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CONFIDENCIAL AE 023 051

UNIDADE RESIDENCIAL – CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS

SUMÁRIO DO ANEXO

1 REGRAS GERAIS,2
1.2 IMÓVEL MULTIFAMILIAR,2
1.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA,2
1.4 ABERTURAS E AFASTAMENTOS,2
2 REGRAS ESPECÍFICAS PARA OS PROGRAMAS FGTS E CASA VERDE AMARELA ,3
2.4 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL,3
2.5 IMÓVEIS GEMINADOS,4
2.6 ESGOTAMENTO SANITÁRIO,4
2.7 EQUIPAMENTOS URBANOS DE ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS,4
2.8 REVESTIMENTOS,4
2.9 COBERTURAS E FORROS,4
2.10 MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA E GÁS,4
3 PAVIMENTAÇÃO EM UNIDADES UNIFAMILIARES VINCULADAS A EMPREENDIMENTO (PROGRAMAS
FGTS E CASA VERDE AMARELA),5
3.1 PAVIMENTAÇÃO DEFINITIVA,5
3.2 CONTAGEM DE UNIDADES EM CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS,5
4 ANEXOS,6
4.1 ANEXO I – UNIDADE RESIDENCIAL – CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEITE DO IMÓVEL
COMO GARANTIA (TODOS OS PROGRAMAS),6
4.2 ANEXO II – UNIDADE RESIDENCIAL – CONDIÇÕES PARA PROGRAMAS FGTS E CASA VERDE
AMARELA,7

ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR

INCLUSÕES
Itens 2.2, 2.2.1, 2.2.2 e 2.2.2.1
(1)
Alinea dos itens 2.7 e 2.8 do Anexo I e respectiva observação, no rodapé do quadro

EXCLUSÕES
Item 1.8 do Anexo II

Vigência: 29/12/2022 1/7


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1 REGRAS GERAIS
1.1 Verificam-se as regras gerais para os todos os programas de financiamento (FGTS, PCVA, SBPE) e ensejam
negativa de garantia caso as condições estabelecidas não sejam aten didas nas unidades objeto de avaliação.

1.2 IMÓVEL MULTIFAMILIAR


1.2.1 Não se aceita imóvel com características de multifamiliar como garantia.

1.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA


1.3.1 É imprescindível a existência de abastecimento de água potável em todo imóvel ofertado como garantia .
1.3.2 Exige-se a outorga do Poder Público/Concessionária de Serviço Público sempre que o abastecimento for feito por:
▪ Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final – captação direta de
córregos, rios, lagos e lagoas;
▪ Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final – cisternas, mini poço, poço, poço artesiano etc.;
▪ Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.
1.3.3 As derivações, captações e extrações de água de aquífero subterrâneo considerados insignificantes pelo Poder
Público independem de outorga, sendo necessária a apresentação do registro no órgão competente.

1.4 ABERTURAS E AFASTAMENTOS


1.4.1 Os imóveis novos ofertados como garantia imobiliária, bem como os pro jetos de intervenções construtivas que
pleiteiam financiamento para sua execução, não podem ter ou prever abertura de janelas, eirados, terraços ou varandas
em paredes paralelas à divisa do terreno, a menos 1,50 m da linha divisória que delimita as proprie dades contíguas,
tanto em loteamentos quanto em condomínios (que delimitam áreas de terrenos).
1.4.2 Em condomínios horizontais, quando não existir divisa física ou demarcada, a regra se aplica à divisa virtual ou
imaginária a ser verificada no local.
1.4.3 As janelas cuja visão não incida diretamente sobre a linha divisória, como as perpendiculares, não serão abertas a
menos de 0,75 m desta divisa.
1.4.4 Aceita-se afastamento perpendicular à divisa inferior a 0,75 m quando for abertura para varanda, garagem ou
ambiente aberto, desde que protegido por elemento antidevassa, com altura igual ou superior ao pé-direito e
profundidade mínima de 0,75 m.
1.4.5 Ambientes de permanência prolongada – salas e dormitórios – terão vão de iluminação e ventilação nas fachadas
das habitações ou voltado para áreas livres fechadas e descobertas (jardim de inverno, poço ou prisma de iluminação),
desde que, na ausência de legislação municipal mais restritiva (que exija dimensões maiores que as mínimas a seguir
estabelecidas), em edificações de até 02 (dois) pavimentos, a área livre permita a inscrição de um círculo com diâmetro
mínimo de 1,50 m.
Ambientes de permanência prolongada – salas e dormitórios – poderão ter vão de iluminação e ventilação voltado para
varandas e garagens, obedecidas as exigências da municipalidade local.
1.4.6 Para imóveis usados, a ausência de atendimento às condições descritas nos itens 1.4.1, 1.4.2, 1.4.3 e 1.4.4, não
se constitui em impeditivo para o seu aceite como garantia imobiliária, desde que a obra tenha sido concluída há mais
de 01 ano e um dia (conforme habite-se ou documento equivalente).
1.4.7 Indica-se a condição não atendida no campo de Observações dos Laudo de Avaliação e Relatório de Vistoria e
considera-se na valoração do imóvel, quando da sua avaliação.
1.4.8 Não se aplicam as exigências dos itens 1.4.5 e 1.4.6 a imóveis usados, com Habite-se emitido em data anterior à
vigência da NBR – ABNT nº 15.575, – Edificações Habitacionais – Desempenho, de 19/07/2013, exceto para as
unidades oriundas de empreendimentos cuja construção foi financiada pela CAIXA.

