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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. I - Nos termos do Artigo 5, Incisos XI e XIV, da Lei Orgânica do Município
e atendendo as disposições constantes na Lei n 2.886, de 19 de Julho de 1993, que
institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município, fica
regulamentado o Plano de Uso e Ocupação do solo Urbano de Ijuí.
Art. 2º- Para efeitos desta Lei ficam definidas as seguintes expressões:
II) Taxa de Ocupação (TO) é a relação percentual entre a área da projeção horizontal
da edificação ou edificações e a área total do lote, respeitados os afastamentos
mínimos.
IV) Índice de áreas verdes é a relação entre a parte do lote ou gleba efetivamente
coberta de vegetação e a área total do mesmo.
V) Área não computável é aquela que não computada no cálculo dos limites de
ocupação.
VI) Testada é a medida frontal do lote sempre voltada para via pública
IX) Lote é a fração de terreno resultante de parcelamento do solo para fins urbanos.
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Título II
Da Organização Urbana
Capítulo I
Da zona Urbana
§ 1º- A Zona Urbana da cidade de Ijuí e a dos povoados e vilas distritais são
delimitadas em legislação pertinente específica.
§ 2º- A ocupação e os usos permitidos na Zona Urbana de Ijuí são regidos pelos
respectivos zoneamento de uso e regime urbanístico constantes desta lei.
Art. 4º- A ocupação e os usos compatíveis nas zonas urbanas constantes dos
povoados e das Vilas distritais regem-se pelas normas desta lei e da lei do Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de Ijuí.
§ 1º- As zonas urbanas dos povoados e vilas distritais são de ocupação e urbanização
prioritárias, nos termos do Artigo 5º Inciso I desta lei.
§ 2 º- O Plano de Uso e Ocupação da zona urbana dos povoados e das vilas distritais
deve ser elaborado após estudos específicos e atendendo necessidades locais, e ser
aprovado pela Câmara de Vereadores mediante parecer detalhado do Concelho de
desenvolvimento do Município de Ijuí.
Art. 5º- Para efeitos desta lei, da lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
e da Legislação complementar, a Zona Urbana da cidade de Ijuí subdivide-se em:
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III- Zona Urbana III compreende as áreas que somente serão
comprometidas com a ocupação urbana após estudo prévio que
comprove absoluta relevância social urbanístico.
§3º- As áreas de expansão da Zona Urbana III somente podem ser incorporadas à
malha urbana sob controle rigoroso do poder público municipal atendendo as
exigências constantes do Inciso III deste artigo, mediante estudo e parecer técnico da
Secretaria Municipal de Planejamento, ouvido o Conselho de Desenvolvimento do
Município de Ijuí e após a aprovação da Câmara de Vereadores.
Art. 6º- As áreas integrantes das Zonas Urbanas II e III, enquanto não se tornem de
ocupação e urbanização prioritárias, ou seja, integrantes da Zona Urbana I, devem
atender os seguintes requisitos:
Art. 7º- Executam-se dos requisitos constantes no Artigo 6º as seguintes áreas, que
devem atender as disposições específicas desta lei e da Lei do Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado:
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I- As áreas de Interesse e Proteção Especiais e as Áreas Verdes de
Lazer;
II- As áreas destinadas à implantação de atividades secundárias e
terciárias, comprovadas mediante instrumento público, e localizadas
nos terrenos frente para as vias estruturais.
Parágrafo único- As áreas referidas no Inciso II deste Artigo devem estar localizadas
nas Áreas designadas para tais atividades conforme o mapa- síntese, Anexo I, parte
integrante desta Lei.
Art. 8º- Nas Zonas Urbanas II e III, o parcelamento do solo para fins urbanos pode ser
aprovado e licenciado, obrigando-se o (s) proprietário (s) da gleba a ser parcelada a
realizar (em) previamente todas as obras de infra-estrutura:
I- execução de arruamento;
II- execução da rede de energia elétrica e de iluminação pública;
III- execução do sistema de saneamento básico;
IV- execução da rede de telefonia;
V- implantação de áreas verdes de lazer;
VI- destinação e delimitação de áreas para equipamentos comunitários
Art. 9º- Na Zona Urbana I, as áreas de intervenção prioritária com vistas a execução
de planos de urbanização específica e para atender os programas municipais de
habitação popular, devem observar as disposições sobre as Áreas Residenciais,
inclusive na localização.
§ 1º- São vedados os programas de habitação popular nas Áreas Industriais e na Área
Mista Especial.
I- Áreas Residenciais;
II- Áreas Mistas;
III- Áreas Industriais;
IV- Áreas Institucionais- Comunitárias;
V- Áreas Verdes de Lazer;
VI- Áreas do Sistema Viário.
§ 1º- As áreas especiais existentes na zona urbana de Ijuí estão relacionadas no Título
III desta Lei, que trata das Áreas de Interesse proteção Especiais.
