Você está na página 1de 24

REGULAMENTO DE OBRAS

LOTEAMENTO MIRAJ PAULÍNIA

1. DEFINIÇÕES

1.1. Para fins deste Regulamento, os termos abaixo têm os seguintes significados:

a) ALINHAMENTO – a linha divisória entre o lote e o logradouro público;

b) ALTURA DA EDIFICAÇÃO – a dimensão entre o piso térreo e seu ponto mais alto, como
a cumeeira, a caixa d’água ou qualquer outro elemento arquitetônico;

c) ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO – ato administrativo pelo qual o Poder Público concede


autorização para a execução da construção seja esta de qualquer natureza (reforma,
ampliação, edificação etc.);

d) ÁREA CONSTRUÍDA – somatória das áreas construídas dos diversos pisos de toda a
edificação no lote em questão;

e) ÁREA “NON AEDIFICANTI” – área onde não é permitido edificações de qualquer


natureza;

f) ÁREA PERMEÁVEL – área desprovida de edificação ou pavimentação impermeável, que


possibilite a infiltração das águas pluviais no solo;

g) ASSOCIAÇÃO – Associação dos Moradores do Residencial Villagio Paulínia, associação


privada sem fins econômicos, responsável pela administração, manutenção, limpeza,
vigilância e conservação do Loteamento, sempre em caráter suplementar aos serviços
públicos prestados pela Municipalidade e/ou concessionárias de serviços públicos. A
Associação também tem como propósito fiscalizar a observância do disposto neste
Regulamento, conforme previsto no respectivo Estatuto Social;

h) ASSOCIADOS – todos os proprietários, compromissários, compradores, cessionários ou


compromissários cessionários de direitos sobre os lotes a Associação Villagio Paulínia;

i) BEIRAL – o prolongamento da cobertura, que se sobressai do perímetro determinado


pelos elementos estruturais ou de vedação da edificação;

j) CARTA DE LIBERAÇÃO – documento expedido pela Associação e requerido pelo


associado ao final da obra, que atesta o cumprimento das regras dispostas nesse
regulamento;
k) DESMEMBRAMENTO DE LOTES – subdivisão de um lote em dois ou mais lotes;

l) DIVISA – a linha limítrofe de um lote; a divisa esquerda é a que fica à esquerda de quem
posiciona-se na rua em frente à testada principal (o alinhamento frontal);

m) EDÍCULA – denominação genérica para o compartimento acessório à edificação


principal, situado entre a fachada posterior da edificação e o alinhamento dos fundos;

n) EDIFICAÇÃO MONOBLOCO – edificação única no lote, sem qualquer construção


acessória;

o) FAIXA DE RECUO – área do lote não edificável compreendida entre os alinhamentos do


lote e o limite externo da projeção horizontal da edificação ao qual se aplica medida
perpendicularmente à divisa; pode ser também a distância entre as edificações de um
mesmo lote;

p) FUNDO DO LOTE – a divisa oposta à testada do lote;

q) INCLINAÇÃO – a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois


pontos e sua distância em projeção horizontal;

r) LOGRADOURO PÚBLICO – todo e qualquer espaço de uso comum do povo, incluindo-se


ruas, passeios públicos, avenidas, áreas verdes, espaços livres, parques e praças;

s) LOTE – parcela de terreno do loteamento com, pelo menos, um acesso por via de
circulação de veículos e pedestres;

t) LOTEAMENTO - loteamento “Villagio São Bento”, comercialmente identificado como


“Villagio Paulínia”, localizado na Cidade de Paulínia - SP, registrado na matrícula nº
42.338 do 4º Oficial de Registro de Imóveis de Campinas – SP, aprovado pela Prefeitura
de Paulínia – SP por meio do Decreto nº 7.891 de 25/09/2020, e pelo Grupo de Análise
e Aprovação de Projetos Habitacionais – GRAPROHAB por meio do Certificado nº
152/2020;

u) LOTE DE APOIO – o lote que faz divisa lateral ou de fundos com o lote da obra e que é
cedido para utilização durante o período da obra por meio de autorização, por escrito,
do proprietário cedente;

v) MURO DE ARRIMO – o muro destinado a suportar o aterro ou corte resultante da


alteração da topografia original do lote;

w) OBRA – realização de trabalho em imóvel, independentemente do estado em que


estiver, ainda que paralisada ou concluída;
x) PASSEIO PÚBLICO – porção da via pública destinada à circulação de pedestres;

y) PISO – qualquer plano utilizável de uma edificação situado no mesmo nível ou


admitindo-se pequenas variações, desde que não gerem planos sobrepostos;

z) PISO SUPERIOR – é o piso acima do térreo;

aa) PISO TÉRREO – plano horizontal situado entre o nível médio da guia frontal ao lote e o
ponto, no máximo, a 1,00 m (um metro) de altura desse nível médio;

bb) PONTO DE NÍVEL MÉDIO – é a média dos níveis da guia fronteira ao lote e utilizada como
acesso principal ao mesmo;

cc) RECUO – vide Faixa de Recuo;

dd) REGULAMENTO – o regulamento de uso da Associação Villagio Paulínia, que trata o


presente instrumento;

ee) SERVIDÃO – área “non aedificandi” onde é executada a passagem de canalizações de


esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais;

ff) TAXA DE OCUPAÇÃO – é o índice resultante da divisão da área de projeção horizontal


da edificação pela área total do lote, sem contemplar as pavimentações descobertas,
pergolados descobertos e a piscina;

gg) COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO – é o número resultante da divisão da área total


construída pela área total do lote, sem contemplar as pavimentações descobertas,
pergolados descobertos e a piscina;

hh) TESTADA – o alinhamento do lote lindeiro à via pública de circulação de acesso ou, no
caso de lotes de esquina, o menor alinhamento lindeiro à via pública de circulação;