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2 REGRAS ESPECÍFICAS PARA OS PROGRAMAS FGTS E CASA VERDE AMARELA


2.1 Não havendo outras restrições, aceita-se o imóvel que não atenda aos requisitos mínimos específicos do Programa
FGTS/Casa Verde e Amarela como garantia e listam-se os requisitos não-atendidos no campo Informações
Complementares do Laudo de Avaliação, conforme se segue:
▪ “Foi verificado o não atendimento ao(s) seguinte(s) requisito(s) mínimo(s) exigidos no caso de Programa FGTS, Casa
Verde e Amarela:” [Listar os requisitos não atendidos]
2.2 O avaliador identifica tratar-se de imóveis em empreendimento (loteamento/condomínio) pelos seguintes critérios:
▪ Condomínio – por documentação ou verificação in loco.
▪ Loteamento – pela verificação in loco, de maneira visual, se há unidades assemelhadas, considerando a quadra do
imóvel e seu entorno (lotes de quadras adjacentes), conforme ilustração:

2.2.1 Insere-se esta informação no campo N° de Unidades, aba Empreendimento/Condomínio, dos Laudo de Avaliação
ou Relatório de Vistoria, escolhendo uma das opções de Implantação/Inserção:
▪ Isolado, para Loteamento (parte de empreend. não-condominial);
▪ Condomínio.
2.2.2 O número de quartos deve constar do campo correspondente, no SIMIL (Divisão interna) e no SIOPI (Dados do
Imóvel, Qtde de Dormitórios).
2.2.2.1 Não é motivo para negativa de garantia (pela empresa credenciada) o número de quartos/dormitórios.
2.3 Quanto à aceitação do imóvel como garantia, a manifestação técnica, por si só, não define o enquadramento ou
aprovação do imóvel em um determinado programa ou operação.
2.3.1 Neste contexto, o operador do programa toma a decisão final, à luz dos respectivos normativos.
2.3.2 Desta forma, não cabe à GEHPA excetuar regras de aceitação de imóveis como garantia, definidas pelas áreas de
Produto.

2.4 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL


2.4.1 No âmbito dos programas de financiamento com recursos do FGTS e destinados ao Programa Casa Verde e
Amarela, considera-se de responsabilidade ambiental a colocação dos seguintes elementos nas unidades habitacionais :
▪ Arejador em torneiras de banheiros e lavabos;
▪ Bacia Sanitária com dispositivo de duplo fluxo.
2.4.2 Indica-se a ausência dos itens condicionantes de responsabilidade ambiental no campo Informações
Complementares dos Laudo de Avaliação e Relatório de Vistoria, e o imóvel pode ser aceito como garantia.
2.4.3 Exigem-se para o fundo Pró-Cotista todas as condições mínimas que se aplicam ao enquadramento FGTS.

