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Art. 50.

O atendimento aos padrões e critérios estabelecidos na legislação


ambiental em vigor, relativos à emissão de ruídos ou de efluentes em decorrência do
exercício das atividades, são obrigatórios.

SEÇÃO VII. Dos Índices Urbanísticos de Ocupação do Solo

Art. 51. Os lotes na ZUM e Nível 1 e Nível 2 e os lotes de uso exclusivamente


residencial devem respeitar os seguintes índices urbanísticos de ocupação do solo,
conforme Anexo VIII: Tabela de Índices Urbanísticos de Ocupação do Solo.

I. Taxa de Ocupação Máxima – 70% para térreo, primeiro pavimento e subsolo; e


50% para os demais pavimentos;

II. Coeficiente de Aproveitamento Básico – 1,0;

III. Coeficiente de Aproveitamento Máximo – 2,5;

IV. Afastamentos Mínimos – frente 3,0 metros; fundo e lateral 1,5 metros, se houver
aberturas.

V. Entende-se como abertura, todo e qualquer elemento vazado, que permitir


permeabilidade visual, iluminação e/ou ventilação natural;

VI. Taxa de Permeabilidade – mínimo de 20%.

Parágrafo único: O coeficiente de aproveitamento máximo, descrito no inciso


III, poderá ser pleiteado pelo interessado, mediante outorga onerosa pelo Poder Público
Municipal, permitindo a construção superior aos índices de aproveitamento básico.

Art. 52. Os lotes na ZUM e Nível 3 devem respeitar os seguintes índices


urbanísticos de ocupação do solo, conforme Anexo VIII:

I. Taxa de Ocupação máxima – 65% para térreo e primeiro pavimento; 70% para o
subsolo; e 50% para os demais pavimentos;

II. Coeficiente de Aproveitamento Básico – 1,0;

III. Coeficiente de Aproveitamento Máximo – 5,0;

IV. Afastamentos mínimos – frente 4,0 metros; fundo e lateral 1,5 metros se houver
aberturas, conforme disposto no inciso V do Art. 51 desta lei;

V. Taxa de permeabilidade – mínimo de 20%.

Parágrafo único: O coeficiente de aproveitamento máximo, descrito no inciso


III, poderá ser pleiteado pelo interessado, mediante outorga onerosa pelo Poder Público
Municipal, permitindo a construção superior aos índices de aproveitamento básico.

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Art. 53. Os lotes na ZUM e Nível 4 e os lotes de uso exclusivamente comercial ou
de serviços, devem respeitar os seguintes índices urbanísticos de ocupação do solo,
conforme Anexo VIII:

I. Taxa de Ocupação máxima – 65% para térreo e primeiro pavimento; 70% para o
subsolo; e 50% para os demais pavimentos;

II. Coeficiente de Aproveitamento Básico – 1,0;

III. Coeficiente de Aproveitamento Máximo – 5,0;

IV. Afastamentos mínimos – frente nulo, lateral e fundo 1,5 metros se houver
aberturas, conforme disposto no inciso V do Art. 51 desta lei;

V. Taxa de permeabilidade – mínimo de 20 %.

Parágrafo único: O coeficiente de aproveitamento máximo, descrito no inciso


III, poderá ser pleiteado pelo interessado, mediante outorga onerosa pelo Poder Público
Municipal, permitindo a construção superior aos índices de aproveitamento básico.

Art. 54. Os lotes na ZUM e Nível 5 e os lotes de uso exclusivamente comercial ou


de serviços, devem respeitar os seguintes índices urbanísticos de ocupação do solo,
conforme Anexo VIII:

I. Taxa de ocupação máxima – 70% para térreo, primeiro pavimento e subsolo; e


50% para os demais pavimentos;

II. Coeficiente de Aproveitamento Básico – 1,0;

III. Coeficiente de Aproveitamento Máximo – 2,5;

IV. Afastamentos mínimos – frente nulo, lateral e fundo 1,5 metros se houver
aberturas, conforme disposto no inciso V do Art. 51 desta lei;

V. Taxa de permeabilidade – mínimo de 20 %.

Parágrafo único: O coeficiente de aproveitamento máximo, descrito no inciso


III, poderá ser pleiteado pelo interessado, mediante outorga onerosa pelo Poder Público
Municipal, permitindo a construção superior aos índices de aproveitamento básico.

