Apostila - Plano de Curso - Paisagismo Nível Médio PDF

PLANO DE CURSO
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE

NÍVEL MÉDIO EM PAISAGISMO
Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design
Autorizado pela Resolução nº 04/2019 de 29/01/2019

emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo
Documento vigente a partir de: 29/01/2019

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
INFORMAÇÕES DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO
Área de Negócio: Design e Arquitetura
Subárea: Arquitetura e Urbanismo
Ficha Técnica: 20137
Formato de Oferta: presencial
Número do Plano de Curso: 257
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio
Curso: TÉCNICO EM PAISAGISMO
Carga Horária: 800 horas
Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Projetos Paisagísticos
Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de Jardinagem
PC – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Título do Curso: Técnico em Paisagismo
Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design
2 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
Para matrícula na Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, o(a)

candidato(a) deve estar cursando, no mínimo, o 2º ano do Ensino Médio.
Documentos:
 RG e CPF ou outro documento de identificação que comprove a numeração

destes registros (apresentação);
 Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio ou outros

documentos educacionais que comprovem a conclusão do Ensino Médio
(apresentação do original e cópia simples ou cópia autenticada); ou
 Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima

exigida (original).
As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido

pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.
Para matrícula nas Qualificações Profissionais Técnicas, quando realizadas de

forma independente da habilitação, o(a) candidato(a) deve ter no mínimo o Ensino
Fundamental completo.
Documentos:
 RG e CPF ou outro documento de identificação que comprove a numeração

destes registros (apresentação);
 Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Fundamental ou outros

documentos educacionais que comprovem a conclusão do Ensino Fundamental
(apresentação do original e cópia simples ou cópia autenticada).
As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido

pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

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3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo – Eixo

Tecnológico Produção Cultural e Design, de acordo com o Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/2008
fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/2008, alterada pelas Resoluções
CNE/CEB nº 04/2012 de 06/06/2012 e CNE/CEB nº 01/2014 de 05/12/2014,
atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) –
Lei Federal nº 9.394/1996, no Decreto Federal nº 5.154/2004, alterado pelo
Decreto nº 8.268/2014; nas Resoluções CNE/CEB nº 04/2010 e 06/2012, nos
Pareceres CNE/CEB nº 07/2010 e 11/2012, no Regimento das Unidades Escolares
Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino.
Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos

possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano
de Curso da Habilitação Técnica de Nível Médio em Paisagismo, aprovado pela
Resolução CRS nº 27/2012, de 11/12/2012, passa, nesta oportunidade, por
revisão, ajustando-se às diretivas do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio e mantendo-se alinhado às exigências específicas da ocupação,
incorporando as inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos
deste segmento, da experiência acumulada pela instituição e de novas tecnologias
educacionais.
O cenário do Paisagismo vem se modificando ao longo dos anos, a conscientização

sobre o meio ambiente e a necessidade da melhoria da qualidade de vida nas
cidades, tem exigido dos profissionais que atuam na área uma formação mais
específica, focada na realidade das demandas do mercado com necessidades de
projeto, implantação e manutenção das áreas livres de edificações.
A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, que antes era apenas

um pensamento limitado a pequenos grupos isolados, agora de fato ganha maiores
proporções alcançando escalas diversas em que a inquietação, sobretudo quanto
ao futuro dos recursos naturais, está diretamente ligada ao trabalho do paisagista.
Fato esse que confirma a forte evidência de não ser mais apenas uma busca por
bem-estar, a área do Paisagismo é uma grande aliada à necessidade atual de
renovação dos espaços.

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Segundo Jaime Lerner1, a preocupação crescente com os impactos da urbanização

sobre o meio ambiente tem frequentemente levado à percepção equivocada de
que a cidade e a natureza situam-se em campos antagônicos. Isso, enquanto
espaços construídos e naturais podem ser harmoniosamente conciliados no
território das nossas cidades, melhorando a qualidade de vida e do ambiente.
A maioria das cidades se tornaram imensos espaços áridos, o que motiva a busca
por refúgio em ambientes agradáveis que proporcionem bem-estar e
reaproximação com a natureza, suprindo necessidades essenciais como
descontração. Essas necessidades são além de atos de apreciação e contemplação,
condições de primeira importância. Verifica-se, assim, a tendência a um retorno
aos valores do início dos tempos na vida urbana em que os espaços aprazíveis não
se resumiam às grandes construções, ao abrigo, e sim ao espaço conjunto, à casa
e às suas extensões.
O Paisagismo possibilita a criação planejada de ambientes construídos com

elementos vivos, de modo a promover o bem-estar das pessoas que por ele
transitam ou que nele se reúnem. Assim, de um jardim doméstico a um grande
parque, a combinação das espécies vegetais e sua distribuição pelo espaço criam
contrastes entre agrupamentos e vazios, podendo-se despertar sensações
agradáveis2.
É importante pensar o Paisagismo como fator de intervenção, preocupando-se com

a preservação do que já existe, adaptando, cuidando, atentando para não intervir
nos espaços, extraindo-se, então, seus benefícios e esgotando as suas
possibilidades. A intervenção consciente, portanto, produz um sistema agregador.
O profissional de Paisagismo, por produzir e proporcionar qualidade de vida às
pessoas, respeitando o meio ambiente, tem grande valorização e importância no
cenário atual.
O Senac São Paulo, considerando esses aspectos, oferece este curso com o
objetivo de desenvolver competências da habilitação profissional técnica de nível
médio em Paisagismo, definidas a partir da análise do processo de trabalho desse
segmento, respeitando valores estéticos, políticos e éticos, bem como mantendo
1
ABBUD, Benedito. Criando Paisagens. São Paulo: Senac, 2006.
2
ABBUD, Benedito. Criando Paisagens. São Paulo: Senac, 2006.