§ 2º- Para cada área são estabelecidos os usos permitidos e os proibidos, definidos no
Título IV, Capítulo I e constantes da tabela do Anexo II desta Lei.
Art. 11- As áreas são delimitadas por logradouros públicos , acidentes naturais,
divisas de lotes ou, ainda, poderão ser designados os limites por legislação específica.
§ 2º- No caso de um lote ter frente para logradouros públicos compreendidos em áreas
de uso diferentes, passam a prevalecer as normas das Áreas Mistas.
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CAPÍTULO III
DAS ÁREAS RESIDENCIAIS
Art. 13- Nas Áreas Residenciais, quando a edificação for acima de dois pavimentos,
os usos não residenciais permitidos nesta Lei, conforme o Anexo II, somente podem
estar localizados no pavimento térreo compreendendo loja e sobreloja.
SEÇÃO I
DOS CONDOMÍNIOS
§ 1º- As áreas de uso comum têm proporção mínima de 35% ( trinta e cinco por
cento) da área total.
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§ 2º- Fica destinada obrigatoriamente área não inferior a 10% (dez por cento) da área
de uso comum para implantação de Áreas Verdes de Lazer, cuja declividade deve ser
inferior a 20% (vinte por cento) e não pode estar situada em Áreas de Preservação
Permanente.
Art. 15- Os limites de ocupação das áreas de uso exclusivo dos condomínios
residenciais unifamiliares são os mesmos estabelecidos nesta Lei para as Áreas em
que se localizam, inclusive no tocante à área total do terreno de uso exclusivo.
CAPÍTULO IV
DAS ÁREAS MISTAS
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Art.19- As Áreas Mistas destinam-se à multiplicidade de usos, incluindo variadas
atividades econômicas e o uso residencial permanente que, para a convivência
conjunta, devem ser adequados à capacidade instalada ou projetada da infra-estrutura,
sem prejuízo da utilização compatível com a qualidade ambiental, com a segurança e
a saúde da coletividade.
§2º- Na Área Mista Especial é vedado o parcelamento do solo para fins habitacionais.
CAPÍTULO V
DAS ÁREAS INDUSTRIAIS
CAPÍTULO VI
DAS ÁREAS INSTITUCIONAIS-COMUNITÁRIAS
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educação, atendimento ao idoso, à criança e ao adolescente, de cultura, esporte e
lazer, de centro comunitário e de abastecimento.
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Art.24- As Áreas Institucionais-Comunitárias têm regime urbanístico compatibilizado
obrigatoriamente com o das áreas nas quais se incluem, excetuando-se os casos
previstos no Artigo 26 desta Lei, estando sujeitas à prévia autorização do órgão
técnico municipal.
CAPÍTULO VII
DAS ÁREAS VERDES DE LAZER
§ 1°-Fica vedada qualquer outra destinação das áreas designadas para lazer e
recreação comunitários.
§ 2º-Fica vedado qualquer uso, atividade ou edificação que conflite com a finalidade
principal.
§ 4°-As Áreas Verdes de Lazer podem situar-se no interior das demais áreas,
persistindo o regime urbanístico daquelas.
§1°- Além dos equipamentos de lazer ao ar livre podem ser integrantes das Áreas
Verdes de Lazer as edificações de sanitários, vestiários, quiosques, e dependências
necessárias ao serviços de conservação, desde que atendam as exigências deste
Artigo.
§2°- As edificações destinadas a quiosques nas áreas verdes de lazer, têm atividades
comerciais exclusivamente para a venda de jornais, revistas, livros e correlato, bem
como de lanches e refeições.
CAPÍTULO VIII
DAS ÁREAS DO SISTEMA VIÁRIO
Art. 27- As Áreas do Sistema Viário são aquelas necessárias à eficiência do sistema
de transporte e à circulação urbana, incluindo as próprias vias, suas faixas de
domínio, terminais de transporte, equipamentos e mobiliário urbano que lhes são
complementares e dividem-se em:
I- Sistema Rodoviário;
II- Áreas de Circulação de Pedestres;
III- Estacionamento.
§1º- As Áreas do Sistema Viário, quando integrantes das Áreas de Interesse Especial,
atendem, ainda, as disposições constantes do Título III, Capítulo I desta Lei.
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§2º- As Áreas do Sistema Viário podem localizar-se no interior das demais áreas,
sendo representadas no mapa do anexo I, parte integrante desta Lei, quando as
dimensões são compatíveis com a escala utilizada.
Art. 28- Os equipamentos do Sistema Viário que exijam edificações, tais como
terminais, oficinas, depósitos e similares, ficam sujeitos aos limites de ocupação da
área em que se localizarem, ressalvadas outras disposições desta Lei e das legislações
Federal e Estadual pertinentes.