ii) UNIFICAÇÃO DE LOTES – o reagrupamento de lotes para a constituição de novos lotes.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1. A parte fechada do Loteamento é composta por 634 (seiscentos e trinta e quatro) lotes
de caráter exclusivamente residencial, que são: Quadra “A”, lotes de 01 a 23; Quadra “B”, de 01
a 22; Quadra “C”, de 01 a 19; Quadra “D”, de 01 a 32; Quadra “E”, de 01 a 48; Quadra “F”, de 01
a 48; Quadra “G”, de 01 a 48; Quadra “H”, de 01 a 46; Quadra “I”, de 01 a 48; Quadra “J”, de 01
a 47; Quadra “K” de 01 a 47; Quadra “L” de 01 a 48; Quadra “M” de 01 a 40; Quadra “N” de 01
a 32; Quadra “O” de 01 a 36; Quadra “P” de 01 a 48.
2.2. Em decorrência das características de loteamento fechado, o titular de direito de lote
obriga-se expressamente a obedecer integralmente às restrições decorrentes das legislações
impostas pelos Poderes Públicos competentes, bem como todas e quaisquer regras, limitações
e restrições urbanísticas, previstas no presente Regulamento, visando:

a) disciplinar o uso e a ocupação do solo e a proteção ambiental;

b) proteger os demais titulares de direito de lotes contra o uso indevido e danoso dos
imóveis, que poderá vir a desvalorizar a propriedade;

c) assegurar o razoável e adequado uso da propriedade; e

d) estimular a construção de residências de arquitetura compatível com as características


do local e do empreendimento, evitando aparências antiestéticas.

2.3. Estas disposições são complementares, não excluindo o cumprimento do disposto na


legislação federal, estadual e municipal, normas técnicas aplicáveis ou qualquer outra entidade
que edite normas regulamentares, inclusive as disposições do Ministério do Trabalho. No caso
de divergências entre eventuais modificações na legislação aplicável e quaisquer disposições
deste Regulamento, tais modificações serão, quando impuserem restrições mais gravosas,
automaticamente assumidas pela Associação.

2.4. As disposições do presente Regulamento aplicam-se, indistintamente, a todos os lotes


e devem ser cumpridas, na íntegra, por todos os titulares de direitos, proprietários,
compromissários compradores, cessionários ou compromissários cessionários de direitos e
sobre os lotes, associados ou não, salvo disposição expressa em contrário prevista neste
Regulamento ou no Estatuto Social da Associação.

2.5. Incumbe ao Associado informar aos projetistas, empreiteiros e a todos os envolvidos,


direta ou indiretamente, na execução de obras no lote, as disposições do presente Regulamento.
O Associado responde pelas infrações às disposições desse Regulamento, ainda que cometidas
por seus contratados, sujeitando-se ao cumprimento das penalidades aplicáveis em relação à
Associação, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal prevista em lei.

3. RESTRIÇÕES CONSTRUTIVAS

3.1. Os lotes destinam-se à construção de apenas uma residência por lote.

3.2. Não serão permitidas construções para atividades de qualquer outra natureza, por
exemplo, mas não se limitando a: prédio não residencial, prédios de apartamentos para
habitação coletiva, prédios para fins comerciais, industriais e de escritórios, de forma a nunca
se exercerem nele atividades como: comércio, indústria, todo e qualquer tipo de
estabelecimento de ensino, hospital, clínica, consultório, atelier para prestação de serviços, área
de lazer temporária, templos, cinema, teatro, hotel, motel, pensão, clubes, associações
recreativas, será destinado apenas para fins residenciais.

3.3. Abaixo seguem regras e restrições construtivas aplicáveis a todos os lotes:

a) obedecer às limitações para construção e uso do lote, impostas pelos poderes públicos,
conforme as leis municipais, estaduais e federais;

b) o lote do terreno não poderá ser dividido ou desmembrado para venda ou utilização;

c) não será permitida a construção de mais de uma residência no lote, destinando-se


exclusivamente à habitação de uma única família;

d) a edificação não poderá ter área de construção inferior a 80,00 m² (oitenta metros
quadrados);

e) é vedada a construção de edificações em madeira comum, folhas de flandres, zinco, aço,


alumínio, fibra ou materiais equivalentes. Nestes termos serão aceitos os sistemas
construtivos Wood Frame ou Steel Frame, desde que sejam respeitadas as normas
construtivas, além de serem revestidos de placas cimentícias ou gesso acartonado;

Construções Isolada / Edículas

f) será permitida a construção de edícula, desde que seja somente térrea assim,
classificada como construção complementar, ou seja, devendo antes de sua construção
edificar e concluir a edificação principal, obedecendo aos seguintes limites:

f.1) a edícula poderá avançar nos recuos laterais, e sua largura não poderá ultrapassar
3 metros, distando no mínimo 1,50 m (um metro e meio) da edificação principal;

f.2) em lotes de esquina a edícula deverá respeitar o recuo lateral de 2,00 m (dois
metros) na face que faz divisa com a via pública, referente ao alinhamento secundário;

Gabarito de Altura

g) nenhuma habitação poderá ter mais de 2 (dois) pavimentos (térreo e superior) acima
do nível da via de acesso;

h) a construção principal, quando térrea, não poderá ultrapassar a altura de 6,00 m (seis
metros), contados da cota média da guia frontal do imóvel até o ponto mais alto do
telhado, sendo permitida a construção de depósito de água e equipamentos de ar-
condicionado, que poderá ter uma altura extra de 2,80 m (dois metros e oitenta
centímetros), mas sem exceder a área de 5,00 m² (cinco metros quadrados) e afastado
no mínimo 1,50 m (um metro e meio) das divisas do lote;
i) a altura da edificação de dois pavimentos (térreo e superior) poderá, no máximo, ter
9,00 m (nove metros) acima do nível médio da guia frontal do lote, afastado no mínimo
1,50 m (um metro e meio) das divisas do lote, sendo permitida a construção de depósito
de água e equipamentos de ar-condicionado, que poderá ter uma altura extra de 2,80
m (dois metros e oitenta centímetros), mas sem exceder a área de 5,00 m² (cinco metros
quadrados) e afastado no mínimo 1,50 m (um metro e meio) das divisas do lote;

j) o nível da face superior do piso do pavimento térreo deverá estar, no máximo, a 1,00 m
(um metro) do ponto médio da guia frontal do lote;

k) as rampas de acesso de veículos deverão ter inclinação menor ou igual a 20%.

