Você está na página 1de 16

1

ANEXO IV

NORMAS PARA APROVAÇÃO DE


PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS

As presentes Normas para Aprovação de Projetos e Execução de Obras


estabelecerão, no que lhes compete, condições obrigatórias e necessárias para a
aprovação de projetos e execução de construções e edificações nos lotes
residenciais adquiridos pelos PROPRIETÁRIOS no Loteamento JARDIM VILLAGE
DO CERRADO, em complemento ao Contrato Padrão de Promessa de Venda e
Compra, Escritura Pública de Venda e Compra, Estatuto Social e Regulamento
Interno da ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT, de
conformidade com as seguintes disposições:

I – GENERALIDADES

1 – Estas regras aplicam-se indistintamente a todos os lotes residenciais e suas


limitações são supletivas e prevalecem após o cumprimento das legislações federal,
estadual e municipal, tanto quanto ao uso do solo, como quanto à aprovação de
projetos.

2 – As condições seguintes de normas de restrições, proteção e uso adequado têm


a finalidade de assegurar o uso apropriado e atender aos princípios básicos de:

a) proteger os PROPRIETÁRIOS contra o uso indevido e danoso dos imóveis, o


que poderia vir a desvalorizar a propriedade;
b) disciplinar a área construída, sua localização e ocupação nos lotes
residenciais;
c) assegurar um adequado e razoável uso da propriedade;
d) fiscalizar a observância das restrições urbanísticas atinentes aos lotes
residenciais abrangidos pelas presentes Normas, tanto daquelas referentes ao
uso do solo, como daquelas referentes ao direito de construir e de utilizar,
restrições estas constantes das presentes Normas;
e) fixar horário de funcionamento das obras, que deverá compatibilizar o
desenvolvimento normal destas com o bem estar dos moradores.

II – RESTRIÇÕES GERAIS

3 – Não será permitida a construção de mais de uma residência e respectiva edícula


(construção de compartimentos acessórios separados da construção principal) por
lote residencial, sendo que ela se destinará exclusivamente à habitação unifamiliar –
para uma única família – e seus empregados.
2

4 – Fica, portanto, determinado que não será permitida a construção de prédio não
residencial e prédios de apartamentos. Também não será permitida a construção de
prédios para fins comerciais, industriais e de escritórios, de forma a nunca se
exercerem nos lotes residenciais atividades de comércio, indústria, todo e qualquer
tipo de estabelecimento de ensino, hospital, clínica, consultório, ateliê para
prestação de serviços, templos, cinema, teatro, hotel, motel, pensão, clubes e
associações.

5 – Excetua-se ao disposto acima, o estabelecimento e funcionamento da


ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT, que se dará no
Lote 1 da Quadra 22, dentro da área residencial, bem como da Loja de
Conveniências, a ser implantada no Lote 02 da Quadra 25, que é exclusiva para
utilização dos PROPRIETÁRIOS, moradores, visitantes e/ou usuários.

6 – A ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT só


autorizará a construção de muros de arrimo ou de divisa vinculados ao início da
construção principal.

7 – É vedada a construção nos lotes residenciais de local destinado à criação de


animais (galinhas, porcos, cavalos, gado; cães e gatos em grande quantidade etc.).
Excetua-se desta regra os abrigos destinados aos animais de estimação de pequeno
porte e em número moderado.

8 – Não serão permitidas construções de casas utilizando-se o sistema de pré-


fabricação e/ou pré-moldagem, quaisquer que sejam os materiais empregados. A
critério da Comissão de Aprovação de Projetos poderão ser admitidas exceções,
desde que o padrão deste tipo de casa seja compatível com os padrões do
Loteamento Fechado.

III – APROVAÇÃO DE PROJETOS

9 – As construções e benfeitorias, a serem levantadas nos lotes residenciais,


deverão obedecer às restrições constantes do Estatuto, do Regulamento Interno, da
Escritura Pública de Venda e Compra, do Contrato de Promessa de Venda e
Compra e destas Normas para Aprovação de Projetos e Execução de Obras, bem
como se sujeitarão à aprovação por parte da Diretoria de Segurança e Manutenção.

10 – O proprietário de cada lote residencial deverá entregar, em dois jogos


completos, o projeto arquitetônico, devidamente aprovado pelo Poder Público, para
subseqüente apreciação junto a ASSOCIAÇÃO, sendo que, somente após a
respectiva aprovação, será liberado o início da sua construção.
3

10.1 – No prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, contados da entrega de que


cuida o item 10 retro, a ASSOCIAÇÃO aprovará tal projeto ou o rejeitará,
indicando no último caso as violações em que o mesmo incorre.

10.2 – Em sendo necessária, a apresentação de projetos adicionais, de


informações, memoriais descritivos etc., para a perfeita compreensão do
projeto retro mencionado, então, a ASSOCIAÇÃO, através de sua Diretoria de
Segurança e de Manutenção, deverá solicitá-los ao proprietário do lote
residencial, passando, nesta hipótese, o prazo de que cuida o item 10.1 retro
a fluir da data do cumprimento de tais exigências.

