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MANUAL TÉCNICO DE RESTRIÇÕES URBANISTICAS DO

LOTEAMENTO FECHADO “JARDIM RESIDENCIAL PAMPULHA”

ÍNDICE

1. Principais procedimentos para aprovação de projetos;

2. Documentos necessários para a provação de projetos junto à ASSOCIAÇÃO;

3. Normas gerais para projetos e obras;

4. Restrições quanto ao uso do imóvel;

5. Restrições ao uso do lote;

6. Restrições quanto a construção;

7. Recuos mínimos obrigatórios das construções;

8. Equipamentos permitidos na faixa de recuo;

9. Pérgola e Elementos Vazados;

10. Faixas de servidão;

11. Fechamento dos lotes por muros, gradis e cercas vivas;

12. Procedimentos para início e execução de obras;

13. Conclusão da obra.

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Contatos: fone: (15) 3229-5555 E-mail: janaine.nascimento@bersi.com.br
INTRODUÇÃO

Princípios de uma ocupação planejada e objetivos deste Manual Técnico

Este Manual Técnico tem por objetivo informar aos proprietários dos lotes, bem
como aos profissionais contratados para a elaboração de projetos e execução de
obras, as normas técnicas a serem seguidas para a elaboração, aprovação e
construção dos projetos de residências do Loteamento Fechado “Jardim
Residencial Pampulha”, de forma a facilitar a compreensão das restrições
contratuais contidas no Contrato de Compra e Venda do Lote e nas determinações
do Regulamento Interno.
O intuito deste conjunto de normas e orientações é o de dotar o
empreendimento de uma ocupação urbanística harmônica, preservando um alto
nível de qualidade da paisagem.

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1. Principais procedimentos para aprovação de projetos

a) Todos os projetos deverão ser primeiramente aprovados junto à


”Associação Residencial Pampulha”, doravante designada ASSOCIAÇÃO, na
forma prevista neste manual e de acordo com o Contrato de Venda e Compra,
para posterior aprovação junto aos órgãos públicos competentes.
b) Inicialmente, os proprietários deverão solicitar à ASSOCIAÇÃO o
formulário de Autorização para Execução de Levantamento Topográfico e
Sondagens, identificando seu lote e quadra, bem como os profissionais ou
empresas autorizados a entrar no empreendimento. Estes levantamentos são
indicados para a orientação dos projetos arquitetônicos e estruturais das
residências.

c) Uma vez elaborados os projetos, os documentos para aprovação,


elencados no item 2 abaixo, deverão ser protocolados na ASSOCIAÇÃO e serão
analisados no prazo de 15 dias. Neste prazo a ASSOCIAÇÃO expedirá o
Documento de Aprovação do Projeto ou emitirá “comunique-se”, relacionando
as desconformidades e ajustes necessários de forma a adequar o projeto às
normas deste manual e às obrigações contratuais previstas no Contrato de
Compra e Venda do Lote. Neste caso, o projeto deverá ser revisto, adequando-se
a estas orientações, e reapresentado à ASSOCIAÇÃO para nova análise.

d) A seguir, os proprietários deverão proceder às aprovações municipais do projeto


junto à Prefeitura Municipal de Sorocaba/SP. Uma vez obtido o Alvará de Construção,
o proprietário deverá encaminhar cópia deste documento e do projeto aprovado pela
Prefeitura à ASSOCIAÇÃO antes do início das obras. Nesta ocasião a ASSOCIAÇÃO
emitirá a Autorização de Início de Obras, necessário para o posterior cadastramento de
operários de construção e prestadores de serviço junto à Equipe de Segurança do
Loteamento Fechado “Jardim Residencial Pampulha” e obtenção de permissão de
acesso destes no empreendimento.

