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TEORIA DA

ARQUITETURA E
DA PAISAGEM
Relação entre
função e escala
de paisagismo
Laura Jane Lopes Barbosa

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

>> Identificar as principais funções do paisagismo.


>> Estabelecer a relação entre espaço e as funções do paisagismo.
>> Apresentar exemplos de escalas de paisagismo.

Introdução
Na história da existência humana, o desequilíbrio do planeta com ações causadas
pelo homem tem sido constante. Há milhares de anos, a degradação da natureza
por queimadas e derrubadas de florestas, esgotamento de recursos como água
e solo, destruição de ecossistemas e diminuição das espécies da vida selvagem
ferem a Terra de maneira crescente. Muito antes da Revolução Industrial, no século
XVIII, as necessidades criadas pelo homem e o rápido aumento da população
mundial vêm tirando do planeta mais do que ele pode suportar.
Os movimentos de reaproximação do homem com a natureza são resultados de
uma consciência tardia, porém necessária à melhor convivência da vida humana
com a Terra. Com essas evoluções resultantes da consciência ambiental, o pai-
sagismo deixou de ser uma atividade periférica do ramo principal da arquitetura.
Após a Segunda Guerra, com a percepção da dimensão da crise ambiental do
planeta, os desenhos paisagísticos baseados apenas nas funções e na estética
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deixaram de ser relevantes para dar lugar a uma proporção mais ambiental e de
bem-estar duradouro do ser humano.
Neste capítulo, você vai estudar as principais funções do paisagismo atual e
a relação entre função e escala no contexto projetual, incluindo seus dimensio-
namentos e volumetria analisados com os parâmetros de necessidades de cada
projeto e suas demandas.

Funções do paisagismo
O termo “paisagem” deriva do latim pagus que significa “distrito rural”, ori-
ginalmente “área demarcada”, que, por sua vez, relaciona-se a pangere, que
significa “apertar, colocar no lugar”, termo oriundo do indo-europeu pag, de
“colocar no lugar, unir, tornar firme” (ORIGEM DA PALAVRA, 2021, documento
on-line). O interessante de conhecer a etimologia da palavra, é reconhecer
e reafirmar o seu conceito. Entender que o paisagismo é uma ciência e uma
arte que organiza os elementos naturais ou construídos unindo-os no lugar
e tornando-os firmes permite ver a real função dessa ciência tão significativa
e relevante a cada período de evolução do planeta.
No campo geográfico, paisagem consiste em tudo o que é perceptível pelos
nossos quatro sentidos: visão, olfato, tato e audição e pode ser classificada em
três formas segundo os tipos de intervenção do ser humano (DOLLFUS, 1982).

1. Paisagem natural: não sofreu ações humanas.


2. Paisagem modificada: gerada pela ação coletiva de caçadores e cole-
tores de vegetação, que, mesmo que não exerçam atividades agropas-
toris, podem modificar a paisagem permanentemente por suas marcas
deixadas nos deslocamentos, como fogo, derrubadas de árvores e
matança de animais.
3. Paisagem organizada: surgem da ação consciente, planejada e contínua
na paisagem natural, como as organizações das cidades com suas
praças e espaços de vazios urbanos.

Paisagismo, por sua vez, é uma ciência e arte que estuda a organização do
exterior relacionando as demandas atuais e futuras com os anseios estéticos
do usuário. Sua finalidade, nos padrões atuais, é a integração do homem
com a natureza, proporcionando melhor qualidade de vida pelo equilíbrio
com o meio ambiente, o que abrange todas as áreas de interferência do ser
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humano. Qualquer atividade que transforme a visão da área — com plantas,


elementos inertes montados ou construídos, elementos naturais, como a água,
clima e microclima criados pela interferência humana, iluminação natural e
artificial — é inerente ao paisagismo.

As paisagens urbanas se modificam à medida que as cidades evoluem


e, surpreendentemente, compõem nuances de verde tornando o olhar
do urbano mais agradável e prazeroso de se habitar. Essa evolução se deve ao
trabalho do paisagismo com a recuperação de áreas degradadas, conservação
de praças, parques e jardins e o estímulo da criação de cada vez mais espaços
verdes.

