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Portal de Legislação do Município de Pontes e Lacerda / MT

LEI MUNICIPAL Nº 013, DE 20/12/1983


INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO.

DIONIR DE FREITAS QUEIROZ, Prefeito Municipal de Pontes e Lacerda, Estado de Mato Grosso, no
uso de suas atribuições legais,

Faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


SEÇÃO I - DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Toda e qualquer construção, reforma eSEÇÃO I - DOS
ampliação OBJETIVOS
de edifícios, efetuada por particulares ou entidade pública, só
poderá ser executado nas áreas urbanas e de expansão urbana do Município de Pontes e Lacerda, após aprovação do
respectivo projeto e consequente licença da Prefeitura, salvo a exceção prevista no artigo 4º da presente Lei.
Parágrafo único. As demolições estarão sujeitas igualmente à prévia licença.

Art. 2º Esta Lei tem como objetivos:


I - Disciplinar a elaboração de projetos e a execução de edificações no Município que deverão estar de acordo com
as normas estabelecidas neste código e com a legislação vigente sobre uso e parcelamento do solo.
II - Assegurar os padrões mínimos de segurança, higiene, salubridade e conforto das edificações de interesse para a
comunidade.

SEÇÃO II - DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º Para efeito da presente Lei, são adotadasSEÇÃO II - DAS DEFINIÇÕES


as seguintes definições:
I - Alinhamento: linha projetada, locada ou indicada pela Prefeitura, para marcar o limite do lote ou terreno com o
logradouro público;
II - Alvará: documento que expressa a autorização outorgada para a execução de obras sujeitas à fiscalização da
Prefeitura;
III - Acréscimo: aumento de uma construção ou edificação em área ou altura;
IV - Afastamento: distância entre a construção e as divisas do lote em que está localizada, o afastamento será frontal,
lateral ou de fundos, quando as divisas forem, respectivamente, a testada, os lados ou os fundos do lote;
V - Lote: parcela de terreno com pelo menos um acesso por via de circulação de veículos, geralmente resultante de
loteamento ou desmembramento;
VI - Passeio: parte do logradouro destinado à circulação exclusiva de pedestres;
VII - Divisa: linha limítrofe de um lote ou terreno;
VIII - a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos a sua distância horizontal;
VIII - Declividade: a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua distância
horizontal;
IX - Logradouro Público - toda parcela território de propriedade pública e de uso comum da população, oficialmente
reconhecida por uma designação própria;
X - Meio Fio - arremate entre o plano do passeio e o das faixas de rolamento de logradouro;
XI - Área construída ou de construção, área total de todos os pavimentos de uma edificação, inclusive o espaço
ocupado pelas paredes;
XII - Área ocupada: área da projeção horizontal do edifício sobre o terreno;
XIII - Área útil: área livre aproveitável de uma edificação ou compartimento, medida internamente, descontados os
elementos construtivos, tais como pilares, caixas de escada e similares;
XIV - Recuo: afastamento que dá para a via pública;
XV - Testada: Frente do lote medida no alinhamento, entre as divisas laterais;
XVI - Pátio: Área confinada e descoberta, adjacente à edificada ou circunscrita pela mesma;
XVII - Cobertura: último teto de uma edificação;
XVIII - Compartimento: cada uma das divisões dos pavimentos das edificações;
XIX - Cotas: indicação ou registro numérico das dimensões;
XX - Circulação: designação genérica dos espaços necessários à movimentação de pessoas de um compartimento
para outro, ou de um pavimento para o outro;
XXI - Pavimento: conjunto de dependências de uma edificação, situada em um mesmo nível;
XXII - Balanço: avanço da edificação sobre o alinhamento do pavimento térreo e acima deste, ou qualquer elemento
que, tendo seu apoio no alinhamento das paredes externas se projete além delas;
XXIII - Marquise: estrutura em balanço destinada a cobertura e proteção de pedestres;
XXIV - Muros de arrimo: muros destinados a suportar os esforços do terreno;
XXV - Nivelamento: regularização do terreno através de cortes e aterro;
XXVI - Patamar: superfície intermediária entre 2 (dois) lances da escada;
XXVIII - Pé-direito: distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento;
XXIX - Tapume: vedação artificial, feita de madeira ou material similar, destinada a isolar uma construção para a
proteção dos transeuntes;
XXX - Fossa Séptica ou sanitária: tanque de concreto ou alvenaria, revestido, em que se deposita o afluente do
esgoto e onde a matéria orgânica sofre um processo de minoração:
XXXI - Vistoria: diligência efetuada por funcionários credenciados pela Prefeitura, para verificação das condições de
uma construção, edificação ou obra em andamento paralisada;
XXXII - Embargo: processo administrativo pelo qual a Prefeitura faz sustar o prosseguimento da obra;
XXXIII - Habite-se: documento expedido pela Prefeitura, autorizando a ocupação de edificação nova ou reformada;
XXXIV - Interdição: ato administrativo que impede a ocupação de uma edificação;
XXXV - Zoneamento: divisão em zonas, estabelecendo normas de uso do solo.

CAPÍTULO II - DA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PROJETOS E DA CONCESSÃO DO ALVARÁ DE


OBRAS ➭ (Vide DM 132/2018)
CAPÍTULO II - DA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PROJETOS E DA CONCESSÃO DO ALVARÁ DE
Art. 4º Para efeito de aprovação de projetos OBRAS ➭ (Vide
ou obtenção DM 132/2018
de alvará ) o proprietário deverá apresentar à
de obras,
Prefeitura os seguintes documentos: (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 2.316, de 08.06.2022)
I - Requerimento, solicitando, quando for o caso, a aprovação do projeto, assinado pelo proprietário promitente
comprador ou procurador legal, constando dele o nome e o endereço do proprietário ou do promitente comprador e o
local da obra a ser realizada;
II - Planta baixa de todos os pavimentos que comportar a construção, indicando a utilização de cada compartimento,
suas dimensões e áreas, bem como a espessura das paredes e as dimensões dos vãos de iluminação e ventilação,
além de indicação do sistema de esgoto à fossa séptica ou rede se houver;
III - Certidão de quitação dos tributos municipais referente ao imóvel;
IV - Comprovante de pagamento de taxa de expediente;
V - Projeto de arquitetura impresso em 03 (três) vias, projetos de engenharia impresso em 02 (duas) vias, todos
assinados pelo proprietário da obra, bem como os respectivos arquivos em formato DWG.
§ 1º Após a aprovação dos projetos mencionados no inciso V, os exemplares impressos serão devolvidas ao
requerente, juntamente com a respectiva licença, exceto uma via de cada projeto, as quais ficarão retidas para seu
devido arquivo no Departamento de Engenharia ou outro setor responsável pelos respectivos documentos;
§ 2º Toda e qualquer construção residencial e comercial deverá atingir uma área de ocupação não superior aos
índices abaixo especificado:
I - 70% do terreno para construção residencial;
II - 80% do terreno para construção comercial.
§ 3º Sempre que uma construção ultrapassar os limites de 1 (um) lote, deverá ser realizado o remembramento da
matrícula para unificação de todos os lotes que o projeto englobar.