Art. 29- São “ non aedificadi ’’ a faixa de domínio e os afastamentos exigidos por
esta Lei, bem como as faixas destinadas à ornamentação do Sistema Viário.
SEÇÃO I
DO SISTEMA RODOVIÁRIO
I- Vias Estruturais: São aquelas que têm por função interligar as áreas urbanas e
os núcleos rurais, assegurando a integração regional;
II- Vias Principais: São aquelas que conciliam o tráfego de passagem ao tráfego
local, constituindo-se em rotas preferenciais para o transporte coletivo e em
corredores de comércio e serviços, articulando e orientando a circulação
urbana;
III- Vias Secundárias: São aquelas que coletam os fluxos de tráfego das vias locais
às vias principais, constituindo-se em rotas intermediárias para o transporte
coletivo, assegurando a interligação entre áreas urbanas;
IV- Vias Locais: São as demais vias de circulação urbana, possibilitando o acesso
direto aos lotes e às edificações em cada área urbana.
§1°- As vias secundárias devem ser implantadas a uma distância paralela máxima de
400 ( quatrocentos) metros em relação a outras vias de mesmo porte.
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§2º- O Sistema Rodoviário urbano está representado no mapa do Anexo III desta Lei.
§1°- Nos loteamentos destinados exclusivamente a fins industriais as vias devem ter
caixa mínima de 20 (vinte) metros e os locais de acesso aos lotes industriais,15
(quinze) metros.
§2°- Nos loteamentos destinados exclusivamente a fins industriais, as vias devem
começar e terminar em vias de igual ou maior largura.
§3°- Nas áreas mistas, todas as vias obedecem a caixa mínima das vias principais
para estacionamento ao longo das vias.
§4º- As seções transversais das vias do Sistema Rodoviário estão representadas a
seguir e devem obedecer o projeto final de engenharia desde que aprovado pelo órgão
municipal competente e observados os mínimos dispostos nesta seção.
VIAS PRINCIPAIS
VIAS SECUNDÁRIAS
15,00
VIAS LOCAIS
11,00
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§5°- A caixa mínima das Vias Estruturais é definida pelos órgãos competentes,
estadual ou federal.
Art. 32- A largura de uma nova via que se constituir em prolongamento de outra já
existente ou prevista em Plano aprovado pelo Poder Público Municipal não pode ser
inferior à largura desta ultima, ainda que, pela sua função, possa ser considerada de
categoria inferior.
Parágrafo Único- O prolongamento das vias locais existentes com caixa inferior a 09
(nove) metros devem obedecer a caixa mínima de 09 (nove) metros.
Art. 34- Os alinhamentos de vias, nos cruzamentos, devem concordar por um arco de
círculo com raio mínimo de:
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T- ponto de tangência Vias locais- R 3,00m
R- raio de curvatura r
§ 3°- O passeio público deve manter, no mínimo, a mesma largura anterior às obras de
ampliação da via.
Art. 36- Nas intersecções e nos acessos entre vias de hierarquia diferente, devem ser
obedecidos os seguintes critérios :
Art. 37- Os terrenos lindeiros às Vias Estruturais somente podem ser edificados se
tiverem acesso por via independente ou marginal, excetuando-se aquelas atividades
de relevância para a circulação viária inter-municipal após aprovação do órgão
competente, federal ou estadual, sempre respeitando a faixa “ non aedificandi’’.
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I - acesso de automóveis, com rebaixamento de meio-fio;
Esc/1:50
0,75 3,00 0,75
,, 4,50
3,50
*- 0,75
esc/ 1:250
passeio
* 6,00 *
7,50
Art. 39- O acesso direto aos imóveis situados nas interseções de vias deve respeitar
a distância mínima de 10 (dez) metros medida a partir do ponto de tangência,
conforme a seguir:
-----------------------------------
T
10,00
r T T: ponto de tangência
§ 1°- Se a interseção das vias não for por curva de concordância, deve ser respeitada
a mesma distância, simulando-se um arco de círculo imaginário e obedecendo o raio
de curvatura definido no Artigo 34 desta Lei.
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§ 2°- No caso de lote localizado na interseção de Via Principal com Estrutural, a
distância mínima para o acesso deve ser definida em conjunto com o órgão municipal
competente, nunca sendo inferior a 20 (vinte) metros do ponto de tangência.
§ 3 °- Nos seguintes casos, os projetos de acesso a estacionamento devem ser
definidos em conjunto com o órgão municipal competente:
Art. 40- As vias de circulação sem saída, para receber tráfego de veículos, são
autorizadas se providas de praça de retorno no seu término e se seu comprimento,
incluído o espaço de manobras, não exceder a 20 (vinte) vezes a sua largura.