Art. 55. Os lotes na ZUM e Nível 6 e os lotes de uso exclusivamente comercial ou


de serviços, devem respeitar os seguintes índices urbanísticos de ocupação do solo,
conforme Anexo VIII:

I. Taxa de ocupação máxima – 60% para térreo, primeiro pavimento e subsolo; e


50% para os demais pavimentos;

II. Coeficiente de Aproveitamento Básico – 1,0.

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III. Coeficiente de Aproveitamento Máximo – 2,0;

IV. Afastamentos mínimos – frente 4,0 metros; fundo 3,0 metros; lateral 3,0 metros.

V. Taxa de permeabilidade – mínimo de 30%.

Parágrafo único: O coeficiente de aproveitamento máximo, descrito no inciso


III, poderá ser pleiteado pelo interessado, mediante outorga onerosa pelo Poder Público
Municipal, permitindo a construção superior aos índices de aproveitamento básico.

Art. 56. Os Equipamentos Comunitários a serem edificados em Áreas Públicas


Municipais (APMs), independentemente da Zona e do Nível de Incomodidade, devem
respeitar os seguintes índices urbanísticos de ocupação do solo, conforme Anexo VIII:

I. Taxa de ocupação máxima – 50% todos os pavimentos, incluindo-se o subsolo;

II. Coeficiente de aproveitamento máximo – 2,0;

III. Afastamentos mínimos – frente 4,0 metros, lateral e fundo 1,5 metros se houver
aberturas, conforme disposto no parágrafo único, inciso V do art. 51 desta lei;

IV. Taxa de permeabilidade – 30%

Parágrafo único: As Áreas Públicas Municipais destinadas à Habitação de


Interesse Social não se enquadram nesta subseção.

Art. 57. Os lotes na ZOR e os terrenos devem respeitar os seguintes índices


urbanísticos de ocupação do solo, conforme Anexo VIII: Tabela de Índices Urbanísticos
de Ocupação do Solo.

I. Taxa de Ocupação Máxima – 20% todos os pavimentos, incluindo-se o subsolo;

II. Coeficiente de Aproveitamento Básico – 0,4;

III. Afastamentos Mínimos – frente 4,0 metros; fundo 4,0 metros; lateral 4,0 metros.

IV. Taxa de permeabilidade – mínimo de 50%.

Art. 58. Os lotes da ZIR devem respeitar os seguintes índices urbanísticos de


ocupação do solo, conforme Anexo VIII:

I. Taxa de ocupação máxima – 60% para térreo, primeiro pavimento e subsolo; e


50% para os demais pavimentos;

II. Coeficiente de Aproveitamento Básico – 1,0.

III. Coeficiente de Aproveitamento Máximo – 2,0;

IV. Afastamentos mínimos – frente 4,0 metros; fundo 3,0 metros; lateral 3,0 metros.

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V. Taxa de permeabilidade – 30%.

Art. 59. Ficam autorizadas Parcerias Público-Privadas nas áreas integrantes da


ZIR, seguindo legislação de regulamentação específica, com a finalidade de geração de
emprego e renda em atividades industriais, logísticas, de serviço e comércio em escala
regional, assegurado o cumprimento da legislação ambiental.

Art. 60. As Regiões de Planejamento em suas especificidades também apresentam


limitações e restrições relacionadas aos índices urbanísticos em razão da aplicação de
instrumentos previstos no Artigo 4 da Lei Federal 10.257/2001. Em caso de duplicidade
de informações entre os Níveis de Incomodidade e Regiões de Planejamento para uma
mesma área, seguir-se-á o parâmetro da região de planejamento, ou o mais restritivo.