Art. 4º Para efeito de aprovação de projetos ou obtenção de alvará de obras, o proprietário deverá apresentar à
Prefeitura os seguintes documentos:
I - Requerimento, solicitando, quando for o caso, a aprovação do projeto, assinado pelo proprietário promitente
comprador ou procurador legal, constando dele o nome e o endereço do proprietário ou do promitente
comprador e o local da obra a ser realizada;
II - Planta baixa de todos os pavimentos que comportar a construção, indicando a utilização de cada
compartimento, suas dimensões e áreas, bem como a espessura das paredes e as dimensões dos vãos de
iluminação e ventilação, além de indicação do sistema de esgoto à fossa séptica ou rede se houver; (NR)
(redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 160, de 05.05.1989)
III - Certidão de quitação dos tributos municipais referente ao imóvel;
IV - Comprovante de pagamento de taxa de expediente;
V - Projeto de arquitetura, apresentando em 03 (três) jogos completos de cópias heliográficas, assinadas pelo
proprietário, pelo autor do projeto e pelo construtor responsável, dos quais, após visados, um jogo completo será
devolvido ao requerente, junto com a respectiva licença e os demais serão arquivados;
VI - Comprovação do ART (Anotações de Responsabilidade Técnica) emitida pelo CREA-MT.
Parágrafo único. Toda e qualquer construção residencial e comercial deverá atingir uma área de ocupação
não superior aos índices abaixo especificado: (AC) (parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Lei Municipal nº 160,
de 05.05.1989)
- 70% do terreno para construção residencial.
- 80% do terreno para construção comercial.

Art. 4º (...)
II - Escritura de propriedade do imóvel ou compromisso público de compra e venda, ou qualquer outro
documento juridicamente válido que a substitua; (redação original)

Art. 5º Ficam dispensados da apresentação do projeto e de licença, porém sujeitas à consulta prévia, as habitações
provisórias ou populares, que poderão eventualmente receber assistência e orientação técnica da Prefeitura, e as
pequenas demolições e reformas, desde que satisfaçam às seguintes condições:
I - Não transgridam este código;
II - Sejam notificadas à Prefeitura;
III - Sejam executadas em um mesmo pavimento;
IV - Não exijam estruturação especial;
V - Não determinem reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de 18,00m².

Art. 6º Deverão fazer parte do projeto de arquitetura os seguintes elementos:


I - Planta de situação e locação da construção, indicando sua posição em relação às divisas do lote, com as devidas
cotas e orientações;
II - Planta baixa de todos os pavimentos que comportar a construção, indicando a utilização de cada compartimento,
suas dimensões e áreas, bem como a espessura das paredes e as dimensões dos vãos de iluminação e ventilação.
III - Cortes, transversal e longitudinal, indicando a altura dos compartimentos, níveis de pavimento, alturas das janelas
e peitoris e demais elementos necessários à compreensão do projeto;
IV - Elevação da fachada ou fachadas voltadas para a via pública;
V - Planta de cobertura com indicação das inclinações e largura dos beiras;
VI - Plantas de detalhes, caso a Prefeitura necessite de maiores esclarecimentos sobre o projeto.
§ 1º As escalas mínimas serão:
I - De 1:500 (um por quinhentos) para as plantas de situação e locação;
II - De 1:50 (um por cincoenta) e 1:100 (um por cem) para as plantas baixas, cortes e fachadas;
III - De 1:250 (um por duzentos e cincoenta) para as plantas de cobertura;
IV - de 1:20 (um por vinte) para as plantas de detalhes;
§ 2º Haverá sempre escala gráfica, o que não dispensa a indicação das cotas.

Art. 7º No caso de reformas, as ampliações serão usadas nas seguintes convenções de cores:
I - Cor preta, para as partes a conservar;
II - Cor amarela, para as partes a demolir;
III - Cor vermelha, para as partes novas ou acréscimos.

Art. 8º Quando se tratar de edificações destinadas ao fabrico ou manipulação de gêneros alimentícios, frigoríficos ou
matadouros, bem como estabelecimento hospitalares e congêneres, deverão ser consultados ou órgãos sanitários
competentes.

Art. 9º Qualquer modificação do projeto já aprovado deverá ser notificado à Prefeitura que, após examiná-la, poderá
exigir paralização das obras e apresentação de um novo projeto, seguindo-se a mesma tramitação e atendendo-se as
mesmas exigências do projeto inicial.

Art. 10. Após a aprovação do projeto e comprovado o pagamento das taxas devidas, a Prefeitura fornecerá o respectivo
alvará, válido por 01 (um) ano, findo os quais poderá ser requerida prorrogação, nos 15 (quinze) dias seguintes as seu
último. (NR) (redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 160, de 05.05.1989)

Art. 10. Após a aprovação do projeto e comprovado o pagamento das taxas devidas a Prefeitura fornecerá o
respectivo alvará, válido por 02 (dois) anos, findo os quais poderá ser requerida prorrogação, nos 15 (quinze)
dias seguintes ao seu término. (redação original)

Art. 11. Perderá validade o alvará de obras não iniciadas no prazo de 06 (seis) meses contados a partir da data de sua
expedição.

Art. 12. Independem de alvará os serviços de reparos e substituição de revestimentos de muros, substituição de
coberturas, calhas, portas, janelas e condutores em geral de impermeabilização de terraços, a construção de calçadas
no interior de terrenos edificados.

Art. 13. Ficam dispensados da apresentação do projeto as construções até 56m² (cincoenta e seis metros quadrados).

CAPÍTULO III - DO HABITE-SE ➭ (Vide DM 081/08 )

CAPÍTULO
Art. 14. Considerar-se-á a obra iniciada, assimIIIque
- DO expedido o ➭
forHABITE-SE (Vide DM 081/08
correspondente ) de licença.
alvará

Art. 15. Durante a execução de obras de construção, reforma ou demolição, é obrigatória a colocação de tanques em
toda a testada do lote, se a critério da autoridade Municipal, isto for necessário a segurança de quem transitar pelo
logradouro.

Art. 16. Uma obra será considerada concluída, quando tiver condições de ser habitada , encontrando-se em
funcionamento as instalações hidro-sanitárias.

Art. 17. Concluída a obra, o proprietário deverá solicitar à Prefeitura Municipal a vistoria da edificação.

Art. 18. Procedida a vistoria e constatado que a obra foi realizada em consonância com o projeto aprovado, obriga-se a
Prefeitura a expedir o "habite-se", no prazo de 15 dias, a partir da data de entrada do requerimento.

Art. 19. Poderá ser concedido o "habite" parcial a juízo do órgão competente.

Art. 20. Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela Prefeitura e expedido o
respectivo "habite-se".