§ 1°- As praças de retornos para o tráfego de automóveis devem possuir raio mínimo
igual à largura da via e nunca inferior a 08 (oito) metros, com o passeio contornando
todo o perímetro do retorno com largura igual à dos passeios da via de acesso,
conforme o exemplo da figura a seguir:
L = largura da via
C = comprimento da via
R = raio da praça
R
L
C R 6,00 m
C 20 L
§ 2°- As praças de retorno para o tráfego de caminhões ou ônibus devem possuir raio
mínimo de 20 ( vinte ) metros.
§ 3º- As vias de circulação podem terminar nas divisas de gleba a arruar, no caso de
seu prolongamento estiver previsto no Plano Viário da cidade ou a juízo do órgão
competente municipal, se interessar à coletividade.
Art. 41- A rampa máxima permitida nas vias de circulação de veículos é de 15%
(quinze por cento), devendo apresentar abaulamento necessário para direcionar as
águas pluviais às sarjetas.
Art. 42- Nas vias de circulação de veículos cujo leito não estiver no mesmo nível dos
terrenos marginais, são obrigatórios taludes com declividade máxima de 80% ( oitenta
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por cento) e altura máxima de 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros), com
espaçamento mínimo de 50 (cinqüenta) metros entre cada dois níveis ou degraus.
§ 1°- São permitidas alturas de até 03 (três) metros para taludes com declividade
máxima de 60% (sessenta por centro).
§ 3º- Os taludes podem ser substituídos por muros de arrimo ou proteção, com
drenagens, às expensas do loteador ou proprietário.
Art. 43- As vias urbanas são obrigatoriamente arborizadas, com vistas a preservação
da qualidade ambiental e urbanística, executadas mediante orientação do setor
competente do Poder Público Municipal.
§ 1°- A localização e a altura das árvores não deve interferir nas redes de execução de
serviços públicos essenciais.
§ 2°- No prazo máximo de 06 ( seis) meses, o Poder Executivo Municipal deve editar
norma disciplinando o Plantio de árvores no perímetro urbano.
SEÇÃO II
DAS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES
Art. 45- Fica obrigatória a construção e a pavimentação dos passeios em todas as vias
urbanas obedecendo-se, no mínimo, os seguintes requisitos:
§ 1°- Os passeios devem ter, nas esquinas o meio-fio rebaixado para facilitar o acesso
de deficientes físicos.
Art. 46- O Poder Executivo Municipal pode criar vias de circulação exclusiva de
pedestres, utilizando-se do Sistema Viário existente ou projetado.
§ 2°- Os usos de que trata o § 1deste Artigo são licenciados somente após análise do
Porte, localização e horário de funcionamento.
Art. 47- Os caminhos e servidões de passagem são de uso público irrestrito, estando
sob guarda e a conservação do Poder Público Municipal.
SEÇÃO III
DO ESTACIONAMENTO
Art. 48- A fim de garantir o estacionamento de veículos particulares fora das vias
públicas, são exigidas vagas de estacionamento em garagens, abrigos ou áreas
descobertas em conformidade com a tabela do Anexo IV desta Lei.
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§ 1º- Se no mesmo terreno coexistirem mais de um uso ou atividade, o número de
vagas exigido é igual a soma das vagas de cada uso ou atividade.
Parágrafo Único- Ocorrendo falta de área para estacionamento, nos casos referidos
nos Incisos I e II, admite-se a utilização de outra área, com distância máxima de 100
(cem) metros do local da instalação.
Art. 51- Não são exigidas vagas de estacionamento para atividades que utilizem área
construída inferior a 80 (oitenta) metros quadrados se localizadas em Áreas Mistas ou
inferior a 100 (cem) metros quadrados se localizadas no restante da Zona Urbana I.
TÍTULO III
DAS ÁREAS DE INTERESSE E PROTEÇÃO ESPECIAIS
CAPÍTULO I
DAS ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL
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Art. 52- São de Interesse Especial as áreas localizadas na zona rural ou urbana de Ijuí
que visam a garantia de padrões específicos de uso e ocupação do solo necessários ao
desenvolvimento de atividades peculiares de âmbito regional, subdividindo-se:
§ 2°- As Áreas de Interesse Especial estão representadas nos mapas dos Anexos I e V
desta Lei.
SEÇÃO I
DAS ÁREAS DO SISTEMA DE CIRCULAÇÃO REGIONAL
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§ 1°- As passagens de nível devem receber tratamento urbanístico e sinalização
apropriada, atendendo as normas de segurança.
Art. 55- No entorno de proteção do Aeroporto Municipal João Batista Bós Filho, é
vedada a implantação de distrito industrial ou de qualquer atividade industrial.
SEÇÃO II
DAS ÁREAS DE SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL
Art. 56- São de Serviço Público Essencial, além daquelas indicadas nas Áreas
Institucionais-Comunitárias, as áreas que integram as redes de energia elétrica de alta
tensão, suas faixas de domínio e a sub-estação da Companhia Estadual de Energia
Elétrica ( CEEE ).
