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CÓDIGO INTERNO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES

CAPÍTULO I – DA INTRODUÇÃO
Art. 1 – O presente Código Interno de Obras e Edificações tem por objetivo
regrar os projetos, as obras e as edificações a serem realizadas nos lotes de terreno
com finalidade residencial, situados no empreendimento denominado RESIDENCIAL
PRIME NORTE, a ser desenvolvido e implantado no terreno situado na zona oeste
do Município de Macapá, Estado do Amapá, da Linha A, RODOVIA AP 20,
NUMERO 291, CEP 68.909-899 Macapá/AP, a ser aplicado em complemento às
legislações federal, estadual e municipal que tratam de projetos, obras e edificações,
sendo de observação obrigatória por todos os que vierem a ser proprietários,
promitentes compradores ou, ainda, titulares de direitos reais, a qualquer título, dos
lotes residenciais do referido empreendimento, excetuando-se as áreas públicas.
Art. 2 – A empresa loteadora ou Associação dos Moradores e Proprietários do
Residencial Prime Norte, doravante designada apenas AMPRIMEN, na forma
estabelecida em seu estatuto social, fará o acompanhamento e fiscalização da
aplicação das disposições deste Código, com as seguintes atribuições,
exemplificadamente:
Art. 3 – Analisar e liberar, ou reprovar, projetos das construções de
residências novas, ampliações e suas modificações, bem como alterações da
topografia dos lotes;
Art. 4 – Fiscalizar a natureza dos projetos apresentados das construções, seja
referente ao material, bem como suas finalidades;
Art. 5 – Fiscalizar a execução das edificações, ampliações e modificações,
verificando a obediência aos projetos aprovados;
Art. 6 – Examinar o licenciamento de obras que impliquem a alteração dos
elementos construtivos acima do último pavimento da edificação, após o "habite-se".
Art. 7 – Analisar os projetos de unificação e desmembramento dos lotes de
terreno para verificação de sua conformidade com as restrições estabelecidas no
presente Código.
Art. 8 – O proprietário interessado em promover quaisquer construções,
reformas ou modificações nos lotes de terreno, integrantes do referido loteamento,
encaminhará à loteadora ou à AMPRIMEN, mediante protocolo, o projeto

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arquitetônico, elétrico e hidrossanitário da obra a ser realizada, devidamente
assinado por profissional habilitado, juntamente com outros documentos que julgar
pertinentes para análise do projeto, cabendo à loteadora ou à referida AMPRIMEN,
por seu órgão técnico, analisar o pedido no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Art. 9 – Estando o projeto arquitetônico em conformidade com as normas
legais e convencionais, a loteadora ou a AMPRIMEN, por seu órgão técnico, emitirá
parecer favorável, com a colocação nas plantas de carimbo “de acordo”
devidamente assinado, o qual deverá ser encaminhado para os órgãos públicos
competentes para aprovação do projeto.
Art. 10 – Não estando o projeto arquitetônico de acordo com as normas legais
e convencionais, em parecer fundamentado, serão apontadas as divergências ou
adequações a serem atendidas pelo interessado.
Art. 11 – Com o parecer favorável e com a aprovação pelos órgãos públicos
competentes, será emitido o “Termo de Autorização de Construção ou Reforma”, o
qual somente será fornecido ao interessado após o encaminhamento à loteadora ou
à AMPRIMEN, dos seguintes documentos:
a) Cópia completa do Projeto Arquitetônico aprovado pela Prefeitura Municipal
de Macapá e assinado pelo proprietário do lote e pelo responsável técnico;
b) Cópia da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou do RRT
(Registro de Responsabilidade Técnica) do profissional responsável pela execução
da obra;
c) Alvará/Licenciamento da Prefeitura Municipal de Macapá; e
d) Declaração do proprietário informando a data prevista para início e término
da obra e o nome da construtora, conforme modelo a ser disponibilizado ao
proprietário, ou cópia do contrato de construção celebrado com a empresa
responsável pela execução da obra.
Art. 12 – A entrada de materiais para a construção do tapume e para a
instalação de fornecimento de água e energia elétrica, somente será liberada após a
emissão do “Termo de Autorização de Construção ou Reforma”.

