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Unidade 4
Números reais
1ª parte
Metas
Esta unidade é sobre a noção de números reais, conjunto numérico criado para a
representação matemática de grandezas contínua, e que amplia o conjunto dos números
racionais.
Objetivos
Autores:
Gisela Pinto, Luciana Pena, Ion Moutinho e Cristiane Argento Página: 1
Matemática Básica para Biologia Unidade 4
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a
1
1 0 1 a
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o que indica que a suposição de que 2 seja racional é falsa. Isso significa que não
existe um número racional que represente o segmento a. Vamos conhecer melhor os
Os números irracionais
ℚ = { x, x ∉ ℚ}
Essa notação quer dizer exatamente o que escrevemos acima: é irracional o número que
não é racional.
Observe que, diferentemente dos naturais, inteiros e racionais que mantém entre
si uma relação de conjunto estar contido no outro, para os irracionais isso não acontece.
E sabe por quê? Porque ℕ ⊄ ℚ , ℤ ⊄ ℚ e ℚ ⊄ ℚ .
Mas o que significa essa barrinha acima do ℚ que colocamos para representar
os irracionais? Vamos entender isso melhor? Para isso, vamos ver os números reais!
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Os números reais
O conjunto dos números reais (ℝ) é o conjunto que reúne todos os conjuntos que
vimos até agora: naturais, inteiros, racionais e irracionais. Ele não lança exatamente um
tipo diferente de número: na verdade, ele cria uma categoria de números, que são os
números que são racionais ou irracionais.
Simbolicamente então, representamos o conjunto dos números reais assim:
ℝ = ℚ∪ℚ
A barrinha que fica acima do ℚ quando vamos indicar o conjunto dos números
ℝ
ℤ
ℚ ℚ
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irracionais (ℚ) . Por sua vez, há alguns tipos interessantes de números racionais que são
os números inteiros¨ (ℤ ) . Os números inteiros que não são negativos são chamados de
números naturais (ℕ ) .
Para o conjunto dos números reais, existem elementos que só podem ser
representados finitamente se for através de símbolos não numéricos. Um exemplo disso
é o número π, que representa o comprimento de um círculo de diâmetro 1. Outro
exemplo é o número e que está associado a várias aplicações importantes do nosso
cotidiano, como medição de resfriamento de um corpo, datação de objetos antigos
através de medição de desintegração radioativa e cálculo de juros contínuos. Como
exemplo também não podemos esquecer do número 2 . Só por curiosidade, a sua
representação decimal é parcialmente dada pela expressão
1,41421356237309504880116887242097... .
Este é um dos problemas da representação decimal para números reais que não
são racionais. Só podemos fazer referência a eles de forma parcial. Por exemplo, na
sequência de casas decimais do número 2 , não tem como saber, de imediato, qual
será a próxima casa decimal. Este caso é bem diferente do número cuja representação
1
fracionária é , pois se consideramos uma representação decimal parcial, por exemplo,
3
0,333..., sabemos que a próxima casa decimal é 3, e depois dela também é 3, e assim
sucessivamente.
Não é difícil entender que todo número real possui uma representação decimal.
Lembre-se, leitor, que o conjunto dos números reais foi criado para ser o conjunto
matemático que pode ser associado a grandezas escalares contínuas. Um exemplo deste
tipo de grandeza é o comprimento. Se o tamanho de um segmento não é múltiplo da
unidade, podemos encontrar uma medida inteira que aproxima do segmento, digamos a.
Mas, podemos melhorar, com a escolha de um submúltiplo da unidade, a medição do
segmento. Para isto, dividimos a reta graduada em dez partes e podemos, então, avaliar
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a1
melhor o segmento, digamos que a + seja a melhor aproximação, mas que não seja a
10
medida exata. Assim, é preciso dividir o submúltiplo da unidade em dez partes para
a1 a
obter uma medição melhor, digamos a + + 2 . Se esta representação numérica não
10 100
for a medida exata, é preciso dividir novamente em dez partes a fim de buscar uma
a1 a a3
medida mais aproximada, digamos, a + + 2 + . Note que esta forma de
10 100 1000
escrever um número é equivalente a notação decimal, a,a1a2a3.
Se o segmento medido não está associado a um número racional (e já vimos que
isto é possível, é o caso de 2 ), o processo de subdivisão da unidade terá que ser
repetido sempre, indefinidamente, o que irá gerar uma representação decimal infinita,
a,a1a2a3...an... . Assim, todo número real pode ser representado através de uma notação
decimal infinita.
Sabe que números não são reais? Os números que resultam de contas que não
têm resposta, ou seja, que são impossíveis de serem realizadas, como as divisões por
8
zero ou as raízes de índice par para radicandos negativos (como −4 ou −1 , por
exemplo).
Atividade 1
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O conjunto dos números reais é infinito também, assim como o conjunto dos
naturais também é. Mas são tipos de infinito diferentes, é como se o conjunto dos reais
fosse “mais infinito” que o conjunto dos números naturais. Vamos ver por quê?