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o compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas

sociais relacionadas aos princípios da cidadania responsável.
A Instituição se propõe a permanente atualização deste Plano de Curso para

acompanhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do
trabalho, especialmente da área do Paisagismo, mediante contato permanente
com especialistas da área e do setor produtivo.
Objetivo geral:
 Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de

trabalho, com foco em resultados.
Objetivos específicos:
 Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e

mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma
potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.
 Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras,

sustentáveis e colaborativas nos alunos.
 Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e

outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão
para resolução de problemas.
 Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das

competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a
verificação da aprendizagem.
 Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do

domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

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4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O Técnico em Paisagismo é o profissional que elabora projetos paisagísticos e que

realiza a implantação e a manutenção de jardins atendendo às necessidades e
expectavas dos clientes, às práticas de sustentabilidade e acessibilidade, e
respeitando o meio ambiente. Pode atuar em escritórios de design, de arquitetura
e/ou de paisagismo, em empresas de jardinagem e de comercialização de plantas
ornamentais e órgãos públicos.
Para o desenvolvimento das suas atividades, atua em equipes multidisciplinares,

interagindo com engenheiros, arquitetos, designers de interiores, agrônomos,
jardineiros e biólogos.
O profissional habilitado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio

técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável, colaborativa,
atuando com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam o
compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando
aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa
perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o
desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional
e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.
A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Produção Cultural.
As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do Técnico

em Paisagismo:
 Representar graficamente áreas ajardinadas de forma manual.
 Representar graficamente áreas ajardinadas de forma assistida.
 Orientar a escolha de espécies vegetais.
 Elaborar projetos paisagísticos em superfície natural.
 Elaborar projetos paisagísticos em superfície elevada.
 Implantar projetos paisagísticos.
 Realizar manutenção de áreas ajardinadas.
 Gerir negócios paisagísticos.

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O curso de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo do Senac

possui as seguintes qualificações profissionais técnicas:

O Assistente de Projetos Paisagísticos é o profissional que elabora projetos
paisagísticos de baixa complexidade, utilizando técnicas de representações
gráficas, e define as escolhas das espécies vegetais.

interagindo com engenheiros, arquitetos, designers de interiores, técnicos em
paisagismo, agrônomos e biólogos.
O profissional formado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-
científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável, colaborativa, atuando
com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam o compromisso da
instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos
relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva
propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o
As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do

Assistente de Projetos Paisagísticos:
 Representar graficamente áreas ajardinadas de forma assistida.
 Elaborar projetos paisagísticos em superfície natural.
 Elaborar projetos paisagísticos em superfície elevada.

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Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de Jardinagem
O Supervisor de Jardinagem é responsável por realizar a implantação de projetos

paisagísticos e manutenção de jardins, aplicando técnicas de botânica e
jardinagem.

interagindo com engenheiros, arquitetos, designers de interiores, técnicos em
paisagismo, agrônomos, jardineiros e biólogos.
O profissional formado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-
científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável, colaborativa, atuando
com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam o compromisso da
instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos
relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva
propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o
As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do

Supervisor de Jardinagem:
 Implantar projetos paisagísticos.
 Realizar manutenção de áreas ajardinadas.

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5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Modelo Pedagógico Senac considera a competência o ponto central do currículo

dos Cursos Técnicos, sendo a competência a própria unidade curricular.
A organização curricular do curso Técnico em Paisagismo contempla as

certificações da habilitação profissional técnica de nível médio e de duas
qualificações profissionais técnicas como saídas intermediárias, representadas
nos quadros abaixo, com a seguinte distribuição:
 A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo,

corresponde às UCs 1 a 9, representadas no Quadro 1.
Embora a representação gráfica deste quadro apresente somente a

Organização Curricular da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, os
alunos que concluírem as Unidades Curriculares correspondentes à
(Quadro 2) e Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de Jardinagem
(Quadro 3), terão direito também às respectivas certificações intermediárias.
 A Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Projetos

Paisagísticos corresponde às UCs, 1, 2, 3, 4, 5 e 10, representadas no
Quadro 2.
 A Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Supervisor de

Jardinagem corresponde às UCs, 1, 3, 6, 7 e 11, representadas no
Quadro 3.

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Quadro 1 – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo
Carga
Unidades Curriculares
horária
*UC1: Representar graficamente áreas ajardinadas de forma

108 horas
manual.
**UC9: Projeto Integrador Técnico em
UC2: Representar graficamente áreas ajardinadas de forma

108 horas
assistida.
*UC3: Orientar a escolha de espécies vegetais. 96 horas

Paisagismo
80 horas
UC4: Elaborar projetos paisagísticos em superfície natural. 108 horas
UC5: Elaborar projetos paisagísticos em superfície elevada. 84 horas
UC6: Implantar projetos paisagísticos. 72 horas
UC7: Realizar manutenção de áreas ajardinadas. 60 horas
UC8: Gerir negócios paisagísticos. 84 horas
Carga Horária Total3 800 horas
UC9 é correquisito das UCs 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Deve ser desenvolvida em

concomitância com essas UCs.
* As UCs 1 e 3 são comuns às Qualificações Profissionais Técnicas contempladas

nos Quadros 2 e 3.
** As UCs 10 e 11 descritas nos quadros 2 e 3, não estão representadas neste

Quadro da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio porque as horas
destinadas a elas já estão contidas na carga horária do Projeto Integrador Técnico
em Paisagismo (UC9).
3
Soma das Unidades Curriculares, inclusive Projeto Integrador.

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Quadro 2 - Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Projetos Paisagísticos
Unidades Curriculares Carga horária
UC1: Representar graficamente áreas ajardinadas de

108 horas
forma manual.
UC10: Projeto Integrador
Assistente de Projetos
UC2: Representar graficamente áreas ajardinadas de

108 horas
forma assistida..
Paisagísticos
26 horas
UC3: Orientar a escolha de espécies vegetais. 96 horas
UC4: Elaborar projetos paisagísticos em superfície

108 horas
natural.
UC5: Elaborar projetos paisagísticos em superfície

84 horas
elevada.
UC10 é correquisito das UCs 1, 2, 3, 4 e 5. Deve ser desenvolvida em

Quadro 3 - Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de Jardinagem

Carga
Unidades Curriculares
horária
UC1: Representar graficamente áreas ajardinadas

Integrador Supervisor de
108 horas
de forma manual.
UC11: Projeto
Jardinagem
26 horas
UC3: Orientar a escolha de espécies vegetais. 96 horas
UC6: Implantar projetos paisagísticos. 72 horas
UC7: Realizar manutenção de áreas ajardinadas. 60 horas
UC11 é correquisito das UCs 1, 3, 6 e 7. Deve ser desenvolvida em