10.3 – Nenhum projeto será aprovado se não se enquadrar na legislação


pertinente, nas condições compatíveis com o padrão do Loteamento Fechado,
nas disposições previstas no Estatuto, no Regulamento Interno, nestas
Normas para Aprovação de Projetos e Execução de Obras, no Contrato de
Promessa de Venda e Compra e na Escritura Pública de Venda e Compra do
lote residencial e frações ideais.

10.4 – Tanto no caso de aprovação quanto no caso de rejeição do projeto, um


dos jogos que for entregue à ASSOCIAÇÃO ficará retido para seu
arquivamento.

10.5 – A cópia retida pela ASSOCIAÇÃO, bem como a cópia devolvida ao


proprietário do lote residencial, deverá necessariamente conter, conforme o
caso, o carimbo de aprovação ou as violações em que o projeto incorre.

10.6 – Em sendo do interesse do PROPRIETÁRIO, este poderá, antes de


apresentar seu projeto à aprovação do Poder Público, apresentá-lo para pré-
aprovação da ASSOCIAÇÃO. Este procedimento não isenta o
PROPRIETÁRIO de proceder à posterior aprovação do projeto, nos termos
constantes dos itens 10 e 10.1 até 10.5, retro.

11 – No ato da apresentação do projeto para apreciação da ASSOCIAÇÃO, o


proprietário do lote residencial deverá apresentar comprovante do pagamento da
respectiva taxa, cujo valor é ora estipulado em 03 (três) salários mínimos vigentes à
época da aprovação.

11.1 – A mesma taxa será cobrada na oportunidade em que for apresentado


projeto para pré-aprovação.

11.2 – Caso o projeto pré-aprovado, quando de sua aprovação definitiva


tenha sofrido alteração que abranja mais de 50% (cinqüenta por cento) do
projeto original, o PROPRIETÁRIO deverá pagar uma taxa complementar
para a sua aprovação no valor de 01 (um) salário mínimo. Sofrendo alteração
inferior a 50% (cinqüenta por cento) não será devida taxa complementar.

12 – Em caso de alteração ou modificação de projeto de construção, será cobrada


outra taxa de aprovação, sendo que, nos casos de alteração de projetos que não
4

abranja mais de 50% (cinqüenta por cento) do projeto original, o valor desta taxa, a
critério da ASSOCIAÇÃO, poderá ser reduzido até à metade.

13 – Ad referendum de comissão criada para tanto, a ASSOCIAÇÃO, através de sua


Diretoria de Segurança e Manutenção – por si só ou assistida por responsável
técnico –, analisará os projetos de construções novas, reformas ou ampliações das
residências, que deverão ser obrigatoriamente apresentadas pelos
PROPRIETÁRIOS antes do início das obras; verificará se tais projetos enquadram-
se nas determinações e restrições do Contrato de Promessa de Venda e Compra do
Loteamento, na Escritura Pública de Venda e Compra, nestas Normas para
Aprovação de Projetos e Execução de Obras, no Regulamento Interno e no Estatuto
e aprovará ou não tais projetos, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis.

IV – AFASTAMENTOS E RECUOS

14 – Definições:

a) recuo: distância medida entre os alinhamentos e as projeções horizontais dos


perímetros externos das edificações, medidas perpendicularmente aos
mesmos;
a.1) os recuos mínimos são definidos por linhas paralelas ao alinhamento;
a.2) recuo frontal é aquele correspondente à frente do lote residencial;
a.3) recuo de fundos é o correspondente ao alinhamento oposto à frente;
a.4) recuo lateral é aquele correspondente ao alinhamento lateral;

b) afastamento: distância medida entre as projeções horizontais dos perímetros


externos das edificações e as divisas entre lotes residenciais;
b.1) os afastamentos mínimos são definidos por linhas paralelas às divisas;
b.2) os afastamentos laterais são aqueles correspondentes às divisas laterais
dos lotes residenciais;
b.3) o afastamento de fundo é aquele correspondente à divisa de fundos do
lote residencial;

c) alinhamento: divisa entre o lote residencial e o logradouro público (Ruas,


Avenidas, Praças e Áreas Verdes).

15 – O recuo frontal terá prevalência sobre os afastamentos laterais onde os


mesmos se superpõem.

16 – Todas as divisas dos lotes residenciais encontram-se devidamente nominadas


nos seus respectivos memoriais descritivos;
5

17 – Regra geral: as construções sobre os lotes residenciais obedecerão aos


seguintes recuos e afastamentos:

a) recuo de frente de 5,00 (cinco) metros;


b) recuo lateral de 5,00 (cinco) metros para ruas e avenidas;
c) recuo lateral de 1,50 (um e meio) metro para praças e áreas verdes;
d) afastamento laterais de 1,50 (um e meio) metro de cada divisa lateral;
e) recuo de fundos de 1,50 (um e meio) metro para praças e áreas verdes.