Índices Urbanísticos

l) Taxa de Ocupação - a área de projeção horizontal da edificação (Taxa de Ocupação –


T.O.) não poderá ultrapassar 70% (setenta por cento) da área total do lote;

m) Coeficiente de Aproveitamento - a área total construída (Coeficiente de


Aproveitamento- C.A.) deverá ser menor ou igual a 1,4 da área total do lote;

n) Taxa de permeabilidade - o lote deverá manter área permeável mínima de 10% (dez por
cento) da área total do lote, podendo para esse fim, serem utilizadas as faixas de recuos
e afastamentos previstas neste instrumento. A faixa permeável inserida no passeio
público, não será computada nessa porcentagem.

Muros

o) todos os lotes deverão ser fechados em suas divisas laterais e posterior através de
muros de alvenaria, considerando as seguintes alturas que serão medidas a partir do
piso acabado do quintal da edificação:

1º. o.1) Mínimo 2,00m (dois metros);

2º. o.2) Máximo 3,00m (três metros);

p) os muros deverão receber acabamento regular e contínuo com massa e pintura em sua
face externa;

q) os lotes de esquina poderão ter fechamento ao longo do alinhamento secundário


respeitando o alinhamento de 4,00m (quatro metros) em relação ao prolongamento do
alinhamento principal, referente ao recuo frontal;

r) não será permitida a construção de muros de arrimo paralelos ao alinhamento frontal


do lote, dentro da área de recuo frontal;
s) os lotes com divisa lateral ou posterior junto ao muro externo de fechamento do
loteamento, executado pelo empreendedor, não poderão receber diretamente nenhum
tipo de aterro pois não foram dimensionados para suportar tais sobrecargas, de forma
que aterros só poderão ser executados após a construção de muros de arrimo internos
aos lotes;

t) o muro de fechamento do loteamento não poderá, em hipótese alguma, ser utilizado


como apoio de qualquer parte das edificações realizadas no lote;

Recuos e Afastamentos

u) a edificação principal deverá obedecer aos seguintes recuos:

u.1) FRONTAL: mínimo de 4,00m (quatro metros), a partir do alinhamento da testada


do lote;

u.2) LATERAIS: mínimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), conforme


aberturas de iluminação e ventilação.

v) para áreas de luz fechadas e descobertas, a dimensão de recuo é de 2,00m (dois metros)
com no mínimo 6,00 m² (seis metros quadrados), de acordo com o Código Sanitário do
Estado de São Paulo;

w) serão permitidos pergolados nos Recuos Laterais com, no máximo, 6,00 m (seis metros)
de comprimento desde que tenham no mínimo 80% de sua superfície vazada e
uniformemente distribuída e sejam descobertos, de acordo com a legislação Municipal;

x) para os terrenos de esquina, na face que faz divisa com outro lote, aplica-se o descrito
no item acima, e na face que faz divisa com a via pública aplica-se 2,00 m (dois metros)
de recuo lateral em ambos os pavimentos, sendo que o recuo determinado pela curva
do lote deverá seguir a seguinte expressão:

RR = RA – (R1 + R2), onde:

RR = raio de concordância dos recuos;

RA = raio do alinhamento da esquina;

R1 e R2 = recuos mínimos correspondentes.

y) Fundos / Posterior: no caso de aberturas voltadas para o recuo posterior, o recuo deverá
ser de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros). Para áreas de luz fechadas e
descobertas, a dimensão de recuo é de 2,00m (dois metros) com no mínimo 6,00 m²
(seis metros quadrados), de acordo com o Código Sanitário do Estado de São Paulo;

z) não será permitida abertura de janelas, portas ou vãos nas empenas cegas construídas
no limite de divisa dos lotes;

aa) o subsolo deverá atender aos mesmos recuos definidos para pavimento superior;

bb) nos recuos, não são permitidas sacadas ou quaisquer tipos de construção, exceto beirais
com até 1,00 (um metro) e lajes para aparelhos de ar-condicionado com até 50 cm
(cinquenta centímetros) nos recuos laterais e posterior;

cc) no recuo frontal, não serão permitidos quaisquer tipos de edificação, sendo este recuo
de uso exclusivo para pavimentação descoberta, medidores de energia e água de acordo
com o padrão da respectiva concessionária, caixa de correio, lixeira e elementos
paisagísticos, incluindo pergolados ou caramanchões com dimensão máxima de 6,00 m
(seis metros) de largura, 5,00 m (cinco metros) de comprimento e 3,00 m (três metros)
de altura sendo vedada a projeção do mesmo sobre o passeio público ou lotes vizinhos;

dd) será permitida a construção de mureta ou o plantio de plantas ornamentais nas divisas
laterais de cada lote limitando-se à altura de 50 cm (cinquenta centímetros) medidos a
partir do perfil natural do lote, na faixa compreendida entre a linha de divisa frontal do
lote e sua interseção com a linha de recuo mínimo obrigatório. Fica terminantemente
proibida qualquer intervenção na faixa de passeio público / calçada, assim como o
fechamento frontal do lote com muro, mureta ou gradil;

Piscinas / Ofurôs / Spas

ee) para as piscinas, ofurôs ou SPAs, deverá ser respeitado o recuo de 50 cm (cinquenta
centímetros) das divisas. As cascatas poderão ser instaladas nos muros de divisa do
proprietário, desde que não extrapolem a altura dos muros e tenham estrutura
suficiente para suportar a pressão das águas, evitando a danificação das construções
vizinhas.

4. DA COMPOSIÇÃO DE LOTES DE TERRENO

4.1. Será lícito agrupar, para efeito de projeto, dois ou mais lotes de terreno contíguos
lateralmente ou pelos fundos, de modo a formar um único lote de terreno e, neste caso, todas
as obrigações previstas para um lote de terreno isolado, serão aplicadas a esse novo lote de
terreno resultante.