SEÇÃO III
DAS ÁREAS DE SEGURANÇA PÚBLICA ESPECIAL
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Art 57- São de segurança Pública Especial as áreas pertencentes ao 27° grupo de
Artilharia de Campanha, à 3º Companhia da Brigada Militar e ao Presídio Regional,
além de outras que vierem a ser instaladas para atender esta finalidade.
Parágrafo Único- As áreas de que trata o “ Caput ’’ deste Artigo atendem as normas
técnicas e de segurança especial emitidas pelas autoridades militares e pelo órgão
estadual competente.
SEÇÃO IV
DAS ÁREAS DE INTERESSE CIENTÍFICO
Art. 58- São de interesse científico, além daquelas integrantes das áreas Institucionais-
Comunitárias, as áreas onde ocorrem atividades de investigação, desenvolvimento e
difusão científica e tecnológica.
§ 1°- As atividades integrantes da classe 5, conforme o Artigo 84, § 1°, Inciso V, são
proibidas a uma distância mínima de 1.000 (um mil) metros no entorno das áreas de
Interesse Científico.
SEÇÃO IV
DAS ÁREAS DE INTERESSE CIENTÍFICO
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Art. 60- São Áreas de Interesse Turístico aquelas que devem ser preservadas,
protegidas e valorizadas em seus aspectos naturais e/ou culturais com vistas ao seu
aproveitamento para turismo, cultura, lazer, recreação, feiras e exposições em geral.
Art. 61- Fica declarada de Interesse Turístico a área do Parque Regional de Feiras e
Exposições Assis Brasil.
§ 1°- Fica vedada qualquer outra destinação da área referida no “ Caput’’ deste
Artigo, bem como qualquer uso, atividade ou edificação que conflite com a finalidade
principal.
§ 2°- Fica vedado qualquer uso ou atividade da classe 05, conforme o Artigo 84, § 1º,
Inciso V, numa faixa marginal de 500 (quinhentos) metros, que se constitui em
entorno de proteção ao Parque Regional de Feiras e Exposições Assis Brasil.
CAPÍTULO II
DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO ESPECIAL
Art. 62- São de Proteção Especial as áreas localizadas na zona rural ou urbana de Ijuí
onde o uso e a ocupação do solo devem ser limitados ou proibidos, tendo em vista a
qualidade ambiental e o bem público, subdividindo-se em:
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§ 1º- O Poder Público Municipal deve garantir livre acesso à circulação de pedestres
mediante caminhos e servidões públicas em áreas declaradas de Preservação
Permanente, de Proteção Ambiental e de Patrimônio Histórico-Cultural e Paisagístico,
que não lesem a finalidade principal.
§ 2°- As Áreas de Proteção Especial estão indicadas nos mapas dos Anexos I e V
desta Lei com exceção das Áreas do Patrimônio Histórico-Cultural e Paisagístico,
que serão definidas num prazo máximo de um ano.
SEÇÃO I
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
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Art. 64- As Áreas de Preservação Permanente são “ non aedificandi’’, ressalvos os
usos públicos necessários à vida em coletividade e caracterizam-se pela limitação
total da ocupação.
§ 1°- A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente somente é
admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária
à execução de obras de utilidade pública e interesse social.
Art. 65- Nas Áreas de Preservação Permanente, são proibidos depósitos de resíduos
de qualquer natureza e de qualquer origem.
Art. 66- Deve ser implantado, no prazo máximo de dois anos a partir da entrada em
vigor desta Lei, o organismo de monitoramento ambiental de caráter permanente ou o
convênio com instituição qualificada para tal, com obtenção de dados semestrais de
controle, a ser definido no Código Municipal do Meio Ambiente.
Art. 67- São declaradas Áreas de Preservação Permanente, incluindo as situadas na
zona rural:
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f) a área de 50 (cinqüenta) metros de raios ao redor das nascentes, olhos d’agua e
banhados, qualquer que seja a sua situação topográfica;
g) as encostas ou parte destas com declividade superior a 30% (trinta por cento)
na linha de maior declive;
h) outras que vierem a ser designadas.
SEÇÃO II
DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Art. 71- São declaradas Áreas de Proteção Ambiental, incluindo as situadas na zona
rural, dependendo de regulamentação complementar:
II- as faixas de 200 (duzentos) metros de largura a cada lado e pela distância
de 500 (quinhentos) metros a montante e 500 (quinhentos) metros a
jusante dos rios nos sítios das Cascatas do Wazlawick, das Andorinhas e
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do rio Caxambú, bem como os outros que vierem a ser designados,
visando a proteção da beleza paisagística;
IV- as áreas com mais de 5.000 (cinco mil ) metros quadrados cobertas de
mata nativa e outras de significância local, dentro da Zona Urbana ,
visando conservar e ou melhorar as condições ecológicas da cidade;
SEÇÃO III
DAS ÁREAS DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E
PAISAGÍSTICO
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§ 3°- Consideram-se obra de restauração, para efeitos desta Lei, as intervenções que
restituam ao imóvel as suas feições mais significativas, utilizando-se técnicas
compatíveis com as características do imóvel, de modo ao permitir perfeitas
condições habitabilidade ou aproveitamento condizente com a sua tipologia.
