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Prof. Eng.

Alexandre Cabral Cavalcanti

Planejamento Urbano Regional e Transporte


Engenharia civil
Aula 01 – Introdução ao Planejemanto Urbano
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO
REGIONAL E TRANSPORTE

Primeiro, o que é o Planejamento Urbano?

Planejamento Urbano é definido como um processo técnico e político


voltado ao controle e uso da terra. Assim como o desenho urbano, o
planejamento urbano incluí as redes de transporte que são
destinadas a direcionar e garantir um desenvolvimento ordenado de
assentamentos e comunidades.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO
REGIONAL E TRANSPORTE

A expressão do Planejamento Urbano, por assim dizer é um pouco abstrata, pelo fato de haver milhares de
interferências no planejamento propriamente dito, na verdade não existe uma cidade perfeita, cada região tem
uma problemática própria, daí temos de usar diferentes medidas e logísticas em busca de soluções dos problemas
regionais.

O papel do Planejador Urbano, é o início mais impactante na comunidade onde se pretende ordenar para atender
aos anseios e agradar a convivência comum.

Sabemos que a definição de Planejamento é muito ampla em nossas vidas, a plano para tudo, como até os
nossos planos de vida.

O Planejamento Estratégico como é definido na Administração, se aprofundam nas mais variadas questões
inclusive planos de gestão e política urbana regional.
Planejamento urbano e regional e suas Bases teóricas e práticas de
intervenção na organização espacial
Pensar e estudar o urbano é uma questão extremamente necessária para planejarmos e
executarmos ações eficientes e eficazes em nossas cidades, afim de melhorar a qualidade da
vida urbana. Entretanto tal assunto é tão vasto que não há outra maneira de fazê-lo senão
através da interdisciplinaridade. São essas visões e abordagens diferentes que dão subsídios
para se pensar uma cidade saudável, igualitária em acessos, onde a qualidade de vida seja
corriqueira.
Faremos diferentes abordagens no pensar da cidade, iniciando com questões métricas de
paisagens para os espaços livres, uma vez que esses espaços são tão relevantes, quanto o
espaço construído, e precisam ser pensados quando se analisa a expansão urbana pensando na
manutenção de suas dinâmicas biofísicas, apoiando assim a conservação da biodiversidade.
Planejamento urbano e regional e suas Bases teóricas e práticas de
intervenção na organização espacial
A mesma relevância são as análises das cidades a partir de sua forma, como apresentado,
baseando-se na proposta técnica elaborada para a boa formação da cidade.

A análise das cidades ao longo da história, é importante para compreender a evolução das
ocupações espaciais, cria-se a partir daí, os planos diretores, em busca de respostas para o que
foi proposto e o que foi executado de seus planos.

Dentro das análises urbanas apresenta-se o uso da cartografia para representação da


distribuição de rendas dentro da cidade, criando assim embasamento para propostas de
intervenção sócio espacial. No capítulo seguinte apresenta-se uma discussão sobre o transporte
público, com enfoque financeiro.
Planejamento urbano e regional e a influência cultural dos povos
na ocupação do solo.
Observaram que algumas cidades no Brasil, têm características muito próprias na
formação devido aos aspectos culturais.

Esse tema é também de extrema importância no debate do urbano, os imigrantes,


alemães, japoneses, russos, inseridos em nossa sociedade, em busca de suas
identidades e criando suas territorialidades.
Temas tão vastos quanto são nossas cidades, mas ao mesmo tempo tão próximos
do nosso cotidiano, que precisam ser trazidos à tona para discussões e propostas,
sempre em busca de uma maior qualidade de vida de nossas cidades e
consequentemente de nós mesmos. 
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
A amplitude das ciências nesse campo, envolve vários profissionais, das mais diversas áreas,
como arquitetura, engenharia, agrimensores, administradores de empresas e etc.

