Você está na página 1de 69

GUIA DE ACOMPANHAMENTO DE AULA1

Práticas Executivas e de Controle Tecnológico de


Estruturas de Concreto
Gerenciamento de Obras, Produtividade e
Tecnologia da Construção
Angélica Koppe
2

EDITORA IPOG.

Todos os direitos quanto ao conteúdo desse material didático são reservados


ao(s) autor(es).
3

/// APRESENTAÇÃO

No âmbito da construção civil diversos são os desafios que rodeiam um


profissional a fim de garantir estruturas íntegras e duráveis. Mas de que forma
é possível garantir a durabilidade das estruturas? Assim, entender a origem
dos principais problemas, prever possíveis falhas, buscando compreender a
melhor concepção do projeto, execução e pós-execução de estruturas de
concreto armado é fundamental para se atingir a vida útil das estruturas.

No contexto, o módulo propõe correlacionar o desenvolvimento das estruturas


de concreto armado, a partir do conhecimento do concreto, sua concepção até
a necessidade de manutenção ao longo da vida útil. A proposta busca entender
a realidade da construção atual, identificando o que se pode fazer para
melhorar a qualidade da execução em obras de pequeno, médio e grande porte
a partir de escolhas adequadas e da realidade do aluno. Assim, convido a
todos para uma imersão nas estruturas de concreto armado.

Bons estudos!!!

Angélica Koppe
4

/// PROGRAMA DO MÓDULO

Baseado na proposta será discutido os requisitos de desempenho das


estruturas de concreto armado, critérios e exigências de controle de qualidade,
novas tecnologias de controle das estruturas, além de cuidados na execução.

/// OBJETIVO GERAL

Propiciar ao pós-graduando uma sólida fundação sobre o concreto e seus


constituintes, focando em práticas executivas e controle das estruturas.

/// OBJETIVOS ESPECÍFICOS

▪ Revisar conceitos fundamentais sobre concreto, com ênfase na relação


composição-estrutura-propriedades e seu efeito na determinação da
qualidade e vida útil das estruturas de concreto;
▪ Discutir e analisar diversos estudos de casos e boas práticas para
execução de estruturas de concreto;
▪ Discutir requisitos normativos NBR 6118, NBR 15575, NBR 12655, NBR
15696 e NBR 14931;
▪ Apresentar o estado-da-arte atual, pesquisas em desenvolvimento,
desafios e perspectivas futuras na execução de estruturas de concreto.

Conheça como esse Guia de Acompanhamento de Aula foi organizado.

Unidade 1: Introdução ao curso, boas práticas de segurança no trabalho,


concreto e suas especificações, requisitos, generalidades com NBR 6118 e
15575;

Unidade 2: Propriedades do concreto;

Unidade 3: Concreto armado na prática;

Unidade 4: Controle de qualidade, pesquisas atuais e perspectivas futuras.


5

/// PROFESSOR DO MÓDULO

Angélica Koppe - Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade do


Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), Mestrado e Doutorado em Engenharia Civil
com ênfase em Gerenciamento de resíduos – reciclagem e disposição final de
resíduos – também pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). A
atuação profissional envolve os seguintes temas: controle tecnológico de
concreto, concretos convencionais e especiais, cura do concreto e
desenvolvimento de cimentos especiais. Mais detalhes em:
http://lattes.cnpq.br/7199408326067912
6

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO CURSO, BOAS PRÁTICAS DE


SEGURANÇA NO TRABALHO, CONCRETO E SUAS
ESPECIFICAÇÕES, REQUISITOS, GENERALIDADES COM NBR
6118 E NBR 15575

OBJETIVOS DA UNIDADE 1

Ao final dos estudos, você deverá ser capaz de:

Possibilitar uma visão ampla sobre aspectos para fabricação de um concreto


durável de acordo com a norma brasileira, baseado no conhecimento
aprofundado de seus insumos. No item os alunos são levados a discutir a
concepção dos concretos conforme parâmetros de projeto, buscando
resistência e durabilidade estrutural, assim como também identificar formas de
minimização de custo na elaboração dos projetos.

Slides da unidade 1
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22

UNIDADE 2 – PROPRIEDADES DO CONCRETO

OBJETIVOS DA UNIDADE 2

Ao final dos estudos, você deverá ser capaz de:

Possibilitar uma visão sobre as propriedades do concreto visando à


interferência do processo de dosagem. No item, os alunos são levados a
correlacionar a qualidade das estruturas de concreto armado com as
propriedades do concreto. Assim, são instigados a compreenderem a
importância da dosagem na durabilidade das estruturas.

Slides da unidade 2
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39

UNIDADE 3 – CONCRETO ARMADO NA PRÁTICA

OBJETIVOS DA UNIDADE 3

Ao final dos estudos, você deverá ser capaz de:

Identificar as técnicas construtivas que envolvam concreto de cimento Portland


e associar a falhas que levem a perda de durabilidade das estruturas.

No item, os alunos são instigados a discutir as estruturas de concreto armado a


partir de experiências pessoais, buscando identificar problemas que levaram a
perda de resistência e durabilidade das estruturas. No contexto, os
questionamentos “qual foi à problemática, porque aconteceu e como evitar o
problema de acontecer?” circundam o momento da aula. São discutidas
também as boas práticas, que podem envolver o uso de concretos especiais
para garantir a melhor qualidade da estrutura.