Art. 73- Os sítios, monumentos e edificações devem ser declarados pelo poder
Público Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico-Cultural e Paisagístico,
atendendo a legislação pertinente, mediante proposta e parecer da Fundação Cultural
de Ijuí mais a Secretaria Municipal de Educação e Cultura e o Museu Antropológico
Diretor Pestana, sob a aprovação pelo Conselho de Desenvolvimento do Município
de Ijuí.
SEÇÃO IV
DAS ÁREAS DE CONTROLE ADICIONAL
Art. 74- As Áreas de Controle Adicional são porções de território municipal sob a
ação ou sujeitas a desequilíbrio dos processos naturais ou acidentes causadores de
danos ao meio ambiente e à vida, em conseqüência de ocupação e uso urbanos, onde
se faz necessária a regulamentação de controle e normas específicas.
I- encostas com declividade superior a 20% (vinte por cento) e até 30% (trinta
por cento) inclusive, localizadas na Zona Urbana;
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II- encostas com declividade superiores a 30% (trinta por cento) efetivamente
ocupadas, na Zona Urbana, até a data de publicação desta Lei;
III- banhados, alagadiços e várzeas parcial ou totalmente ocupados, na Zona
Urbana, até a data de publicação desta Lei;
IV- barrancos e paredões rochosos incluídos na Zona Urbana;
V- pedreiras, locais de extração e beneficiamento de recursos minerais;
VI- depósito municipal e usina de reciclagem de lixo e estação de tratamento de
esgotos sanitários;
VII- outras que vierem a ser designadas.
Art. 76- As Áreas do Inciso I do Artigo 75 são sujeitas aos seguintes requisitos
urbanísticos:
Art. 77- As áreas dos Incisos II e III do Artigo 75 são sujeitas aos seguintes requisitos
urbanísticos:
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Art. 78- As áreas do Inciso V do Artigo 75 devem ser objetos de estudos técnicos e
implantação de obras de contenção ou reparação necessárias e para o controle de
segurança, atendidas as disposições constantes nos Artigos 42, 81 e 82 desta lei.
Art. 79- As áreas do Inciso V do Artigo 75 são sujeitas à concessão de atividade dada
por Alvará Municipal com autorização do Governo Federal, bem como a obrigação de
recuperação do meio ambiente prevista na Lei Orgânica Municipal e na Legislação
Federal, sob a fiscalização do órgão competente.
§2°- Fica vedado o uso dos corpos d’agua e suas margens como depositário de
resíduos , como lavadouro de máquinas e equipamentos ou como local das atividades.
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exibe do (s) proprietário (s) a execução de medidas de contenção e obras de fixação,
estabilização ou sustentação.
Parágrafo Único- Havendo omissão do (s) proprietário (s) na realização das obras
referidas no '' Caput '' deste Artigo, o poder público pode executá-las , cobrando-lhe
os custos, acrescidos de multa correspondente a 20 unidades Fiscais do Município de
Ijuí.
Art. 83- A faixa de terreno situada entre duas ou mais Áreas de proteção Especial é
considerada Área de Controle Adicional e seu uso é por ela regido, atendendo estudo
técnico detalhado pelo órgão municipal competente.
TÍTULO IV
DO REGIME URBANÍSTICO
CAPÍTULO I
DA ADEQUAÇÃO DOS USOS
Art. 84- Para cada Área urbana, são estabelecidos Usos Permitidos e Usos Proibidos
para classes de atividades, adotando-se as seguintes definições:
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desde que exercidas junto à habitação do agente executor e respeitando
sempre a legislação pertinente;
IV- Classe 4- corresponde ao conjunto de atividades de comércio,
subdividindo-se:
a) vicinal e varejista,
b) atacadista.
V- Classe 5- corresponde às atividades industriais ou de fabricação.
§ 2°- Os usos permitidos e os proibidos nas diversas Áreas urbanas, segundo a classe
de atividades, estão designados no Anexo II desta Lei.
Art. 85- O licenciamento das atividades é fornecido pelo órgão técnico municipal
competente, dentro das Áreas permitidas à classe a que pertencem, indicando-se as
medidas de controle e de segurança a serem adotadas.
§ 2º- O Poder Público deve incentivar a remoção para local adequado daquelas
atividades licenciadas anteriormente à publicação desta Lei e que se encontram em
incompatibilidade com os usos permitidos na Área onde estão instaladas.