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CAPÍTULO II – DAS DEFINIÇÕES
Art. 13 – Para a melhor compreensão dos critérios estabelecidos no presente
Código e a correta aplicação dos parâmetros urbanísticos e edilícios nele
estabelecidos, são adotadas as seguintes definições com base em conceitos
técnicos:
a) PÉ DIREITO ou ALTURA DO VÃO: É a distância vertical medida entre piso
até a face inferior da laje do segundo pavimento.
b) ÁREA TÉCNICA: São os volumes edificados acima do nível superior da
laje do segundo pavimento, destinando-se a construção de telhados, platibandas ou
para acomodação de equipamentos de apoio para as instalações elétricas,
hidráulicas e de climatização que não configurem área construída.
c) DESMEMBRAMENTO: É a divisão de lotes de terreno, previamente
unificados, criando lotes com área igual ou superior à dos lotes do traçado original
do loteamento;
d) DIVISA LATERAL: É a linha que delimita lateralmente a propriedade
privada;
e) EDÍCULA: Considera-se a edificação de pequeno porte e complementar à
edificação principal;
f) ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (IA): É o valor fixado pelo quociente entre
a área máxima total de construção e a área do respectivo lote de terreno;
g) PROFUNDIDADE DO LOTE: É a distância entre a frente e o fundo do lote
de terreno, medida entre os pontos médios de testada e da divisa do fundo;
h) AFASTAMENTO FRONTAL ou RECUO FRONTAL: Considera-se a
distância medida a partir do alinhamento do lote de terreno até o início do corpo da
construção;
i) AFASTAMENTO DE FUNDO OU RECUO FUNDO: Considera-se a
distância medida da divisa de fundos do lote de terreno até o início do corpo da
construção;
j) AFASTAMENTO LATERAL OU RECUO LATERAL: Consideram-se as
distâncias medidas a partir das divisas laterais do lote de terreno até o início do
corpo da construção.
k) TAXA DE OCUPAÇÃO: É o valor fixado pelo quociente entre a máxima
projeção horizontal e a área total do lote de terreno;
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l) TESTADA ou ALINHAMENTO: É a distância medida entre divisas lindeiras
segundo a linha que separa o logradouro público da propriedade privada;
m) UNIFICAÇÃO: É a união de dois ou mais lotes de terreno para a
constituição de novos lotes;
n) USO: Entende-se o uso que deverá predominar no setor, dando-lhe a
característica.

CAPÍTULO III – DAS RESTRIÇÕES CONSTRUTIVAS E


URBANÍSTICAS

DO USO, DOS ÍNDICES CONSTRUTIVOS, DOS RECUOS E DAS


ALTURAS
Art. 14 – O uso dos lotes de terreno será exclusivamente para fins
residenciais unifamiliares, exceto os lotes destinados a instalação do clube, pórtico
de entrada, salão de festas e administração.
Art. 15 – O índice de aproveitamento poderá ser de no máximo 1 (um), assim
como a taxa de ocupação poderá ser de no máximo 80% (oitenta por cento).
Art. 16 – A altura máxima permitida será de 8,00 m (oito metros).
Art. 17 – A altura máxima da área técnica deverá ser de, no máximo, 3,00 m
(três metros).
Art. 18 – Os recuos obedecerão às ilustrações individuais de cada lote, que
fazem parte integrante do presente Código Interno de Obras e Edificações, nos
termos do anexo PLANTAS INDIVIDUAIS.
Art. 19 – A altura máxima do piso interno do pavimento térreo é de 0,60 cm
(sessenta centímetros) contados a partir do nível superior do meio-fio do logradouro
público, localizado em frente a soleira. Considerando-se como altura do piso interno
a cota da soleira da porta externa principal, sendo que os desníveis internos não são
considerados.
Art. 20 – Não será permitida a inclusão de sótão entre a cobertura (telhado) e
a laje do segundo pavimento.
Art. 21 – O recuo frontal para todos os lotes de terreno será de 3,00 m (três
metros).
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Art. 22 – Os recuos laterais dos lotes de terreno ficam estabelecidos com a
distância mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) medidos do limite
do lote até o início da edificação.
Art. 23 – O recuo de fundo dos lotes será de distância mínima de 1,50 m (um
metro e cinquenta centímetros).

CAPÍTULO IV – DA CALÇADA DA FRETE DO SEU LOTE


Art. 24 – O Proprietário deverá construir a calçada da frente de seu lote até o
meio-fio, em toda extensão da testada.
Art. 25 – A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso,
conforme definido a seguir e demonstrado pela Figura 01:
a) Faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as
árvores e os postes de iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem
construídas, a faixa de serviço com largura 0,80 m (oitenta centímetros) e
preenchimento em grama;
b) Faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de
pedestres, deve ser livre de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3%
(três por cento), ser contínua entre lotes e ter 1,70 m (um metro e setenta
centímetros) de largura e 2,10 m (dois metros e dez centímetros) de altura livre. Piso
tátil direcional deve ser aplicado no meio da faixa;
c) Faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o
lote. Esta faixa é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m (dois
metros). Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob
autorização do município para edificações já construídas.

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Figura 01 – Faixas de uso da calçada – Corte

Figura 02 – FONTE: MODELO ILUSTRATIVO – Projeto calçada livre, identificação das faixas no
passeio. Legislação a ser atendida: Norma ABNT-NBR 9050:2015. L.C. nº 026/2004. L.C. nº
027/2004. L.C. 031/2004.

Figura 03 – FONTE: MODELO ILUSTRATIVO – Projeto calçada livre. Legislação a ser atendida:
Norma ABNT-NBR 9050:2015. L.C. nº 026/2004. L.C. nº 027/2004. L.C. 031/2004.

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Figura 04 – FONTE: MODELO ILUSTRATIVO – Projeto Calçada Livre. Legislação: Norma ABNT-
NBR 9050:2015. L.C. nº 026/2004. L.C. nº 027/2004. L.C. 031/2004.
Art. 26 – O acesso de veículos aos lotes e seus espaços de circulação e
estacionamento deve ser feito de forma a não interferir na faixa livre de circulação de
pedestres, sem criar degraus ou desníveis, conforme exemplo da Figura 05. Nas
faixas de serviço e de acesso é permitida a existência de rampas.

Figura 05 – Acesso do veículo ao lote – Vista Superior

CAPÍTULO V – DOS MUROS E DOS ELEMENTOS DE FECHAMENTO


Art. 27 – Os muros e elementos de fechamento encontram-se regrados no
anexo PLANTAS INDIVIDUAIS e os conceitos utilizados estão explicados nos itens
a seguir.

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Art. 28 – Entende-se por fechamento leve aquele realizado com o uso de
grades, telas eletrossoldadas ou similares recobertos de vegetação e/ou vidro
temperado.
Art. 29 – O fechamento leve deverá obedecer à altura máxima de 0,80m
(oitenta centímetros). Esta altura deverá ser mantida até 3,00m (três metros)
contados a partir da divisa do fundo do lote, conforme estabelecido no anexo
PLANTAS INDIVIDUAIS.
Art. 30 – Se for utilizada cerca viva, ela poderá ser sustentada por cerca
eletrossoldada ou cabos de aço.
Art. 31 – Fica vedado o uso de telas tipo alambrado e ou de PVC.
Art. 32 – As estruturas dos elementos de fechamento, sendo metálicas,
deverão ser de cor preta ou grafite escuro, em tom fosco.
Art. 33 – Os muros divisórios entre os lotes de terreno não poderão ser
vazados.
Art. 34 – Os muros divisórios entre os lotes poderão ser feitos sobre o
alinhamento dos lotes, como muro único, desde que haja consenso entre os
lindeiros; do contrário, deverão ser executados dentro dos limites de cada lote.
Art. 35 – Os muros divisórios dos lotes de terreno deverão ter altura entre
1,70 m (um metro e setenta centímetros) até o máximo de 3,00 m (três metros).
Art. 36 – Para todas as referências de altura máxima dos muros e/ou
elementos de fechamento, é considerada a distância entre o ponto mais alto e sua
base, que fica a partir de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) acima do nível superior
do meio-fio do logradouro público.
Art. 37 – Os muros divisórios entre os lotes deverão obedecer ao recuo frontal
de 3,00 m (três metros), sendo vedado qualquer tipo de fechamento.

CAPÍTULO VI – DAS PROJEÇÕES SOBRE OS RECUOS


Art. 38 – Quando não conflitantes com a legislação municipal, deverão ser
observadas as seguintes normas:
a) Fica permitida a construção em balanços sobre os recuos laterais somente
de beirais, marquises, sacadas, floreiras, com no máximo 0,80 m (oitenta
centímetros).

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b) A projeção máxima no recuo de frente e no recuo de fundos é de 1,20 m
(um metro e vinte centímetros).
c) A altura mínima dos beirais e das marquises em balanço sobre os recuos é
de 2,20 metros (dois metros e vinte centímetros), medida a partir do piso do primeiro
pavimento.
d) É vedada a construção de quaisquer elementos nos recuos laterais, dentre
eles cercas e muros fora do alinhamento, caixas de luz, casas de máquinas
aparentes, chuveiros externos, medidores de água e energia elétrica etc., apenas
sendo admitida, o pergolado vazado, a piscina e seu deck. Também será permitida a
casa de gás, desde que localizada no recuo lateral, respeitado o recuo da testada do
lote, sendo que a altura máxima dessa construção técnica deverá ser a mínima
exigida por lei para seu perfeito funcionamento.