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2.5 IMÓVEIS GEMINADOS
2.5.1 Admitem-se paredes simples ou duplas de geminação em condomínios de casas térreas e sobrados.
2.5.1.1 Quando utilizada paredes duplas não construídas de modo simultâneo, aquela que for primeiro executada deve
possuir revestimento na face externa, voltada para a outra parede, a ser construída posteriormente.
2.5.1.2 Comprova-se o atendimento à NBR – ABNT nº 15.575, – Edificações Habitacionais – Desempenho, de
19/07/2013, quando utilizar-se parede simples de geminação, ou ela deve apresentar dimensão mínima de 19 cm.
2.5.2 As paredes de geminação serão duplas em loteamentos de casas térreas e sobrados.
2.5.3 Estas exigências não se aplicam a imóveis usados de condomínios e loteamentos, com Habite-se emitido em data
anterior à vigência da NBR – ABNT nº 15.575, – Edificações Habitacionais – Desempenho, de 19/07/2013, exceto para
unidades oriundas de empreendimentos cuja construção foi financiada pela CAIXA.
2.5.4 As paredes serão estendidas até o telhado, com fechamento do “oitão”, em loteamentos e condomínios de casas
térreas e sobrados, independente da data do Habite-se.

2.6 ESGOTAMENTO SANITÁRIO


2.6.1 Exige-se sumidouro quando a solução de esgotamento sanitário for por fossa.

2.7 EQUIPAMENTOS URBANOS DE ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS


2.7.1 Constituem-se guias, sarjetas, caixa ralo, boca de lobo e rede de águas pluviais em todo o empreendimento.
2.7.2 A prática local exige, ou não, as vias pavimentadas: há locais que adotam o escoamento superficial de águas
pluviais com áreas lindeiras às vias.
2.7.3 Aceita-se a solução de drenagem (escoamento superficial) em vias sem solução de pavimentação definitiva, desde
que elas não apresentem sinais visíveis de erosão grave, que comprometam as condições físicas, a estabilidade e a
solidez dos imóveis, bem como não sujeitem as unidades habitacionais a situações de alagamento.

2.8 REVESTIMENTOS
2.8.1 Revestem-se todas as paredes, internas, externas e de geminação.
2.8.2 Aceitam-se elementos de parede sem revestimento, desde que impermeabilizados.
2.8.3 A ausência de revestimento nos muros não impede o aceite do imóvel como garantia.

2.9 COBERTURAS E FORROS


2.9.1 Admite-se o tanque localizado em área externa no âmbito do Programa Casa Verde Amarela, desde que protegido
por calçada e telhado.
2.9.2 Admite-se telha de fibrocimento com espessura igual ou superior a 6 mm para imóveis com laje, novos, em
construção ou reforma, ou telhas que atendam os requisitos de desempenho, conforme FAD ou Norma Técnica.

2.10 MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA E GÁS


2.10.1 Exigível, sempre que constar da legislação local e das práticas da distribuidora.

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3 PAVIMENTAÇÃO EM UNIDADES UNIFAMILIARES VINCULADAS A EMPREENDIMENTO (PROGRAMAS


FGTS E CASA VERDE AMARELA)

3.1 PAVIMENTAÇÃO DEFINITIVA


3.1.1 Observa-se a existência de pavimentação definitiva na vistoria de casas térreas ou sobrados, segundo a seguintes
imagens.
Situação 1: Situação 2: Situação 3:

3.1.2 Insere-se esta informação no campo Infraestrutura dos Laudo de Avaliação ou Relatório de Vistoria.

3.2 CONTAGEM DE UNIDADES EM CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS


3.2.1 O avaliador conta o número de unidades do loteamento/condomínio pelos seguintes critérios:
▪ Condomínio – por documentação ou verificação in loco.
▪ Loteamento – pela verificação in loco, de maneira visual, se há unidades assemelhadas, considerando a quadra do
imóvel e seu entorno (lotes de quadras adjacentes), conforme ilu stração:

3.2.2 Insere-se esta informação no campo N° de Unidades, aba Empreendimento/Condomínio, dos Laudo de Avaliação
ou Relatório de Vistoria, escolhendo uma das opções de Implantação/Inserção:
▪ Isolado, para Loteamento (parte de empreend. não-condominial);
▪ Condomínio.