§ 3°- Nas edificações e nas instalações em que se exercem atividades de uso proibido
para a Área onde estão localizadas, com licenciamento anterior à data de publicação
desta Lei, é vedada qualquer ampliação, sendo somente admitidas reformas
comprovadamente essenciais à segurança e à saúde da coletividade.
Art. 86- Os usos e as edificações em desacordo com as disposições desta Lei somente
são mantidos observando-se o seguinte:
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Parágrafo Único- Para o licenciamento de novo uso que altere o uso existente devem
ser obedecidos os limites de ocupação e demais exigências desta Lei, da Lei do Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado, dos Códigos de Obras e de Posturas de Ijuí.
CAPÍTULO II
DOS LIMITES DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Art. 87- Com vistas a adequação das edificações ás características de cada Área
Urbana, os limites de ocupação do solo são determinados pela aplicação simultânea
do índice de aproveitamento, da taxa de ocupação, da altura das edificações, dos
afastamentos mínimos e do número de vagas para estacionamento de veículos.
§ 3°- Os limites de ocupação do solo definidos neste capítulo para quaisquer terrenos
não excluem a aplicação de outros constantes das normas específicas presentes nesta
Lei.
§ 4°- Nos novos parcelamentos constam, também, dos limites de ocupação as áreas e
as testadas mínimas dos lotes designadas no Anexo II desta Lei, atendendo as
disposições da Lei do Parcelamento do Solo para fins Urbanos.
SEÇÃO I
DO ÍNDICE DE APROVEITAMENTO
Art. 88- O índice de aproveitamento é estabelecido igual a 1,0 (um) para todas as
edificações da Zona Urbana de Ijuí, conforme consta na Tabela do Anexo II,
excetuando-se os casos previstos em Lei.
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Art. 89- Não são computadas no cálculo do índice de aproveitamento as seguintes
áreas das edificações:
SEÇÃO II
DA TAXA DE OCUPAÇÃO
Art. 90- A taxa de ocupação em cada área urbana está incluída no Anexo II desta
Lei, excetuando-se os casos previstos em Lei.
Art. 91- Não são computadas no cálculo da taxa de Ocupação as projeções
horizontais das seguintes áreas e dependências:
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Art. 92- Os sub-solos, o pavimento-garagem e o pavimento térreo comercial têm taxa
de ocupação diferenciada nas seguintes condições:
I- nas edificações situadas em Área Mista, podem ocupar até 80% ( oitenta
por cento) ,da área do terreno, vedada a ocupação do afastamento frontal;
II- nas edificações situadas em Área Residencial, podem ocupar somente a
área da projeção horizontal da edificação.
SEÇÃO III
DA ALTURA DAS EDIFICAÇÕES
Art. 93- A altura das edificações é determinada pela aplicação conjunta do Índice de
aproveitamento, da taxa de ocupação e dos afastamentos mínimos.
§ 1°- A altura é tomada a partir do nível natural do terreno até o piso de cobertura da
edificação e deve ser medida no ponto médio da fachada situada na menor cota
altimétrica do terreno natural.
§ 2°- Não são computáveis no cálculo da altura das edificações as chaminés, casas de
máquinas, reservatórios d’agua e demais equipamentos de serviços implantados na
cobertura, desde que a sua altura não ultrapasse 7,20 m (sete metros e vinte
centímetros).
§ 3°- A distância máxima entre os pisos é fixada em 3,60m ( três metros e sessenta
centímetro), com exceção do pavimento térreo que poderá Ter altura de 5,50 m
( cinco metros e cinqüenta centímetros) se destinados a uso comercial e ou de
serviços.
Art. 94- Consideram-se sub-solo os pavimentos não destinados à habitação cuja face
superior da laje de cobertura não ultrapassar a altura máxima de 1,50m (um metro e
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cinqüenta centímetros) acima do nível natural do terreno, calculada no ponto médio
da fachada situada na menor cota altimétrica do terreno natural.
Parágrafo Único- Os pavimentos situados abaixo da altura definida neste Artigo não
são considerados sub-solos se livres em pelo menos duas fachadas que permitam
insolação e ventilação naturais.
SEÇÃO IV
DOS AFASTAMENTOS
Art. 96- O afastamento frontal é de , no mínimo, 04 (quatro) metros para todas as vias,
contado a partir do alinhamento do imóvel, excetuando-se os casos previstos em Lei.
§ 1°- Nos lotes de esquina, o afastamento para a via de menor tráfego é de 02 (dois)
metros.
§ 2º- Nas Áreas Mistas e para as edificações destinadas total ou parcialmente ao uso
comercial e de prestação de serviços, o afastamento frontal é de 02 (dois) metros, no
mínimo.