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2. Documentos necessários para aprovação de projetos junto à
ASSOCIAÇÃO

a) Requerimento de Aprovação de Projeto padrão da ASSOCIAÇÃO preenchido e


assinado pelo proprietário;

b) Memorial descritivo do(s) lote(s) resultante(s) (em caso de unificação ou


desdobro);

c) 03 (três) vias do projeto arquitetônico completo, cortes, fachadas, detalhes


construtivo e memorial de cálculo de áreas contendo plantas de todos os pavimentos
conforme padrão da Prefeitura;

d) Cópia das ARTs ou RRTs recolhidas (Anotação de Responsabilidade Técnica


emitida pelo CREA ou CAU) do autor do projeto e do responsável técnico pela obra;

e) Cópia da planta aprovada na Prefeitura de desmembramento ou de unificação


de lotes (se aplicável);

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3. Normas gerais para projetos e obras

a) O descumprimento das obrigações previstas nestas normas, em todos os


seus itens e alíneas, “sujeita” o proprietário de lote à cominação da “Multa Mensal
enquanto não for restabelecida a situação contratual”. Multa esta a ser fixada e
cobrada pela ASSOCIAÇÃO.

b) Os projetos necessários às construções deverão ser elaborados por profissionais


habilitados (arquitetos, engenheiros) que se “responsabilizarão pelos atos praticados,
bem como pelo acompanhamento da obra”.

c) Fica estabelecido que tanto a VENDEDORA como quaisquer dos compradores e


a ASSOCIAÇÃO, em “conjunto ou isoladamente”, poderá(ão) promover ação judicial
ou tomar outras providências pertinentes, a “fim de impedir construções em desacordo
com as restrições urbanísticas previstas no contrato”.

d) Enquanto não edificar o proprietário de lote deverá mantê-lo limpo e roçado,


podendo a ASSOCIAÇÃO efetuar a limpeza dos lotes na periodicidade que julgar
conveniente, sendo que a autorização para ingresso no lote é dada desde já pelos
proprietários podendo, neste caso, efetuar a cobrança de seu custo diretamente daqueles
que desrespeitarem esta premissa.

e) Tais providências deverão ser tomadas pelos proprietários inicialmente, dentro


do prazo de 90 (noventa) dias ,⃰ contados a partir da entrega das obras de infraestrutura
do loteamento, mas. prorrogados e justificados na Clausula 6. Restrições quanto a
construção, Item (m) – Paragrafo Único.

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4. Restrições quanto ao uso do imóvel
Não serão permitidos nos lotes construção multifamiliar, prédios para fins comerciais,
industriais ou escritórios, de forma a nunca se exercerem no loteamento atividades de:
comércio, serviços, indústria, hospitais, consultórios, clínicas, colégios, ateliês para
prestação de serviços, templos, cinemas, teatros, hotéis e outras construções destinadas
a fins estranhos aos da moradia, com exceção dos lotes de uso comum da ASSOCIAÇÃO
e de equipamentos públicos.

5. Restrições ao uso do lote


a) Se unidos dois ou mais lotes contíguos de modo a formar um lote maior, todas as
obrigações e restrições constantes deste contrato continuarão a ser aplicados a esse novo
lote resultante que, a despeito da unificação, só poderá comportar uma única residência.

a.l) É vedada a unificação de lotes com lotes lindeiros não pertencentes ao Loteamento
Fehado “ Jardim Residencial Pampulha”, sem expressa autorização da ASSOCIAÇÃO
mediante aprovação em Assembléia Geral, sendo que no caso de dita unificação ser
autorizada, todas as despesas com a restauração da divisa e respectivo muro de
fechamento do Residencial, serão suportadas exclusivamente pelo interessado.

a.2) Também é vedada a abertura no muro de fechamento do Residencial de qualquer


acesso para o lado externo, ainda que para imóvel lindeiro de mesma propriedade de
um Associado, salvo se devidamente autorizado pela Associação mediante aprovação em
Assembléia Geral, sendo que no caso de autorização concedida, o interessado ficará
exclusivamente responsável pela manutenção da segurança no respectivo acesso, bem
como responderá civil e criminalmente por eventuais danos advindos de qualquer
incidente originado em dito acesso.

b) A subdivisão (desmembramento) de terreno de todo e qualquer lote é permitida


desde que as áreas advindas se incorporem totalmente aos terrenos dos lotes lindeiros
e integrantes do loteamento RESIDENCIAL PAMPULHA.

c) Não será permitida, mesmo em caráter privado (doméstico, ainda que, sem
finalidade comercial), a criação de toda e qualquer espécie de animais e aves, de tal forma
que o volume e condições de higiene interfiram com a absoluta tranquilidade da
vizinhança.

d) O lote deverá ser mantido pelo seu proprietário, limpo, roçado, livre de entulho e
detritos.