4
5

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5.1 Detalhamento das Unidades Curriculares:
Unidade Curricular 1: Representar graficamente áreas ajardinadas de

forma manual.
Carga horária: 108 horas
Indicadores
1. Representa elementos paisagísticos bidimensionais, em diversas escalas, utilizando

instrumentos técnicos.
2. Representa modelos tridimensionais a partir de um desenho bidimensional.
3. Elabora plantas, elevações e perspectiva seguindo as normas da ABNT de desenho

técnico.
4. Elabora croqui por meio de técnicas de desenho de observação, técnicas de
perspectiva, aplicando luz e sombra.
5. Elabora planta humanizada por meio de técnicas de ilustração de materiais,

revestimentos, espécies vegetais, composição básica e aplicação de cores.
Elementos da competência
Conhecimentos
 Formas de utilização de instrumentos de medição: trena manual, eletrônica e

escalímetro.
 Teoria da cor e da forma: círculo cromático, classificação das cores, cores primárias,
secundárias e terciárias, complementar, harmonia, escalas cromáticas e saturação.
 Instrumentos de desenho: papéis (tipos, formatos e dobraduras), lápis de cor,

grafites, caneta hidrocor, escalímetro, conjunto de esquadro, compasso, gabaritos.
 Tratamento gráfico, ilustração e planta humanizada: materiais e procedimentos de

aplicação.
 Desenho de observação, perspectiva e croqui: representação de luz e sombra,

textura, volume e técnicas de representação do desenho livre, pontos e planos,
linhas e grafismos, figura e fundo.
 Desenho técnico: tipos de linha, escala, margem, legenda, caligrafia técnica,
carimbo, hachuras, hierarquia de traços, linhas de cota, planta baixa, simbologia,
cortes e elevações, cotas de nível.
 Normas Técnicas de desenho e de representação de projetos.

Habilidades
 Realizar cálculos simples de área e perímetro.

 Apresentar percepção espacial.
 Ler, interpretar e representar planta baixa, corte, elevação e vegetação.

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 Utilizar vocabulário técnico para representação gráfica.

Atitudes/Valores
 Cuidado no manuseio de materiais de desenho.
Unidade Curricular 2: Representar graficamente áreas ajardinadas de

forma assistida.
Indicadores
1. Representa elementos paisagísticos bidimensionais de forma assistida, aplicando as

normas técnicas da ABNT.
2. Representa modelos tridimensionais de forma assistida, contemplando as
características do ambiente.
3. Organiza os desenhos por meio de camadas, considerando a visualização da
impressão do desenho em escala.
4. Trata imagens de acordo com a necessidade da fotomontagem.
Conhecimentos
 Plataforma CAD/BIM:
- Comando para elaboração de planta baixa, cortes e elevações (2D);
- Comando para elaboração de modelos tridimensionais (3D).
 Formas de visualização e configuração do arquivo para impressão em escala.
 Características da edição e organização do desenho em camadas.
 Estrutura da biblioteca 2D e 3D: formas de inserção e criação, tipos de extensão de

arquivos das imagens.
 Características da apresentação final de objetos e espaços: animações e passeio
virtual.
 Normas Técnicas de desenho e de representação de projetos.
 Software de tratamento de imagem: tipos, tamanho, resolução, manipulação e
correção de imagem.
Habilidades
 Interpretar modelos tridimensionais a partir de vistas do objeto bidimensionais.
 Manipular arquivos e imagens.
 Utilizar as ferramentas de desenho do software CAD/BIM e de tratamento de

imagem.

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 Criar realidade virtual.

Atitudes/Valores
 Respeito aos direitos sobre o uso, reprodução e compartilhamento de softwares.

 Cuidado no manuseio de equipamentos.
Unidade Curricular 3: Orientar a escolha de espécies vegetais.

Indicadores
1. Analisa as condições ambientais locais de acordo com o clima, iluminação natural e

bioma.
2. Seleciona a vegetação de acordo com as características morfológicas e fisiológicas e

de legislação.
3. Cria tabela de plantas considerando as características morfológicas e fisiológicas,

respeitando o código internacional de nomenclatura botânica.
Conhecimentos
 Meio ambiente e sustentabilidade: biomas, plantas nativas.
 Legislação ambiental: áreas de preservação e unidades de conservação.
 Leis municipais: arborização.
 Evolução das plantas: teoria da seleção natural, surgimento das plantas na Terra.
 Classificação hierárquica dos vegetais e código internacional de nomenclatura

botânica: nomes científicos de família, gênero e espécie.
 Ecologia vegetal: tipos de climas no Brasil e a adaptação das plantas.
 Microclimas, temperatura, umidade e insolação.

 Morfologia vegetal: folha, caule, raiz, flor e fruto.
 Ciclo de vida, reprodução por sementes e reprodução vegetativa.

 Fisiologia vegetal: fotossíntese, respiração, transpiração e nutrição das plantas.
 Plantas tóxicas.
 Grupos de plantas: árvores, arbustos, floríferas, frutíferas, herbáceas, hortícolas,

forração e gramados.
Habilidades
 Interpretar legislação ambiental.

 Utilizar vocabulário técnico.
 Identificar os principais grupos de plantas e estruturas morfológicas.

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 Pesquisar referências técnicas.

Atitudes/Valores
 Senso crítico e responsabilidade na escolha das espécies vegetais.

 Atitude sustentável e respeito ao meio ambiente.
Unidade Curricular 4: Elaborar projetos paisagísticos em superfície

natural.
Indicadores
1. Setoriza as atividades e o programa das necessidades do cliente, considerando as

características do local e a função da vegetação.
2. Define a circulação, considerando desenho universal, os elementos construídos e a

função da vegetação.
3. Define materiais e revestimentos, considerando aspectos estéticos e funcionais.

