TECNOLOGIA DAS

EDIFICAÇÕES I
IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA
PARA O CURSO DE
ENGENHARIA
CIVIL

Prof. Esp. Eng. Civil Alexandre Cabral Cavalcanti

 UNIDADE I - INTRODUÇÃO

1 – IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA;
Se trata de um assunto
bastante descritivo, de fácil
compreensão e que requer
mais memorização.
 UNIDADE I - INTRODUÇÃO
1 – IMPORTÂNCIA DA
DISCIPLINA;
Compreende-se que as demais disciplinas
sejam importantíssimas, e que a elas o
estudante dedique maior atenção.
 UNIDADE I - INTRODUÇÃO
1 – IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA;

Todos, porém, devem ter em mente que

as obras serão executadas com materiais,
cujas propriedades, limitações, vantagens
e utilização deverão ser perfeitamente
conhecidas.
•Não adianta saber apenas calcular
uma viga, é preciso
saber também dosar o concreto de
modo a obter a resistência prevista,
e depois saber controlar sua
preparação durante toda a obra.
Quando se procede ao cálculo da viga, a
Resistência dos Materiais, a Mecânica, a
Estática e disciplinas correlatas
fornecem as fórmulas que permitem
conhecer as tensões internas e as forças
externas que ela irá suportar.
 •É o conhecimento dos
materiais de construção e da
técnica construtiva que
possibilitará ao engenheiro
escolher o que e como resistir
às tensões.
•Da qualidade dos materiais
dependerá a solidez, a
durabilidade, o custo e o
acabamento da obra.
•Uma parede pode ser feita com
diferentes materiais,
mas a cada um corresponderão
diferentes qualidades e diferentes
aparências.
•Cabe ao engenheiro escolher o
que melhor atenda às condições
pedidas, e que tenha, ao mesmo
tempo, uma aparência agradável e
boa durabilidade.
•Por essa razão, o engenheiro deve
conhecer os materiais que tem a seu
dispor e os sistemas construtivos
existentes.
• Tal conhecimento é
predominantemente
experimental,
tecnológico.
•As qualidades dos materiais e as
técnicas construtivas podem ser
estabelecidas pela observação
continuada, pela experiência
adquirida ou por ensaios de
laboratório especializados.
• Como não é prático que cada novo
engenheiro adquira aos poucos essa
experiência, é preciso que esses
conhecimentos sejam difundidos por
meio do ensino.
• Essa é a finalidade da
disciplina Tecnologia
das Edificações.
• Seu conhecimento profundo
pode representar, muitas vezes, a
resposta a problemas
aparentemente insolúveis, ou
uma grande economia na
construção.
• 2 – Campo da disciplina:

Para construir é preciso conhecer.

Forças externas
cargas, vento, clima, etc.
 • 2 – Campo da disciplina:

PARA CONSTRUIR É PRECISO

CONHECER.
• Forças internas
• tensões
• 2 – Campo da disciplina:

Para construir é preciso conhecer.

• Material ideal e Sistema Construtivo:

• Resistir a essas forças e tensões

 • 3 - Tecnologia experimental.

Sua evolução é tão rápida que o

profissional que não deseja ficar
desatualizado deve permanecer sempre
atento aos novos conhecimentos e
invenções, de modo que é necessário que
o estudo dessa matéria seja uma
constante em toda sua vida
•4 – Normalização:
Objetiva regulamentar a
qualidade, a classificação, a
produção e o emprego dos
diversos materiais.
 • 4 – Normalização:
Algum tempo atrás, a
reputação dos fabricantes era
suficiente para se saber a
qualidade do material.
--ABNT--
• 5 – Tipos de normas:

Simbologias:
Para convenções de
desenho.
• 5 – Tipos de normas:

Padronizações:
Estabelecem as
dimensões dos
• .
materiais.
• 5 – Tipos de normas:

Terminologias:
Regularizam a
nomenclatura técnica.
• 5 – Tipos de normas:

Especificações:
Estabelecem as prescrições
dos materiais.
 As normas não são estáticas,
elas vão sendo aperfeiçoadas e
alteradas com o tempo,
acompanhando a evolução da
indústria e da técnica.
AS NORMAS SÃO
REVISADAS DE 5
EM 5 ANOS PELA
ABNT.
 Um projeto de engenharia não
consiste apenas em plantas,
desenhos e cálculos. Inclui
também uma parte de redação, sob
a forma de memorial descritivo
e de especificações técnicas.
• 1 - Memorial Descritivo:
• Descrição e indicação dos materiais e os
locais que serão usados.
• E dirigido a elementos que não tem
formação técnica, com a finalidade de
fazê-los compreender o projeto e sua
aparência quando for concluído.
• Direcionado aos clientes.
• 2 - Especificações Técnicas.
• Propriedades dos materiais e técnicas
de construção.
• Direcionada aos construtores;
• Visa assegurar que a obra seja
realizada com os cuidados apontados
no projeto
• Especificações e memoriais
descritivos costumam ser
divididos em duas partes:

• Especificações para os
materiais.
• Especificações para a
execução;
 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

•É em Tecnologia das Edificações

que se aprende as qualidades, os
defeitos e as possibilidades de cada
sistema construtivo.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Uma vez conhecidos, cabe ao

engenheiro escolher aqueles que
mais correspondem aos seus
planos, estabelecendo,
simultâneamente, os padrões
mínimos de qualidade.
 COMO ESPECIFICAR MATERIAIS

1) AO ESPECIFICAR OS
MATERIAIS, É NECESSÁRIO
QUE SE USE DA MAIOR
EXATIDÃO POSSÍVEL,
DEFININDO TODOS OS
ELEMENTOS QUE POSSAM
VARIAR DE PROCEDÊNCIA.
 COMO ESPECIFICAR MATERIAIS

2) PROCURAR SEMPRE CITAR OS DADOS TÉCNICOS

DO MATERIAL DESEJADO.

MESMO QUE ELES PAREÇAM EVIDENTES AOS

PROJETISTAS, PODEM NÃO SER PARA O CONSTRUTOR,
ASSIM COMO ESTE PODERÁ VIR A APROVEITAR- SE DE
UMA OMISSÃO PARA AGIR DE MÁ FÉ.
• 3) Convém não somente nomear o
material, mas também a classificação, o
tipo, a dimensão desejada e,
eventualmente, a marca (procedência).
4) Procurar não esquecer nenhum
material. A experiência demonstra que
o engenheiro esquece, geralmente, os
materiais de menor custo ou volume, e
é justamente em relação a eles que
surgem as maiores dúvidas de
interpretação.
 COMO ESPECIFICAR MATERIAIS

5) É
SEMPRE CONVENIENTE
REVER OS

catálogos dos materiais que estão sendo

especificados, para estar atualizado quanto a
pormenores de diferenciação.
 COMO ESPECIFICAR MATERIAIS

6) ORGANIZAR UM GUIA PARA

especificações, a fim de não esquecer
detalhes, como rodapés, ferragens,
etc.
 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS

• PROPRIEDADE DE UM CORPO:
• São as qualidades
exteriores que o
caracterizam e o
distinguem.
 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS

• Conhecido e identificado por

suas propriedades e por seu
comportamento Perante agentes
exteriores.
PROPRIEDADE DOS MATERIAIS

–Físicas: aspecto,
formato.
 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS
–MECÂNICAS: COMPORTAMENTO
PERANTE AGENTES EXTERIORES.

–Ex. Compressão, tração, flexão,

torção e cisalhamento.
 ESFORÇOS MECÂNICOS:
SOLICITAÇÕES COMPOSTAS
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• EXTENSÃO:
• É a propriedade que
possuem os corpos de
ocupar um lugar no
espaço;
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• IMPENETRABILIDADE:
• É a propriedade que indica
não ser possível que dois
corpos ocupem o mesmo
lugar no espaço ;
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• INÉRCIA:
• É a propriedade que impede os
corpos de modificarem, por si
mesmo, seu estado inicial de
repouso ou movimento;
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS
CORPOS
• ATRAÇÃO:
• É a propriedade de a
matéria atrair a matéria,
de acordo com a lei de
atração das massas;
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• POROSIDADE:
• É a propriedade que tem a
matéria de não ser
contínua, havendo espaço
entre as massas;
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• DIVISIBILIDADE:
• É a propriedade que os
corpos têm de se
dividirem em fragmentos
cada vez menores ;
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• DUREZA:
• É a resistência que os
corpos opõem ao serem
riscados.
•.
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• TENACIDADE:
• É a resistência que
opõem ao choque ou
percussão
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• MALEABILIDADE OU PLASTICIDADE:

• É a capacidade que têm os corpos de

se adelgaçarem até formarem lâminas
sem, no entanto, se romperem.
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• DUCTIBILIDADE:
• É a capacidade que têm os
corpos de se reduzirem a fios
sem se romperem.
• .
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• DURABILIDADE:
É a capacidade que os
corpos apresentam de
permanecerem inalterados
com o tempo.
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

• DESGASTE:
• É a perda de qualidades
ou de dimensões com o
uso contínuo.
 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS

ELASTICIDADE
:
• É a tendência que os corpos
apresentam a retornar à forma
primitiva após a aplicação de um
esforço.
FIM ATÉ A PRÓXIMA AULA.