CAPÍTULO IV - DAS NORMAS TÉCNICAS


SEÇÃO I - DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL
CAPÍTULO IV - DAS NORMAS TÉCNICAS
Art. 21. Na execução de toda e qualquerSEÇÃO I - DAS
edificação, EDIFICAÇÕES
bem na reforma ouEM GERAL os materiais utilizados deverão
ampliação,
satisfazer as normas compatíveis com o seu uso na construção, atendendo ao que dispõe a ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas em relação à cada casa.
§ 1º Os coeficientes de segurança para os diversos materiais serão os fixados pela ABNT.
§ 2º Os materiais utilizados para paredes, porcas, janelas, pisos, coberturas e forros deverão atender ao mínimo
exigido pelas normas técnicas oficiais quanto a resistência ao fogo e isolamento térmico e acústico.

Art. 22. Toda e qualquer construção deverá obedecer a cota de soleira mínima de 0,10 m (dez centímetros) acima do
nível do eixo central da via, desde que a mesma já tenha o seu greide definitivo.

Art. 23. Nenhuma construção poderá impedir o escoamento das águas pluviais, sendo obrigatória a canalização e, se
necessário, a servidão que permita o natural escoamento das águas.

Art. 24. É proibida a execução de toda e qualquer edificação nas faixas de passeio.

Art. 25. Para execução de toda e qualquer construção, reforma e demolição junto à frente do lote será obrigatória a
colocação de tapumes.
Parágrafo único. Os tapumes poderão avançar até 50% sobre a faixa de passeio.

Art. 26. Não será permitida, em nenhum caso, a ocupação de qualquer parte da via pública com materiais de
construção, salvo na parte limitada do tapume.

Art. 27. A remoção ou supressão de árvores, mesmo em propriedades particulares, deverá ser requerida a Prefeitura
Municipal e só poderá ser feita mediante autorização ou licença, após vistoria no local.

SEÇÃO II - DAS FUNDAÇÕES

SEÇÃOsem
Art. 28. Nenhuma construção poderá ser realizada, II - DAS FUNDAÇÕES
prévio saneamento do solo, em terrenos:
I - Úmido ou pantanoso;
II - Misturado com húmes ou substâncias orgânicas.

Art. 29. As fundações deverão estar sempre contidas dentro dos limites do lote e executada de acordo com as normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

SEÇÃO III - DAS PAREDES E DOS PISOS

SEÇÃO
Art. 30. Desde que não haja estruturas, III - DAS
as paredes PAREDES
externas E DOS PISOS
das edificações serão suficientemente impermeáveis.

Art. 31. Os pisos dos compartimentos assentados diretamente sobre o solo deverão ser convenientemente
impermeabilizados.

SEÇÃO IV - DAS COBERTURAS

SEÇÃO
Art. 32. As coberturas das edificações deverão IV - DAS COBERTURAS
ser construídas com materiais que possibilitem perfeita
impermeabilização e isolamento térmico.

Art. 33. As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, não sendo permitido
o deságue sobre os lotes vizinhos ou logradouros.

SEÇÃO V - DAS FACHADAS

Art. 34. No pavimento térreo das edificações SEÇÃO


que não V - DASafastamento
tiverem FACHADASfrontal, não serão permitidas saliências, nem
qualquer tipo de vedação ou janelas que abram para fora da edificação.

Art. 35. Será permitido nas edificações o balanço acima do pavimento acesso, desde que não ultrapasse de 1/20 (um
vigésimo) da largura do logradouro, não podendo exceder o limite de 1,00 m (um metro).
Parágrafo único. Quando a edificação, em caso de comércio, apresentar mais de uma fachada voltada para o
logradouro público, obedecerá as seguintes condições:
I - Terão sempre marquise;
II - Terão a face externa do balanço afastada de no mínimo 0,50 (cincoenta centímetros) do meio fio;
III - A altura das marquises será de 3m (três metros);
IV - Permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote;
V - Não prejudicarão a arborização e iluminação pública, assim como não ocultarão placas de nomenclatura ou
remuneração.

SEÇÃO VI - DOS PÉS DIREITOS

SEÇÃO
Art. 36. O pé-direito, que é a altura livre entre o pisoVI
eo- DOS PÉS DIREITOS
teto, deverá obedecer, quando houver laje ou forro de qualquer
espécie, às seguintes dimensões:
I - Para construção de residências em alvenaria será de 3,00m (três metros);
II - Para construção de residência em madeira será de 2,70 m (dois metros e setenta centímetros);
III - Em estabelecimentos destinados ao comércio em geral deverão ter pé direito mínimo de 4,00 m (quatro metros);
IV - Em sobrelojas, que são pavimentos situados imediatamente acima das lojas, caracterizados por pés-direitos
reduzidos, será de 2,50m (dois metros e cincoenta centímetros);
V - Em edificações destinadas a uso coletivo, tais como templos religiosos, cinemas e auditórios: 6,00m (seis metros).

SEÇÃO VII - DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

SEÇÃO
Art. 37. Todo e qualquer VII - DA ILUMINAÇÃO
compartimento, seja qual for E VENTILAÇÃO
o seu DOSser
destino, deverá COMPARTIMENTOS
iluminado e ventilado por meio de
aberturas, em plano vertical, abrindo diretamente para a via pública ou área interna.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica a corredores e caixa de escadas.
§ 2º Considera-se área interna de iluminação e ventilação aquela que esteja situada dentro das divisas do lote, seja
qual for a sua disposição, desde que tenha área mínima de 6m² (seis metros quadrados).

Art. 38. Os vãos de iluminação e ventilação, quando vedados deverão ser providos de dispositivos que permitam a
ventilação permanente dos compartimentos.

Art. 39. A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento terá seus valores mínimos
expressos em fração da área desse compartimento, conforme disposições a seguir:
I - Salas, dormitórios, escritórios, lojas e sobrelojas, locais de reunião, cozinhas e copas: 1/6 (um sexto), da área do
piso;
II - Banheiros, lavatórios e salas de espera: 1/8 (um oitavo) da área do piso;
III - Demais compartimentos: 1/10 (um décimo) da área do piso.
Parágrafo único. Os vãos de ventilação terão, obrigatoriamente, área mínima de 0,50m² (cincoenta centímetros
quadrados).

Art. 40. Todas as edificações construídas ou reconstruídas nas zonas urbanas e de expansão urbana deverão
obedecer, quando as disposições referentes ao zoneamento assim o exigirem, aos seguintes afastamentos mínimos:
I - Em relação ao logradouro público principal: 5,00 m (cinco metros);
II - Em relação às divisas laterais e de fundos: 1,50 m (um metro e cincoenta centímetros).