SUBSEÇÃO I. Áreas computáveis e áreas não computáveis para


coeficiente de aproveitamento

Art. 61. Não serão computados na área máxima edificável, para efeito do
coeficiente de aproveitamento, e em nenhuma hipótese receber outra finalidade:

I. sacadas, desde que não vinculadas a dependências de serviço;

II. as varandas abertas - situadas em unidades residenciais - que tenham área total
equivalente a até 10% (dez por cento) da área do pavimento onde se localizam;

III. beiral ou marquise com projeção de no máximo 1,5m;

IV. lajes técnicas, limitada a 6% (seis por cento) da área total do pavimento;

V. área de escada de incêndio;

VI. poço de elevadores, casas de máquinas, de bombas, de transformadores e


geradores, caixa de água, centrais de ar-condicionado, instalações de gás, depósito
para armazenamento do lixo;

VII. área de estacionamento coberto, quando localizadas sob pilotis, subsolo e/ou
pavimentos garagem em no máximo 30% da área total construída.

SUBSEÇÃO II. Especificidades sobre a área construída

Art. 62. Considera-se como área construída toda a área com piso e cobertura,
excetuando beiral ou marquise com projeção de no máximo 1,5m.

§ 1º. inclui-se como área construída as áreas de piscina mesmo que descobertas e
implantadas em áreas de recuo ou afastamentos laterais.

§ 2º. Piscinas descobertas não terão suas áreas computadas para efeito de cálculo
do Índice de Aproveitamento e Taxa de Ocupação.

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§ 3º. O computo da área construída das piscinas descobertas, para efeito de
cobrança de taxas de licenciamento da construção, deverá ocorrer a partir da revisão do
Código Tributário Municipal, instituído Lei Complementar Municipal nº. 033 de 23 de
dezembro de 2003, no que tange as áreas construídas no município, no prazo máximo de
02 (dois) anos.

Art. 63. Para definição da quantidade de vagas de estacionamentos necessárias


para cada empreendimento deverá ser considerada a Área Construída do
empreendimento, conforme definido no Art. 62.

SUBSEÇÃO III. Especificidades sobre vagas de estacionamento

Art. 64. O número mínimo de vagas destinadas a estacionamento de veículos de


um empreendimento deverá obedecer ao mínimo estabelecido no Anexo X -
Determinação de vagas de estacionamento desta Lei.

§ 1º. O número mínimo de vagas destinadas a estacionamento de veículos de um


empreendimento deverá obedecer ao mínimo estabelecido no Anexo X desta Lei,
observando-se que:

I. quando a edificação possuir mais de uma atividade, o número total de vagas


corresponderá ao somatório das vagas exigidas para cada atividade;

II. o número de vagas será aproximado para mais quando a fração for igual ou maior
a 0,5 (cinco décimos).

§ 2º. Para os empreendimentos submetidos a Estudo de Impacto de Vizinhança ou


Relatório de Impacto na Circulação (RIC), deverá ser obedecido o número de vagas
dimensionado para o empreendimento no respectivo EIV ou RIC, nunca inferior ao
disposto no Anexo X - Determinação de vagas de estacionamento.

Art. 65. Deverão ser reservadas vagas para deficientes físicos na proporção de 2%
(dois por cento) das vagas totais previstas com mínimo de 1 (uma) vaga, e deverão ser
reservadas vagas para idosos na proporção de 5% (cinco por cento) das vagas nos
estacionamentos públicos e privados.

CAPÍTULO III. SISTEMA DE ELEMENTOS DE ESPAÇOS LIVRES DE


APROPRIAÇÃO PÚBLICA E ÁREAS DE RELEVANTE INTERESSE
AMBIENTAL URBANOS

Art. 66. Fica instituído o Sistema de Espaços Livres – SEL, do município de


Redenção, que será constituído pelos Espaços Livres de Apropriação Pública e Áreas
Urbanas de Relevante Interesse Ambiental através da sistematização da Zona de Uso
Público e Ambiental (ZUPA) que inclui o entorno de córregos urbanos, parques,
morros, cemitérios, estádios, praças, canteiros com Áreas Públicas Municipais (APMs)
e o conjunto de espécies arbóreas localizadas em espaços públicos livres de edificações

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