4.2. É obrigação do comprador manter o lote de terreno, quando não edificado, limpo e com
a vegetação aparada, o mesmo se aplicando para as obras e lotes de terreno de apoio.
4.3. As árvores eventualmente existentes nas calçadas e áreas verdes/lazer não poderão ser
suprimidas, realocadas ou substituídas, sob pena de imposição direta, independente de
advertência, de multa, além da responsabilidade civil, penal, criminal e administrativa prevista
na legislação em vigor.

5. DESMEMBRAMENTOS E UNIFICAÇÕES

5.1. É PROIBIDA a subdivisão, fracionamento, desdobro ou desmembramento de lote,


independentemente do que houver previsto na legislação municipal e no plano diretor do
município, a não ser se resultante da unificação de dois ou mais lotes e desde que os lotes
resultantes do desmembramento respeitem o estabelecido no contrato de comercialização do
lote.

5.2. É admitida a unificação de dois ou mais lotes contíguos do mesmo titular de direito, de
modo a formar um ou mais lotes, desde que previamente aprovada pelas instituições e órgãos
públicos responsáveis. Todas as restrições previstas neste regulamento permanecerão
aplicáveis aos novos lotes resultantes, além das restrições específicas abaixo classificadas:

a) FRENTE MÍNIMA DE UM LOTE: não poderá ser menor que a frente original de qualquer
lote pertencente ao projeto de unificação/ desmembramento;

b) ÁREA MÍNIMA DE UM LOTE: não poderá ser menor que a área original de qualquer lote
pertencente ao projeto de unificação/ desmembramento;

c) LOTES CONTÍGUOS POR DIVISA LATERAL: haverá obrigatoriamente que se manter a


profundidade padrão da quadra em que estão situados, podendo a sua recomposição
ser feita unicamente por testada de frente;

d) LOTES CONTÍGUOS POR DIVISA DE FUNDOS: só será permitida a unificação para


obtenção de um único lote, com duas frentes. Nesse lote, assim resultante, só será
permitida a construção de uma única edificação monobloco. Obrigatoriamente, deverão
ser mantidos os recuos de frente para as duas testadas.

5.3. Não será permitida, em hipótese alguma, a abertura de vielas, ruas, praças ou passagens
de pedestres, quando da unificação/desmembramento de lotes.

5.4. A taxa associativa continuará incidindo sobre os lotes anteriormente envolvidos.

6. LIGAÇÕES DE ÁGUA, ENERGIA E OUTROS

6.1. As ligações de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, TV a cabo, gás, e outros deverão
ser efetuadas de acordo com as normas das respectivas concessionárias e autarquias. Estas
deverão ser, obrigatoriamente, subterrâneas no recuo frontal dos lotes. Só serão permitidas
construções no recuo frontal, se estas forem obrigatórias para respeitar as normas das
concessionárias. Os relógios de medição, quadros gerais e outras instalações deverão ser
localizados nos alinhamentos laterais e dentro dos limites do lote, de acordo com os padrões
exigidos pelas concessionárias.

6.2. O poste padrão de entrada de energia deverá ser instalado no sentido lateral, de
preferência, em anexo ao do vizinho já existente com altura máxima de 4,00 metros.

6.3. O abrigo de alvenaria para o leitor de água deverá seguir as seguintes restrições:

a) Altura máxima 1,50 m (um metro e meio);

b) Largura máxima 1,50 m (um metro e meio);

c) Profundidade máxima 30 cm (trinta centímetros).

6.4. Para a execução de tais ligações deverá ser solicitada autorização parcial de obras junto
à associação ou administradora.

7. PASSEIOS PÚBLICOS / CALÇADAS

7.1. A responsabilidade pela construção do passeio público em frente e no entorno do lote,


quando for o caso, é do seu titular de direito ou proprietário, não sendo permitida a implantação
de qualquer tipo de equipamento, como lixeiras, caixas de correio ou outro item que obstrua a
faixa de circulação. Em caso de danos ao passeio público, o titular dos direitos ou proprietário
deverá restabelecê-lo.

7.2. O passeio pavimentado deverá ser contíguo ao do lote vizinho, ter a medida de 2,20 m
(dois metros e vinte centímetros) de largura junto à divisa do lote e cobertura vegetal na faixa
excedente, junto à guia.

7.3. O passeio para pedestres deverá ser pavimentado com material antiderrapante.

7.4. As calçadas não poderão apresentar obstáculos, nem poderão ser utilizadas para início
da rampa de acesso de automóveis ou pedestres, devendo essa se iniciar a partir da linha de
limite do lote, para a segurança de todos os moradores, respeitando a Lei de Acessibilidade.

8. MEIO AMBIENTE

8.1. Caso venha a ocorrer a necessidade da supressão de árvores existentes nos lotes, o
Associado somente poderá executá-la com a apresentação à Associação de autorização dos
órgãos públicos competentes. As expensas de retiradas de vegetação do lote são de
responsabilidade do seu titular de direito ou proprietário.
8.2. Não será permitido o plantio de árvores na calçada em frente ao lote, exceto se
autorizado pela Associação e de forma integrada ao projeto paisagístico geral do loteamento.

8.3. As árvores plantadas ao longo das calçadas deverão ser respeitadas na locação dos
acessos de veículos.

8.4. É proibido eliminar, cortar, aparar ou modificar a localização ou formato de árvores,


plantas e gramados das áreas comuns do loteamento. Qualquer alteração ou solicitação desse
tipo, considerada necessária pelo proprietário ou morador, deverá ser sugerida à administração
da Associação, que deliberará a respeito e responderá em até 7 (sete) dias úteis.

8.5. O Associado é responsável por qualquer ato que implique em danos ou degradação
ambiental, decorrente de ação própria ou de terceiros que vier a contratar para a execução de
serviços e obras no lote adquirido, tais como: movimento de terra que implique em erosão ou
assoreamento fora dos limites do imóvel, caça, pesca ou erradicação de plantas e apreensões
de animais silvestres em áreas comuns e matas, entre outros.