4. Define o aspecto do jardim, considerando porte, quantidade e localização das
espécies.
5. Elabora o cronograma de implantação do projeto, de acordo com as etapas de
plantio e dos demais elementos.
6. Elabora orçamento do projeto de paisagismo, considerando mão de obra,

fornecedores e espécies.
Conhecimentos
 Estilos de jardins.
 Briefing: necessidades e perfil do cliente.
 Levantamento de dados: planimetria, altimetria e insolação.
 Etapas de projeto paisagístico: plano de massa, estudo preliminar, anteprojeto,

projeto executivo de plantio, memorial descritivo.
 Desenho universal: largura do caminho e materiais.
 Legislação ambiental sobre vegetação a ser plantada no terreno.

 Composição paisagística.
 Materiais e revestimentos.
 Iluminação: conceitos, efeitos, tipos de lâmpadas e luminárias.
 Apresentação: de projeto e pessoal.

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Habilidades
 Interpretar necessidades do cliente.
 Respeitar as características do local.

 Ler e interpretar plantas.
 Comunicar-se de forma clara e assertiva na apresentação de projetos paisagísticos.

Atitudes/Valores
 Senso crítico na composição do jardim.
 Iniciativa e criatividade na escolha da vegetação e dos materiais.
 Flexibilidade em relação às preferências do cliente e usuários dos espaços.

 Resolução de conflitos técnicos com clientes e fornecedores.
 Sustentabilidade na escolha dos recursos.

 Cordialidade no trato com os clientes e fornecedores.
 Respeito à propriedade intelectual.

 Comprometimento com os prazos e entregas.
 Respeito aos limites de atuação dos profissionais envolvidos no projeto.
 Colaboração com a equipe de trabalho.
Unidade Curricular 5: Elaborar projetos paisagísticos em superfície

elevada.
Indicadores
1. Setoriza as atividades e o programa das necessidades do cliente, considerando as

características do local e a função da vegetação.
2. Define a circulação, considerando desenho universal, os elementos construídos e a
função da vegetação.
3. Define materiais e revestimentos, considerando aspectos estéticos e funcionais.
4. Define o aspecto do jardim, considerando porte, quantidade e localização das

espécies.
5. Elabora o cronograma de implantação do projeto de acordo com as etapas de plantio

e dos demais elementos.
6. Elabora orçamento do projeto de paisagismo considerando mão de obra,

fornecedores e espécies.

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Conhecimentos
 Jardim sobre lajes: escopo de atuação e características.

 Composição paisagística para superfícies elevadas.
 Jardim vertical: materiais e vegetação.

 Jardim interno: sacadas e varandas.
 Materiais e revestimentos para superfícies elevadas.

 Iluminação: efeitos.
Habilidades
 Interpretar necessidades do cliente.
 Ler e interpretar plantas.
 Comunicar-se de forma clara e assertiva na apresentação de projetos

paisagísticos.
 Calcular volume e peso de terra, vasos e plantas.

Atitudes/Valores
 Senso crítico na composição do jardim.
 Iniciativa e criatividade na escolha da vegetação e dos materiais.
 Flexibilidade em relação às preferências do cliente e usuários dos espaços.
 Resolução de conflitos técnicos com clientes e fornecedores.
 Sustentabilidade na escolha dos recursos.
 Cordialidade no trato com os clientes e fornecedores.
 Respeito à propriedade intelectual.
 Comprometimento com os prazos e entregas.


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Unidade Curricular 6: Implantar projetos paisagísticos.

Indicadores
1. Prepara o solo, identificando e corrigindo de acordo com as necessidades das

plantas.
2. Seleciona plantas, conforme as características morfológicas de mudas saudáveis.
3. Define a sequência do plantio e o espaçamento das plantas, considerando

planejamento prévio e aplicando um conjunto de técnicas de jardinagem.
4. Realiza propagação de plantas através de sementes ou por processos vegetativos.

5. Elabora proposta de implantação de jardins, detalhando o orçamento e o
cronograma de execução do serviço.
Conhecimentos
 Solos: formação, constituição, características e tipos, pH.
 Qualidade do solo: fatores de fertilidade, adubação, correção e nutrição, tipos de

fertilizantes.
 Compostagem: conceito, confecção e aplicações.
 Técnicas de limpeza do solo: ervas invasoras, restos de construção, pedras, carpir,

escarificar e desfazer os torrões.
 Plantio: necessidades das plantas e profundidade de solo, calendário e cronograma,

demarcação, distribuição de plantas.
 Plantas ornamentais e hortícolas: características morfológicas de mudas saudáveis,
transporte, cuidados e embalagens.
 Reprodução das plantas: sementes e propagação vegetativa.
 EPI para implantação de projetos paisagísticos: botas, luvas, ferramentas.

 Ferramentas e equipamentos de jardinagem: tipos, higienização e preservação.
 Vasos e floreiras: tipos, técnicas de montagem e escolha de plantas.
 Planejamento do serviço de jardinagem: fornecedores, custo e tempo de

implantação.
 Equipe de implantação de jardins: atribuições, orientações sobre saúde física e

mental.
Habilidades
 Identificar, corrigir e nivelar tipos de solos.
 Reconhecer diferentes estágios de desenvolvimento das plantas ornamentais.

 Identificar mudas saudáveis.

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 Orientar o transporte de plantas e mudas.

 Montar vasos e floreiras.
 Aplicar técnicas de plantio.

 Executar técnicas de multiplicação por sementes e por processos vegetativos.
 Calcular volume de terra e quantidade de insumos.

 Estimar custo e tempo da implantação do jardim.
Atitudes/Valores
 Proatividade na apresentação de soluções ao cliente.
 Cuidado com o meio ambiente na aplicação de produtos químicos e na destinação

final dos resíduos.
 Respeito às necessidades e preferências do cliente.

 Atenção e cuidado na seleção de plantas e materiais.
 Autopreservação da saúde.
 Atenção com os prazos e entregas.
 Curiosidade para observação e pesquisa de plantas e suas necessidades.
 Cuidado com a limpeza do jardim.
Unidade Curricular 7: Realizar manutenção de áreas ajardinadas.

Indicadores
1. Realiza o controle de pragas e de doenças, priorizando o cuidado com o meio

ambiente no uso de defensivos agrícolas.
2. Realiza podas de manutenção e estética, utilizando técnicas, ferramentas e EPIs.