18 – Observações:
a) não será permitida a construção de piscinas nas faixas de recuo frontal e/ou
afastamento lateral;
a.1) todos os recuos mencionados nas letras “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do item 17,
serão contados à partir dos beirais; a projeção de sacadas, floreiras e outros
elementos arquitetônicos não deverão avançar sobre qualquer recuo;
a.2) no recuo de frente não será permitida a edificação de qualquer
superestrutura (pórticos, caramanchões, gazebos, muros de arrimo etc.),
padrão de medição de energia etc.;
a.3) no recuo de frente permite-se a implantação de paisagismo, de pisos
pavimentados de acesso de pedestres e veículos – desde que não
impermeabilizem mais de 50% (cinqüenta por cento) da área composta pelo
recuo; medidores para água, caixas de passagem para luz, telefone e TV a
cabo – todos estes desde que subterrâneos;

b) permite-se que os beirais avancem sobre os recuos laterais e os afastamentos


laterais até o limite máximo de 50,00 (cinqüenta) centímetros;

c) desde que seja implantada toda a tubulação necessária para a passagem de


água pluvial e esgoto do lote usuário da servidão cujo material correrá por
conta do proprietário do mesmo, permite-se:

c.1) a construção de edificações sobre os afastamentos laterais nas áreas


compreendidas entre a divisa dos fundos e uma linha paralela a esta, a uma
distância de 6,00 (seis) metros;
c.2) a edificação/instalação sobre os afastamentos laterais, de floreiras e casa
de gás, desde que tenham sua altura limitada em 2,00 (dois) metros.

d) nos lote de esquina cujas laterais estejam voltadas para ruas que fazem divisa
com os muros externos do loteamento, poderão ser construídos muros de
fechamento nestas laterais, respeitando-se um recuo mínimo de 2,00 metros. Os
referidos muros deverão ter altura máxima de 2,00 em relação ao piso térreo da
edificação e contar com enriquecimento arquitetônico em sua face externa a ser
aprovado pela Comissão de Aprovação de Projetos. Essa situação se aplica
apenas aos seguintes lotes: Lote 13 e 14 da Quadra 02; Lote 10 e 11 da Quadra
04; Lotes 12 e 13 da Quadra 06; Lote 04 e 05 da Quadra 08; Lotes 02 e 03 da
Quadra 09; Lotes 08 e 09 da Quadra 13; Lotes 06 e 07 da Quadra 15; Lotes 13 e
14 da Quadra 17; Lotes 08 e 09 da Quadra 19; e Lotes 08 e 09 da Quadra 21.
6

e) As construções sem afastamento junto à divisa de fundos, não poderão exceder


a altura máxima de 5,00 metros, restringindo-se a mesma ao pavimento térreo.
O pavimento superior deverá apresentar um afastamento mínimo de 1,50
metros, independentemente de ter ou não aberturas

f) Será permitida a construção e/ou instalação de painéis de anteparo visual junto


à divisa de fundos, desde que os mesmos tenham altura máxima de 5,00
metros, não ocupem mais de 1/3 da extensão da divisa, sejam construídos de
material leve (madeira ou metálico) e permitam a ventilação, os quais deverão
ser submetidos à aprovação da Comissão de Aprovação de Projetos.

19 – Observação: no caso de anexação e subdivisão de lotes residenciais, deverão


ser obedecidos os critérios e parâmetros estabelecidos pela Prefeitura Municipal de
Rondonópolis e obrigatoriamente manter os princípios de nominação originais
encontrados no item 17 e letras.

V – RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS ÀS CONSTRUÇÕES

20 – Deverá ser preservada a integração visual da frente do lote residencial, sendo


mantido o perfil natural do terreno nas divisas laterais dentro do recuo frontal;
qualquer modificação do perfil natural do terreno dentro do recuo frontal deverá ser
corrigida através de talude, não sendo permitida a utilização de muros de arrimo.

21 – A faixa de passeio público (calçadas), com largura de 2,50 (dois inteiros


e cinqüenta centésimos) metros, deve permanecer totalmente desobstruída, não
podendo ter o perfil natural alterado, devendo ficar livre de rampas ou degraus;
deverá ser implantado e mantido o pavimento padrão determinado pela
ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT e obedecer os
seguintes critérios:

a)- A calçada padrão será construída conforme modelo desenhado por


engenheiro Civil contratado pela Associação, para melhor compreensão e seguirá
as principais características das calçadas existentes na avenida principal do
loteamento, cujo desenho faz parte integrante dessa Instrução;
b) - A construção da calçada seguirá alinhamento contínuo, paralelo ao meio
fio, por todos os lotes residenciais da quadra, respeitando o projeto de construção do
loteamento, com 2,5 metros de largura, iniciando sua medição na curvatura superior
do meio fio, do lado da rua, terminando a calçada na divisa de cada lote residencial;
c) - No primeiro trecho de 1 ( um ) metro de largura da calçada, iniciado a
medição no ponto indicado do meio fio, deverá ter cobertura de grama esmeralda,
devendo nesse espaço serem plantadas as árvores do projeto de sombreamento do
loteamento, podendo ser instalado as caixas de passagem elétricas, hidráulicas,
telefônicas, de águas da chuva e as passagens da entrada principal, da entrada
secundária e da garagem da residência;
7