Em nosso país, há nove cidades planejadas que podemos destacar entre os milhares de


municípios espalhados de leste a oeste e de norte a sul, desse Brasil continental. Uma das
primeiras capitais brasileiras foi Belo Horizonte em Minas Gerais, que foi inaugurada em 1897
e nascida das mãos do engenheiro e urbanista Aarão Reis, que projetou cada um dos bairros
contidos dentro dos limites da Avenida do Contorno, cuja razão do nome vocês já imaginam o
motivo. As outras cidades são: Palmas (TO), estado que se originou da divisão do estado de
Goias, Teresina (PI), Aracaju (SE), Goiânia (GO), Maringá (PR), Boa Vista (RR), Salvador
(BA) e, por último, mas não menos importante: a capital do nosso país, Brasília (DF).
PLANEJAMENTO URBANO – cidade planejada.
PLANEJAMENTO URBANO – Espontânea
PLANEJAMENTO URBANO – Cidades Espontâneas
Nesta categoria está a maioria das
cidades do mundo. São aquelas, que
surgiram e foram se formando ao
decorrer do tempo, sem
planejamento de urbanização, sem
nenhum preparo para atender a
população e suas necessidades. As
pessoas vão se instalando onde é
possível, normalmente se localizam
as margens dos rios ou no litoral.
PLANEJAMENTO URBANO – Cidades Espontâneas

Outras surgiram em torno de


castelos, nos entroncamentos
de estradas ou em rotas
comerciais, porque oferecia
segurança, facilidade de
deslocamento ou
oportunidades de negócios.
PLANEJAMENTO URBANO – Cidades Espontâneas
Cidades espontâneas tem por
características ruas estreitas e
tortuosas, presença de favelas, que
frequentemente falta o saneamento
básico, há pouca higiene, ocorrem
desabamentos de barracos, a
violência e enchentes. Outro
problema existente é o contraste
urbano. Exemplos: Londres (Reino
Unido), Moscou (Rússia), Paris
(França), na Europa; Rio de Janeiro e
São Paulo (Brasil), na América do
sul.

Granada é uma província no Sul da Espanha, na parte


oriental da comunidade autónoma da Andaluzia.
PLANEJAMENTO URBANO – Cidades Espontâneas
PLANEJAMENTO URBANO – Cidades Espontâneas
Uma definição precisa do que
seja o planejamento urbano
necessariamente passa pelo
trabalho de localizá-lo,
enquanto disciplina, em relação
ao urbanismo. Tanto o
planejamento urbano quanto o
urbanismo são entendidos como
o estudo do fenômeno urbano
em sua dimensão espacial.

Favelas são uma consequência da falta de planejamento urbano.


PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
O grande diferencial destas cidades em relação às que surgiram de forma
espontânea (natural), são alguns benefícios fáceis de serem percebidos.

Em geral, as cidades planejadas possuem:


 Mais áreas verdes preservadas;
 Calçadas amplas;
 Bairros simétricos que, em conjunto, favorecem a livre circulação de pessoas
e veículos de forma ordenada.

No entanto, o fato de um município não ter sido planejado em sua origem não
significa que esteja jogado a própria sorte para sempre. Muito antes o contrário.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
O planejamento das cidades(municípios) serve para propiciar maior qualidade de
vida aos seus habitantes, por meio da oferta justa e adequada
de transporte, moradia, lazer e bem-estar.

Percebesse então que, seria contra intuitivo pensar que o planejamento é s feito
uma única vez só e acabou, na verdade as intervenções têm de ser dinâmicas e
ajustadas aos interesses da população, visto que os centros urbanos estão em
constante expansão populacional.

Na prática, os projetos acompanham o crescimento da população e suas


demandas.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
O aspecto político e legal, passa por leis específicas que legitimam e balizam algumas
dessas possíveis ações de forma a regulamentar os procedimentos pertinentes ao uso e
ocupação do solo.

De acordo com a nossa Constituição Federal de 1988, um município deve ter ao menos
20 mil habitantes para possuir um Plano Diretor. É por meio deste dispositivo legal,
que os agentes públicos podem intervir no desenho urbanístico das cidades de tempos
em tempos.

Tal iniciativa parte do Prefeito que constitui o Poder Executivo Municipal, responsável
por propor um debate com a comunidade para que suas necessidades sejam atendidas
e transformadas em Lei pela Câmara Municipal.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE

O Plano Diretor é um documento-base de orientação da política de desenvolvimento dos


municípios brasileiros, previsto no Estatuto da Cidade, na Lei 10.257/01. Foi criado para que
seja oferecida qualidade de vida para todos, através do crescimento equilibrado da cidade, com
definições prévias acerca das destinações de uso de seu território e das prioridades do
município. O plano engloba boa parte dos municípios e população brasileiros, já que qualquer
município com mais de 20 mil habitantes devem elaborar um Plano Diretor.

O ano de aprovação do Estatuto da Cidade se deu em 2001, onde a história dos planos
diretores municipais completam mais ou menos 15 anos. Porém, oito anos após sua aprovação,
em 2009, nem todos os municípios que se enquadravam nessa determinação haviam elaborado
o Plano Diretor. Eram mais de 1600 municípios e 200 sem o plano.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE

Como vocês da turma podem observar, existem diversas características


em torno da composição das cidades, e a necessidade de regionalizar
as ações a serem empregadas.

E embora o trabalho completo dependa da atuação de uma equipe


multidisciplinar, são os arquitetos urbanistas e os engenheiros
civis que assumem a liderança, desses trabalhos seja na iniciativa
privada ou pelo poder público municipal ou estadual, através das
Secretarias de Desenvolvimento Urbano.
A RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS TÉCNICOS NO
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTES.
Alguns engenheiros civis optam pela especialização em Engenharia Urbana,
que é conteúdo oferecido em cursos de pós-graduação e mestrado, para atuarem
diretamente no planejamento das cidades.

No entanto, o próprio diploma em Engenharia Civil já capacita o estudante e


portanto vocês meus alunos, a trabalharem neste setor após se formarem e
obtiverem o registro no CREA(Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).
Veremos duas áreas urbanísticas que podem ser coordenadas por estes
profissionais. A seguir:
ÁREAS ABRANGIDAS – ENGENHARIA CIVIL
Estradas e transportes MUNICIPAIS, INTERMUNICIPAIS,
INTERESTADUAIS E INTERNACIONAIS.

Planejar, construir e implementar diversos sistemas de transporte em


harmonia com as edificações que já existem e o meio ambiente. Parece
muita coisa, certo?

Mas ainda tem mais. Neste setor, o engenheiro civil também fica
responsável por toda a logística de tráfego a ser suportado pelas novas
malhas viárias, respeitando sempre os melhores critérios de mobilidade
tanto para os carros quanto aos pedestres e ciclistas.
ÁREAS ABRANGIDAS –ENGENHARIA CIVIL
Saneamento básico
Por estar contido no escopo das obras hídricas, o domínio da
geotécnica aprendida durante a graduação é essencial nesta área do
processo de urbanização. Isso porque alterações mecânicas no solo
podem gerar instabilidades e, assim, tornar vias e habitações
inseguras.
Portanto, colocando a prevenção em primeiro lugar, os engenheiros
civis precisam ter conhecimento profundo sobre os diferentes tipos de
solo que existem no território brasileiro para, a partir daí, projetar e
coordenar obras de saneamento básico.
ÁREAS ABRANGIDAS –ENGENHARIA CIVIL

Saneamento básico

Isso significa que estes profissionais da Engenharia Civil, têm


extrema importância tanto para a saúde quanto à natureza, uma
vez que planejam o descarte de resíduos e também podem, por
meio da geotécnica, identificar solos contaminados por aterros
sanitários e propor reformas sustentáveis.
ÁREAS ABRANGIDAS –ENGENHARIA CIVIL

Segurança

Vocês com certeza já assistiram alguma reportagem sobre desmoronamentos de


encostas e enchentes que destroem casas e famílias durante o período das chuvas.
Pois bem! Tragédias como estas acontecem devido à topografia dos lugares nos
quais a ocupação do solo é contraindicada devido às suas características naturais.
Neste contexto, o trabalho do engenheiro civil e também do arquiteto gira em
torno da leitura, interpretação e análise de dados que o permitem identificar a
existência de áreas de risco nos municípios e sugerir intervenções pela segurança
de seus residentes.
ÁREAS ABRANGIDAS –ARQUITETURA E URBANISMO
O Arquiteto-Urbanista tem a graduação para trabalhar visando construir uma
relação mais positiva entre as pessoas e o meio urbano em que elas vivem. Os
alunos aprendem técnicas e princípios teóricos que juntos contribuirão para o
desenvolvimento ordenado das cidades, minorando possíveis impactos
ambientais, sociais e econômicos.

Um bom arquiteto-urbanista precisa ter visão de longo prazo, pois seus projetos
devem atender às demandas de várias gerações e não apenas solucionar
problemas imediatos. Assim, são evitadas reformas que afetem o orçamento
público. Vejamos a seguir dois elementos trabalhados por arquitetos urbanistas.
ÁREAS ABRANGIDAS –ARQUITETURA E URBANISMO
Desenho urbano

Esta parte representa o planejamento físico-territorial do espaço, baseados


nos sistemas de infraestrutura urbana, como saneamento básico,
abastecimento de energia e rede telefônica, por exemplo. A partir dos dados
que informam a capilaridade destes serviços e outras informações sobre o
lugar, o arquiteto pode projetar intervenções em prol da sociedade. Quando
a cidade ainda não foi construída, planejar essa infraestrutura e sua
localização também compõe o escopo do trabalho desse profissional.
ÁREAS ABRANGIDAS –ARQUITETURA E URBANISMO
Patrimônio histórico cultural e artístico
Arquitetos urbanistas também contribuem para o bem-estar das
pessoas por meio da restauração de monumentos arquitetônicos e
urbanísticos. Afinal, um povo que é privado de conhecer a sua própria
História está fadado a cometer os erros do passado. Nesse sentido, a
atuação destes profissionais contribui para a manutenção da memória
de uma cidade, ao longo de várias gerações. Além disso, eles também
têm conhecimento e habilidade para projetar soluções tecnológicas a
fim de que espaços antigos sejam reutilizados, preservando suas
características históricas.
DESAFIOS PARA O PLANEJAMENTO URBANO
REGIONAL E TRANSPORTE

Desafios para o futuro do desenvolvimento


urbano.
De acordo com as previsões da ONU, a população
mundial será de 8,6 bilhões em 2030. Ou seja, 700
milhões a mais do que o número de pessoas que habitam
o planeta hoje, das quais muitas nascerão nas cidades.
DESAFIOS PARA O PLANEJAMENTO URBANO
REGIONAL E TRANSPORTE

Desafios para o futuro do desenvolvimento urbano.

A organização internacional lançou a Nova Agenda Urbana das Nações Unidas,


documento no qual foram propostas dez medidas para conciliar o
desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Logo no primeiro
tópico, a agenda apresenta uma mensagem que ainda não foi aprendida:
“ninguém deve ser deixado para trás”. Uma dica do quão desafiador será o
futuro.
Nosso desafio é o não é muito importante na formação de uma nação brasileira
próspera.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL

Temos de pensar como no futuro irão ser nossas cidades, a energia elétrica, o saneamento
(esgoto doméstico e urbano, água potável e drenagem pluvial), volume de tráfego
(deslocamento), quais as ferramentas técnicas serão necessárias para dar solução para o
planejamento no futuro. Lembrando que cada vez mais o planejamento urbano tem se tornado
uma ação das políticas públicas de forma regionalizada, gerando o que identificamos como
zoneamento, onde abrange áreas industriais, comerciais, residenciais, mistas
residenciais/comerciais, parques e áreas de proteção permanente.
Assim surgem modelos de planejamento urbano, que valorizam áreas planejadas e criam maior
interesse de aquisição de imóveis nessas áreas. Então áreas sem a ordenação urbana, ou seja,
sem adequados serviços básicos, deixam de promover o interesse comum.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
Introdução das competências do Zoneamento no Planejamento
Urbano.

O Zoneamento urbano faz parte das condicionantes legais de qualquer


terreno que veiamos a projetar, seja uma residência, um comércio, um
shopping, uma indústria e etc, assim portanto, o zoneamento é um
método de planejamento urbano, onde o município ou outro nível de
governo, pois podem ocorrer macrozoneamento, micro-zoneamento.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
Há também o que chamamos de zoneamento regional, implementado
geralmente pelo governo estadual, que divide a terra em partes que
chamamos de zonas, onde cada zona são definidos parâmetros para
novo desenvolvimento daquela área, sendo estas diferentes de outras
áreas, ou seja, as características de cada uma dessas zonas tem
características próprias que definirão o uso, associando inclusive
valores distintos por essa qualificação.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
Vejamos alguns tipos de
Zoneamento atribuídos as
diversas áreas, o método é na
verdade uma tendência evolutiva
que ocorre tanto a nível mundial
como em território nacional.

Primeiro tipo de Zoneamento é


o de uso ÚNICO, ou de USO
RESTRITIVO, ou ainda o
ZONEAMENTO NORMATIVO.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
Neste caso dependendo da zona diferentes proibições e limitações
podem ser implementadas.

Por exemplo:

 As alturas das edificações;


 Níveis de ruído;
 Subdivisões da Zona Residencial (como residencial Unifamiliar ou
multifamiliar);
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
No caso de Brasília existem as
chamadas super quadras definidas
como residenciais multifamiliares.
Alguns eixos com algumas
atividades de comércio visando
atender a essas áreas residenciais e
também as regiões institucionais, a
região dos lagos, onde é permitido o
uso de residências unifamiliares.
Caracterizando portanto, o
zoneamento normativo.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano

Segundo tipo de zoneamento


baseado nas condições, não é
um zoneamento restritivo, ou
seja, imaginando o
zoneamento residencial é dado
como atividade
predominantemente principal,
que vai ser incentivada naquele
local.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano

Assim percebemos que o zoneamento


condicionante é bastante flexível possibilitando a
concorrência de várias atividades em um mesmo
local, ainda assim de forma ordenada e ajustada, o
que demonstra não ser tão excludente.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
O terceiro tipo de
Zoneamento é o baseado
na forma, significa a
maneira que o uso do solo
de ter, com o objetivo de
possibilitar ambientes
mais caminháveis, por
exemplo, baseado na
estrutura física de cada
comunidade.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
Observamos que a evolução, a dinâmica da ocupação promove
mudanças e adaptações, modificando os princípios norteadores mais
restritivos para modelos mais flexíveis.

Devemos sempre nos preocupar com a relação entre o zoneamento nos


seus diferentes tipos e a caminhabilidade das comunidades, pois
dependendo dos procedimentos adotados, o deslocamento pode ser
bastante afetado.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
A exemplo podemos citar as diferenças entre o zoneamento
restritivo que irá por consequência aumento significativo da
distância entre residência e os serviços ofertados, como uma
farmácia, posto de saúde, escola e etc. Com o aumento da
distância vem o uso maior dos veículos para os deslocamentos,
vias de acesso rápido de difícil travessia entre outros
impeditivos.
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
Cidades europeias como Barcelona, baseadas mais na forma, é
um zoneamento implementado, que visa uma proximidade
entre comércio e residências, aproximando os serviços
essenciais em vez de afastar, assim caracterizando uma
tendência do urbanismo mais contemporâneo, ou seja, com o
mix de usos próximos possibilitando o deslocamento a pé
(caminhável).
PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL E TRANSPORTE
Zoneamento Urbano
Os diferentes tipos de zoneamento, demonstrados, nos
apresenta um trajetória de evolução, quase que histórica,
permeando a rigidez e a flexibilidade do uso do solo em
detrimento da qualidade de vida das comunidades em uma
cidade. Assim compreendemos quais devam ser as medidas
necessárias para implementação de nossos projetos.
Até Semana que vem

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