SEÇÃO VIII - DAS CIRCULAÇÕES

Art. 41. As circulações em um mesmo nível SEÇÃO VIII - DAS


(corredores), CIRCULAÇÕES
quando destinados a utilização privativa, deverão ter, em
unidade residências ou comerciais, largura mínima de 1,00m (um metro) para extensão de até 5,00 m (cinco metros).
Excedido este comprimento, deverá haver acréscimo de 0,05m (cinco centímetros) na largura, para cada metro ou
fração de excesso.
Parágrafo único. Quando alcançarem mais de 10,00m (dez metros) de comprimento, deverão as circulações receber
luz direta.

Art. 42. As circulações em um mesmo nível (corredores), quando destinados a utilização coletiva, deverão ter largura
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para extensão de até 10,00m (dez metros). Excedido este
comprimento, deverá haver acréscimo de 0,05m (cinco centímetros) na largura, em edificação de uso residencial, e de
0,10m (dez centímetros) em edificações de uso comercial, para cada metro ou fração de excesso.

SEÇÃO IX - DAS ESCADAS E DAS RAMPAS

Art. 43. As escadas deverão obedecer SEÇÃO IX - DAS


às seguintes ESCADAS E DAS RAMPAS
normas:
§ 1º Quando destinadas a uso privativo terão largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros) e oferecerão passagem
com altura mínima nunca inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros) salvo o disposto nos parágrafos seguintes.
§ 2º Quando de uso comum ou coletivo, as escadas deverão obedecer as seguintes exigências:
I - Ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), nunca inferior às portas e corredores;
II - As escadas coletivas, sempre que o número de degraus consecutivos exceder de 16 (dezesseis), será
obrigatório intercalar um patamar, com extensão mínima de 0,80m (oitenta centímetros) e com a mesma largura dos
degraus;
III - Ser de material incombustível, quando atenderem a mais de dois pavimentos;
IV - Dispor, nos edifícios com quatro ou mais pavimentos, de saguão e o hall de distribuição, a partir do sexto
pavimento;
V - Dispor de porta-corta-fogo entre a caixa da escada e seu saguão e o hall, de distribuição, a partir do sexto
pavimento;
VI - Dispor, nos edifícios com nove ou mais pavimentos, de:
a) uma antecâmara entre o saguão da escada e o hall de distribuição, isolada por duas portas corta-fogo;
b) antecâmara ventilada por um poço de ventilação natural, aberto no pavimento térreo e na cobertura;
c) antecâmara iluminada por sistemas compatíveis com o adotado para a escada.
§ 3º Nas escadas de uso secundário poderá ser permitida a redução de sua largura até o mínimo de 0,60m (sessenta
centímetros).
§ 4º A existência de elevador em uma edificação não dispensa a construção de escada.
§ 5º O dimensionamento dos degraus obedecerá a uma altura máxima de 0,18 (dezoito centímetros) e profundidade
mínima de 0,25 m (vinte e cinco centímetros).

Art. 44. As rampas de uso coletivo não poderão ter largura inferior a de 1,20 (um metro e vinte centímetros) e sua
inclinação será no máximo igual a 12% (doze porcento), se a declividade exceder 5% o piso deverá ser revestido com
material antiderrapante.

Art. 45. Será obrigatória a instalação de no mínimo, um elevador nas edificações de mais de dois pavimentos que
apresentarem dentre o piso de qualquer pavimento e o nível da via pública, no ponto de acesso ao edifício, uma
distância vertical superior a 12m (doze metros) e de, no mínimo, dois elevadores, nos caso dessa distância superior a
24m (vinte e quatro metros).
§ 1º A referência do nível para as distâncias verticais mencionadas poderá ser a da soleira de entrada do edifício, e
não a da via pública, no caso de edificações que ficam suficientemente recuadas do alinhamento, para permitir que seja
vencida essa diferença de cotas através de rampa com inclinação não superior a 12% (doze porcento).
§ 2º Para efeito de cálculo das distâncias verticais, será considerada a espessura das lajes com 0,15m (quinze
centímetros) no mínimo.
§ 3º No cálculo das distâncias verticais, não será computado o último pavimento quando for de uso exclusivo do
penúltimo ou destinado a dependências de uso comum e privativas do prédio, ou ainda a dependência do zelador.

Art. 46. Os espaços dos elevadores deverá ter a dimensão não inferior a 1,50m (um metro e cincoenta centímetros),
medidas perpendicularmente às portas dos elevadores.
Parágrafo único. Quando a edificação necessariamente tiver mais de um elevador, as áreas de acesso de cada
elevador devem estar interligadas em todos os pisos.

Art. 47. O sistema mecânico de circulação vertical (número de elevadores, cálculo de tráfego e demais características)
está sujeito as normas técnicas da ABNT sempre que for instalado, e deve ter um responsável técnico legalmente
habilitado.

SEÇÃO X - DO ESCOAMENTO DAS ÁGUAS

SEÇÃO será
Art. 48. O terreno circundante às edificações X - DO ESCOAMENTO
preparado de modoDAS ÁGUAS
a permitir o franco escoamento das águas
pluviais para a via pública ou para terreno a jusante.
§ 1º É vedado o escoamento, para a via pública, de águas servidas de qualquer natureza.
§ 2º As edificações situadas no alinhamento deverão dispor de calhas e condutores e as águas serão canalizadas por
baixo do passeio, quando este existir, até a sarjeta.

SEÇÃO XI - DOS MUROS DE ARRIMO E DOS PASSEIOS

SEÇÃO
Art. 49. A Prefeitura poderá exigir XI - DOS MUROS
dos proprietários DE ARRIMO
a construção E DOS
de muros PASSEIOS
de arrimos e de proteção, sempre que o
nível de terreno for superior ao logradouro público, ou quando houver desnível entre os lotes que possa ameaçar a
segurança das edificações existentes ou das vias públicas.

Art. 50. A construção e a conservação de passeios, quando for caso, serão feitas pelo proprietário, de acordo com as
especificações da Prefeitura.
Parágrafo único. Para a entrada de veículos no interior do lote, deve ser rebaixada a guia do meio fio e rampeado o
passeio, o rampeamento não poderá ir além de 0,50m (cincoenta centímetros) da guia.

SEÇÃO XII - DAS INSTALAÇÕES

SEÇÃO
Art. 51. É obrigatória a ligação da rede domiciliar àsXII - DAS
redes de INSTALAÇÕES
água e esgoto, quando tais redes existirem na via pública
onde se situa a edificação.

Art. 52. Enquanto não houver rede de esgoto, as edificações serão dotadas de fossas sépticas, afastadas no mínimo
2m (dois metros) das divisas do lote e com capacidade proporcional ao número de pessoas na ocupação do prédio.
§ 1º Depois de passarem pela fossa séptica, as águas serão infiltradas no terreno por meio de sumidouro
convenientemente construído.
§ 2º As águas servidas provenientes de copa cozinha deverão passar por uma caixa de gordura, antes de serem
lançadas no sumidouro.
§ 3º As fossas com sumidouros deverão ficar a uma distância mínima de 15,00 m de raio de poços de capitação de
água situados no mesmo terreno ou em terreno em vizinho.