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6. Restrições quanto a construção

a) Estas limitações, de caráter supletivo, têm a finalidade precípua de assegurar o


uso apropriado do imóvel, objetivando preservar o seu conceito, destinação e valor.

b) Não será permitida a construção de mais de uma residência por lote, que se
destina exclusivamente a habitação e moradia de uma única família. Referida construção
deverá ser executada com estrutura de alvenaria convencional, ficando à critério exclusivo
da Comissão Técnica da Associacão, a aprovação ou não de construção com qualquer
outro material e método construtivo.

c) Será permitido o remembramento de dois ou mais lotes contíguos, de modo a


formar um único lote, ou nova divisão deles, sempre que respeitadas as posturas
municipais, desde que promovidas pelo interessado as competentes averbações no
Registro de Imóveis. Em tal hipótese, todas as restrições aqui estabelecidas serão
aplicáveis ao novo lote resultante.

d) Não será permitido construção de prédio não residencial, tais como prédios para
fins comerciais, industriais ou escritórios, de forma a nunca se exercerem no loteamento,
atividades de: comércio, indústria, hospitais, consultórios, clínicas, colégios, ateliês para
prestação de serviços, templos, cinemas, teatros, hotéis e outras construções destinadas
a fins estranhos ao de moradia.

e) Antes da aprovação do projeto junto aos órgãos competentes, cada edificação


deverá ter sua planta aprovada pela ASSOCIAÇÃO, a qual, todavia, “limitar-se-á a aferir
a adequação da planta às restrições urbanísticas convencionais aqui pactuadas,
não envolvendo essa aprovação qualquer responsabilidade à ASSOCIAÇÃO,
quanto a aceitação ou recusa da planta pelo Poder Público”. Deverá apresentar:

a) planta com curva de nível e implantação das construções;

b) plantas baixas;

c) fachadas;

d) corte longitudinal e transversal;

e) memorial descritivo de acabamentos.

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e.1) - Aprovada a planta pelo Poder Público, deverá ser entregue uma via a
ASSOCIAÇÃO, bem como, uma cópia do respectivo “ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO” ou
“COMPROVANTE DE AUTORIZAÇÃO”, ambos expedidos pelos órgãos aprovadores.

e.2) - A ASSOCIAÇÃO assiste o direito de, por si ou por seu representante, embargar
as obras que estiverem sendo realizadas, em desacordo com as normas legais e
convencionais que disciplinam a edificação, uso e ocupação do lote ou de promover a sua
demolição, através de via judicial ou administrativa, sem prejuízo de seu direito de
considerar rescindida a avenca, com a conseqüente incidência das sanções legais
pertinentes e daquelas convencionadas neste instrumento.

f) Nenhuma habitação poderá ter mais de dois pavimentos (térreo e superior). A


altura, tanto do primeiro como do eventual segundo pavimento, na sua somatória não
poderá ultrapassar 7,00 (sete) metros, sendo que o telhado, com qualquer tipo de
inclinação, deverá na cumeeira ter a altura máxima de 11,00 (onze) metros, tendo como
referencia a cota, o ponto mais alto do perfil natural do terreno. Para a altura total,
excetuam-se detalhes arquitetônicos não habitados, como chaminés, caixa d'água e torres
ornamentais.

f.1) Abaixo do ponto mais alto do terreno acertado para a edificação do 1º pavimento
(térreo), será permitido a construção de um único piso inferior, com pé direito na altura
máxima de 3,00 (três) metros, destinado a abrigo de veículos.

g) - A área de construção e índices urbanísticos deverão obedecer:

g.1) - mínimo de 150,00 m2 (Cento e cinquenta metros quadrados), excluída a área


de piscina;

g.2) TA - Taxa de ocupação máxima = 0,60

CA - Coeficiente de Aproveitamento máximo = 2,00 x.

Permeabilidade mínima
- 10% para lotes entre 200,01 rn2 a 499,99 rn2;

- 20% para lotes acima de 500 m2.