3. Indica a frequência da irrigação, considerando a espécie e estação do ano.
4. Substitui plantas, conforme a necessidade do jardim ou desejo do cliente.
5. Realiza adubação periódica de manutenção, de forma preventiva ou corretiva.
6. Elabora proposta de manutenção e de reforma, detalhando o orçamento e o

cronograma de execução do serviço.

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Conhecimentos
 Podas: tipos, ferramentas, legislação.

 Irrigação: tipos e equipamentos.
 Adubação: tipos e formas de adubar.

 Reprodução das plantas: sementes e propagação vegetativa.
 Pragas e doenças: sinais e sintomas, controle biológico e químico.

 EPI para a manutenção do jardim: óculos de proteção, manga cumprida, luvas.
 Planejamento do serviço de jardinagem: lista de fornecedores, custo e tempo de

manutenção.
Habilidades
 Identificar e tratar as pragas e doenças das plantas.
 Aplicar técnicas de poda.
 Indicar a frequência de irrigação.

 Identificar a necessidade e a forma de substituição de plantas.
 Planejar a manutenção e reforma de jardins.
Atitudes/Valores
 Proatividade na apresentação de soluções ao cliente.
 Cuidado com o meio ambiente na aplicação de produtos químicos e na destinação

final dos resíduos.
 Respeito às necessidades e preferências do cliente.
 Atenção e cuidado na seleção de plantas e materiais.
 Autopreservação da saúde.

 Atenção com os prazos e entregas.
 Cuidado com as plantas e suas necessidades.
 Cuidado com a limpeza do jardim.

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Unidade Curricular 8: Gerir negócios paisagísticos.

Indicadores
1. Define as diretrizes estratégicas do empreendimento, a partir da análise de

mercado, tendo como base o conceito de missão, visão e valores.
2. Planeja a abertura de uma empresa de paisagismo, considerando os processos
burocráticos e legais, de acordo com suas atividades e funções.
3. Propõe estratégias de divulgação e comercialização de serviços e produtos

paisagísticos, com base nos conceitos e práticas de marketing e vendas.
4. Realiza planejamento de receitas e despesas, precificando serviços e produtos

paisagísticos e analisando fontes de financiamento.
Conhecimentos
 Perfil profissional: características do empreendedor, do intraempreendedor e do
colaborador.
 Ferramentas de análise de mercado e de concorrência.
 Design estratégico de modelagem de negócios.
 Conceito de empresa: missão, visão, valores e responsabilidade ambiental.
 Trâmites burocráticos: abertura de empresa no setor de paisagismo e

especificidades legais e fiscais.
 Estrutura e cultura organizacional: principais atividades e funções da empresa.

 Processo operacional: estruturas de produção, organização e prestação de serviços
paisagísticos.
 Recrutamento e seleção, valorização de colaborador e demissão.
 Marketing e vendas em paisagismo: estratégia, posicionamento, público-alvo, 4Ps

(produto, preço, praça e promoção), marketing pessoal, identidade visual, marca,
ciclo de vida do produto e técnicas de vendas.
 Proposta comercial: descrição, valores, prazos, termo de aceite.
 Contrato de prestação de serviço: aspectos legais, limites de atuação, condições de

pagamento, visitas técnicas, cronograma de projeto e/ou execução de obra.
 Código de Defesa Consumidor.
 Noções de Finanças: formação de preços, projeção de receitas, despesas e capital.

 Planejamento financeiro: fontes de financiamento.

| 22 |
Habilidades
 Reconhecer as características do perfil profissional.
 Identificar oportunidades de negócios.

 Criar missão, visão e valores.
 Divulgar e vender serviços e produtos paisagísticos.

 Elaborar proposta e contrato de prestação de serviços paisagísticos.
 Desenvolver plano financeiro.
 Elaborar plano de negócio.
Atitudes/Valores
 Responsabilidade ética, social e ambiental.
 Cordialidade no trato com o cliente.

 Iniciativa e criatividade na elaboração do modelo de negócio.
Unidade Curricular 9: Projeto Integrador Técnico em Paisagismo
Unidade Curricular 10: Projeto Integrador Assistente de Projetos

Paisagísticos
Unidade Curricular 11: Projeto Integrador Supervisor de Jardinagem
O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada,

baseada na metodologia de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de
situações desafiadoras a serem cumpridas pelo aluno.
O planejamento e execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das

competências previstas no perfil profissional de conclusão do curso, pois
apresentam ao aluno situações que estimulam o seu desenvolvimento profissional
ao ter que decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de problemas a partir
do tema gerador.
Durante a realização do Projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação

profissional pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o

| 23 |
trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude

empreendedora.
As principais características do Projeto Integrador são:
 Articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do perfil

profissional de conclusão.
 Criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte

geradora de problemas relacionada à prática profissional.
 Desenvolvimento de atividades em grupos realizadas pelos alunos, de maneira

autônoma e responsável.
 Geração de novas aprendizagens ao longo do processo.
 Planejamento integrado entre todos os docentes do curso.
 Compromisso dos docentes com o desenvolvimento do Projeto no decorrer das

Unidades Curriculares, sob a articulação do docente responsável pela unidade
curricular Projeto Integrador, que tem papel de mediador e facilitador do
processo.
 Espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas Senac:
 Domínio técnico-científico.
 Atitude empreendedora.
 Visão crítica.
 Atitude sustentável.
 Atitude colaborativa.
A partir do tema gerador, o Projeto Integrador prevê três etapas para sua
execução:
1ª Problematização: corresponde ao ponto de partida do projeto. Na definição

do tema gerador, deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no
campo de atuação profissional e que perpasse as competências do perfil de
conclusão do curso. Neste momento, é feito o detalhamento do tema gerador e o
levantamento das questões que irão nortear a pesquisa e o desenvolvimento do
projeto. As questões devem mobilizar ações que articulem as competências do

| 24 |
curso para a resolução do problema. Vale destacar que, caso o curso contemple
mais de uma Unidade Curricular - Projeto Integrador, o tema gerador articulará
todas as competências relacionadas a essa UC-PI.
2ª Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é