Art. 53. Toda habitação será provida de banheiro ou de pelo menos chuveiro e vaso sanitário e sempre que possível,
de reservatório de água, hermeticamente fechado, com capacidade suficiente para uso diário.
Parágrafo único. Os vasos sanitários podem ser instalados nos compartimentos de banhos, os quais deverão dispor
de ventilação permanente e suficiente.

Art. 54. Os compartimentos de banho e sanitário não poderão ter comunicação direta com as cozinhas, dispensas e
salas de refeições.

Art. 55. Cada vaso sanitário será adotado de caixa individual de descarga.

CAPÍTULO V - DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS


SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO V - DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
SEÇÃO
Art. 56. Entende-se por residência ou habitação I - DISPOSIÇÕES
a edificação GERAIS
destinada exclusivamente à moradia, constituída por um
ou mais dormitórios, salas, cozinhas, banheiros, circulações e dependências de serviço.

Art. 57. AS edificações residenciais segundo o tipo de suas unidades, podem ser privativas ou coletivas.
§ 1º As edificações residenciais privativas podem ser unifamiliares ou multifamiliares.
§ 2º A edificação é considerada unifamiliar quando nela existe uma única unidade residencial, será multifamiliar
quando existirem, na mesma edificação, 2 (duas) ou mais unidades residenciais.
§ 3º Considerar-se-á unidade residencial a constituída de, no mínimo 4 (quatro) compartimento, sendo 2 (dois) de
permanência, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha.
§ 4º As edificações residenciais coletivas são aquelas nas quais algumas ou todas as funções e atividades
residenciais desenvolvem em compartimentos de utilização coletiva dormitórios, salões de refeição, instalações
sanitárias comuns etc., tais como internatos, pensionatos, asilos e camping.

Art. 58. Nos banheiros das residências será obrigatória a impermeabilização das paredes até a altura mínima de 1,50m
(um metro e cincoenta centímetros).

Art. 59. Nos conjuntos residenciais, a área construída de cada habitação não poderá ser inferior a 25m² (vinte e cinco
metros quadrados).
Parágrafo único. Os conjuntos residenciais constituídos de edificações independentes, ligados por vias de
circulação, aplicam-se no que couber, as disposições da legislação referente ao parcelamento do solo.

Art. 60. Os conjuntos residenciais, constituídos por um ou mais edifícios de apartamentos, deverão atender às
seguintes disposições:
I - Ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT;
II - Ter a distância entre os pisos de dois pavimentos consecutivos, pertencentes a habitação distintas, não inferior a
2,95m (dois metros e noventa e cinco centavos);
III - Ter em cada habitação, pelo menos três compartimentos, sala, dormitório, cozinha e um banheiro sanitário.
Parágrafo único. Nos edifícios de apartamentos com apenas os três compartimentos obrigatórios é permitido:
I - Reduzir a área de cozinha até o mínimo de 3m² (três metros quadros);
II - Ventilar a cozinha, se essa tiver área inferior ou igual a 6m² (seis metros quadrados), por meio de duto de
ventilação.

Art. 61. Escritórios, consultórios e lojas poderão ser construídos com habitação, numa mesma edificação, desde que
sua natureza não prejudique o bem estar, a segurança e o sossego, e que os compartimentos de uso não residencial
tenham acesso independente ao logradouro público.

SEÇÃO II - DAS EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES

SEÇÃO
Art. 62. As edificações residenciais II - DAS EDIFICAÇÕES
multifamiliares MULTIFAMILIARES
deverão obedecer as seguintes exigências:
I - Portaria com caixa de distribuição de correspondência em local centralizado;
II - Local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado;
III - Equipamento para extinção de incêndio;
IV - Área de recreação coberta ou não, proporcional ao número de permanência prolongada, possuindo:
a) proporção mínima de 1,00m² (um metro quadrado) por compartimento de permanência prolongada, não podendo,
porém ser inferior a 50,00m² (cincoenta metros quadrados);
b) continuidade, não podendo o seu dimensionamento ser feito por adição de áreas parciais isoladas;
c) acesso através de partes comuns, afastados depósitos coletores de lixo e solado das passagens de veículos.
Parágrafo único. A área de recreação de que trata o inciso IV não poderá ser localizada na cobertura das
edificações.

SEÇÃO III - DAS EDIFICAÇÕES COLETIVAS

SEÇÃO
Art. 63. As edificações destinadas a hotéis III - DAS
e motéis EDIFICAÇÕES
deverão COLETIVAS
atender, além das demais disposições deste código que
lhes forem aplicáveis as seguintes exigências:
I - Ter, além dos apartamentos ou quartos, dependências de vestíbulos com local para instalação de portaria e sala
de estar;
II - Entrada de serviço independente da entrada de hospedes;
III - Lavatório com água corrente em todos os dormitórios;
IV - Ter instalações sanitárias do pessoal de serviço independentes e separadas das destinadas aos hospedes;
V - Ter, em cada pavimento, instalações sanitárias, separadas por sexo, para hospedes, na proporção de um vaso
sanitário, um chuveiro e um lavatório no mínimo para cada 72m² (setenta e dois metros quadrados) de área ocupada
por dormitórios desprovidos de instalações sanitárias privativas;
VI - Fossas sépticas dimensionadas segundo o número de leitos, levando-se em conta a sua lotação máxima;
VII - As cozinhas, copas, lavanderias e dispensa, quando houver, deverão ter piso e as paredes, até a altura mínima
de 2m (dois metros, revestidos com material lavável e impermeável;
VIII - Local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado;
IX - Equipamento para extinção de incêndio.
§ 1º Os dormitórios para 2 (dois) leitos deverão ter área mínima de 12,00m² (doze metros quadrados) e, para 1 (um)
leito, área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados) em qualquer caso não poderão ter largura menor que 2,50 m (dois
metros e cincoenta centímetros) e obedecerão às disposições deste Código em relação à iluminação e ventilação.
§ 2º Caso todos os dormitórios não sejam dotados de banheiros privativos, deverão existir instalações sanitárias
coletivas, em cada pavimento, na proporção mínima de 1(um) vaso sanitário e 1(um) chuveiro, em compartimentos
separados para ambos os sexos, para cada grupo de 4 (quatro) dormitórios.
§ 3º São proibidas, em qualquer circunstâncias, as diversões precárias de madeiras, tipo tabiques.

Art. 64. A adaptação de qualquer edificação para utilização como hotel ou motel terá que atender, integralmente, a
todos os dispositivos da Lei desta Lei.