Obs.: Independente dos índices construtivos informados acima, as construções deverão


sempre atender os índices vigentes na Legislação Municipal da Prefeitura de Sorocaba
quando da aprovação de cada Obra.

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h) As construções serão edificadas num único bloco, formando, em monobloco, um
todo arquitetônico, vedada a construcão de edícula.

Todo e qualquer adquirente de lotes a jusante será obrigado a dar servidão gratuita para
passagem de águas pluviaise esgotos do lote confrontante à montante (lote com "soleira
negativa"). Esta passagem se fará pela faixa de recuo ou de afastamento lateral e será
devidamente canalizada, de forma a encaminhar as águas pluviais até a guia. Correrá por
conta do usuário da servidão toda e qualquer despesa inerente a este serviço, bem como
sua manutenção. Caso o proprietário do lote a jusante venha a construir sua residência
antes do proprietário do lote a montante com ("soleira negativa"), deverá acioná-lo para
que execute as referidas redes. Caberá a diretoria da Associacão do RESIDENCIAL
PAMPULHA, a fiscalizacão e o cumprimento da presente norma.

j) Havendo necessidade da construção de muros de arrimo na área de afastamento


frontal, estes poderão ser erguidos até a altura máxima de 1,00m (um metro), contado da
quota natural do terreno, no trecho onde será edificado. Havendo a necessidade da
construção de muros de arrimo em outras áreas de recuo e afastamento, estes só poderão
ser erguidos até a altura máxima de 3,00m (três metros), contados da quota natural do
terreno, onde o mesmo será edificado.

k) Não será permitida a construção de edícula, vedada qualquer tipo de ocupação


dentro dos recuos obrigatórios. As piscinas e decks descobertos poderão chegar a 1,00m
(um metro) das divisas.

l) As construções auxiliares (em separado do corpo principal), são destinadas às


atividades de lazer (como: salão de festas, churrasqueira, jogos, sauna, vestiário e afins),
limitado à área construída de até 60,00m2 (sessenta metros quadrados). Poderão estar
isoladas da edificação principal, mas devem, obrigatoriamente, respeitar os mesmos
recuos gerais.

m) Concluídas as obras de infra-estrutura para habitação do Loteamento e não


iniciadas obras pelo comprador no seu lote, obriga-se ele, comprador, a promover o plantio
de grama sobre toda a superfície do lote, sob pena de, não o fazendo no prazo de 180
(cento e oitenta) dias da publicação deste material. A ASSOCIAÇÃO poderá executar por
ele o plantio, e para dele haver o custo correspondente, será acrescido da taxa de
administração de 15% (quinze por cento) a té saldar o gasto.

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Parágrafo ùnico – Uma vez que à ASSOCIAÇÃO ainda não havia iniciado a
cobrança das contribuições na data de sua fundação e desta forma poderfazer um caixa.
Fica estabelecido a prorrogação para a execução deste plantio para o prazo de 180 dias,
a partir da data de publicação deste material, podendo o mesmo ser prorrogado por
mais uma vez, por igual período mediante aprovação em Assebleia Geral.

n) São proibidos letreiros e anúncios de qualquer natureza nos terrenos e nas


edificações.

o) O proprietário do lote, antes do início de construção, obriga-se a cercar a área


destinada a edificação com tapume de placa de madeira compensada, ou metálica ou
similar, pintada na cor verde, ou com estrutura de madeira e tela do tipo mosqueteira que
circundará, inclusive, os galpões de depósito de ferramentas e materiais.

p) É expressamente vedada a utilização, pelo proprietário ou compromissário


comprador, ou ainda por terceiros, dos lotes e das áreas verdes para camping, barracões
ou construções provisórias, depósito de materiais, ainda que em caráter temporário, e
qualquer outro uso ou destinação que desvirtue o conceito do empreendimento,
excetuando-se os barracões provisórios, erguidos nos lotes próprios e necessários aos
trabalhos acessórios de construção da unidade principal, os quais deverão obedecer a um
recuo mínimo de 2,00 m (dois metros) das divisas, não podendo ter aberturas voltadas
para os lotes vizinhos e devendo ser desmontados imediatamente após a conclusão da
obra.

q) Somente será permitida a utilização dos terrenos vizinhos para depósito de


materiais de construção ou preparo desses materiais, mediante prévia autorização do
proprietário do lote.