8.6. Não será permitida, a queima de quaisquer materiais orgânicos, tais como restos de
construção, madeiras, plantas ou materiais resultantes da limpeza da grama do terreno.

9. NORMAS PARA CONSTRUIR E REFORMAR

9.1. Para garantir aos detentores de direitos de lotes o uso adequado dos mesmos e das
áreas comuns do loteamento, deverão ser considerados e respeitados os itens abaixo.

9.2. Aprovação do Projeto. Não será permitida a realização de qualquer obra de


terraplenagem, desaterro, desvios ou encaminhamentos de águas pluviais, bem como a
movimentação de terra no lote sem que haja projeto de construção devidamente aprovado pela
Associação. A futura terraplenagem não poderá desviar ou canalizar águas pluviais para terrenos
vizinhos ou área comum.

9.2.1. Todo projeto de construção, reforma ou modificação, seja este com ou sem acréscimo
de área, deverão ser previamente analisados e aprovados pela Associação, que verificará a
obediência às normas internas descritas neste regulamento, em conformidade com as
exigências previstas pelos órgãos públicos competentes e cláusulas contratuais. Para garantir a
análise correta do projeto, os seguintes documentos deverão ser apresentados à Associação:

a) 02 vias de Levantamento planialtimétrico, em escala 1/150 ou maior;

b) 02 vias do Projeto Arquitetônico, contendo no mínimo: (i) Implantação, na escala 1/200


ou maior; (ii) Planta de todos os pavimentos, inclusive caixa d’água, na escala 1/100 ou
maior; (iii) Planta de cobertura, na escala 1/200 ou maior; (iv) 02 Cortes, no mínimo, em
escala 1/100 ou maior, com indicação do perfil natural do terreno; (v) Elevação frontal,
em escala 1/100 ou maior, com indicação do perfil natural do terreno; (vi) Elevações
laterais, em escala 1/100 ou maior, com indicação do perfil natural do terreno; e (vii)
Elevação dos fundos, em escala 1/100 ou maior, com indicação do perfil natural do
terreno;

c) 02 vias do memorial do cálculo de áreas em escala adequada à visualização;

d) 02 vias de memorial descritivo do sistema construtivo;

e) 02 cópias da RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) ou ART (Anotação de


Responsabilidade Técnica) devidamente recolhida pelo autor do projeto;

f) 02 cópias da RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) ou ART (Anotação de


Responsabilidade Técnica) devidamente recolhida pelo responsável técnico da
execução da obra;

g) 02 cópias da RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) ou ART (Anotação de


Responsabilidade Técnica) devidamente recolhida pelo responsável técnico pelo
levantamento planialtimétrico;

h) 01 cópia do contrato e/ou escritura do lote;

i) 01 via do Termo de Compromisso Padrão assinada pelo titular do direito ou proprietário


do lote e pelo responsável técnico da execução da obra;

j) 01 Via de CND (certidão negativa de débitos).

a) o custo da análise será por conta do proprietário, sendo este valor definido em contrato
firmado entre o profissional contratado e a Associação;

b) análise e a aprovação do projeto pela Associação serão indispensáveis para a aprovação


do projeto por parte do órgão municipal competente;

9.2.2. Todos os projetos, construções, reformas e ampliações em lotes ou áreas comuns da


Associação Villagio Paulínia deverão atender às exigências do Código Municipal de Obras e Plano
Diretor de Paulínia, das cláusulas contratuais do loteamento, do Código Sanitário do Estado de
São Paulo, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e de quaisquer outras normas e
legislações aplicáveis. A Associação dará seu parecer somente com o atendimento de todas as
exigências supra determinadas, liberando ao titular do direito ou proprietário do lote os
documentos supramencionados, salvo àqueles necessários ao arquivo da Associação. O titular
do direito ou proprietário do lote receberá uma via do protocolo de aprovação assinada pelo
responsável legal da Associação, e o prazo para emissão do parecer é de 05 (cinco) dias úteis,
contados a partir da data de entrada do protocolo. O proprietário receberá uma via do parecer
emitido pela Associação devidamente assinada pelo seu representante, informando sua
aprovação, ou no caso de reprovação, os motivos desta e as soluções propostas.

9.2.3. Após a aprovação do projeto pela Associação, o titular do direito ou proprietário do lote
poderá dar prosseguimento à aprovação do projeto na Prefeitura Municipal de Paulínia. Será de
sua responsabilidade a solicitação das ligações de energia, água e esgoto para as respectivas
concessionárias responsáveis, no padrão exigido pelas mesmas. O escoamento das águas
pluviais não poderá ser feito pela rede de esgoto em hipótese alguma, devendo ser captada e
escoada pela rede pluvial existente. As ligações abaixo do nível do solo serão também de sua
responsabilidade, assim como o conserto de eventuais danos à pavimentação das áreas comuns,
servidões existentes, rede pública de esgoto, água ou energia.

9.2.4. Qualquer contrariedade às restrições urbanísticas, que venha a ser constatada, mesmo
que depois da aprovação do projeto, não dará ao titular do direito ou proprietário do lote o
direito de executar as obras em desacordo com tais restrições nem ensejará qualquer pedido de
indenização ou perdas e danos frente à Associação.

9.2.5. Ocorrendo o inadimplemento do Associado na época da submissão do Projeto a


Associação do Residencial, este somente poderá ser liberado após a regularização dos débitos
pendentes, incluindo acordos/ parcelamentos.

9.3. Início das Obras. Para que as obras sejam iniciadas, o titular do direito ou proprietário
do lote deverá entregar à diretoria ou à administradora, os seguintes documentos:

a) 01 (uma) via do projeto aprovado pela Prefeitura Municipal de Paulínia;

b) 01 (uma) via do alvará de obras;

c) 01 (uma) via da ART / RRT de execução da obra;

9.3.1. Após a entrega, será emitida pela diretoria ou administradora a autorização total de
início de obras, bem como a entrega de fichas de prestadores de serviço para preenchimento e
posterior entrega na portaria da Associação para cadastramento e controle de acesso.