Art. 65. As áreas destinadas a camping deverão as seguintes exigências:


I - Arborização com cercas vivas, ao longo do perímetro do terreno;
II - Demarcação também com cercas vivas, das áreas de fixação das barracas;
III - Áreas para estacionamento de veículos, suficientemente dimensionadas para atender ao número de vagas de
barracas;
IV - Áreas para estacionamento de trailers e reboques separados da área de fixação de barracas;
V - Guarita de recepção, cobertura com serviços de portaria e área mínima de 9,00m² (nove metros quadrados);
VI - Instalações sanitárias, na proporção mínima de 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) mictório, 1(um) lavatório e 2 (dois)
chuveiros em compartimentos separados para ambos os sexos, para cada grupo de 6 (seis) vagas para fixação de
barracas ou estacionamento de trailers;
VII - Instalações sanitárias separadas para o pessoal de serviço.
Parágrafo único. As áreas de fixação de barracas serão gramadas e arborizadas na proporção de uma árvore para
cada vaga de barraca ou trailers.

Art. 66. As edificações destinadas a auditório, cinemas, teatro e similares deverão atender às seguintes disposições
especiais:
I - Ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível apenas
esquadrias, lambris, parapeitos, revestimentos de piso, estrutura da cobertura do forro;
II - Ter instalações sanitárias separadas para cada sexo, com as seguintes proporções mínimas, em relação à lotação
máxima, calculadas, na base de 1,60m² (um metro e sessenta centímetros quadrados) de área construída por pessoa.
a) Para o sexo masculino, um vaso e um lavatório para cada quinhentos lugares ou fração, e um mictório para cada
duzentos e cincoenta lugares ou fração;
b) Para o sexo feminino, um vaso sanitário e um lavatório para quinhentos lugares fração.
III - Ter instalação preventiva contra incêndio de acordo com as normas da ABNT.

Art. 67. As edificações destinadas à auditório, cinemas, teatros e similares deverão atender às seguintes disposições
especiais:
I - Ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível apenas nas
esquadrias, lambris, parapeitos, revestimentos de piso, estrutura de cobertura e forro;
II - Ter instalações sanitárias separadas para cada sexo com as seguintes proporções mínimas, em relação à lotação
máxima, calculadas, na base de 1,60m² (um metro e sessenta centímetros quadrados) de área construída por pessoa:
a) Para sexo masculino, um vaso e um lavatório para cada quinhentos lugares fração, e um mictório para cada
duzentos e cincoenta lugares ou fração;
b) Para sexo feminino, um vaso sanitário e um lavatório para quinhentos lugares ou fração.
III - Ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas de ABNT.

Art. 68. Nas edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares, as portas, circulações, corredores e
escadas serão dimensionadas em função da lotação máxima:
I - Quanto às portas:
a) Deverão ter a mesma largura dos corredores;
b) As de saída da edificação deverão ter largura total (soma de todos os vãos) correspondentes a 1cm (um
centímetros) por lugar, não podendo cada porta ter menos de 1,50m (um metro e cincoenta centímetros) de vão livre e
deverão abrir de dentro para fora.
II - Quanto aos corredores de acesso e escoamento do público deverão possuir largura mínima de 1,50 m (um metro
e cincoenta centímetros), a qual terá um acréscimo de 0,001m (um milímetro) por lugar excedente à lotação de cento e
cincoenta (150) lugares, quando não houver lugares fixos, a lotação será calculada na base de 1,60m² (um metro e
sessenta centímetros quadrados) por pessoa;
III - Quanto às circulações internas à sala de espetáculos:
a) Os corredores longitudinais deverão ter largura mínima de 1,00 metro (um metro) e os transversais de 1,70m
(um metro e setenta centímetros);
b) As larguras mínimas terão um acréscimo de 0,001m (um milímetro) por lugar excedente a 100 (cem) lugares, na
direção do fluxo normal de escoamento da sala para saídas;
IV - Quanto às escadas:
a) As de saída deverão ter largura mínima de 1,50m (um metro e cincoenta centímetros) para uma lotação máxima
de cem (100) lugares, a ser aumentada a razão de 0,001m (um milímetro) por lugar excedente;
b) Sempre que a altura a vencer for superior a 2,50m (dois metros e cincoenta centímetros), devem ter patamares
os quais terão profundidade de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
c) Não poderão ser desenvolvidos em leque ou caracol;
d) Quando substituídas por rampas, estas deverão ter inclinação menor ou igual a 10% a ser revestida de material
antiderrapante.

Art. 69. As edificações destinadas a garagem particulares coletivas e garagens comerciais deverão atender às
disposições da presente Lei que lhe forem aplicáveis, além das seguintes exigências:
I - Ter pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
II - Não ter comunicação direta em compartimentos de permanência prolongada;
III - Ter sistemas de ventilação permanente.
§ 1º As edificações destinadas a garagens particulares individuais deverão atender, ainda, às seguintes disposições:
I - Ter largura útil mínima de 2,50m (dois metros e cincoenta centímetros);
II - Profundidade mínima de 4,50m (quatro metros e cincoenta centímetros)
III - Qualquer rampa de acesso à garagem com declividade superior a 15% deverá ter seu término no mínimo a 5m
(cinco metros) do alinhamento do terreno.
§ 2º As edificações destinadas à garagens particulares coletivas deverão atender, ainda, às seguintes disposições:
I - Ter estrutura, paredes e forros de material incombustível;
II - Ter vão de entrada com largura mínima de 3m (três metros), e no mínimo 2 (dois) vãos, quando comportarem
mais de cincoenta carros;
III - Ter locais de estacionamento box, para cada carro, com uma largura mínima de 2,40 (dois metros e quarenta
centímetros)e comprimento de 5m (cinco) metros;
IV - O corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3m (três metros), 3,50 (três metros e cincoenta
centímetros) ou 5m (cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem, em relação aos mesmos, ângulos de
30º, 45º ou 90º, respectivamente;
V - Não serão permitido quaisquer instalações de abastecimento, lubrificação ou reparos em garagens particulares
coletivas.
§ 3º As edificações destinadas a garagens comerciais deverão atender, ainda, às seguintes disposições:
I - Ser construídas de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível nas
esquadrias e estrutura de cobertura;
II - Quando não houver independência entre fluxos de circulação para acesso até os locais de estacionamento e
para saída, ter área de acumulação com acesso com acesso direto do logradouro que permita o estacionamento
eventual de um número de veículos não inferior a 5% (cinco porcento) da capacidade total da garagem;
III - Ter o piso revestido com material lavável e impermeável;
IV - Ter as paredes dos locais de lavagem e lubrificação revestidos com material resistente, lavável.

CAPÍTULO VI - DAS EDIFICAÇÕES PARA O TRABALHO

CAPÍTULO
Art. 70. As edificações para o trabalho VI - DAS
abrangem, EDIFICAÇÕES
aquelas destinadasPARA O TRABALHO
a indústria, ao comércio e a prestação de
serviços em geral.
Parágrafo único. As edificações destinadas à indústria em geral, fábricas, oficinas, além de disposições da
Consolidação das Leis do Trabalho, deverão ter os dispositivos de prevenção contra incêndio, de acordo com as
normas da ABNT.