d) - No primeiro trecho de 1 (um) metro de largura da calçada, a passagem da


entrada principais, da entrada secundárias e a passagem de veículo, previsto no
item anterior, poderá ser do mesmo material do segundo trecho da calçada ou usado
blocos de concregramas, plantado gramado nos espaços vazados dos blocos
permanecendo o visual semelhante as áreas plantadas com grama na sua
totalidade;
e) – Nesse trecho, nas partes onde for implantada a pavimentação será feita
com blocos de concreto intertravados tipo “paver”, com medidas de 10 cm de
largura, 20 cm de comprimento e 4 cm de espessura;
f) - Os blocos serão colocados na forma diagonal, sem a colocação das
bordas, conforme descrito na forma de colocação do segundo trecho;
g) - No segundo trecho de 1,5 metro de largura a calçada deverá ser
pavimentada somente com blocos de concreto inter-travado, tipo “paver” com
medidas de 10 cm de largura, 20 cm de comprimento e 4 cm de espessura;
h) – Nesse trecho os “paver” serão colocados no sentido de formar uma fileira
em cada uma das duas bordas, no sentido longitudinal de uma borda para outra.
Após colocar em seu centro blocos em posição diagonal na direção do terreno o
primeiro bloco, na direção do asfalto o segundo bloco, sucessivamente, até
completarem 7 peças inteiras de “paver”. O trecho será completado por duas peças
cortadas em forma de triângulo para completar a primeira fiada e da mesma forma
nas demais fiadas, conforme desenho que faz parte integrante dessa instrução;
i) - A construção da calçada será feita após corrigida as declividades do
terreno por terraplanagem e assentado os “pavers”em camadas de areia, de
aproximadamente 4 cm, não sendo permitido o uso de concreto para reforçar a base
da calçada, afim de que a superfície da calçada seja permeável absorvendo a água
da chuva e fortalecendo os lençóis freáticos de água;
j) - A calçada não terá degraus ou rampeamentos, mas deverá ter inclinação
crescente de até 3% no primeiro trecho de 1 metro, partindo-se do meio fio, e deverá
ter inclinação de até 1% no segundo trecho de 1,5 metros, partindo-se essa última
inclinação do ponto final do primeiro trecho de 1 metro;
k) - A calçada terá borda de concreto de 5 cm rente as laterais, afim de fixar
as peças de “paver” da calçada;
l) - Após o termino da colocação dos “paver” e da borda de concreto a calçada
será compactada com equipamento vibrador, afim de, dar maior fixação no solo;
m) - A parte pavimentada da calçada seguirá no seu comprimento a
inclinação da rua não sendo permitida a colocação de divisões, ralos ou grelhas
entre um imóvel e outro, nem instalado canos de saída da água da chuva ou esgoto
e nem rampas de acesso aos terrenos;
n) - No primeiro trecho da calçada, para a água da chuva das residências ter
escoamento até o meio fio, poderá ser construída uma caixa de passagem de tijolos
e cimento, no tamanho de 30 cm x 30 cm, com grelha de ferro e com a profundidade
necessária para a água transbordar, tendo a parte mais funda do interior da caixa,
completada com pedras pequenas o suficiente para cobrir as águas que ficarem
paradas;
o) - Não será permitida a colocação de cestas ou caixas de lixo na área da
calçada;
p) - As demais normas não previstas nessa Resolução serão esclarecidas
pela Diretoria ou seguirão as normas emanadas pela Prefeitura;
q) - O proprietário do lote não poderá construir a calçada por sua conta,
porque foi contratada a empresa que irá fazer para todos os imóveis a não ser que a
8

residência estiver pronta e seus moradores tiverem se mudado para elas, porém
devem seguir as normas citadas nessa Instrução Normativa;
r) - A construção deverá ser iniciada com a terraplanagem do terreno, o
nivelamento da base com terra, a compactação da base, a colocação da areia em
seu nivelamento com guias, a colocação do “paver” nas laterais do trecho de 1.5
metros de largura, a colocação dos “paver” na área central desse trecho, colocação
das peças triangulares ou complementares, construção das rampas de acessos se
forem feitas com os mesmos blocos, a compactação da areia por vibração e
finalmente o plantio de gramado na área do início do terreno;
s) – A construção da calçada nas curvas e esquinas serão feitas com blocos
seguindo o mesmo alinhamento do trecho reto, recortando-se os blocos no tamanho
necessário para corrigir as frestas da colocação nas curvas.

22 – O corte da pavimentação asfáltica das vias públicas somente poderá ser feito
sob consulta e obtenção de autorização da ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT e da Prefeitura Municipal de Rondonópolis.

VI – RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS ÀS EDIFICAÇÕES DAS BENFEITORIAS E


ACESSÕES

23 – Toda edificação construída na divisa deverá ser revestida e pintada.

23.1 – A definição da cor a ser utilizada na face voltada para qualquer divisa
do lote residencial deverá ser definida em função da cor da edificação para
qual está voltada.

23.2 – O proprietário do lote residencial onde se situa a edificação de que


cuida este item, autoriza, desde logo, o proprietário do lote residencial, para o
qual a face da edificação estiver voltada, a pintá-la quando entender
necessário e na cor que melhor lhe aprouver.

24 – Muros laterais e de fundo devem respeitar uma altura máxima de 2,00 (dois)
metros contada do piso térreo da edificação. Muros laterais só podem ser edificados
a partir do recuo frontal mínimo de 6,00 (seis) metros.

25 – Qualquer muro deve ser revestido em ambas as faces. Somente será permitida
a utilização de acabamento com material aparente mediante autorização da
ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT.

26 – Muro na divisa comum à Área Verde só serão permitidos mediante aprovação


da Comissão de Aprovação de Projetos, aos quais deverão ser apresentados
projetos detalhados, que deverão seguir as seguintes restrições:

a) o muro ou fechamento deverá conter enriquecimentos arquitetônicos para ficar


condizente com o padrão elevado da residência;
9

b) altura máxima de 2,00 (dois) metros contada do piso térreo da edificação;

27 – Caso ocorra fechamento frontal do lote lateralmente à residência e sobre o


afastamento lateral, a altura máxima de tal fechamento será de 2,00 (dois) metros
em relação ao nível do terreno e em qualquer caso, o fechamento deverá obedecer
o recuo mínimo de frente de 6,00 (seis) metros buscando com isto uma
descontinuidade do alinhamento formado entre a parede frontal da residência e o
fechamento frontal em muro. Caso o recuo frontal da residência seja maior do que
5,00 (cinco) metros o fechamento frontal deverá obedecer um recuo adicional de
1,00 (um) metro a mais, criando assim a figura de um “baixo relevo” em relação a
fachada e a fim de evitar a continuidade visual entre a edificação e o fechamento.

28 – As instalações elétricas em geral, ligações de energia, telefone, campainha ou


similares serão obrigatoriamente subterrâneas, no trecho compreendido entre os
pontos de entrada e as edificações.

28.1 – Todas as ligações elétricas deverão obedecer às normas de segurança


impostas pela concessionária de energia elétrica, sendo absolutamente
proibido puxar fios de outras obras e especialmente cruzar ruas e lotes
residenciais.

28.2 – Os ramais de serviço das concessionárias de energia elétrica e


telefônica utilizarão tubulações e caixa de passagem, já executadas no trecho
de travessia da via pública, para os lotes residenciais que ocupam o lado
oposto à rede de distribuição.

28.3 – O padrão de medição de energia deverá estar recuado no mínimo 6,00


(seis) metros do alinhamento predial e implantado no muro lateral ou corpo da
edificação.

28.4 – As eventuais caixas de passagem entre a rede de abastecimento e o


referido padrão deverão possuir sub-tampa galvanizada com dispositivo para
lacre, tudo executado conforme normas da CONCESSIONÁRIA de energia e
as respectivas tubulações deverão ser envelopadas.

28.5 – As tubulações e caixas de passagem da instalação de telefone


atenderão normas, dimensionamento e especificações da concessionária de
telefone.

29 – Durante o curso das obras deverão ser mantidos, para efeito de fiscalização:

a) Cópia integral da planta aprovada pela ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO


CERRADO RESIDENCE & RESORT e órgãos públicos;
b) Cópia do alvará de construção;
c) Cópias de todas as comunicações, autorizações e instruções baixadas pela
ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT, incluindo
10

cópia das presentes Normas para Aprovação de Projetos e Construção de


Obras e do Regulamento Interno.

30 – À frente da obra deverá ser obrigatoriamente fixada, em local visível, placas


indicativas do número correspondente à futura residência.

31 – Somente será permitida a afixação de placas dos responsáveis técnicos pelo


projeto de arquitetura e execução, admitindo-se um tamanho máximo de 1,50 m2 (um
metro quadrado e meio) cada, e facultativamente placas dos demais projetistas,
sempre respeitando o tamanho máximo de 0,30 m 2 (trinta centímetros quadrados).
Não será permitida a colocação de letreiros, ou anúncios de qualquer outra natureza
nos lotes residenciais e nas edificações, ficando desde já autorizada a
ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT a retirar qualquer
placa de anúncio ou de venda nos respectivos imóveis, inutilizando-as, sem ensejar
direito a qualquer indenização aos interessados.

32 – Para execução da obra será permitido apenas o uso de um único lote lindeiro,
como apoio, desde que o proprietário entregue, à ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO
CERRADO RESIDENCE & RESORT, cópia de autorização expressa de seu titular.
Após a conclusão da obra, o referido lote lindeiro deverá ser totalmente limpo e ter o
seu gramado recomposto, num prazo máximo de 10 (dez) dias, sob pena de tais
serviços virem a ser executados pela ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT que cobrará tais despesas daquele que o utilizou,
acrescidas de taxa de administração, desde já estipulada de 15% (quinze por cento)
e multa correspondente a 20 (vinte) salários mínimos, em vigor por ocasião de sua
cobrança.