necessário que os alunos organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o
momento em que são elaboradas as estratégias para atingir os objetivos e dar
respostas às questões formuladas na etapa de problematização. O plano de
trabalho deve ser realizado conjuntamente pelos alunos e prever situações que
extrapolem o espaço da sala aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a visita
aos ambientes reais de trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais,
além de outras ações para a busca da resolução do problema.
3ª Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e

dos resultados obtidos. Nesta etapa, os alunos podem rever suas convicções
iniciais à luz das novas aprendizagens, expressar ideias com maior fundamentação
teórica e prática, além de gerar produtos de maior complexidade. Ressalta-se que
a proposta de solução deve trazer aspectos inovadores, tanto no próprio produto,
quanto na forma de apresentação.
Propostas de temas geradores:
Unidade Curricular 9: Projeto Integrador Técnico em Paisagismo
Proposta 1: Tecnologias sustentáveis para áreas ajardinadas
Num espaço urbano com grandes áreas impermeáveis, a figura do paisagista é

ressaltada na busca de melhores desempenho e conforto ambiental. Com suas
proposições, ações e responsabilidades, é interessante que esse profissional atue
de forma multidisciplinar, lançando mão de temas essenciais como tecnologia e
sustentabilidade. Os recursos do nosso planeta estão cada dia mais escassos, e
torna-se urgente acabar com a cultura do desperdício. Nesse contexto, projetos
de áreas ajardinadas passam a considerar premissas sustentáveis, contribuindo
para a valorização do uso racional e a otimização dos recursos naturais. Um jardim
sustentável desempenha sua função estética, sem deixar de lado as questões
ambientais. A inserção destes conceitos leva a uma mudança de valores que
permitirão uma melhor qualidade de vida a todos. Para tal desafio, ressalta-se a

| 25 |
importância de considerar as especificidades relativas à região geográfica,

realidade observada e segmento tecnológico, além de considerar aspectos
inerentes à área, como sustentabilidade, acessibilidade e responsabilidade social,
em consonância com as marcas formativas do Senac.
Unidade Curricular 10: Projeto Integrador Assistente de Projetos

Paisagísticos
Proposta 1: Cenário mercadológico de projetos paisagísticos
São vários os fatores que influenciam o mercado de projetos paisagísticos, dentre

os quais podemos citar as novas tecnologias, a mudança no perfil e nas
características do consumidor, o aumento no número de concorrentes e uma
concorrência mais bem preparada, os novos e diferentes formatos de
comunicação, os novos canais de vendas, como vendas por redes sociais, a
globalização, etc. Os paisagistas deparam-se com um cenário em que parte dos
clientes deseja um caderno de projetos completo, com anteprojeto, projeto
executivo, detalhamentos de implantação, perspectivas em 3D, memoriais
descritivos, enquanto outros desejam apenas uma ideia de jardim, sem projeto.
Diante deste contexto, é imprescindível identificar o cenário mercadológico,
conhecer o cliente, desenvolver um bom briefing, entender quais seriam a melhor
forma e as melhores ferramentas para ofertar o serviço, a fim de agilizar o
processo de entrega de projetos, considerando as adaptações necessárias para
atender clientes na realidade de mercado local.
Unidade Curricular 11: Projeto Integrador Supervisor de Jardinagem
Proposta 1: Desafios na jardinagem profissional
A jardinagem profissional requer qualificação profissional técnica para o exercício

da implantação e manutenção de jardins e áreas verdes. É uma atividade
profissional com forte apelo econômico, social e ambiental. Respeitar à legislação
ambiental vigente, a saúde e segurança são requisitos fundamentais nesta área.
Visando promover um ambiente saudável e seguro, a jardinagem se depara com
vários desafios. Por exemplo, como diminuir o uso indiscriminado de pesticidas e

| 26 |
herbicidas, economia de água, uso de planta nativas etc. Criar um ambiente de

crescimento da profissão atendendo a estas questões, bem como a viabilidade
econômica torna-se uma das maiores preocupações do setor. O estímulo à
resolução destas questões e a busca por estratégias inovadoras devem ser
incentivados a todos os estudantes e futuros profissionais. Para tal desafio,
ressalta-se a importância de considerar especificidades locais e as marcas
formativas do Senac.
Outros temas geradores podem ser definidos em conjunto com os alunos, desde
que constituam uma situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.
Indicadores para avaliação:
Para avaliação da unidade curricular Projeto Integrador são propostos os seguintes

indicadores, cuja função é evidenciar o alcance dos objetivos da unidade curricular:
 Adota estratégias que evidenciam as marcas formativas do Senac na resolução

dos desafios apresentados.
 Elabora síntese do Projeto Integrador, respondendo às especificações do tema

gerador.
 Apresenta os resultados do Projeto Integrador com coerência, coesão e

criatividade, propondo soluções inovadoras, a partir da visão crítica da atuação
profissional no segmento.
 Articula as competências do curso no desenvolvimento do Projeto Integrador.
6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia
e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como
“ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo (a), que articula
conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento
contínuo”.
As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas

com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os
processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das

| 27 |
competências foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática

pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem
que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes
necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da
ocupação.
A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a

proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis
crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o
contexto da ocupação.
No que concerne às orientações metodológicas para a unidade curricular Projeto

Integrador, ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da
realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a
pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao
qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o
desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização
das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
Considerando a natureza prática inerente aos processos de trabalho do Técnico

em Paisagismo, é importante que as Unidades Escolares interessadas em trabalhar
com este curso, realizem parcerias para uso de espaços públicos ou privados, como
praças, parques, jardins e etc., a fim de proporcionar ao aluno diversas
experiências práticas que sejam próximas às situações reais de trabalho. Dessa
forma, será possível potencializar a vivência ao longo do percurso proposto pelo
curso, principalmente no que se refere às unidades curriculares de implantação e
manutenção de áreas ajardinadas, bem como contribuir para o desenvolvimento
de projetos significativos.

| 28 |
7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar

conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente
relacionados com o Perfil Profissional de Conclusão do presente curso.
O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio

da educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de
estudos, será realizado em acordo com as diretrizes legais e orientações
organizacionais vigentes.
O concluinte com aprovação na Qualificação Profissional Técnica de Assistente de

Projetos Paisagísticos, prevista neste plano de curso, pode realizar
complementação para a formação na Habilitação Profissional Técnica de Nível
Médio em Paisagismo. A complementação técnica é composta pelas Unidades
Curriculares 6, 7, 8 e mais 54 horas de Projeto Integrador do curso.