Quantos números naturais existem entre 2 e 4? Apenas o 3, concorda? E quantos
números inteiros existem entre 2 e 4? Também só o 3. Agora, pense mais um pouco e
responda: quantos números racionais existem entre 2 e 4? Será também só o 3?
A resposta é NÃO! Por exemplo, 2,1 é um número racional e está entre 2 e 4. A
19
fração também é um número racional e está entre 2 e 4. 2,000001; 3,8703;
5
3,44444..., entre infinitos outros, também são números racionais existentes entre 2 e 4.
Mesmo que tomemos intervalos bem pequenos, sempre conseguimos encontrar outros
racionais entre os extremos do intervalo. Quer ver mais um exemplo?
Que racionais podem existir entre 2 e 3? Bom, podemos pensar em 2,1; 2,2; 2,3;
etc. E entre 2,2 e 2,3 temos o 2,21; 2,22; 2,23; entre 2,21 e 2,22 temos o 2,211, 2,212,
2,213 etc. e isso num processo infinito! Nunca acaba! A quantidade de racionais
existentes entre dois racionais quaisquer é infinita!
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poderá ser escrito assim: B = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4}. Entretanto, se o conjunto
for C = { x ∈ ℝ / −3 < x < 5} , ou seja, o conjunto formado por todos os números reais
-3 5 C
Prático, não? O uso da reta numérica indica que, no trecho em vermelho, estão
todos os números entre -3 e 5.
Mas há ainda um problema aqui... Quer ver qual é? Observe o seguinte
intervalo:
C1 = { x ∈ ℝ / −3 ≤ x < 5} . Vamos representa-lo na reta?
-3 5 C1
Qual a diferença entre a representação na reta numérica de C e de C1? Somente
olhando a representação na reta você consegue perceber qual a diferença entre os
intervalos C e C1? Bem, olhando para os intervalos representados na reta numérica, não
há diferença alguma! Mas quando olhamos para a representação na notação de conjunto
vemos que −3 ∈ C1 mas −3 ∉ C , uma vez que em C temos −3 < x < 5 e em C1 temos
−3 ≤ x < 5 .
Nosso problema agora é pensar em uma maneira que nos permita, simplesmente
olhando a representação do intervalo na reta numérica, fazer a distinção entre C e C1. A
estratégia que utilizaremos para resolver essa questão é associar uma bolinha fechada
(•) ao elemento que queremos incluir na representação na reta numérica ou uma bolinha
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aberta () ao elemento que não pertence ao intervalo, mas apenas o limita. Veja abaixo
como essa estratégia se mostra excelente para resolver esta questão!
-3 5 C
-3 5 C1
Prático, concorda?
Veja agora, no geral, como representamos os intervalos reais!
{ x ∈ ℝ / a < x ≤ b} ]a, b] ou ( a, b]
{ x ∈ ℝ / a ≤ x < b} [ a, b[ ou [ a, b )
{ x ∈ ℝ / a ≤ x ≤ b} [ a, b ]
{ x ∈ ℝ / x ≤ a} ]−∞, a ] ou ( −∞, a ]
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{ x ∈ ℝ / x ≥ a} [ a, +∞[ ou [ a, +∞ )
notação de intervalo.
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notação de intervalo.
intervalo.
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intervalo.
usando notação de conjunto, ou ]10; +∞[ ou ainda (10; +∞) , usando notação de
intervalo.
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Vamos praticar isso um pouco para finalizar esta aula? Agora é com você!
Atividade 2 - Vamos fazer a união e a interseção dos intervalos A e B
apresentados em cada item que se segue?
a) A = { x ∈ ℝ / −2 < x ≤ 5} e B =] − ∞, 0[
b) A = [3,5[ e B = { x ∈ ℝ / 2 ≤ x ≤ 10}
c) A = { x ∈ ℝ / x ≤ −5} e B = [ −6; 0[
d) A =] − ∞,1[ e B = { x ∈ ℝ / x ≥ −1}
No caso dos números reais, ℝ, a melhor opção para realizar somas e produto é
fazer uso da Álgebra elementar. Isto significa que, para um estudo inicial, a melhor
maneira de se trabalhar com as operações é usar e abusar das propriedades operacionais
que já conhecemos.
Atividade 3
a) Estude o seguinte desenvolvimento de contas. Identifique as propriedades
utilizadas ao longo das contas.
−3( 7 5 − 2π) + 7
5 = −3 7 5 + 6π + 7 5 = −3 7 5 + 7
5 + 6π = −3. 7
5 + 1. 7
5
+ 6π =
7
= (−3 + 1). 5 + 6π = −2 7 5 + 6π.
b) Desenvolva as contas dadas a seguir realizando o máximo de transformações
possível.
− 2( 2 − 3π) + 2 3 / 2
i) ii) − 35 + 5.34 − 2.33 + 12.32.
π
c) Encontre a média aritmética de 21, 21, 10, 28, 33, 33, 28, 10, 10, 28, 21 e 21
(soma dos valores dividida por 12), mas evitando ao máximo de fazer contas grandes.
7
d) Resolva a equação 5 x + 2 = x − π.