Art. 71 - Nas edificações industriais, os compartimentos de permanência prolongada deverão atender às seguintes
disposições:
I - Quando tiverem área superior a 75m² (setenta e cinco metros quadrados) deverão ter pé-direito de 3,20m (três
metros e vinte centímetros);
II - Quando destinadas à manipulação ou depósitos de inflamáveis, deverão localizar-se em lugar convenientemente
preparado, de acordo com normas específicas relativas à segurança na utilização de inflamáveis líquidos, sólidos ou
gasosos.

Art. 72. Os fornos, máquinas, caldeiras estufas fogões, forjas ou quaisquer outros aparelhos, onde se produza ou
concentre calor deverão estar a uma distância mínima de 2m (dois metros) das paredes da própria edificação ou das
edificações vizinhas.

Art. 73. As edificações destinadas à indústria de produtos alimentícios e de medicamentos deverão:


I - Ter, nos recintos da fabricação, as paredes revestidas, até a altura mínima de 2m (dois metros), com material liso,
resistente, lavável e impermeável;
II - Ter o piso revestido com material liso lavável e impermeável;
III - Ter assegurada a incomunicabilidade com os compartimentos sanitários;
IV - Ter as aberturas de iluminação e ventilação dotadas de proteção com tela milimétrica.

Art. 74. As edificações destinadas ao comércio em geral deverão:


I - Ter pé-direito mínimo conforme § 3º do art. 34;
II - Ter as portas gerais do acesso ao público de largura dimensionada em função da soma das áreas úteis
comerciais, na proporção de 0,25m (vinte e cinco centímetros) de largura para cada 100m² (cem metros quadrados) ou
fração de área útil, sempre respeitando o mínimo de 0,80m (oitenta centímetros);
III - Ter sanitários separados para cada sexo, calculados na razão de um sanitário para cada 300m² (trezentos metros
quadrados) de área construída.
§ 1º Nas edificações comerciais de área útil inferior a 75m² (setenta e cinco quadrados) é permitido apenas um
sanitário para ambos os sexos.
§ 2º Nas farmácias e nos bares, cafés, restaurantes, confeitarias e congêneres, os sanitários deverão estar
localizados de tal forma de se permita sua utilização pelo público.

Art. 75. Em qualquer estabelecimento comercial, os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos
deverão ter piso e paredes, até a altura mínima de 2m (dois metro), revestido com material liso, resistente, lavável e
impermeável.
§ 1º Nas farmácias, os compartimentos destinados a guarda de droga, aviamento de receitas, curativos e aplicação
de injeções deverão atender às mesmas exigências estabelecidas para os locais de manipulação de alimentos.
§ 2º Os supermercados, mercados, lojas de departamentos, deverão atender às exigências específicos estabelecidos
nesta Lei para cada uma de suas seções, conforme as atividades nelas desenvolvidas.

Art. 76. As galerias comerciais, além das disposições da presente Lei que lhes forem aplicáveis, deverão:
I - Ter pé-direito mínimo de 4m (quatro metros);
II - Ter largura não inferior a um doze avos (1/12) do seu maior percurso e, no mínimo, de 4m (quatro metros);
III - Ter suas lojas, quando com acesso principal pela galeria, com área mínima de 10m² (dez metros quadrados)
podendo ser ventilado através da galeria e iluminados artificialmente desde que sua área de piso não ultrapasse o
quadrado da testada (1) da loja para galeria, isto é, sl2.

Art. 77. As edificações destinadas a escritório, consultórios e estúdios de caráter profissional, além das disposições da
presente Lei que lhes forem aplicáveis, deverão ter, em cada pavimento sanitários separados para cada sexo, na
proporção de um conjunto de vaso, lavatório, (e mictório, quando masculino) para cada 75m² (setenta e cinco metros
quadrados) de área útil, ou fração.

Art. 78. As unidades independentes, nos prédios, para prestação de serviços deverão ter, no mínimo 25m² (vinte e
cinco metros quadrados).

CAPÍTULO VII - DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS ESPECIAIS

CAPÍTULO
Art. 79. As edificações destinadas VII -eDAS
à escolas EDIFICAÇÕES
estabelecimentos PARA FINS
congêneres, ESPECIAIS
além das exigências da presente Lei que
lhes forem aplicáveis, deverão:
I - Ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível apenas nas
edificações térreas bem como nas esquadrias, parapeitos, revestimentos de piso e estruturas de forro e de cobertura;
II - Ter locais de recreação, cobertos e descobertos que atendem ao seguinte dimensionamento:
a) local de recreação descoberto, com área mínima de duas vezes a soma das áreas das salas de aula;
b) local de recreação coberto, com área mínima de 1/3 (um terço) da soma das áreas das salas de aula.
III - Ter instalações sanitárias separadas por sexo, com as seguintes proporções mínimas (em relação à área
construída):
a) um vaso sanitário para cada 50m² (cincoenta metros quadrados), um mictório para cada 25m² (vinte e cinco
metros quadrados), para alunos do sexo masculino;
b) um vaso sanitário para cada 20m² (vinte metros quadrados), e um lavatório para cada 50m² (cincoenta metros
quadrados), para alunos do sexo feminino.

Art. 80. As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares deverão:


I - Ser de material incombustível, tolerando-se o emprego da madeira ou outro material combustível apenas nas
edificações térreas bem como nas esquadrias, parapeitos, revestimentos do piso e estrutura da cobertura;
II - Ter instalação de lavanderia com aparelhamento de lavagem, desinfecção e esterilização de roupas, sendo os
compartimentos correspondentes pavimentados e revestidos até a altura mínima de 2m (dois metros) com material
lavável e impermeável;
III - Ter instalações sanitárias, em cada pavimento para uso do pessoal de serviço e dos doentes que não possuam
privativas, com separação para cada sexo, nas seguintes proporções mínimas:
a) para uso de doentes um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro, com água quente e fria, para cada 90m²
(noventa metros quadrados) de área construída.
IV - Ter necrotério com:
a) pisos e paredes até a altura mínima de 2m (dois metros) revestidos em material impermeável e lavável;
b) instalações sanitárias.
V - Ter, quando com mais de um pavimento, uma escada principal e uma escada de serviço, recomendando-se a
instalação de um elevador ou rampas para macas;
VI - Ter instalação de energia elétrica de emergência;
VII - Ter instalação e equipamentos de coleta e remoção de lixo que garanta completa limpeza e higiene;
VIII - Ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT.
Parágrafo único. Os hospitais deverão ainda observar as seguintes disposições:
I - Os corredores, escadas e rampas, quando destinados à circulação de doentes, deverão ter largura de 2,30m
(dois metros e trinta centímetros) e pavimentação de material impermeável e lavável; quando destinado exclusivamente
a visitantes e ao pessoa, largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
II - A declividade máxima admitida nas rampas, será de 10% (dez porcento) sendo exigido piso antiderrapante;
III - A largura das portas entre compartimentos a serem utilizados por pacientes acomodará no mínimo 01 (um)
metro;
IV - As instalações e dependências destinadas à cozinha, depósitos de suprimentos e copa deverão ter piso e as
paredes, até a altura mínima de 2m (dois metros), revestidos com material impermeável e lavável, e as aberturas
protegidas por telas milimétricas;
V - Não permitir a comunicação direta entre a cozinha e os compartimentos destinados à instalação sanitária,
vestiário, lavanderia e farmácias.