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4 ANEXOS

4.1 ANEXO I – UNIDADE RESIDENCIAL – CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEITE DO IMÓVEL
COMO GARANTIA (TODOS OS PROGRAMAS)

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA


MELHORIA/
REFORMA,
IMÓVEIS IMÓVEIS AMPLIAÇÃO E
CONSTRUÇÃO
NOVOS USADOS CONSTRUÇÃO

1. INFRAESTRUTUTRA BÁSICA

1.1 Esgotamento Sanitário ligado à rede pública (se fossa séptica, prever ou possuir
X X X X
sumidouro)
1.2 Equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais [Vide item 2.6] X X X X

1.3 Energia elétrica fornecida pela Concessionária Local X X X X


1.4 Iluminação na via do lote ou via interna do condomínio (exceto se proibido por
X X X X
exigência ambiental)
1.5 Via de acesso ao lote (pavimentada ou não) X X X X

2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

2.1 Solução de drenagem no lote X X X


2.2 Cota de soleira das portas externas, que impeça a entrada de água na residência
X X X X
por escoamento superficial
2.3 Medição individualizada de energia elétrica X X X X

2.4 Medição individualizada de água [Vide Item 2.9] X X X X

2.5 Medição individualizada de gás [Vide Item 2.9] X X X X


2.6 Proteção de talude ou muro de arrimo, para desníveis acentuados entre os lotes,
X X X X
em todas as divisas afetadas

2.7 Revestimento com barra impermeável nas áreas molhadas de parede (1) X X X X

2.8 Revestimento com piso impermeável nas áreas molhadas (1) X X X X

3. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS CONSTRUTIVOS APARENTES

3.1 Indícios de contaminação do terreno (vide regra normativa 3.2.13) X X X X


3.2 Umidade nas paredes (observar principalmente próximo ao piso, às esquadrias e
X X X
ao teto), nas lajes, nos forros e nos pisos
3.3 Solapamento visível de alicerces ou fundações X X X

3.4 Trincas ou rachaduras que comprometam a estabilidade ou solidez do imóvel X X X


3.5 Abaulamento da cobertura e danos visíveis na sua estrutura (madeira
X X X
podre/trincada e aço enferrujado), no caso de CASAS
3.6 Indícios de cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e
X X X
das esquadrias (folhas, caixilhos, marcos, contramarcos e alisares)
(1) Para Imóveis Novos e Melhoria/Reforma, observar o descrito no item 3.2.11.7, do MN AE023

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4.2 ANEXO II – UNIDADE RESIDENCIAL – CONDIÇÕES PARA PROGRAMAS FGTS E CASA VERDE AMARELA

CONDIÇÕES PARA PROGRAMAS FGTS E CASA VERDE AMARELA


MELHORIA/
IMÓVEIS REFORMA,
IMÓVEIS USADOS CONSTRUÇÃO
NOVOS AMPLIAÇÃO E
CONCLUSÃO

1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

1.1 Forro ou laje em todos os cômodos internos. [Vide item 2.8] X X X

1.2 Revestimento de paredes internas e externas. [Vide item 2.7] X X X X


1.3 Portas ou janelas em todas as aberturas de quartos, banheiros e vãos externos;
vetado o uso de cobogós ou elementos vazados de concreto ou cerâmica, exceto com X X X X
finalidade decorativa [Vide item 1.4]
1.4 Janelas que permitam a iluminação e ventilação dos ambientes de permanência
X X X X
prolongada, admitindo-se o uso de ventilação forçada nos banheiros. [Vide item 1.4]
1.5 Cobertura em telhas cerâmica ou de concreto, para imóveis com laje ou forro.
X X X
1.5.1 Para imóveis com laje [Vide item 2.8]
1.6 Rede elétrica com 04 (quatro) circuitos no mínimo. Um circuito e disjuntor será
X X X
exclusivo para o chuveiro
1.7 Reservatório de água potável, com capacidade mínima de 500 litros X X X X
1.8 Revestimento interno, externo e pintura, com barra impermeável no box do banheiro,
com altura mínima de 1,50 m, e barra impermeável sobre o lavatório, a pia da cozinha e X X X X
o tanque
1.9 Calçada de proteção no perímetro da edificação que esteja dentro do lote, com
inclinação em direção contrária às suas paredes, e largura mínima de 50 cm, exclusivo X X X X
para CASAS

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