De maneira mais técnica, o paisagismo tem três funções: estética, social


e ecológica, ou funcional.
Para a função estética, o paisagismo recorre às visões ornamentais dos
espaços paisagísticos, sejam internos, sejam externos. Embora o belo gere
bem-estar aos usuários, e isso pode ser considerado funcional, a função
estética do paisagismo, muitas vezes, não considera o entorno e sua relação
de durabilidade dos elementos vivos em relação ao meio. O verde sempre
causará, quando bem elaborado, reações saudáveis emocionais nos usuários.
Os jardins ornamentais, por exemplo, podem ser compostos por canteiros
de flores, fonte de água em concreto e mata nativa contornando o fundo da
paisagem.
O paisagismo tem poder de influenciar ações, relacionamento e convi-
vência na comunidade local, quando essa comunidade contempla e usufrui
de espaços públicos como praças, parques e jardins — daí sua função social.
Esses espaços, de certa maneira, interagem com os sentidos do público que
busca, muitas vezes inconscientemente, a aproximação com a natureza no
seu dia a dia.
A função ecológica, ou funcional, está relacionada ao atendimento de
necessidades básicas dos usuários. Isso inclui diminuição de temperatura,
atração de animais ou insetos benéficos ao próprio ambiente paisagístico e,
consequentemente, do ser humano, sombreamento, atendimento às demandas
alimentares, como a implantação de hortas e pomares, manutenção de rios
com aumento da mata ciliar, recomposição do solo, contenção de encostas,
pesquisas e atividades curriculares.
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Em todas as funções, o paisagismo se tornou imprescindível no contexto


arquitetônico e na vida cotidiana do ser humano. Por exemplo, um jardim
sobre cobertura de edifício em local de clima quente não só demonstra sua
função estética mas também gera economia de energia e conforto térmico no
pavimento abaixo. Nas composições ornamentais ou funcionais do paisagismo,
o maior ganho aos usuários é o ambiental. Quanto mais o verde se aproxima
do ser humano, remetendo às suas raízes, melhores condições de vida tem
o indivíduo que dele usufrui. Tanto física quanto mental e emocionalmente,
o ser humano necessita do natural próximo de sua visão. No mínimo, a sen-
sação de bem-estar causa tranquilidade e conforto.

O espaço e as funções do paisagismo


Para cumprir suas funções principais, o paisagismo pode se estabelecer
em qualquer tipo de espaço e escala, mesmo que seja um pequeno espaço,
colaborando com o bem-estar do ser humano. Desde um pequeno bioma até
uma grande floresta, as escalas se colocam quase que instantaneamente
no paisagismo no campo de visão do usuário e na relação espaço versus
necessidade de cada ambiente com seus usuários.
O paisagismo precisa propor um desenho que se adeque às necessidades
do local com as do público, mas deve-se principalmente compreender que o
produto principal da produção paisagística, a vegetação, é um objeto vivo,
que modifica a conformação, a cor, a textura e o entorno, dependendo do
ecossistema ali estabelecido, dos cuidados cotidianos do local, do clima,
do sombreamento ou insolação, que podem não ocorrer no início do plan-
tio, mas no decorrer dos anos. Algumas espécies crescem mais e podem
interferir totalmente no campo de visão dos usuários. Da mesma maneira,
os elementos vegetais conformam seus espaços livres em áreas de todas as
escalas, comportando-se como estruturadores do espaço, desde parques
até jardins residenciais.

Conceitos importantes para a relação espaço-função


Para elaborar um projeto paisagístico que cumpra suas funções no espaço
estabelecido, devem ser considerados alguns fatores, como marcos visuais,
eixos, visadas e escalas.
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Marcos visuais e eixos devem ser determinados corretamente em função


da determinação dos maciços e clareiras ou dos espaços vazios e cheios. São
compostos, normalmente, pelo percurso principal, que se estabelece pelo uso
de grandes espécimes, como árvores, aproveitando-se das hierarquias dos
espaços e demonstrando a ordem de importância do percurso. O percurso
secundário se destaca menos, sendo utilizado como ramal do percurso prin-
cipal. É envolvido por espécimes menores e de menor peso visual, auxiliando
no foco de visão para o percurso principal com seu eixo de indução. Observe
a Figura 1 de uma alameda com eixos estruturantes de percurso principal.
Destaca-se a proporcionalidade da largura dos percursos com a escala das
árvores. Caminhos estreitos com espécies muito altas podem causar a sen-
sação de confinamento.

Figura 1. Alameda com eixos estruturantes de percurso principal.


Fonte: Shutterstock.com/Mukhorin Nikolay.

As visadas e escalas são determinantes para conferir assertividade na


escolha das espécies que podem contribuir para melhorar o campo de visão.
Isso ocorre, principalmente, no contexto urbano, onde as escalas dos edi-
fícios construídos são, em sua maioria, desproporcionais ao limite humano
de visão natural. A escala do ponto de vista do pedestre, quando transferida
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ao ponto de visão dos objetos construídos, causam uma desconfortável


sensação de diferença radical na proporção. Nesses casos, são necessários
artifícios vegetais que propiciam, além de conforto térmico e boa sensação
de aproximação do verde, uma visão escalada e gradual até o pico do ponto
de vista dentro dos vários planos espaciais. Observe a Figura 2.