33 – O início da obra somente será permitido após demarcação com gabarito, em


sarrafos, do lote do proprietário e do lote de apoio, caso seja utilizado. Deverá ser
feito tapume de chapa de “madeirit” de 10 (dez) milímetros de espessura ou chapa
zincada, ambos de boa aparência, com 2,00 (dois) metros de altura no alinhamento
predial, bem como nas divisas laterais e de fundo, devendo o mesmo ser pintado na
cor verde escuro, conforme especificação da ASSOCIAÇÃO, sem qualquer letreiro
ou logomarca e ainda deverá seguir as seguintes determinações:

a) – A ASSOCIAÇÂO NÃO recomenda a construção de tapumes com a


utilização de “madeirit” e ou telhas de amianto, tendo em vista que são materiais de
fácil deterioração e quebra, não suportando a força das chuvas e dos ventos,
incidentes e comuns no local em boa parte do ano. Fica assim o ASSOCIADO que
insistir na utilização de tais materiais cientificado que deverá promover a sua
imediata substituição, toda a vez que for constatada pela ASSOCIAÇÂO a
deterioração ou quebra do material por ele utilizado, mediante comunicação
entregue em sua obra, sujeitando-se, em caso de desobediência às penalidades
previstas nestas Normas;
b) – É recomendada pela ASSOCIAÇÂO a utilização exclusivamente de
chapa zincada para construção do tapume da obra ou lote lindeiro de apoio, por se
11

tratar de material resistente a quebra, às chuvas e ao vento forte e também por


poder ser reaproveitado por outras construções;
c) - O lote lindeiro de apoio, uma vez obtida a autorização do seu proprietário,
também deverá ter a área utilizada pelo construtor cercada por tapume nos materiais
e cores descrito nessa resolução;
d) - A construção do tapume deverá ser feita até no prazo máximo de 60
(sessenta) dias contados do início da obra, independente de ter ou não concluído as
construções dos alicerces, feito a compactação do chão da obra ou os muros das
laterais e fundos;
e) - O tapume lateral e de fundos da obra em andamento ou mesmo
paralisada, poderá ser substituído pela construção do muro definitivo da obra e
aplicado o chapisco uniforme na parte externa, ficando com a cor cinza-cimento;
f) - O tapume da frente da obra deverá ser construído na divisa do terreno
com a calçada ou dentro do próprio terreno, não podendo em nenhuma hipótese
obstruir o passeio dos pedestres na calçada;
g) – Os materiais empilháveis e a granel devem ser armazenados, no próprio
terreno da obra ou no lote vizinho que foi autorizado o uso, dentro do perímetro do
tapume para proteger os materiais da ação do vento e chuvas de modo a impedir
que invadam as ruas, os bueiros e as bocas de lobo;
h) - O tapume da obra poderá ser retirado somente após a obra estar com as
janelas e portas fechadas, pintura interna e externa pronta, retirado os restos de
materiais de construção no próprio terreno ou lote vizinho se utilizado e feito o
jardinamento.

34 – Os barracões e banheiros destinados aos operários da obra deverão ser


executados obedecendo às condições mínimas de higiene e segurança, sempre
dotados de portas e janelas voltadas para o interior do lote residencial, de modo a
não oferecer visão às vias públicas e residências lindeiras. Para iniciar a obra,
deverá ser executada a ligação das instalações sanitárias à rede coletora de
esgotos.

35 – O PROPRIETÁRIO declara expressamente conhecer as posturas emitidas pela


engenharia sanitária e as impostas pela ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT para execução do sistema de esgoto, que deverá ser feito
em rede coletora própria, ficando ciente da expressa proibição do lançamento de
efluentes na rede coletora de águas pluviais, sob pena do sumário fechamento da
tubulação, além do pagamento de multa correspondente a 1.000 (mil) salários
mínimos.

36 – Somente será permitido o ingresso de caminhões com material, após regular


aprovação do projeto, estabelecendo-se que, decorridos 30 (trinta) dias sem o início
das obras, tais materiais deverão ser retirados pelo PROPRIETÁRIO, que para isso
será comunicado via postal. Na inércia do interessado e após 10 (dez) dias do envio
da comunicação, a ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE &
RESORT providenciará sua retirada, arcando o PROPRIETÁRIO não só com as
despesas de transporte e armazenamento, sem qualquer responsabilidade da
ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT, bem como pela
multa correspondente a 20 (vinte) salários mínimos em vigor por ocasião do efetivo
pagamento.
12

37 – O material empilhável não deverá exceder a 1,50m (um metro e meio) de altura,
e as descargas de materiais deverão ser feitas dentro do lote residencial do
PROPRIETÁRIO, ou do lote de apoio se autorizada a sua utilização, e sempre
protegidos da ação dos ventos e das chuvas, de modo a impedir que invadam ruas,
lotes vizinhos e, em especial, bueiros e bocas de lobo.