2 x − y = π
e) Resolva o sistema de equações, .
3x + 2 y = 5 3
A relação de ordem em ℝ
O U x y
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É claro que a noção de ordem é um fato bastante intuitivo, mas devemos tomar
certo cuidado com a apresentação deste conceito. Dizer que x < y se “x está à esquerda
de y” é um pouco impreciso. Se uma pessoa virar a folha de cabeça para baixo ou olhá-
la pelo seu verso, verá a relação x < y mudar para y < x.
Juntando o significado de x < y com o significado de x > 0, temos que x < y se, e
só se, y − x > 0. Esta última equivalência é muito útil para verificações. Usamos ainda x
≤ y para significar que x < y ou x = y.
O estudo da relação de ordem torna-se bastantes útil quando precisamos estudar
desigualdades.
Exemplo: Vamos resolver a inequação 3x + 1 < 2x. O procedimento é bastante
parecido com o de resolução de equações. (Mas não é igual!) Utilizando a propriedade
(c) duas vezes, temos:
3x + 1 < 2x ⇔ 3x + 1 + (−2x) < 2x + (−2x) ⇔ x + 1 < 0 ⇔
⇔ x + 1 + (−1) < 0 + (−1) ⇔ x < −1
Assim, 3x + 1 < 2x ⇔ x < −1. Ou seja, a solução da inequação, 3x + 1 < 2x, é
todo x ∈ ℝ tal que x < −1.
Exemplo: Vamos resolver a inequação 4x < 3. Só precisamos isolar x. Para isto,
1
segundo a propriedade (d), basta multiplicar os dois lados da inequação por , para,
4
1 1 3
então, obter .4x < .3. Daí, x < .
4 4 4
Exemplo: Para resolver a inequação, 1 − √2x < 2, podemos proceder assim:
1 − √2x < 2 ⇔ (−1) + 1 − √2x < (−1) + 2 ⇔ − √2x < 1 ⇔ − √2x < 1 ⇔
√
. −√2x > .1 ⇔ x > − =− .
√ √ √
Atividade 4
a) Diga se é verdadeiro ou falso: −a ∈ ℝ −.
b) Resolva a inequação dada
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x x −1
1. 2x + 1 ≤ x + 6 2. 2 − 3x ≥ x + 14 3. ≤ 4. 2(x + 3) >
−2 −3
3(1 − x)
3
5. 3(1 − 2x) < 2(x + 1) + x − 7 6. 2x+1< x
2
x
c) Existe um maior número inteiro que seja solução da inequação + 9 < 17 ? E
3
um número real?
d) Justifique porque a implicação a < x e b < y ⇒ a − b < x − y é falsa (utilize a
representação geométrica).
e) Explique porque a equação x2 = a não tem solução quando a < 0.
f) Considere a inequação
> 2. Um desenvolvimento dela é apresentado a
seguir.
> 2 ⟺ 1 > 2 ≠ 0 ⇔ < ≠ 0, logo o conjunto solução é uma
união de intervalos, a saber S= !−∞, 0# ∪ !0, #.
Note que esse conjunto contém números que não resolvem a inequação, como x
= −2, x = −1/2. Onde está o erro???
Atividade 5
a) É sempre muito interessante trabalhar com a representação gráfica da noção
de intervalo. Por exemplo, um intervalo da forma (a,b] pode ser representado
graficamente por
a b
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−1 0
Atividade 6
Dê a resposta de cada inequação do item (b) da atividade 4 em termos de
intervalo. Represente cada solução graficamente.
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0 2
−3 0
−3 0 2
Atividade 7
Resolva os sistemas de inequações. Represente o conjunto solução graficamente
e em termos de intervalo.
2 x ≤ 6 4 x + 1 ≤ 9 2 x + 1 ≤ x + 6
1. 2. 3.
− 3 x < 9 3 x ≥ x − 14 2 − 3x ≥ x + 14
2 x − 1 ≤ 0 4 x + 8 < 0
4. 5.
− 3 x < 4 − 3 x + 1 ≤ 0
Atividade 1:
Solução:
a) e b)Racionais, pois possuem um número finito de casa decimais.
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c) Racional, pois indica uma dízima periódica composta. A representação pode ser
escrita como 1,04 '''''
237.
d) Irracional, pois a representação decimal é infinita e não faz indicação de ser dízima
periódica.
e) É indeterminado. O fato da representação parcial não indicar padrão de repetição não
significa que depois da última casa decimal indica, 4, não teremos uma dizima
periódica.
Atividade 2:
A ∪ B = { x ∈ ℝ / x ≤ 5} ou ]−∞,5]
a)
A ∩ B = { x ∈ ℝ / − 2 < x < 0} ou ] − 2, 0[
A ∪ B = { x ∈ ℝ / 2 ≤ x ≤ 10} ou [ 2,10 ]
b)
A ∩ B = { x ∈ ℝ / 3 ≤ x < 5} ou [3,5[
A ∪ B = { x ∈ ℝ / x < 0} ou ]−∞,0[
c)
A ∩ B = { x ