Você está na página 1de 2

CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE MACAÍBA LEI 149 DE 03 DE OUTUBRO DE 1983

Lei alterada pela lei nº 1.401 de 14/10/2008 e pela Lei nº 1.410 de 22/12/08.

LEI Nº 149/83 DE 03 DE OUTUBRO DE 1983. Dispõe sobre as construções no Município de


Macaíba Estado do Rio Grande do Norte e dá outras providências. O Prefeito Municipal de
Macaíba, faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º- Qualquer construção ou reforma, de iniciativa
pública ou privada, somente poderá ser executada após exame, aprovação do projeto, e
concessão de licença de construção pela Prefeitura Municipal, de acordo com as exigências
contidas neste Código e mediante a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
Art. 2º- Para os efeitos deste Código ficam dispensadas de apresentação do projeto, ficando,
contudo, sujeitas à concessão de licenças, as construções de edificações destinadas à
habilitação, assim como as pequenas reformas, desde que apresentem as seguintes
características: I- área de construção igual ou inferior a 60,00m2 (sessenta metros quadrados);
II- não determinem reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de 18,00m2 (dezoito
metros quadrados); III- não possuem estrutura especial, nem exijam cálculo estrutural; IV- não
transgridem este Código. Parágrafo Único - Para a concessão de licença, nos casos previstos
neste artigo, serão exigidos croquis e cortes esquemáticos, contendo dimensões e área
traçadas em formulários fornecidos pela Prefeitura Municipal. Art. 3º- Os edifícios públicos
deverão possuir condições técnicas construtivas que assegurem aos deficientes físicos, pleno
acesso e circulação nas suas dependências. Art. 4º- O responsável por instalação de atividades
que possam ser causadoras de poluição, ficará sujeito a apresentar ao órgão estadual que trata
de controle ambiental o projeto de instalação para prévio exame e aprovação, sempre que a
Prefeitura Municipal julgar necessário

Art. 5º- Os projetos deverão estar de acordo com esta Lei e com a Legislação vigente sobre
Saneamento e Parcelamento do

DAS CONDIÇÕES RELATIVAS À APRESENTAÇÃO DE PROJETOS.

Art. 6º - Os projetos deverão ser apresentados ao órgão competente da Prefeitura Municipal


contendo os seguintes elementos: I - Planta de situação e localização na escala mínima de
1:500 (um para quinhentos), onde constarão: a) a projeção da edificação ou das edificações
dentro do lote, figurando rios, canais e outros elementos que possam orientar a decisão das
autoridades municipais; b) as dimensões das divisas do lote e as dos afastamentos da
edificação em relação às divisas e à outra edificação porventura existente; c) as cotas de
largura do(s) logradouro(s) e dos passeios contíguos ao lote; d) orientação do norte magnético;
e) indicação da numeração do lote a ser construído e dos lotes vizinhos; f) relação contendo
área do lote, área de projeção de cada unidade e taxa de ocupação.

DA APROVAÇÃO DO PROJETO

Art. 7º- Para efeito de aprovação dos projetos ou concessão de licença o proprietário deverá
apresentar à Prefeitura Municipal os seguintes documentos: I- requerimento solicitando a
aprovação do projeto assinado pelo proprietário ou procurador legal; II- projeto de arquitetura
(conforme especificações do capitulo II deste código), apresentado em 3(três) jogos completos
de cópia heliográfica assinados pelo proprietário, pelo autor do projeto e pelo responsável
técnico pela obra, após o visto um dos jogos será devolvido ao requerente junto com a
respectiva licença, enquanto os demais serão arquivados na Prefeitura.

DA EXECUÇÃO DA OBRA

Art. 11º- A execução de obra somente poderá ser iniciada depois de aprovado o projeto e
expedido o alvará de licença para a construção. Art. 12º- Uma obra será considerada iniciada
assim que estiver com os alicerces prontos. Art. 13º- Deverá ser mantido na obra o alvará de
licença juntamente com o jogo de cópias do projeto apresentando à Prefeitura e por ela
visado, para apresentação quando solicitado aos ficais de obras ou a autoridades competentes
da Prefeitura. Art. 14º- Quando expirar o prazo do alvará e a obra não estiver concluída deverá
ser providenciada a solicitação de uma nova licença que poderá ser concedida em prazos de 1
(um) ano sempre após vistoria da obra pelo órgão municipal competente. Art.15º- Não será
permitida, sob pena de multa ao responsável pela obra, a permanência de qualquer material
de construção na via pública por tempo maior que o necessário para sua descarga e remoção.
Art. 16º- Nenhuma construção ou demolição poderá ser executada no alinhamento predial
sem que seja obrigatoriamente protegida por tapumes que garantem a segurança de quem
transita pelo logradouro. Art. 17º-Tapumes e andaimes não poderão ocupar mais do que a
metade da largura do passeio, deixando a outra inteiramente livre e desimpedida para os
transeuntes.

DA CONCLUSÃO E ENTREGA DAS OBRAS

Art. 18º- Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade, estando
em funcionamento as instalações hidro-sanitárias e elétricas. Art. 19º- Concluída a obra, o
proprietário deverá solicitar à Prefeitura Municipal a vistoria da edificação.

DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS E EDIFICAÇÃO SEÇÃO I DAS FUNDAÇÕES

Art. 23º- As fundações serão executadas de modo que a carga sobre o solo não ultrapasse os
limites indicados nas especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). § 1º-
As fundações não poderão invadir o leito da via pública; § 2º- As fundações das edificações
deverão ser executadas de maneira que não prejudiquem os imóveis vizinhos, sejam
totalmente independentes e situadas dentro dos limites do lote.

DAS PAREDES E DOS PISOS

Art. 24º- As paredes tanto externas como internas, quando executadas em alvenaria de tijolo
comum, deverão ter espessura mínima de 0,15m (quinze centímetros)

Você também pode gostar