9.3.2. A única atividade que será permitida sem a emissão da autorização total de obras será
o levantamento planialtimétrico e a sondagem do solo.

9.3.3. Para tanto, o titular do direito ou proprietário do lote deverá apresentar à Associação o
cadastro dos prestadores do serviço de sondagem e levantamento planialtimétrico, com, no
mínimo, 02 (dois) dias de antecedência do início do evento. Qualquer outro tipo de atividade só
poderá ser executada após a entrega da documentação mencionada anteriormente. O
profissional contratado pela Associação deverá vistoriar as demarcações antes do início da obra
em data pré-determinada, durante as vistorias quinzenais.

9.3.4. Para instalação do padrão de água (SABESP) e energia (CPFL), poderá ser emitida pela
diretoria ou administradora a autorização parcial de obras, com prazo pré-estabelecido, não
podendo ser realizado mais nenhum processo de construção sem a devida entrega da
documentação exigida.

9.4. Terraplanagem e Estaqueamento. Somente empresas especializadas e devidamente


habilitadas pelos órgãos competentes poderão executar serviços de terraplanagem e
estaqueamento nos lotes do loteamento. O titular do direito ou proprietário do lote deverá
solicitar à Associação a autorização para serviços de terraplanagem e estaqueamento com, no
mínimo, 7 dias de antecedência, e será responsabilizado civil e/ou criminalmente por qualquer
dano causado a terceiros. É de responsabilidade do titular do direito ou proprietário do lote ou
da empresa contratada a limpeza das vias públicas e dos passeios no final de cada dia. O uso de
explosivos para a retirada de obstáculos deverá ser comunicado à Associação com 15 dias de
antecedência, e somente poderá ser realizado por empresas especializadas e devidamente
habilitadas pelos órgãos competentes.

9.5. Barracão de Obra. Antes de qualquer atividade no lote (exceto sondagem do solo,
levantamento planialtimétrico e ligações de água e energia), será obrigatória a implantação dos
alojamentos que deverão ser construídos obrigatoriamente no lote onde será realizada a obra,
sendo vedada sua construção no lote de apoio. Os barracões deverão ter acesso pelo interior do
canteiro de obras, não sendo permitidas janelas ou portas voltadas para fora do canteiro, de
modo a oferecer acesso à obra. Os alojamentos e barracões poderão ser construídos em
madeira ou sistemas prontos, como containers, e deverão ser mantidos em bom estado de
conservação, limpos e pintados. Nos barracões de madeira, a pintura deverá ser a mesma do
tapume.

9.5.1. O alojamento deverá possuir, no mínimo, um sanitário provisório e um lavatório, e o


esgoto gerado por eles deverá ser conduzido à rede pública de esgoto, sendo expressamente
proibido o lançamento do mesmo na rede pluvial. Os sanitários provisórios deverão estar
locados a partir do alinhamento frontal para dentro do lote, fora da faixa de passeio público.
Não é permitida a permanência de trabalhadores na obra após as 17:00h, ou pernoite de
qualquer pessoa no canteiro de obra.

9.5.2. Quando optar pelo banheiro químico, o mesmo poderá ser compartilhado com mais
obras em andamento, porém a responsabilidade sobre o mesmo será do proprietário de onde
estiver instalado.
9.6. Fechamento do Lote. O canteiro de obras deverá ser cercado com tela de proteção em
nylon estruturadas em quadro de sarrafos 5,0 cm x 2,5 cm ou com chapas de OSB Tapume,
pintadas na cor grafite, com altura mínima de 1,80 metros, nos alinhamentos laterais e
alinhamento posterior do lote não murado. O alinhamento frontal deverá ser fechado com
alambrado ou tela com altura de 1,20 m, de forma a evitar acidentes com crianças sem, no
entanto, prejudicar a visibilidade no tocante à segurança.

9.6.1. O fechamento do canteiro de obras deverá ser mantido em bom estado de conservação
durante todo o andamento da mesma, e não será permitido qualquer tipo de personalização
dos tapumes nem qualquer forma de propaganda. Não será permitida, sob qualquer hipótese,
a expansão do canteiro de obras nas áreas comuns do loteamento. As placas de identificação
dos responsáveis pelo projeto e pela execução da obra deverão ficar voltadas para o
alinhamento frontal do lote, de maneira visível, e deverão ser mantidas em bom estado de
conservação e legibilidade. As placas de identificação não poderão conter qualquer tipo de
propaganda e deverão ter dimensões máximas de 1,20 m x 1,20 m. O número de identificação
de Quadra e Lote da futura residência deverá ser impresso em placa de PVC com dimensão 30
cm x 10 cm fixada no poste padrão de energia e voltada para o alinhamento frontal em local
visível, também mantida em bom estado de conservação e legibilidade. É vedada a colocação
de placas comerciais.

9.6.2. Será também necessária a colocação de iluminação nas obras por questões de
segurança.

9.7. Lote de Apoio. Será permitida a utilização de um único lote de apoio à obra, mediante
a apresentação à Associação de autorização assinada pelo titular do direito ou proprietário do
lote cedente. O lote de apoio passará a fazer parte do canteiro de obras, e deverá cumprir todos
os requisitos de fechamento do lote da obra apresentados no item acima. O lote de apoio deverá
fazer divisa comum ao lote da obra, em uma das laterais ou no alinhamento dos fundos, sendo
vedada a utilização de lotes não contíguos ao lote da obra, no caso de não existir lote de apoio
ao lado ou em frente ao imóvel, o proprietário deverá solicitar a utilização de outro lote para a
Associação. A topografia original do lote de apoio só poderá ser alterada, mediante autorização
assinada pelo seu titular de direito ou proprietário, constante ou não na autorização de uso do
lote entregue à Associação. Após a conclusão da obra, o lote de apoio deverá ser entregue nas
condições originais, sem qualquer vestígio de obra, materiais, entulhos ou lixo. No caso de
desorganização poderá incorrer nas penalidades previstas nesse regulamento.

9.7.1. O titular do direito ou proprietário do lote cedente poderá solicitar a desocupação do


lote de apoio, com aviso prévio de 30 dias, através de protocolo a ser apresentado à Associação.
O titular do direito ou proprietário do lote da obra deverá desocupar o lote de apoio dentro
desses 30 dias, entregando-o nas condições originais, sem qualquer vestígio de obra, materiais,
entulhos ou lixo.
9.8. Materiais e Ferramentas. Os materiais, as ferramentas, os equipamentos ou quaisquer
insumos utilizados na obra deverão ser armazenados dentro do canteiro de obras, sendo vedado
o armazenamento dos mesmos fora dos limites do lote da obra e do lote de apoio. O material
empilhado não poderá ultrapassar a altura de 1,80 metros, e materiais como pedras, areia e
barro deverão ser armazenados em caixotes ou cercados de madeira, tijolos ou blocos, evitando
que os mesmos atinjam as vias públicas e passeios ou venham a obstruir as redes de águas
pluviais. Materiais, ferramentas, equipamentos ou insumos armazenados não poderão
ultrapassar os limites dos tapumes, mesmo que localizados nos limites dos lotes da obra e de
apoio.

9.8.1. Ferramentas, equipamentos, materiais e insumos, que ofereçam perigo, como


ferramentas pontiagudas ou cortantes, deverão ser armazenados no barracão ou container,
devidamente fechado e trancado. Caberá ao titular do direito ou proprietário do lote e às
empresas contratadas as responsabilidades civis e/ou criminais oriundas de quaisquer danos
causados a terceiros.

9.8.2. Toda e qualquer descarga ou deposito de materiais, seja pelo tempo que for, deverá ser
feita, exclusivamente, dentro da área de uso exclusivo onde houver construção em andamento,
ou naquela destinada ao respectivo fim, devendo o interessado providenciar, antecipadamente,
o necessário rebaixo das guias por onde entrarão os veículos transportadores. Sendo que as
entregas apenas serão permitidas pela portaria se houver algum responsável na obra.

9.9. Limpeza. O associado que realizar obras em sua área de uso exclusivo será responsável
pela perfeita limpeza das vias de acesso e das demais áreas de uso comum, por onde transitarem
os materiais de construção ou entulhos. Correndo por sua exclusiva conta os riscos, ônus ou
prejuízos que forem causados às partes comuns.

9.9.1. Quaisquer danos causados pelas empresas prestadoras de serviços como, por exemplo:
terraplanagem, bate estacas, sondagens e outros, que vierem a causar danos ao loteamento ou
a lotes vizinhos, deverão ser ressarcidos de imediato, pelo proprietário do lote.

9.9.2. Após a retirada das caçambas ou de qualquer entulho, é de responsabilidade do


proprietário da obra efetuar a limpeza e retirada dos restos do local.

9.10. Pessoal de Obra. Para liberação da entrada de empregados para trabalho na unidade
autônoma, é de responsabilidade do proprietário do lote preencher e entregar na Portaria a
ficha cadastral de prestadores de serviço, cujo documento estará disponível com a diretoria ou
administradora. Para preenchimento da ficha, é necessário o proprietário ter conhecimento das
informações, tais como: nome completo, nº do RG e o tempo de permanência dos funcionários
na sua obra/residência. É de responsabilidade do proprietário qualquer conduta e prejuízo que
venha a causar seu prestador de serviço nas áreas comuns do Loteamento Residencial, assim
como, consulta de antecedentes criminais.

9.10.1. É obrigatório o registro de identificação de todos os que trabalham ou prestam serviços


à associação ou aos associados. Sem essa providência não será admitido o ingresso do
trabalhador, devendo o associado interessado comparecer a administração para identificação e
regularização do cadastro do empregado.

9.10.2. Qualquer sujeira ou vestígio de obra deixado pelos funcionários da mesma nas áreas
comuns do loteamento, como passeios e vias públicas, deverá ser limpo no final do dia. Esta
limpeza é de responsabilidade do titular do direito ou proprietário do lote.

9.10.3. Em épocas de pandemia todos os prestadores deverão atender às normas estabelecidas


pela associação e ministério da saúde.

9.11. Horário de Funcionamento. O horário comercial de trabalho para prestadores de


serviço em unidade autônoma deverá ser de segunda a sexta-feira das 7:00h às 17:00h, não
sendo permitido o acesso aos sábados, domingos e feriados municipais ou estaduais.

9.11.1. Assim que houver o primeiro residente na Associação ficará expressamente proibido
fazer barulhos das 07h00 às 08h00 oriundos de: furadeira, makitas, marretas e demais de ordem
construtiva de forma a incomodar demais moradores, sendo que, na ocorrência de registro de
01 (uma) reclamação por esse descumprimento ensejará na aplicação de notificação e na
reincidência, não será permitido o ingresso do(s) prestador(es) de serviço(s) antes das 8 (oito)
horas da manhã, além das demais penalidades previstas neste regulamento ao associado.

9.12. Interrupção da Obra. A interrupção da obra deve ser comunicada, por escrito, à
Associação, e o titular do direito ou proprietário do lote deverá retirar todo e qualquer material,
ferramenta, equipamento, insumo, detrito e lixo existente em seu lote e no lote de apoio, no
caso de interrupção por período maior que 60 dias. O lote deverá permanecer fechado de
acordo com as regras do item 4.3, e o lote de apoio, desocupado e reconstituído em suas
condições originais.

9.12.1. Sendo que em caso de interrupção por mais de 90 dias se houver qualquer material
causando danos ao residencial, como servir de criadouros para animais peçonhentos, o
proprietário será notificado para retirada em 48 horas, ou associação retirará e dará o devido
destino sem qualquer tipo de indenização e o valor do prestador para a retirada será cobrado
do proprietário.

9.13. Inspeção de Obras. É reservado à Associação o direito de realizar inspeções por meio de
profissional devidamente registrado em órgão competente, em quaisquer das obras, em
andamento ou interrompidas, nos lotes do loteamento sem prévio aviso, visando o
cumprimento das obrigações contratuais e das regras contempladas neste documento. Durante
o período de obra, deverão ser mantidas, no canteiro, cópias integrais do projeto aprovado pela
Associação e pelos órgãos públicos competentes, do Alvará de Construção, e de todas as
autorizações, comunicações e instruções baixadas pela Associação, inclusive do presente
documento.