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7. Recuos mínimos obrigatórios das construções

a) A construção em todos os lotes, inclusive nos lotes de esquina, deverá obedecer


ao estabelecido pela Legislação Municipal vigente:

a1) Recuos de Frente:

Nos lotes com testada superior a 7,00m (sete metros), o recuo mínimo de frente será
de 4,00m (quatro metros) para construções unifamiliares;

- a1I) Nos pavimentos superiores, acima do térreo, serão admitidos avanços no recuo
obrigatório, tais como sacadas, obedecendo à relação de largura: Rf/4, onde Rf é igual
a 4,00 m (quatro metros).

a2) Recuos Laterais e de Fundos:

- a2I) No pavimento térreo e primeiro pavimento não são exigidos recuos em qualquer
tipo de edificação, excetuando-se os lotes que possuam fundos voltados para vias
públicas internas ao muro de fechamento, que neste caso terão recuo da edificação
igual ao recuo de frente;

- a2II) Durante a aprovação da construção junto à ASSOCIAÇÃO do “ Jardim Residencial


Pampulha” e antes do início da construção de quaisquer obras nos lotes o Proprietário(a)
deverá atender o exposto na clásula13.ll (sub-item i), do contrato de compra e venda
relativo à servidão gratuita para passagem de águas pluviais e rede de esgoto.

- a2III) Os recuos mínimos laterais no alinhamento para terrenos de esquina com testada
superior a 10,00m o recuo será de 2,00m (dois metros).

b) Todos os recuos deverão ser contados a partir da alvenaria externa, porém após a
alvenaria só haverá o beiral natural do telhado ou da laje de cobertura com comprimento
máximo igual a 1,00 m (um metro).

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c) Na área/espaço do recuo de frente é proibido qualquer tipo de construção, seja ela
fixa, móvel ou removível. A única construção permitida, além do jardim são as do poste e
caixas de medidores padrão (hidrômetro, relógios, etc.), excetuando-se, escadas de
acesso, ou rampas de acesso na entrada do imovél. Admitindo-se detalhes na fachada
principal que não exceda a 10% da testada principal, e também que não seja aplicado em
parede que estejam na divisa do lote vizinho. Esses detalhes não podem ser superiores a
uma medida de: “(0,075% de largura no recuo) x (no máximo 10% da testada principal)“.

c.I) As necessárias passagens de água potável, pluviais, esgotos, de energia elétrica,


telefone e afins serão obrigatoriamente subterrâneas nos lotes.
c.II) As divisas laterais e fronteiriças do espaço de recuo de frente poderão ter
fechamento de alvenaria, grades ou cerca viva com altura máxima de 1,00 metro (um
metro).
d) O espaço coberto de garagem, destinado a abrigo de veículos, sua construçãopoderá
encostar em uma das divisas laterais, não podendo o pé direito ultrapassar 3,00 m (três
metros) e a altura da alvenaria na divisa não poderá ser maior que 4,00 m (quatro metros).

e) Os muros de divisas terão altura máxima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros),
que deverá iniciar após o recuo frontal de 4,00 m (quatro metros).
f) Tanto para os lotes de esquina como para os demais lotes, entendese por rua principal
a que confrontar com a menor testada do lote, e por rua secundária aquela que confrontar
com a sua maior extensão, tudo conforme descrição do lote no instrumento alienativo.

g) Cada lote deverá ter sua calçada padrão (concreto desempenado/vassourado),


sendo que para a largura de 2,75 metros, deverá ser adotado os seguintes espaçamentos,
partindo da linha de divisa frontal de cada lote a mesma terá 0,75 metros de grama, 1,25
metros de concreto, e 0,75 metros de grama fazendo divisa com a guia do arruamento; e,
nos "cull de sac" com a largura de 1,75 metros, deverá ser adotado os seguintes
espaçamentos, partindo da linha de divisa frontal de cada lote a mesma terá 1,25 metros
de concreto, e 0,75 metros de grama fazendo divisa com a guia do arruamento.
Considerando que na entrada de veículos com acesso para a garagem de cada
residência, cada qual deverá concretar totalmente seu acesso. O piso padrão a ser
assentado sobre a base de concreto será definido futuramente pela Associação do
Loteamento Fechado “Jardim Residencial Pampulha”. Sendo que todo e qualquer custo
pela execução da calçada padrão, será de responsabilidade de cada
associado/proprietário de cada lote.