Projetos Paisagísticos, prevista neste plano de curso, interessado em cursar a
Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de Jardinagem deverá cursar as
Unidades Curriculares 6 e 7, e mais 26 horas de Projeto Integrador do curso.
O concluinte com aprovação na Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de

Jardinagem, prevista neste plano de curso, pode realizar complementação para a
formação na Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo. A
complementação técnica é composta pelas Unidades Curriculares 2, 4, 5, 8 e mais
54 horas de Projeto Integrador do curso.
O concluinte com aprovação na Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de

Jardinagem, prevista neste plano de curso, interessado em cursar a Qualificação
Profissional Técnica de Assistente de Projetos Paisagísticos deverá cursar as
Unidades Curriculares 2, 4 e 5, e mais 26 horas de Projeto Integrador do curso.

Projetos Paisagístico e na Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de
Jardinagem, previstas neste plano de curso, pode realizar complementação para a
formação na Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo. A
complementação técnica é composta pela Unidade Curricular 8 e mais 28 horas de
Projeto Integrador do curso.

| 29 |
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem

como propósitos:
 Avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo.
 Ser diagnóstica e formativa.
 Permear e orientar todo o processo educativo.
 Verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do

desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de
conclusão (foco na aprendizagem).
 Permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem,

devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e de feedback em
que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção de
novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.
8.1 Formas de expressão dos resultados da avaliação
Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de

ensino-aprendizagem. As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac
reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam
minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.
De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas formas de registro

específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:
8.1.1 Menção por unidade curricular
Ao final de cada unidade curricular, devem ser atribuídas menções que evidenciam
o desenvolvimento ou não da competência. As menções possíveis para cada
unidade curricular são:
 Desenvolvida – D
 Não desenvolvida – ND
8.1.2 Registros parciais com foco nos indicadores de competência
Para acompanhar o processo de desenvolvimento das competências também são

realizados registros relativos aos indicadores, que evidenciam o desenvolvimento

| 30 |
da competência. As formas de registro relativas aos resultados possíveis para cada

indicador são:
Durante o processo
 Atendido - A
 Parcialmente atendido - PA
 Não atendido - NA
Ao final da unidade curricular
 Atendido - A
 Não atendido – NA
8.1.3 Menção para aprovação no curso
Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolvida) em todas as

unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza
Diferenciada).
Além da menção D (desenvolvida), o aluno deve ter frequência mínima de 75%

em cada unidade curricular, conforme legislação vigente, com exceção do Projeto
Integrador que terá como critério para aprovação apenas a Menção D
(desenvolvida). Os resultados possíveis no curso são:
 Aprovado - AP
 Reprovado - RP
8.2 Recuperação
A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de

solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras
estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da
competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos
de educação a distância.

| 31 |
9 ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no
mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos” (Lei n° 11.788/08).
Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio pode integrar ou não a

estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que
regulamenta a atividade profissional assim o determinar.
Nos cursos em que o Estágio não é obrigatório, pode ser facultada aos alunos a
realização do Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho.
No presente curso, o Estágio não é obrigatório. A carga horária do estágio

deverá ser de, no mínimo, 10% do total de horas da habilitação, ou, no mínimo,
o mesmo percentual da respectiva qualificação profissional técnica.
10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS DIDÁTICOS
A rede de Unidades Escolares do Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária

para a realização dos cursos propostos, contando com dependências para
acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras
móveis e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para
Direção, Secretaria, Equipe Técnica e Docentes, laboratórios de informática,
bibliotecas com o acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no
correspondente Plano de Curso, computadores conectados à Internet, data show
e outros equipamentos.
10.1. Instalações e equipamentos específicos:
 Atelier de design.
 Jardim pedagógico.
 Oficina atelier. Na ausência de oficina atelier, providenciar sala de aula com

pranchão, equipada com pia e torneira.
 Laboratório de informática equipado com computadores com capacidade para

instalação de:

| 32 |
- Software CAD (desenho auxiliado por computador) + software para a

criação de modelos em 3D, ou
- Software BIM (modelagem das informações de construção).
11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE
O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com o seguinte perfil

profissional:
Unidades Curriculares Perfil do Pessoal Docente
UC1: Representar graficamente áreas

Docentes com experiência profissional em
ajardinadas de forma manual.
projetos gráficos, com formação em
Arquitetura, Design, Engenharia, Artes e
UC2: Representar graficamente áreas
áreas afins.
ajardinadas de forma assistida.

UC3: Orientar a escolha de espécies botânica e formação em Agronomia,
vegetais. Biologia, Arquitetura, Engenharia e áreas
afins.
UC4: Elaborar projetos paisagísticos em

superfície natural. Docentes com experiência profissional em
projetos paisagísticos com formação em
UC5: Elaborar projetos paisagísticos em Arquitetura, Engenharia e áreas afins.
superfície elevada.
UC6: Implantar projetos paisagísticos. Docentes com experiência profissional em

jardinagem e/ou paisagismo e formação em
UC7: Realizar manutenção de áreas Agronomia, Biologia, Arquitetura,
ajardinadas. Engenharia.

gestão de negócios, com formação em
UC8: Gerir negócios paisagísticos.
Arquitetura, Engenharia, Administração e
áreas afins.
UC9: Projeto Integrador Técnico em

Paisagismo.
UC10: Projeto Integrador Assistente de
paisagismo, com formação em Arquitetura,
Projetos Paisagísticos.
Artes, Design, Agronomia, Biologia ou
Engenharia.
UC11: Projeto Integrador Supervisor de
Jardinagem.