Figura 2. Diferentes planos de visão escalonada facilitam e dão conforto ao observador nos
diferentes planos espaciais da paisagem.
Fonte: Adaptada de Shutterstock.com/Sean Pavone.

Nas escalas urbanas, em que são tomadas as decisões estratégicas que


atingem um maior número de pessoas, as marginais de rodovias têm im-
portante função, inclusive de segurança aos motoristas, além dos parques
urbanos, que devem ser locados estrategicamente no meio urbano para que
cumpram seu papel de uso do paisagismo para melhor qualidade de vida
dos cidadãos. Essa escala de paisagismo é “[…] a expressão morfológica das
diferentes formas de ocupação e, portanto, de transformação do ambiente
em um determinado tempo” (MACEDO, 1999, p. 11). As rodovias e vias públicas
urbanas bem-estruturadas paisagisticamente são um convite à convivência
e à percepção do tempo real da natureza, ao contrário da velocidade com
que se estabelecem as regras da sociedade de consumo (LIMA; LIMA, 2016).
A Figura 3 retrata de maneira bastante abrangente a importância do paisa-
gismo nessa escala e com essa função.
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Figura 3. Malha rodoviária de Campinas/SP.


Fonte: Santos (2021, documento on-line).

Nas escalas urbanas, ainda se usufrui das praças, esses vazios urbanos de
escala média, onde se pode ter um refúgio em meio às edificações e vias de
veículos. Na escala paisagística das praças, a interferência direta dos usuários
é mais presente, e os equipamentos desses locais estimulam o aproveitamento
dos espaços de maneira mais efetiva. Bancos, mesas, brinquedos, espelhos
d’água, grandes árvores e pequenos arbustos, canteiros de flores e equipa-
mentos complementares, como postes de luz, fontes e outros, assim como
monumentos e esculturas de arte estabelecem uma ligação com os usuários,
promovendo emoções e comportamentos geralmente benéficos à sociedade.
Nas escalas domésticas, as condições do paisagismo são igualmente
necessárias, em um campo de visão mais dominante. Desde jardins externos,
construções até o plantscaping — projeto paisagístico de interior —, os senti-
dos nessa escala se tornam ainda mais apurados e vão muito além da visão.
O tato e o paladar são mais aguçados, provavelmente em virtude do grau
de aproximação dos usuários com os espaços tratados paisagisticamente.
Com as relações de espaço e função, o paisagismo se estabelece com
algumas escalas específicas. O paisagismo tem capacidade de cumprir suas
funções em todas as dimensões e contextos, modificando o cotidiano das
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pessoas, com proporcionalidade em relação às escalas e com adequação


em relação à sua função.

Escalas de paisagismo: exemplos


As paisagens compostas e dominadas pelo ser humano são, a cada dia, melhor
estudadas e transformadas em condições benéficas aos usuários conside-
rando cada função específica do paisagismo. Reconhecer a grandiosidade
das consequências de cada uso, escala e forma paisagística já não cabe mais
somente ao paisagista mas a uma gama de profissionais desenvolvendo, de
forma multidisciplinar, conhecimento para aprimorar o uso do paisagismo.
Veja na Figura 4 o trabalho do paisagismo de macroescala, com a pro-
porcionalidade dos elementos vegetais principais usados no caminho para
a sede da fazenda, que induz o observador ao ponto principal para onde
supostamente deve caminhar. O entorno basicamente com vegetação rasteira
evidencia ainda mais a grandiosidade das árvores utilizadas para marcar o
percurso principal.

Figura 4. Paisagismo de macroescala em fazenda na Toscana, Itália.


Fonte: Marcia (2018, documento on-line).
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Na Figura 5, está um exemplo de paisagismo natural de macroescala,


mas que necessita de intervenção frequente na manutenção, o entorno da
grande construção no meio da floresta. A Grande Muralha da China percorre
21.196 km entre a província de Gansu até o Golfo de Bohai, com 8 metros
de altura e 4 metros de largura. Por sua grandiosidade, além de ser uma
representante do macropaisagismo, é considerada uma das Sete Maravilhas
do Mundo. Essa espécie de paisagismo contribui para o aperfeiçoamento da
visão da construção importante e histórica, que também é parte integrante,
criando uma moldura no entorno e gerando satisfação a quem percorre pelo
caminho da edificação.

Figura 5. Grande Muralha da China.


Fonte: Pexels.com/Tom Fisk.