A temática da discussão: “Identificar e descrever, preferencialmente com base


na experiência dos membros do grupo, um ou mais casos de problemas
enfrentados, soluções encontradas e/ou boas práticas implantadas na
execução de estruturas de concreto armado”.

Os slides desta unidade, remetem-se a estudos de caso de alunos da


turma, conforme cada módulo.
40

UNIDADE 4 – CONTROLE DE QUALIDADE, PESQUISAS


ATUAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS

OBJETIVOS DA UNIDADE 4

Ao final dos estudos, você deverá ser capaz de:

Desenvolver a capacidade de escolha de parâmetros de projeto e o controle


tecnológico conforme a realidade do aluno e parâmetros normativos.

No item, os alunos são levados a identificar parâmetros de projeto, a


responsabilidade técnica de cada profissional na concepção da estrutura de
concreto armado assim como realizar o controle estatístico das estruturas. No
contexto, são discutidas novas formas de controle das estruturas, suas
vantagens, necessidades e cuidados na escolha e execução das estruturas.

Slides da unidade 4
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67

/// PARA FINALIZAR

O sistema construtivo mais disseminado na cultura brasileira, o concreto


armado, vêm sofrendo com recorrentes falhas quanto a concepção do projeto,
execução e também em etapas posteriores, quanto à manutenção ao longo da
vida útil. As boas práticas vinculadas à idealização do projeto, o entendimento
dos avanços dos materiais e a elaboração do manual de uso e operação da
edificação, visando à manutenção das estruturas, são fundamentais para que
se consiga produzir estruturas mais duráveis e seguras. Assim, é de
responsabilidade do profissional determinar parâmetros de projeto, escolher
materiais, executar e fiscalizar a execução de elementos portantes, garantindo
a segurança, que leve a um menor custo de manutenção ao longo de sua vida
útil.

Sabe-se que a construção civil está em constante modificação, principalmente


pela busca por inovação nos materiais que compõem as edificações e formas
de controle de qualidade. Assim, é necessário que o profissional acompanhe a
evolução do setor para garantir um melhor desempenho das estruturas de
concreto. E, sempre lembrar que, qualquer conquista de modernidade
econômica terá de passar, necessariamente, pelo crescimento tecnológico a
partir de pesquisas que busquem colaborar com as necessidades da execução.

Angélica Koppe
68

/// REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABESC, Manual de concreto dosado em central. São Paulo: ABESC: 2007.


ABESC. Manual do concreto dosado em central. São Paulo: ABESC, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14931:
Execução de Estruturas de Concreto- Procedimento – Especificação. Rio
de Janeiro: ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118:
Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT,
2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT): NBR12655:
Concreto de cimento Portland- preparo, controle e recebimento -
Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS(ABNT): NBR NM 33:
Concreto – Amostragem do concreto fresco. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS(ABNT): NBR NM 67:
determinação da consistência pelo método do abatimento de tronco de
cone. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:
Desempenho de edificações habitacionais. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15900-1: Água
para amassamento de concreto- Parte 1 Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT,
2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 – Projeto
de estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
CHODOUNSKY, M. A. VIECILI, F. A. Pisos industriais de concreto: aspectos
teóricos e executivos. São Paulo: Reggenza, 2007.
FURNAS. Concretos: massa, estrutural, projetado e compactado com rolo
- ensaios e propriedades. In: PACELLI, Walton (ed.). São Paulo: PINI, 1997
GJORV, O. E. Projeto da durabilidade de estruturas de concreto em
ambientes de severa agressividade. São Paulo: OFICINA DE TEXTOS,
2015.
HELENE, Paulo; TERZIAN, Paulo. Manual de Dosagem e Controle do
concreto. São Paulo: Ed. Pini, 1993.
ISAIA, Geraldo C. Concreto, Ensino, Pesquisa e Realizações- Vol I. São
Paulo: IBRACON, 2005.
ISAIA, Geraldo. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e
Engenharia de Materiais. Volume 1 e 2. São Paulo: IBRACON, 2007.
69

MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura, Propriedades


e Materiais. São Paulo: IBRACON, 2014.
NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.
NEVILLE, A. M.; BROOKS, J. J. Tecnologia do Concreto. Porto Alegre:
Bookman, 2013
OLLIVER, J. P.; VICHOUT, A. Durabilidade do concreto. Bases cimentícias
para a formulação de concretos duráveis de acordo com o ambiente. 1°
Edição. São Paulo: IBRACON, 2014.
SAURIN, T.; Formoso, C. T.; Guimarães, L. B. M. Segurança e produção: um
modelo para o planejamento controle integrado. IX Encontro Nacional de
Tecnologia do Ambiente Construído, Foz do Iguaçu, 2002.
TAMAKI, Luciana. Vale o Desempenho. Revista Téchne, São Paulo: Pini,
2010.
TUTIKIAN, B.F. Método para dosagem de concretos auto-adensáveis.
Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Civil, 2004. p.149 UFRGS, Porto Alegre.
ZORZI, A. C. Sistemas de fôrmas para edifícios. Recomendações para a
melhoria da qualidade e produtividade com redução de custos. São Paulo:
IBRACON, 2015.

Você também pode gostar