS, e à presença de infraestrutura de grande porte
instalada e planejada, como os sistemas de transporte de alta capacidade, a BR-324, a BA-
526, a via Luís Viana e o Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães.
 Zonas Centralidades, regiões estratégicas da cidade para onde convergem maior
fluxo de pessoas e onde devem existir maior permissividade de atividades e densidades
construtivas.
 Zona de Desenvolvimento Econômico – ZDE onde se pretende resgatar
antigos setores como o portuário/logístico, dinamizando setores como o turismo e a
indústria cultural, bem como consolidar um Polo Logístico.
DESTAQUES DO NOVO PDDU

 Reconhecimento das áreas especialmente protegidas pela União, Estado


e Município, incluindo o SAVAM – definido no novo PDDU, através do recepcionamento
do regramento existente para proteção, conservação, uso e ocupação dessas áreas.
 Reestruturação e atualização do Sistema de Áreas de Valor
Ambiental e Cultural – SAVAM enquadrando os diferentes territórios nas
respectivas categorias do SAVAM conforme premissas do Sistema Nacional e Estadual de
Unidades de Conservação.
 Definição de três coeficientes de aproveitamento – mínimo, básico e
máximo – a serem utilizados de forma articulada à aplicação dos demais instrumentos da
política urbana e parâmetros urbanísticos de ocupação do solo.
 Alteração na fórmula da outorga onerosa para inserir fatores de
direcionamento do desenvolvimento urbano e o fator social para estímulo de atividades
de interesse público.
DESTAQUES DO NOVO PDDU

 Inserção de novos instrumentos urbanísticos: TUL, concessão urbanística,


cota de solidariedade outorga verde e pagamento por serviços ambientais, incentivando o
desenvolvimento e fomentando políticas públicas relevantes, como a de habitação de
interesse social e a ambiental.
 Instituição dos limites dos bairros da cidade totalizando 163 bairros
devidamente mapeados e identificados no mapa 09 – anexo 2 que integra a Lei do PDDU.
 Priorização do atendimento às famílias de maior vulnerabilidade
social, definindo destinação de uso identificando como: HIS 1, as unidades habitacionais
destinadas à população com renda mensal de até 3 (três) salários mínimos; e HIS 2,
destinada à população com renda mensal entre 3 (três) e 6 (seis) salários mínimos.
DESTAQUES DO NOVO PDDU

 Ampliação das Zonas Especiais de Interesse Social com o detalhamento


dos procedimentos para a regularização fundiária – urbanística e jurídico-legal definindo-
se e mapeando cinco categorias de ZEIS e reconhecendo 234 territórios:

ZEIS-1 – assentamentos precários (favelas, loteamentos irregulares e conjuntos


habitacionais irregulares);

ZEIS-2 – edificação ou conjunto de edificações deterioradas desocupadas ou


ocupadas predominantemente sob a forma de cortiços ou habitações coletivas, localizados em
regiões com infraestrutura urbana consolidada;

ZEIS-3 – terrenos não edificados, subutilizados ou não utilizados nos quais haja
interesse público na implantação de HIS e HMP;

ZEIS-4 – assentamentos precários ocupados por população de baixa renda


inseridos em APA ou em APRN;

ZEIS-5 – assentamentos ocupados por população remanescente de quilombos e


comunidades tradicionais vinculadas a pesca e mariscagem.
Obrigada!

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