CAPÍTULO VII – DO AJARDINAMENTO


Art. 39 – Não é permitida a pavimentação das áreas de recuo de frente,
exceto quando se tratar do acesso de veículos e do acesso de pedestres, sempre
obedecendo ao coeficiente de permeabilidade do loteamento (25% da área total do
lote).
Art. 40 – A ligação entre o logradouro público e o lote de terreno deverá
obedecer ao mesmo padrão construtivo aplicado nas calçadas, podendo somente
haver variação de desenhos.
Art. 41 – Numa faixa de 1,00 m (um metro) do recuo frontal, a partir do
alinhamento do lote de terreno, apenas é permitido o plantio de grama.
Art. 42 – Os recuos de ajardinamento serão computados para fins de
permeabilidade, sendo que, quando utilizados lastro de brita, com ou sem deck
amadeirado e elementos vazados de pavimentação, será considerada uma
permeabilidade de 50%. A utilização somente de grama será considerada 100% de
permeabilidade.

CAPÍTULO VIII – DO REBAIXAMENTO DO MEIO-FIO


Art. 43 – O rebaixamento do meio-fio não poderá ultrapassar 35% da fachada
do lote, com exceção dos casos previstos no Art. 44.

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Art. 44 – O acesso de veículos aos lotes será único e deve possuir dimensão
mínima de 3,00 m (três metros) de largura, devendo respeitar a posição definida no
anexo PLANTAS INDIVIDUAIS.
Art. 45 – O rebaixamento do meio-fio é de livre escolha pelo proprietário,
desde que compatível com o paisagismo e com as ligações elétrica, hidráulica e de
drenagem do loteamento.

CAPÍTULO IX – DAS PISCINAS


Art. 46 – É permitida a edificação de piscinas nos recuos laterais e de fundos,
respeitando o afastamento mínimo de 0,80 m (oitenta centímetros), dos limites do
lote, para área de escavação.
Art. 47 – É vedada a edificação de piscinas no recuo de frente.
Art. 48 – As bordas das piscinas executadas nos recuos não poderão estar
em nível superior a 0,50 m (cinquenta centímetros), contados a partir do nível
superior do meio-fio do logradouro público.
Art. 49 – Poderá ser construído deck no mesmo nível da borda da piscina,
mesmo dentro dos recuos, desde que contemple o padrão de permeabilidade.
Art. 50 – A construção de casa de máquinas da piscina, desde que seja
subterrânea, poderá ser feita sob os recuos.

CAPÍTULO X – DA EDÍCULA
Art. 51 – A construção de edícula será permitida apenas em lotes que fizerem
divisa de fundo com outro lote residencial unifamiliar.
Art. 52 – A edícula deverá ter altura máxima de 3,00 m (três metros) e um
único pavimento, conforme representação gráfica da Figura 06.

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Figura 06 – Altura máxima da edícula colada no fundo do lote.

Art. 53 – A edícula não poderá conter vãos de ventilação na divisa do fundo e


na divisa lateral, se está ou estiver no alinhamento do lote.
Art. 54 – A área da edícula será incluída para efeitos de cálculo da taxa de
ocupação, assim como para taxa de permeabilidade.
Art. 55 – A edícula deverá ter afastamento mínimo da edificação principal de
1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
Art. 56 – O fundo da edícula deverá ser revestido e pintado.

CAPÍTULO XI – DOS PADRÕES RESIDENCIAIS


Art. 57 – As construções residenciais não poderão possuir área construída
inferior a 80,00 m² (oitenta metros quadrados) por lote de terreno.
Art. 58 – As construções deverão possuir no mínimo 1 (uma) vaga de
garagem, com dimensão mínima de 5,00 m x 2,50m livres.
Art. 59 – Será exigido para cada economia um reservatório de água com
capacidade mínima de 1.500 litros (um mil e quinhentos litros) ou aquela exigida
pelo órgão público na aprovação do projeto arquitetônico, valendo a capacidade que
for maior.
Art. 60 – É permitida a construção de edificações pré-fabricadas, nos
sistemas construtivos Wood Frame e Steel Frame, que se utilizem de placas OSB,
desde que a qualidade construtiva e o isolamento acústico sejam iguais ou
superiores ao padrão construtivo das edificações convencionais, cabendo à
loteadora ou a AMPRIMEN, por seu órgão técnico, no uso das atribuições

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estatutárias, a análise e aprovação do método construtivo a ser especificado no
projeto.
Art. 61 – Os vãos de acesso às edificações e aos compartimentos de
permanência prolongada deverão ter largura mínima de 0,80 m (oitenta
centímetros).
Art. 62 – Os espaços de circulação de uso privativo deverão ter largura
mínima de 0,80 m (oitenta centímetros).
Art. 63 – As escadas de uso coletivo restrito ou coletivo deverão atender aos
seguintes requisitos:
a) Ter degraus com altura máxima de 0,19 m (dezenove centímetros) e piso
com profundidade mínima de 0,27 m (vinte e sete centímetros), observando a
variação de 0,61 m (sessenta e um centímetros) e 0,64 m (sessenta e quatro
centímetros) no cálculo da soma da largura do piso com o dobro da altura do degrau
(0,61 ≤ 2H + p ≤ 0,64);
b) Ser construídas com material incombustível e piso com acabamento
antiderrapante;
c) Ter largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros);
Art. 64 – Escadas do tipo marinheiro ou em leque somente serão admitidas
quando de uso privativo e eventual, para acesso a compartimentos ou instalações
de serviços tais como casas de máquinas, torres ou depósitos.
Art. 65 – Os botijões, cilindros e recipientes em geral de armazenamento de
gás domiciliar deverão ser instalados no pavimento térreo e em área externa aberta
e ventilada da edificação.
Art. 66 – Representação gráfica de disposições relativas aos compartimentos
são exemplificados na figura 07 abaixo.

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Art. 67 – O pé direito, do piso acabado à laje, para todos os ambientes deverá


ter altura mínima de 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) conforme figura 08
abaixo.

Figura 08 – Pé direito em corte

CAPÍTULO XII – DA UNIFICAÇÃO E DO DESMEMBRAMENTO


Art. 68 – A unificação e o desmembramento de lotes de terreno são
permitidos desde que atendidas as seguintes restrições e condições:
Art. 69 – Em caso de desmembramento, o lote resultante, deverá respeitar a
menor testada constante na quadra, utilizando como referência, o projeto urbanístico
aprovado na Prefeitura Municipal de Macapá.

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Art. 70 – Ficam permitidos os desmembramentos de lotes com testadas
inferiores ao especificado no item anterior, desde que sejam seguidos de unificação
aos lotes lindeiros de maneira a atender a testada mínima estabelecida no Art. 69.
Art. 71 – No caso de unificação de mais de um lote, passam a valer as
restrições de construção do lote único, excetuando-se o regramento dos recuos
laterais e dos acessos de pedestres e veículos.
Art. 72 – No caso de unificação, os recuos laterais serão equivalentes ao
somatório dos recuos laterais existentes antes da unificação, e implantados junto a
qualquer das divisas laterais, respeitando o mínimo de 1,50 m (um metro e
cinquenta centímetros).
Art. 73 – Na unificação de lotes de terreno, serão mantidos os acessos de
veículos tal e qual definidos no anexo PLANTAS INDIVIDUAIS.

CAPÍTULO XIII – DAS INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES


Art. 74 – A ligação das instalações complementares entendidas como as de
água, de esgoto, de energia elétrica, de telefone, de interfone, de televisão a cabo,
para cada lote de terreno, serão realizadas individualmente pelos proprietários que
suportarão os seus custos individualmente, a partir das redes públicas instaladas no
Empreendimento.
Art. 75 – Os projetos relativos à ligação das instalações complementares
previstas no item anterior deverão acompanhar os demais projetos encaminhados à
loteadora ou à AMPRIMEN, mediante protocolo, nos termos e condições
estabelecidas no Art. 8.
Art. 76 – As ligações técnicas entre a edificação e as redes do loteamento,
deverão seguir o padrão estabelecido no manual de ligações, fornecido pela
loteadora.

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CAPÍTULO XIV – DAS NORMAS DE CONSTRUÇÃO E
PROCEDIMENTOS

DO CANTEIRO DE OBRAS
Art. 77 – Antes do início de qualquer construção ou reforma, neste último caso
quando necessário, deverão ser colocados tapumes com 2,20 m (dois metros e vinte
centímetros) de altura, em todas as divisas do terreno, feitos com painéis de
aglomerado OSB/2 ou OSB/3 (Oriented Strand Board).
Art. 78 – O tapume não poderá conter frestas e deverá estar completamente
isento de arestas cortantes e mantido em bom estado de conservação durante todo
o período de obra, devendo o portão de acesso ser mantido em boas condições de
funcionamento e permanecer sempre fechado.
Art. 79 – O tapume e o barracão de obras deverão ser pintados na cor verde
(SWB 2365) ou em cor estipulada pela loteadora ou pela AMPRIMEN.
Art. 80 – A liberação de início da construção ou reforma, inclusive entrada dos
materiais da obra, ocorrerá apenas após a conclusão total do tapume.
Art. 81 – Será permitida o depósito de materiais de construção e de
contêineres nos passeios públicos ou nas vias de circulação do loteamento.
Art. 82 – Os tapumes, ao final da obra, somente poderão ser retirados após
vistoria da loteadora ou pela AMPRIMEN, que verificará, entre outros, os seguintes
itens obrigatórios:
a) Existência de esquadrias e de vidros instalados;
b) Aterro no nível definitivo, com exceção das divisas onde o tapume não
permitiu a execução do muro e da continuação do pátio; e
c) Inexistência de qualquer material ou equipamento depositado na parte
externa da edificação.
Art. 83 – No interior do tapume deverá ser mantido um tonel ou contêiner para
depósito do lixo, entulho etc., sendo vedada a colocação de entulho ou de qualquer
material nos lotes vizinhos, nos passeios públicos, nas vias de circulação ou fora dos
tapumes.

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Art. 84 – Os contêineres não poderão ser retirados para fora do perímetro do
loteamento no horário compreendido entre as 18:00 h de sexta-feira até as 8:00 h de
segunda-feira.
Art. 85 – Não é permitida a expansão do canteiro de obras para espaços
externos à área cercada dos lotes de terreno.
Art. 86 – No caso da obra localizar-se em lote de “extremo de quadra”, o
tapume deverá fechar a extensão do lote junto aos alinhamentos prediais com os
quais faz divisa.

CAPÍTULO XV – DOS BANHEIROS


Art. 87 – Toda construção deverá contar com um banheiro ligado à rede
coletora de esgoto, mantido em condições de limpeza e higiene, sendo admitido o
uso de banheiros químicos.

CAPÍTULO XVI – DA QUEIMA DE LIXO


Art. 88 – É proibida a queima de qualquer detrito ou lixo, incluindo entulhos e
materiais, que possam causar qualquer tipo de poluição ambiental.

CAPÍTULO XVII – DA RAMPA DE ACESSO


Art. 89 – Antes do início da obra, deverá ser construída uma rampa de acesso
ao lote no exato local previsto para entrada de veículo no projeto a ser construído, a
qual deverá obedecer ao padrão construtivo estabelecido para as calçadas, podendo
somente sofrer variações de desenho, visando gabaritar seu acabamento junto ao
meio-fio, cuja execução será fiscalizada pela loteadora ou pela AMPRIMEN.
Art. 90 – Não será permitida a entrada de qualquer material de construção,
antes da conclusão da rampa de acesso ao lote de terreno.

CAPÍTULO XVIII – DO HORÁRIO DE TRABALHO


Art. 91 – O horário de trabalho em obras nos lotes de terreno será,
exclusivamente, de segunda-feira a sexta-feira, das 7:00 h às 12:00 h e das 14:00 h

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às 18:00 h e aos sábados das 7:00 h às 12:00 h, não sendo permitido qualquer tipo
de trabalho fora desses horários.
Art. 92 – Não poderá haver jornada de trabalho nos dias úteis e sábados
quando houver feriados que caiam na terça-feira ou quinta-feira (“feriadões”).
Art. 93 – A entrada e descarga de materiais de construção observarão os
mesmos horários da jornada de trabalho, desde que haja funcionários na obra.
Art. 94 – A entrada de materiais de construção para uso na obra, a descarga
e a concretagem são considerados, para fins destas normas de construção como
serviços relacionados à obra, razão pela qual devem ser iniciados e finalizados no
mesmo horário de trabalho antes indicado.

CAPÍTULO XIX – DO ACESSO DOS OPERÁRIOS


Art. 95 – A entrada de operários das obras ou das reformas nos lotes de
terreno será permitida somente se:
a) Observado o horário de trabalho previsto na seção anterior;
b) Os operários apresentarem documento de identificação ao serviço de
portaria, quando instalado, para liberação da entrada; e
c) Estiver autorizada, pessoalmente e por escrito, pelo construtor e sob a
responsabilidade deste quando se tratar de comparecimento eventual do operário à
obra.

CAPÍTULO XX – DA CONDUTA DOS OPERÁRIOS


Art. 96 – Os operários e funcionários das obras e reformas deverão ter
postura adequada com aquela adotada pelos demais moradores do loteamento, não
podendo andar alcoolizados, usar tom de voz elevado, realizar algazarras, utilizar
aparelhos sonoros em volume alto, devendo usar vestimentas compatíveis com a
decência, vedado andar sem camisa fora dos limites internos do tapume das obras.
Art. 97 – Os operários deverão permanecer somente nos lotes de terreno nos
quais estejam prestando serviços ou trabalhando, não podendo utilizar as áreas de
lazer do loteamento, tais como lagos, praças, clube de lazer, piscinas e quadras
esportivas.

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Art. 98 – É proibido aos operários das obras e reformas circularem pelas vias
internas do loteamento, devendo permanecer somente nos limites do lote de terreno
onde estejam prestando serviços ou trabalhando.
Art. 99 – Não será permitida a permanência ou reunião de operários das
obras nas áreas externas ao lote de terreno no qual estão trabalhando, exceto
quando em serviço. 13
Art. 100 – Os operários das obras, em hipótese alguma, têm permissão para
pernoitarem no interior do loteamento, salvo aos vigias pernoitarem no interior das
respectivas obras ou a autorização expressa da loteadora ou da AMPRIMEN.
Art. 101 – O estacionamento de veículos e de motocicletas dos operários
deverá ser feito junto ao meio-fio da via interna de circulação, defronte à obra, de
forma a não obstruir a passagem de outros veículos, devendo as bicicletas ficarem
dentro dos tapumes da obra.
Art. 102 – Na saída do loteamento, diariamente, todos os operários estarão
sujeitos à revista de seus veículos e pertences, quando o serviço de portaria
entender necessário ou lhe for requerido, fundamentadamente, por morador ou
interessado na revista, sem que tal fato resulte em responsabilidade civil para a
loteadora ou para a AMPRIMEN.

CAPÍTULO XXI – DA REMOÇÃO DO ENTULHO


Art. 103 – Todo e qualquer entulho e sujeira decorrente das obras, inclusive
as provenientes dos veículos que atendem as mesmas, deverá ser imediatamente
removida e limpa pelo proprietário ou construtora responsável pela construção.

CAPÍTULO XXII – DA PARALISAÇÃO DE OBRA


Art. 104 – Caso a obra fique paralisada por um período superior a 60
(sessenta) dias, os materiais e detritos (caliça, lixo etc.) deverão ser retirados do lote
de terreno, para evitar o acúmulo de insetos e outros animais.
Art. 105 – Mesmo estando paralisada a obra, por qualquer motivo, o
proprietário obriga-se a manter os tapumes em perfeitas condições de conservação,
inclusive quanto à pintura.

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CAPÍTULO XXIII – DA LIMPEZA
Art. 106 – Sem prejuízo de a loteadora ou a AMPRIMEN manter a vegetação
aparada nos lotes não construídos, o proprietário é responsável por mantê-lo limpo e
bem cuidado, livre de lixo ou entulho, não descaracterizando o tratamento
paisagístico implantado pelo empreendedor com acréscimo ou remoção de espécies
vegetais, tendo em vista a manutenção do alto nível do loteamento, a valorização
dos lotes e a manutenção de um agradável e harmônico aspecto paisagístico.
Art. 107 – Os proprietários, ou seus prepostos, deverão manter a via pública
de circulação, adjacente ao lote respectivo, sempre limpa, varrendo e limpando os
detritos caídos com a descarga de materiais de construção.
Art. 108 – Não é permitido o depósito de materiais nos passeios públicos e
nas vias de circulação, devendo eventuais danos causados nelas serem reparados
pelo construtor ou pelo proprietário, solidariamente.

CAPÍTULO XXIV – DAS DEMAIS NORMAS QUANTO ÀS OBRAS


Art. 109 – É obrigatório o cumprimento das normas construtivas do
loteamento estabelecidas pela loteadora ou pela AMPRIMEN aplicáveis às
construções, sem prejuízo daquelas estabelecidas no Código de Obras do Município
de Macapá e demais legislações vigentes.
Art. 110 – A construção deverá obedecer fielmente ao projeto aprovado na
Prefeitura Municipal de Macapá, sob pena de embargo da obra, pela loteadora ou
pela AMPRIMEN, sem que caiba ao proprietário qualquer indenização pelo tempo
em que a obra ficar paralisada.
Art. 111 – O desrespeito às normas estabelecidas legal ou
convencionalmente acarretará a aplicação das penalidades, conforme definidas no
presente Código e no estatuto social da AMPRIMEN, cuja aplicação será sempre
direcionada ao proprietário do imóvel.
Art. 112 – A fiscalização do fiel cumprimento das normas estabelecidas
legal ou convencionalmente poderá ser feita a qualquer tempo, bem como a
aplicação das penalidades sempre que observadas desconformidades.

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Art. 113 – Nos lotes de terreno somente é permitida a fixação da placa
indicativa do construtor, obedecida à medida de 1,80m x 1,80m, ou outro modelo
autorizado pela loteadora ou pela AMPRIMEN.
Art. 114 – O proprietário deverá informar à loteadora ou à AMPRIMEN a data
em que iniciará e finalizar a obra, o nome da empresa ou pessoa que executará os
trabalhos, o nome de todos os operários com número da carteira de identidade e da
inscrição no CPF/MF, que deverão apresentar o “Atestado de Bons Antecedentes” e
o “Alvará de Folha Corrida”, devidamente atualizados. Havendo necessidade, em
razão de emergência, de intervenções não planejadas, a loteadora ou a AMPRIMEN
tem autonomia para autorizar o serviço sem a observância dos requisitos antes
estabelecidos.
Art. 115 – A loteadora ou a AMPRIMEN poderá fiscalizar os lotes, as obras e
as edificações, mesmo depois de concluídas, com “habite-se” ou não, para verificar
o integral cumprimento das disposições do presente Código e do estatuto da
AMPRIMEN e das normas procedimentais, aplicando as penalidades cabíveis,
devendo o proprietário, ou seu preposto, permitir acesso ao lote e à edificação para
tal finalidade.

CAPÍTULO XXV – DAS PENALIDADES


Art. 116 – As infrações cometidas por descumprimento das normas
estabelecidas no presente Código Interno de Obras e Edificações estarão sujeitas às
seguintes penalidades:
a) No ato da infração: notificação escrita ou verbal, no caso de ser urgente,
para solução no prazo de 07 (sete) dias;
b) Após o prazo de 07 (sete), sem comprovado início de solução, aplicação da
multa prevista no estatuto social da AMPRIMEN; e
c) Após 15 (quinze) dias da aplicação da multa, sem início de solução,
embargo da obra, inclusive judicial, sem que caiba ao infrator qualquer indenização
pelo tempo em que as obras ficarem paralisadas.

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CAPÍTULO XXVI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 117 – Incumbe ao proprietário informar aos projetistas, empreiteiros e a
todos os profissionais e pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, na execução
de obras em seu lote de terreno, as disposições deste Código Interno de Obras e
Edificações e das normas do estatuto social da AMPRIMEN, no que for pertinente,
para a sua rigorosa observância.
Art. 118 – O proprietário responde pelas infrações às disposições das normas
constantes deste Código, ainda que cometidas por seus contratados, sujeitando-se
ao cumprimento das penalidades aplicáveis, sem prejuízo da responsabilidade civil e
criminal prevista em lei.
Art. 119 – Os proprietários das construções, ampliações e reformas
executadas em desacordo com as normas ora estabelecidas, serão notificados por
escrito ou verbalmente, em caso de urgência, pela loteadora ou pela AMPRIMEN,
devendo parar imediatamente os serviços, estando sujeito às penalidades previstas
no presente Código e a embargos administrativos e judiciais, inclusive demolição da
obra, sem que lhe seja devida qualquer indenização por parte da loteadora, da
AMPRIMEN ou do Município.
Art. 120 – A inobservância das regras estabelecidas no presente Código
Interno que causem danos ou prejuízos a terceiros, às áreas públicas ou aos lotes
vizinhos serão de responsabilidade exclusiva do proprietário do imóvel que deverá
repará-los imediatamente, sob pena de, não o fazendo, serem reparadas pela
loteadora ou pela AMPRIMEN, que enviará, posteriormente, a cobrança dos serviços
executados ao proprietário do imóvel, podendo, ainda, acarretar a aplicação das
penalidades previstas no estatuto social da AMPRIMEN.
Art. 121 – Até 01 (um) ano após a entrega dos lotes para início das
construções, a análise e assessoria de projetos e obras será efetuada por
profissional indicado pela empresa loteadora. Após este período, a análise e
orientação ficará a cargo da AMPRIMEN, através de seu órgão técnico, na forma
definida no estatuto social.
Art. 122 – Para dirimir as dúvidas e os casos omissos oriundos da aplicação
das normas constantes do presente Código Interno de Obras e Edificações, será
realizada reunião da qual participarão a parte interessada, pessoalmente ou por

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procurador legalmente constituído, a loteadora ou a AMPRIMEN e sua assessoria
técnica.
Art. 123 – São parte integrante do presente Código Interno o anexo PLANTAS
INDIVIDUAIS dos Lotes de Terreno com as restrições edilícias nele estabelecidas.
Art. 124 – As normas e disposições deste Código Interno de Obras e
Edificações poderão ser alteradas pela loteadora ou pela AMPRIMEN na forma
prevista no estatuto social.

Macapá,30 de março de 2023.

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