Art. 81. As edificações destinadas a hotéis e congêneres deverão obedecer as seguintes disposições:
I - Ter, além dos apartamentos ou quartos, dependências de vestíbulos com local para instalação de portaria e sala
de estar;
II - Ter vestiários e instalação sanitária privativos para o pessoal de serviço;
III - Ter, em cada pavimento, instalações sanitárias separadas por sexo, para hóspedes, na proporção de um vaso
sanitário, um chuveiro e um lavatório, no mínimo, para cada 72m² (setenta e dois metros quadrados) de área ocupada
por dormitórios desprovidos de instalações sanitárias privativas;
IV - Ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT.

SEÇÃO V - DOS POSTOS DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS

Art. 82. A limpeza, SEÇÃO


lavagemVe-lubrificação
DOS POSTOS DE SERVIÇOS
de veículos DEfeitos
devem ser ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
em boxes, isolados, de modo a impedir que a
poeira e as águas sejam levadas para o logradouro, ou neste se acumularem, ás águas de superfície serão conduzidos
para caixas separadas das galerias, antes de serem lançadas na rede geral.

Art. 83. Os postos de serviço e de abastecimento de veículos deverão possuir compartimentos para uso dos
empregados e instalações sanitárias com chuveiros.

Art. 84. Os postos deverão possuir instalações sanitárias para os usuários separadas dos empregados.

Art. 85. Além das prescrições deste Código, os postos de serviços e de abastecimento de veículos deverão atender às
normas da legislação vigente sobre inflamáveis.

CAPÍTULO VIII - DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

CAPÍTULO
Art. 86. Para efeito desta Lei, somente VIII - DAhabilitados
profissionais RESPONSABILIDADE
e devidamenteTÉCNICA
inscritos na Prefeitura poderão assinar,
como responsáveis técnicos, qualquer documento, projeto ou especificação a ser submetido à Prefeitura.
§ 1º A responsabilidade civil pelos serviços de projeto, cálculo e especificações cabe a seus autores e responsáveis
técnicos, e pela execução das obras, aos profissionais que as construírem.
§ 2º A Municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão da aprovação do projeto da construção ou
da emissão do alvará.
CAPÍTULO IX - DAS PENALIDADES
SEÇÃO I - DAS MULTAS
CAPÍTULO IX - DAS PENALIDADES
Art. 87. As multas, independentemente de outrasSEÇÃO I - DASprevistas
penalidades MULTASpela Legislação em geral e pela presente Lei,
serão as seguintes:
I - Quando as obras forem executadas em desacordo com as indicações apresentadas para a sua aprovação: 10
VRR;
II - Quando as obras forem iniciadas sem alvará da Prefeitura: 10 VRR;
III - Quando a edificação for ocupada sem que a Prefeitura tenha fornecido o "habite-se": 50 VRR;
IV - Quando todo o serviço de terraplenagem sem a autorização da Prefeitura provoca prejuízos a terceiros: 10 VRR;
III - Quando a edificação for ocupada sem que a Prefeitura tenha fornecido o "habite-se": 50 VRR;
IV - Quando todo o serviço de terraplenagem sem a autorização da Prefeitura provoca prejuízo a terceiros: 10 VRR.

SEÇÃO III - DA INTERDIÇÃO

Art. 91. Uma edificação ou qualquer de suas SEÇÃO III - DApoderá


dependências INTERDIÇÃO
ser interditada em qualquer tempo, com o
impedimento de sua ocupação, quando oferecer perigo de caráter público.

Art. 92. A interdição será imposta pela Prefeitura por escrito, após vistoria técnica efetuada por elementos
especificadamente designado.

SEÇÃO IV - DA DEMOLIÇÃO

SEÇÃO
Art. 93. A demolição total ou parcial da edificação IV - DA DEMOLIÇÃO
ou dependência será imposta nos seguintes casos:
I - Quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal aquela que for executada sem alvará;
II - Quando julgada com risco iminente de caráter público, e o proprietário não quiser tomar as providências que a
Prefeitura determinar para a sua segurança.
Parágrafo único. A demolição não será imposta no caso do inciso I deste artigo se o proprietário, submetendo a
construção à vistoria técnica da Prefeitura, demonstrar que:
I - A obra preenche as exigências mínimas estabelecidas por Lei;
II - Que, embora não as preenchendo, podem ser executadas modificações que a tornem concordante com a
legislação em vigor.

CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO
Art. 94. As edificações residenciais e os X - DAS em
estabelecimentos DISPOSIÇÕES
geral deverãoFINAIS
obedecer, além das normas contidas na
legislação sobre parcelamento e uso do solo e as estabelecidas no presente código, às seguintes disposições relativas
à higiene das edificações:
I - O proprietário ou morador é responsável perante as autoridades competentes pela manutenção da edificação em
perfeitas condições de higiene;
II - A Prefeitura poderá declarar insalubre toda construção ou edificação que não reúna as condições de higiene
indispensáveis, podendo inclusive ordenar sua interdição ou demolição;
III - A autoridade competente da Prefeitura limitará o número de pessoas que os hotéis, as pensões, os internatos e
assemelhados poderão abrigar:
IV - As residências e os estabelecimentos, na cidade ou na zona rural, deverão ser caiados e pintados de 5 (cinco)
anos, no mínimo, salvo exigências especiais por parte das autoridades competentes;
V - Os proprietários ou moradores são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios e
terrenos;
VI - Os responsáveis por casas e terrenos onde ferem encontrados focos ou viveiros de moscas ou mosquitos ficam
obrigados à execução das medidas que forem determinadas para a sua extinção.
Parágrafo único. Nas residências e nos estabelecimentos em geral é terminantemente proibido conservar água
estagnada nos quintais, pátios ou áreas livres, abertas ou fechadas devendo ser o escoamento feito por meio de
declividade apropriada, nos pisos revestidos ou nos terrenos, para ralos canaletas, valas ou córregos.

Art. 95. Os interessados na instalação, em logradouros públicos, de corretos ou palanques, barracas para fins
comerciais, bancas de jornais e outros deverão requerer autorização à Prefeitura.

Art. 96. A numeração de qualquer estabelecimento ou edificação residencial será estabelecida pela Prefeitura.

Art. 97. É obrigação do proprietário a colocação da placa de numeração, a ser fixada em lugar visível.

Art. 98. As construções já iniciadas até a data de publicação da presente Lei deverão ser concluídas no prazo de 01
(um) ano, ou serão adaptadas às normas deste código.

Art. 99. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, em 20 de dezembro de 1983.

DIONIR DE FREITAS QUEIROZ


Prefeito Municipal

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