Os jardins urbanos e praças, por sua vez, estão em escala média e neces-
sitam de uma intervenção mais elaborada em função de suas escalas mais
dominantes. Contribuem com a formação da paisagem urbana de maneira a
integrarem-se em meio às construções, que ora fazem fundo à paisagem, ora a
escondem, fechando mais o campo de visão. Observe na Figura 6 o projeto do
paisagista Fernando Abbud, com a definição clara de uma paisagem elaborada
com respeito ao entorno e suas plantas nativas.
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Figura 6. Golf Ville Resort Residence (Fortaleza/CE), projeto de Benedito Abbud.


Fonte: Abbud (2020, documento on-line).

Seus níveis de visadas e escalas determinados e os pequenos espaços de


verde entremeados à grande piscina transformam a paisagem em um típico
oásis. Envolvido pela paisagem marítima, preenche os espaços com maciços
de palmeiras, que amenizam a sensação do calor. Os elementos construtivos
e a água dão ao observador mais conforto. A questão sensorial com os cheiros
e sons que o jardim proporciona também reflete o quão importante esse
cenário natural dominado pode ser para o local.
No cenário de menor escala, há planos de visão bem definidos e impor-
tantes, como mostra a Figura 7.
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Figura 7. Jardim interno residencial do Edifício Hide Park (São José dos
Campos/SP), projeto elaborado por Fausto Ferreira Junior.
Fonte: Imperialis (2016, documento on-line).

Nesse projeto do paisagista Fausto Ferreira Junior, o fundo da paisagem


com vegetação mais alta, pertencente ao paisagismo urbano de média escala,
dá suporte aos outros elementos, vivos ou não, de integração do jardim.
Um lugar de contemplação e reunião de pessoas com importantes pontos que
remetem ao estudo biofílico. A aproximação do verde ainda atrai em menor
escala os vasos integrados na paisagem criando o conceito escalonado de
conforto visual.
Nos paisagismos de menor escala, há mais interação dos usuários e uma
relação maior de pertencimento ao local, fazendo, muitas vezes, com que
sejam mais cuidados. Quando o estilo e a necessidade do usuário não con-
vergem para uma escala maior de paisagismo, a necessidade da aproximação
do natural ainda permanece e é colocada em pequenas porções de verde,
o ponto focal do espaço interno.
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A arte e a ciência de manipular a paisagem e estabelecer, mesmo que


quase remotamente, uma relação com elementos naturais de qualquer porte
e volume, ainda serão referenciadas como paisagismo, pois traz bem-estar
e conforto visual aos usuários do local. Estabelecer uma fórmula de uso do
paisagismo é possível por meio de estudos cada vez mais completos e com-
plexos. As escalas e sensações que o bom paisagismo pode gerar ultrapassam
a simples necessidade de vislumbrar o belo, o estético e o proporcional,
mas integram todas as instâncias e todos os sentidos humanos a um bem
comum, democrático e comunitário do espaço. O paisagismo devidamente
planejado em suas proporções e escalas, transforma o espaço de maneira
natural e pacífica, atraindo outros seres vivos necessários à sua estruturação,
manutenção e ciclo de vida.

Referências
ABBUD, B. Golf Ville Resort Residence. Fortaleza, 9 jan. 2020. Instagram: beneditoabbud.
Disponível em: https://www.instagram.com/p/B7HTESWgxcl/. Acesso em: 19 mar. 2021.
DOLLFUS, O. O espaço geográfico. 4. ed. São Paulo: Difel, 1982.
IMPERIALIS. Edifício Hide Park. São José dos Campos, 1 nov. 2016. Instagram: imperia-
lispaisagismo. Disponível em: https://www.instagram.com/p/BMSe4CiD8rH/. Acesso
em: 19 mar. 2021.
LIMA, A. C.; LIMA, R. G. Paisagismo rodoviário: uma proposta para a BR 101 Nordeste.
Aracaju: IFS, 2016.
MACEDO, S. S. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: USP, 1999.
MARCIA. Fazendas da Toscana se abrem para os turistas com atrações além das vinícolas.
Rio de Janeiro: Guiando sua Viagem, 2018. Disponível em: http://www.guiandosuaviagem.
com.br/2018/10/31/fazendas-da-toscana-se-abrem-para-os-turistas-com-atracoes-
-alem-das-vinicolas/. Acesso em: 19 mar. 2021.
ORIGEM DA PALAVRA. Palavra paisagismo. [S. l.]: Origem da Palavra, 2021. Disponível
em: https://origemdapalavra.com.br/palavras/paisagismo. Acesso em: 3 fev. 2021.
SANTOS, A. L. F. Malha rodoviária em Campinas. [S. l.]: Cidade e Cultura, 2021. Disponível
em: https://www.cidadeecultura.com/malha-rodoviaria-em-campinas. Acesso em:
19 mar. 2021.

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