§ 3°- Nas Áreas Mistas e para as edificações destinadas total ou parcialmente ao uso
comercial e de prestação de serviços, no perímetro urbano situado entre as ruas
Álvaro Chaves, 13 de Maio, Av. 21 de Abril e rua Tiradentes, assim como os lotes
localizados nas testadas das vias principais, o afastamento frontal será igual a zero.
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Parágrafo Único- A dispensa de afastamento prevista no Inciso II deste Artigo é
permitida até a distância máxima de 20 (vinte) metros contada a partir do ponto de
interseção dos alinhamentos, observado o esquema a seguir.
20,00M
AFASTAMENTO
20,00M
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ultrapasse a 4 (quatro) metros de altura, e observada a taxa de ocupação fixada na
presente Lei.
Art. 102- Na implantação de mais de uma edificação isolada num mesmo terreno, as
construções devem conservar entre si um afastamento equivalente a:
§ 2°- Fica admitida passagem coberta e aberta ligando a edícula à edificação principal
computando-se, entretanto, na taxa de ocupação.
Art. 104- As rampas de acesso ou escadarias devem ser construídas dentro dos
terrenos, iniciando-se a 1(um) metro do alinhamento frontal.
Art. 105- Os espaços resultantes dos afastamentos exigidos em Lei são não
edificáveis, ressalvado o direito à realização das seguintes obras:
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TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
§ 1°- O Poder Executivo Municipal não deve realizar, nem aprovar e licenciar obra,
ainda que a título precário, em discordância com as determinações emanadas desta lei
e da legislação pertinente.
§ 1°- Nos acréscimos, a soma das áreas da edificação existente com a área a ser
construída não pode ultrapassar a área total permitida pelo regime urbanístico.
§ 2°-A edificação já existente que vier a sofrer modificação em mais de 60% (sessenta
por cento) de sua estrutura em virtude de reforma ou reconstrução deve respeitar os
limites de ocupação previstos nesta Lei.
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Art. 111- A entrada no órgão municipal competente de projetos de edificação ou de
parcelamento do solo para fins urbanos deve ser precedida de informações
urbanísticas.
§ 2°- O pedido de informações urbanísticas e sua resposta são emitidos por escrito,
em prazo não superior a 7 (sete) dias.
Art. 112- A licença para construir ou parcelar pode ser recusada independente das
demais disposições desta Lei, se a ocupação e ou uso do solo urbano:
Art. 114- As infrações a esta lei constatadas pelo órgão competente, mediante
fiscalização e Auto de Infração, dão ensejo à interdição da atividade, à cassação do
ato de licença e ou de aprovação, ao embargo administrativo ou à demolição das
obras, conforme o caso, bem como à aplicação de multas que variam de uma a cem
Unidades fiscais do Município de Ijuí, conforme a gravidade da infração, renovável a
cada 30 (trinta) dias, até regularização, independente de outras sanções legais
cabíveis.
Parágrafo Único- Lei específica, que deve ser regulamentada num prazo não superior
a dois meses do início de vigência desta Lei, determina multa pertinente à gravidade
da infração e casos de reincidências.
Art. 115- Esta Lei não se aplica às obras cujas licenças tenham sido autorizadas até a
data da sua publicação, desde que as obras ou instalações sejam iniciadas em prazo
máximo de um mês.
§ 1°- Considera-se iniciado o parcelamento do solo para fins urbanos aquele que
comprove o registro público e que apresente, no mínimo, a demarcação dos lotes e o
arruamento efetivados.
§ 2°- Considera-se iniciada a edificação que estiver aprovada e licenciada nos órgãos
competentes e que apresente, no mínimo, as obras de fundação concluídas.
Art. 116- Esta lei não se aplica aos projetos cujos pedidos de aprovação tenham sido
protocolados até a data de sua publicação, desde que a obra seja licenciada ou
autorizada em prazo máximo de dois meses.
Art. 117- Os casos omissos a esta lei são julgados pelo Conselho de Desenvolvimento
do Município de Ijuí, que define as normas a serem obedecidas em cada caso,
mediante parecer técnico do órgão competente.
Art. 118- Esta Lei somente pode ser alterada pelo voto de 2/3 (dois terços) dos
vereadores em duas sessões legislativas consecutivas e especialmente convocadas
para tal fim.
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§ 1°- A iniciativa da propositura modificativa deve ser subscrita por ao menos 2/3
(dois terços) dos membros da Câmara de Vereadores ou por proposta do Prefeito
Municipal.
Art. 119- O recurso de decisão originado da aplicação desta Lei é feito em duas
instâncias:
Parágrafo Único- O recurso e seu despacho são feitos por escrito e entre um e outro
prazo máximo a ser observado é de 30 (trinta) dias.
Art. 120- Esta Lei entra em vigor após 90 (noventa) dias da data de sua publicação.
Registre-se e Publique-se
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