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8. Equipamentos permitidos na faixa de recuo

a) Na faixa de recuo frontal somente poderá ser implantado o abrigo de medidores


de água e luz, entrada de telefone e TV a cabo, e este deverá obedecer às normas
estabelecidas pelas concessionárias de serviços públicos e ou pela ASSOCIAÇÃO.

b) As lixeiras elevadas deverão ser implantadas sempre dentro do lote, junto do


alinhamento, preferencialmente do lado oposto ao abrigo de medidores e conforme padrão
definido pela ASSOCIAÇÃO.

c) Não será permitida a construção de abrigo para gás engarrafado no recuo de


frente. Estes deverão respeitar os recuos laterais e dos fundos.

d) A faixa de passeio público de pedestres deve permanecer totalmente


desobstruída, livre de rampas ou degraus e não poderá ter seu perfil natural alterado.

9. Pérgola e Elementos Vazados

Pérgolas e outros elementos que apresentarem superfície vazada uniformemente


distribuída, igual ou superior a 80% (oitenta por cento) de sua superfície total, poderão ser
utilizados, respeitando os recuos e afastamentos frontais e laterais, e não considerados
nos cálculos dos índices de ocupação e aproveitamento.

10. Faixas de servidão

As servidões de passagem, pré determinadas nos lotes, que constam da planta anexa ao
Contrato de Compra e Venda, deverão ser sempre respeitadas e as faixas de 3,00m (três
metros) de largura deverão ser mantidas desobstruídas.

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11. Fechamento dos lotes por muros, gradis e cercas vivas
a) Muros de fechamento e cercas vivas de divisas laterais e de fundos
Poderão ser executados muros de divisa em alvenaria ou com outros metodos
construtivos desde que autorizados pela ASSOCIAÇÃO, com altura máxima de 2,20m
(dois metros e vinte centimetros), nas divisas laterais e na divisa de fundo, respeitando o
afastamento mínimo de 4,00m (quatro metros) do alinhamento de frente, correspondentes
ao recuo de frente.
Na faixa de recuo de frente ao longo das divisas laterais, será permitido o plantio de
cerca viva, que deverá ser conservada com altura máxima de 1,00m (um metro), ficando
vedada a sua utilização no alinhamento de frente do lote, que deverá ser mantido sem
nenhum tipo de fechamento. No caso de fechamento frontal do lote, este somente poderá
ser feito obedecendo ao recuo de 4,00m (quarto metros) e respeitando a altura máxima
de 2,20m (dois metros e vinte centimetros).

12. Procedimentos para início e execução de obras

a) Os proprietários de lotes não poderão realizar qualquer obra de terraplenagem


nos lotes, ou construção de muros nas divisas, sem que haja projeto de construção
devidamente aprovado pela ASSOCIAÇÃO e pelos órgãos públicos competentes,
devendo os serviços de terraplenagem atender aos requisitos da construção a ser
erguida.

Qualquer obra só poderá ser iniciada após a expedição do Alvará de Construção


do poder público e Documento de Aprovação de Projeto e Autorização de Início de
Obra expedida pela ASSOCIAÇÃO.

b) Deverão ser solicitadas as ligações das redes de água, esgoto e energia elétrica
diretamente às concessionárias responsáveis.

c) O abrigo de medidores de água e energia deverão seguir os padrões fornecidos


pela ASSOCIAÇÃO.

d) As placas, de autor do projeto, responsável técnico e endereço da obra, deverão


ser fixados na parte frontal do tapume, no container de armazenamento de
materiais/ferramentas, ou do cercamento com estrura de madeira e tela do tipo
mosqueteira e deverão obedecer aos padrões estipulados pela ASSOCIAÇÃO.