9.13.1. Quando identificada alguma irregularidade na obra, além da emissão de notificação no


ato da vistoria, o fiscal da Associação deverá indicar o motivo em relatório fundamentado, e
entregá-lo ao representante da Associação ou administradora, que terá o prazo máximo de 48
horas para a emissão do parecer. Irregularidades, que infrinjam leis municipais, estaduais e
federais ou normas estabelecidas pelas concessionárias de serviços e outros órgãos
competentes, serão notificados extrajudicialmente, e o titular dos direitos ou proprietário do
lote será responsabilizado civil e/ou criminalmente, quando necessário.

9.14. Término de Obra. O titular dos direitos ou proprietário do lote deverá comunicar a
Associação o término da obra e solicitar a carta de liberação, documento que atesta o
atendimento ao disposto neste regulamento e autoriza a ocupação da edificação e o uso das
dependências comuns do loteamento. Também ao fim da construção, reforma, ampliação ou
modificação, o titular dos direitos ou proprietário do lote deverá, no prazo máximo de 15 dias,
promover a remoção e limpeza de todos os restos de materiais, detritos e lixo gerados pela obra,
no lote da obra e no lote de apoio, o replantio da grama e/ou árvores do lote de apoio e do
passeio público. É facultado à Associação compelir o titular dos direitos ou proprietário do lote
a assim proceder, contratar terceiros ou ela mesma assim proceder, sempre às expensas
daquele.

9.14.1. O responsável pelas vistorias de obras da associação deverá atestar condições de


moradia, para que seja expedida a autorização de mudança.

10. DISPOSIÇÕES GERAIS

10.1. Penalidades. A transgressão, por ação ou omissão, ou registro de desvios a este


Regulamento de Obras, sujeitará o associado à advertência por escrito (notificação) em todos
os casos, ou mesmo a multa pelo descumprimento do Regulamento, que fica criada através
deste instrumento e será revertida em favor da Associação.

10.1.1. A multa prevista poderá ser aplicada ao associado que infringir o Regulamento de Obras
devendo o mesmo ser notificado por escrito, com a identificação da data da ocorrência, nome
do associado, quadra e lote e a irregularidade praticada.

10.1.2. O associado terá um prazo de 10 (dez) dias corridos para apresentar Defesa ou
Justificativa junto a Diretoria Executiva.
10.1.3. E no caso de reparação de prejuízos causados, o mesmo tempo para as providencias de
regularização, reparo ou substituição sob suas próprias expensas, podendo solicitar um prazo
maior à Diretoria, que dará o devido retorno sobre este aceite.

10.1.4. Caso o associado não responda por escrito à notificação dentro do prazo indicado neste
Regulamento, ou caso o mesmo não providencie a devida regularização, reparo ou substituição,
poderá ser expedida a multa que deverá ser cobrada juntamente com a taxa de contribuição
ordinária, além da cobrança pelos prejuízos causados.

10.1.5. Caso tenha havido avaria material que seja considerada emergencial, não podendo a
Diretoria dispor ao associado, do tempo acima citado para o seu devido conserto, a Associação,
após comunicar o associado infrator, poderá providenciar o reparo do dano causado dentro do
menor prazo possível, ficando o associado infrator responsável pelo ressarcimento à Associação
do valor gasto, mediante a apresentação de notas e recibos dos materiais e serviços executados,
o qual deverá fazê-lo no menor prazo possível, ou num prazo a ser definido e aceito pela
Diretoria.

10.1.6. Caso esse ressarcimento não seja feito à Associação pelo associado infrator, a mesma
poderá acioná-lo judicialmente.

10.1.7. A sanção ou multa será aplicada pela Diretoria da Associação, em decisão motivada, com
observância do contraditório e assegurando-se ao associado a quem se impute a transgressão
sempre o direito de ampla defesa.

10.1.8. Na aplicação da sanção ou multa deverão ser levadas em consideração as circunstâncias,


a gravidade e os motivos da transgressão. Nos casos de notificações sobre irregularidades graves
detectadas em inspeções que indiquem claramente a transgressão ou infração, a multa poderá
incidir diariamente, caso fique comprovado patente descumprimento da notificação antecipada.

10.1.9. O valor da multa pelo descumprimento deste Regulamento será fixado em até 05 (cinco)
vezes o valor da Taxa de contribuição na primeira vez e o dobro do valor em situações de
reincidência, a título de Cláusula Penal, aplicada pela mesma irregularidade.

10.1.10. O testemunho de moradores, associados, funcionários contratados de empresas


de manutenção, administração ou segurança, atestando por escrito em documento identificado
e assinado, encaminhado diretamente à Diretoria ou administradora, será considerado como
evidência suficiente para a aplicação de notificação e, caso necessário, a respectiva multa.

10.1.11. O pagamento da multa não exime o proprietário de regularizar sua obra de


acordo com o presente regulamento.
10.1.12. O não pagamento da multa aplicada no prazo fixado importará em
encaminhamento da questão ao departamento jurídico, para a tomada das ações cabíveis,
hipótese em que o devedor ficará sujeito aos encargos legais, além das despesas do processo e
honorários advocatícios.

10.2. Vigência. Este Regulamento entra em vigor imediatamente a partir de seu registro em
cartório competente, tendo sua vigência por prazo indeterminado. Revogam-se as disposições
em contrário.

10.3. Alterações. Este Regulamento somente poderá ser alterado total ou parcialmente,
mediante decisão tomada em Assembleias Gerais.

10.4. Omissão. Nos casos omissos ao instrumento de contrato de compra e venda e


Regulamento de Obras, caberá a Diretoria e respectivas Comissões, quando houver, deliberarem
sobre as decisões a serem tomadas.

ILUSTRAÇÃO DO REGULAMENTO DE OBRAS DO LOTEAMENTO

Você também pode gostar