38 – O PROPRIETÁRIO responderá, perante a ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO


CERRADO RESIDENCE & RESORT e perante terceiros, pelos eventuais danos que
vierem a ser causados pela má utilização de veículos de entrega de materiais,
betoneiras, escavadeiras, guindastes, bate-estacas, explosivos e demais
equipamentos em serviço em sua obra, reservado seu direito de regresso contra o
causador direto dos danos.

39 – O PROPRIETÁRIO deverá, inclusive, providenciar ao final de cada dia de


trabalho, a completa limpeza dos locais afetados (ruas e calçadas) pela sujeira
decorrente do transporte de materiais e tráfego de equipamentos.

40 – Todo e qualquer empregado que vier a prestar serviços na obra deverá ser,
obrigatoriamente, cadastrado junto à ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT, e portar crachá de identificação, estando ciente o
PROPRIETÁRIO de que responderá pelos atos de seus prepostos, nos termos do
que preceitua o Código Civil Brasileiro, especialmente para os efeitos do artigo 159.

41 – Compromete-se ainda o PROPRIETÁRIO a comunicar o desligamento de cada


empregado, assim como devolver o cartão de acesso e crachá e na impossibilidade
de acompanhar o referido cadastramento ou desligamento poderá fazê-lo por
intermédio de carta cessando a sua responsabilidade somente quando devolvê-los.

42 – Compromete-se o PROPRIETÁRIO, desde logo, a retirar de sua obra todo e


qualquer empregado nocivo à ordem e à segurança, a critério da ASSOCIAÇÃO
VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT, no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas da respectiva comunicação, sem prejuízo das providências de ordem legal que
forem tomadas, ficando obrigado ao pagamento de multa de 01 (um) salário mínimo
vigente á época, a cada período de 01 (um) dia em que perdurar a irregularidade,
após sua devida comunicação.

43 – É proibida a permanência de operários nas respectivas obras, após a jornada


de trabalho, tolerando-se, contudo, que pernoite apenas um operário e/ou vigia, a
critério e responsabilidade do PROPRIETÁRIO e que seja devidamente autorizado
por escrito junto à Portaria, não se permitindo a presença de senhoras, crianças ou
animais, ainda que em caráter precário ou eventual. A cada infração verificada será
13

aplicada, ao PROPRIETÁRIO infrator, multa equivalente a 20 (vinte) salários


mínimos vigentes à época.

44 – Se por qualquer motivo a obra for paralisada por período igual ou superior a
120 (cento e vinte) dias, o PROPRIETÁRIO obrigatoriamente comunicará tal fato por
escrito à ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT,
devendo:

a) em seu lote residencial e no lote de apoio, remover restos de materiais e


detritos;
b) providenciar a demolição do banheiro dos operários, bem como tapar
escavações;
c) agrupar convenientemente todo o material remanescente, no interior da
residência em construção;
d) substituir o tapume por um outro afastado de 1,0 (um) metro das paredes
externas da residência;
e) restaurar o gramado na área remanescente de seu lote e no lote de apoio.

44.1 – Fica estabelecido, igualmente, que durante esse período o Diretor de


Segurança e de Manutenção da ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT terá livre acesso a todas as dependências da obra, o
mesmo ocorrendo com o Gerente e os seguranças da ASSOCIAÇÃO.

44.2 – Detectada tal paralisação, sem que o PROPRIETÁRIO atenda às


exigências mencionadas nos itens 44 e letras e 44.1 retro, será ele notificado,
através de correspondência com A.R., para fazê-lo no prazo máximo de 15
(quinze) dias.

44.3 – O não atendimento das exigências, no prazo estipulado no item 44.2


retro, implicará o fato de que a ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT tome essas providências, em nome do
PROPRIETÁRIO, cobrando, posteriormente, do mesmo a execução de tais
serviços, acrescidos de taxa de administração de 15% (quinze por cento) sobre
o valor dos mesmos e de multa correspondente a 20 (vinte) salários mínimos
em vigor por ocasião do efetivo pagamento, isentando-se a ASSOCIAÇÃO
VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT de responsabilidade em
caso de perdas, furtos, quebras ou deterioração do material existente na obra.

45 – Durante a execução da obra e até a obtenção do “Habite-se” expedido pela


Prefeitura Municipal de Rondonópolis, a ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT, através de qualquer Diretor, Gerente ou preposto, fica
autorizada pelo PROPRIETÁRIO a efetuar visitas periódicas de inspeção, inclusive
nos barracões e dependências do canteiro, sem qualquer caracterização de
domicílio, ainda que precariamente e eventualmente habitada por operário.
14

46 – Todo e qualquer proprietário de lote residencial será obrigado a dar servidão


gratuita para passagem de águas pluviais e esgotos, na faixa de recuo e/ou
afastamento lateral, desde que devidamente canalizados. Correrá por conta do
usuário da servidão toda e qualquer despesa inerente a este serviço.

46.1 – Caso o PROPRIETÁRIO do lote servidor construa sua residência


anteriormente ao PROPRIETÁRIO do lote usuário da servidão, este deverá
obrigatoriamente arcar com o imediato pagamento do material utilizado para a
implantação de tais canalizações.