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e) Será permitida a utilização total ou parcial de lotes de apoio, contíguos à obra ou
reforma, mediante comunicação à Comissão de Obras da ASSOCIAÇÃO e através da
emissão por esta de “Autorização de Utilização de Lote de Apoio”, devidamente
assinada pelo proprietário cedente, com termo de compromisso obrigando-se a devolver
a área em seu estado original. A intermediação entre os proprietários será feita pela
ASSOCIAÇÃO ou pela administradora BERSI.

f) Na execução da terraplenagem deverá ser providenciada barreiras de contenção


para que não haja carreamento de materiais para as áreas de preservação e partes mais
baixas do empreendimento. As ruas e passeios deverão ser mantidos limpos aofim de
cada período de trabalho.

g) Não será permitida, sob hipóteses alguma, a utilização e ocupação do passeio, da


via pública, de áreas públicas ou praças para o depósito de materiais de construção ou
realização de serviços de obra.
h) Toda carga e/ou descarga de materiais, seja por quanto tempo for, deverá sempre,
obrigatoriamente, ser efetuada dentro do lote, ficando terminantemente proibido o uso das
calçadas, ruas e avenidas do loteamento para depósito ou acúmulo de materiais de
construção. Todo material de construção só poderá ser armazenado dentro do lote.
i) As caçambas de entulho somente poderão ser instaladas sobre o leito pavimentado
das ruas, nunca sobre as calçadas ou sobre as guias e sarjetas.

j) A ASSOCIAÇÃO poderá fazer vistorias formais durante a execução da obra, para a


verificação da concordância com os projetos aprovados, emitindo os “Termos de
Verificação de Obras”.

k) São proibidos letreiros e anúncios de qualquer natureza nos terrenos e nas


edificações, inclusive placas referentes à venda ou locação do imóvel, exceto placas de
identificação de responsabilidade técnica relativa ao projeto e execução de obras, durante
o período de construção. Somente será permitido o anúncio de venda ou locação de
imóveis por orientação da ASSOCIAÇÃO, se esta o permitir e na forma que designar.

l) Somente será permitido o trabalho, uso de máquinas ou equipamentos que produzam


ruídos ou sons que possam causar poluição sonora e a carga e descarga em obras no
loteamento, de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 17:00 horas e, durante a vigência do
horário brasileiro de verão, até às 18:00 horas, não sendo permitido o trabalho aos
sábados, domingos e feriados.

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m) Fica terminantemente proibido o preparo de concreto, massas para
assentamento/revestimento, ou qualquer outro tipo de material destinado à construção,
no passeio, vias públicas ou áreas de lazer.

n) Não será permitida a queima de entulho e materiais que possam causar poluição
ambiental.

13. Conclusão da obra

a) Ao final da obra, a ASSOCIAÇÃO fará uma vistoria de entrega de obra, onde será
verificado o integral cumprimento de todas as normas estabelecidas neste instrumento,
que refletem o previsto no Contrato de Venda e Compra e no Regulamento Interno da
ASSOCIAÇÃO.
b) A obra deverá estar inteiramente acabada e limpa, com a remoção e limpeza de
todos os restos de materiais, detritos e lixo, tanto no próprio lote, quanto no lote de apoio,
se utilizado.

c) Após a vistoria e aprovação final, a ASSOCIAÇÃO emitirá um Certificado de


Conclusão de Obra (Auto de Conclusão), autorizando a ocupação da residência.

d) Qualquer contrariedade às restrições urbanísticas que venham a ser constatadas,


mesmo depois da aprovação do projeto, não dará ao proprietário o direito de executar as
obras em desacordo com tais restrições, nem ensejarão contra a ASSOCIAÇÃO qualquer
pedido de indenização, ou mesmo perdas e danos.

e) É reservado o direito aos funcionários da ASSOCIAÇÃO de realizar inspeções


nas obras em qualquer momento, sempre que for necessário e sem aviso prévio.

f) Deverá ser mantida cópia integral dos projetos aprovados, alvarás, licenças,
bem como todas as comunicações e instruções baixadas pela ASSOCIAÇÃO.

g) No caso de modificação de projeto durante a execução da obra, o fato deverá ser


comunicado imediatamente à ASSOCIAÇÃO, dando-se início ao processo de substituição
do projeto aprovado.

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Contatos: fone: (15) 3229-5555 E-mail: janaine.nascimento@bersi.com.br

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