| 33 |
Recomenda-se que os docentes sejam devidamente habilitados para a docência

em Educação Básica nos termos do Art. 62 da LDB e o Art. 40 da Resolução
CNE/CEB nº 06/2012.6
Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais na seguinte

ordem preferencial:
 Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou

de estudos.
 Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas,

profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada
experiência profissional na área do curso.
 Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso,

com comprovada experiência profissional na área.
 Na falta de profissionais com formação técnica de nível médio e comprovada

experiência profissional na área, outros reconhecidos por sua notória
competência e, no mínimo, com ensino médio completo.
Aos não licenciados deverá ser propiciada formação em serviço.
12 BIBLIOGRAFIA
UC1: Representar graficamente áreas ajardinadas de forma manual.
Bibliografia Básica
 CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman,

2017.
Bibliografia Complementar
 DOYLE, M. E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos,

paisagistas e designers de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2002.
6
Esta recomendação passará a ser uma exigência a partir de 2020.

| 34 |
UC2: Representar graficamente áreas ajardinadas de forma assistida.
 CAVASSANI, G. SketchUp Pro 2016: ensino prático e didático. São Paulo: Érica,
2017.
 KATORI, R. AutoCAD 2018: projetos em 2D e recursos adicionais. São Paulo: Senac,

2017.
 ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop CC. São Paulo: Senac, 2018.
 NETTO, C. C. Autodesk Revit Architecture 2017: conceitos e aplicações. São Paulo:

Saraiva, 2016.
UC3: Orientar a escolha de espécies vegetais.
 LORENZI, H. Plantas para jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras.

Nova Odessa: Plantarum, 2018.
 ESTEVES. L. M. Série meio ambiente: meio ambiente e Botânica. São Paulo: Senac,
2011.
 LORENZI, H. Coleção árvores brasileiras. Nova Odessa: Plantarum, 2018. 3

volumes.
UC4: Elaborar projetos paisagísticos em superfície natural.
 ABBUD, B. Criando paisagens. São Paulo: Senac, 2017.
 PANZINI, F. Projetar a natureza: arquitetura da paisagem dos jardins desde as

origens até a época contemporânea. São Paulo: Senac, 2013.
 WILSON, A. O livro das áreas verdes. São Paulo: Senac, 2016.

| 35 |
UC5: Elaborar projetos paisagísticos em superfície elevada.
 JAMES, M. Jardim urbano. São Paulo: Senac, 2014.

 FENYO, C. Os Grandes paisagistas da natureza. São Paulo: Europa, 2017.

 WATERMAN, T. Fundamentos do paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2010. E-book.
UC6: Implantar projetos paisagísticos.
 SENAC DEPARTAMENTO NACIONAL. Jardinagem profissional: técnicas para o bom

cultivo da terra. São Paulo: Senac, 2018.
 SEKIYA, R. F. M. Composição de plantas em jardins. São Paulo: Érica, 2014.
UC7: Realizar manutenção de áreas ajardinadas.
 SENAC DEPARTAMENTO NACIONAL. Jardinagem profissional: técnicas para o bom

cultivo da terra. São Paulo: Senac, 2018.
 LORENZI, H. Plantas para jardim no Brasil: Herbáceas, arbustivas e trepadeiras.

Nova Odessa: Plantarum, 2015.
 LORENZI, H.; BACHER, L. B.; TORRES, M. A. V. Árvores e arvoretas exóticas no

Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 2018.
UC8: Gerir negócios paisagísticos.
 NAKAGAWA, M. Empreendedorismo: elabore seu plano de negócio e faça a diferença.

São Paulo: Senac, 2013.
 DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. São

Paulo: Empreenda/Fazendo Acontecer, 2018.
 SAMPAIO, M. Atitude Empreendedora: descubra com Alice seu País das Maravilhas.
São Paulo: Senac, 2014.

| 36 |
13 CERTIFICAÇÃO
Àquele que concluir com aprovação as unidades curriculares 1, 2, 3, 4, 5 e 10

será conferido o certificado de Qualificação Profissional Técnica de Assistente de
Projetos Paisagísticos, com validade nacional.
Àquele que concluir com aprovação as unidades curriculares 1, 3, 6, 7 e 11 será

conferido o certificado de Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de
Jardinagem, com validade nacional.
Àquele que concluir com aprovação as unidades curriculares de 1 a 9 que compõem

a organização curricular desta Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio e
comprovar a conclusão do Ensino Médio, é conferido o diploma de Técnico em
Paisagismo, com validade nacional.

| 37 |

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PLANO DE CURSO

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE

Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design

Autorizado pela Resolução nº 04/2019 de 29/01/2019

Documento vigente a partir de: 29/01/2019

INFORMAÇÕES DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO

Área de Negócio: Design e Arquitetura

Subárea: Arquitetura e Urbanismo

Ficha Técnica: 20137

Formato de Oferta: presencial

Número do Plano de Curso: 257

Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio

Curso: TÉCNICO EM PAISAGISMO

Carga Horária: 800 horas

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Projetos Paisagísticos

Carga Horária: 530 horas

Qualificação Profissional Técnica de Supervisor de Jardinagem

Carga Horária: 362 horas

PC – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo

Título do Curso: Técnico em Paisagismo

Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design

Carga Horária: 800 horas

2 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para matrícula na Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, o(a)

 RG e CPF ou outro documento de identificação que comprove a numeração

 Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio ou outros

 Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido

Para matrícula nas Qualificações Profissionais Técnicas, quando realizadas de

 RG e CPF ou outro documento de identificação que comprove a numeração

 Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Fundamental ou outros

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido

PC – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo

A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo – Eixo

Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos

O cenário do Paisagismo vem se modificando ao longo dos anos, a conscientização

A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, que antes era apenas

PC – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo

Segundo Jaime Lerner1, a preocupação crescente com os impactos da urbanização

O Paisagismo possibilita a criação planejada de ambientes construídos com

É importante pensar o Paisagismo como fator de intervenção, preocupando-se com

PC – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo

o compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas

A Instituição se propõe a permanente atualização deste Plano de Curso para

 Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de

 Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e

 Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras,

 Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e

 Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das

 Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do

PC – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Paisagismo é o profissional que elabora projetos paisagísticos e que

Para o desenvolvimento das suas atividades, atua em equipes multidisciplinares,

O profissional habilitado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio

A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Produção Cultural.

As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do Técnico

PC – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo

O curso de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Paisagismo do Senac

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Projetos Paisagísticos

Para o desenvolvimento das suas atividades, atua em equipes multidisciplinares,

A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Produção Cultural.

As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do