46.2 – Caso o PROPRIETÁRIO do lote usuário da servidão construa sua


residência anteriormente ao PROPRIETÁRIO do lote servidor, aquele deverá
providenciar às suas expensas exclusivas a execução de tais canalizações,
sujeitando-se, ainda, a arcar com os gastos necessários à adequação das
referidas canalizações, caso o perfil do lote servidor vier a ser alterado.

47– As águas pluviais serão captadas em redes independentes do esgoto e deverão


ser lançadas na sarjeta ou em boca de lobo próxima ao lote residencial.

48 – O perfeito escoamento das águas pluviais e do esgoto sanitário para as redes


coletoras são de responsabilidade do PROPRIETÁRIO do lote residencial e do
responsável técnico da respectiva obra, devendo ser observado o nível das redes
existentes.

49 – Edículas não poderão ser edificadas antes do início da construção principal;


todavia, após a expedição do Alvará de Licença do Poder Público, será permitida a
construção de um barracão provisório para o depósito de materiais de construção.

VII – OUTRAS RESTRIÇÕES E OBRIGAÇÕES

50 – Não poderão ser feitos no lote residencial quaisquer terraplenagem, desaterro


ou extração de material, sem prévio consentimento, por escrito, da ASSOCIAÇÃO
VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT. O consentimento dado não
eximirá o interessado da responsabilidade pela obtenção de alvarás junto aos
órgãos públicos ou pelos danos culposos ou dolosos, que vierem a ser causados,
nem gerará qualquer obrigação da ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT de responder por tais fatos.

51 – Sem prejuízo da ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE &


RESORT manter a vegetação aparada nos lotes residenciais não construídos, os
PROPRIETÁRIOS de lotes residenciais obrigar-se-ão a mantê-los limpos e bem
cuidados, livres de lixo ou entulho, tendo em vista o elevado nível do Loteamento
Fechado, a valorização dos lotes e a manutenção de um agradável aspecto
paisagístico.
15

52 – Conforme previsto no Regulamento Interno fica aqui ratificado o horário de


trabalho permitido para execução das obras, que é de Segunda à Sexta-Feira, das
7:00 às 18:00 horas, excluídos os feriados.

VIII – DAS RESPONSABILIDADES

53– A prestação dos serviços de vigilância e portaria não implica a assunção de


qualquer responsabilidade por parte da empresa Loteadora ou da ASSOCIAÇÃO
VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT, por quaisquer atos ou fatos,
quer sejam eles decorrentes de atos delituosos ou não, casos fortuitos, acidentes ou
outros, envolvendo as obras e residências.

IX – FISCALIZAÇÃO DAS RESTRIÇÕES

54 – A aprovação dos projetos e fiscalização da obediência às normas deste


instrumento são efetuadas pela entidade denominada ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO
CERRADO RESIDENCE & RESORT, através de sua Comissão de Projetos e/ou
pela Diretoria de Segurança e de Manutenção.

55 – Qualquer contrariedade às restrições urbanísticas que venham a ser


constatadas, mesmo depois de aprovação do projeto, não darão ao PROPRIETÁRIO
o direito de executar as obras em desacordo com tais restrições, nem ensejarão
contra a ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT qualquer
pedido de indenização, ou mesmo de perdas e danos.

56 – A infração a qualquer regra estipulada nestas Normas, no Contrato Padrão de


Venda e Compra, no Estatuto Social e no Regulamento Interno, caso não sanada no
prazo de 15 (quinze) dias contados da respectiva notificação, via postal com A.R.,
implicará no embargo da obra pela ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO
RESIDENCE & RESORT, sendo que, durante a vigência do embargo da obra, não
será permitido o trânsito de materiais e equipamentos, nem a entrada de operários,
com exceção apenas da presença de um vigia.

56.1 – Outrossim, a infração a qualquer regra estipulada nestas Normas


ocasionará a imposição de uma multa equivalente a 20 (vinte) salários
mínimos, vigentes à época da punição, que se reverterá em favor da
ASSOCIAÇÃO, com exceção do disposto nos itens 32 e 42, destas Normas,
que possui regramento específico no que tange à imposição de multa.

56.2 - As multas previstas nestas Normas, em especial a descrita no item


56.1, poderão, a critério da Diretoria, em razão da menor gravidade da
16

infração e da primariedade do infrator, serem aplicadas com redução de 25 %,


50 % e 75 % do valor previsto, adotando-se os valores na sua integralidade,
sem qualquer redução, para os casos de maior gravidade e repetição.

57 – À ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT é dada


legitimidade ativa para propositura de ações e/ou medidas judiciais de qualquer
natureza, a fim de que estas Normas para Aprovação de Projetos e Execução de
Obras sejam fielmente cumpridas, bem como para a cobrança das penalidades e
encargos aqui impostos.

Rondonópolis, 27 de Março de 2012.

________________________________________________________
ASSOCIAÇÃO VILLAGE DO CERRADO RESIDENCE & RESORT
Adão Hipólito Garay da Silva
Diretor Presidente

Você também pode gostar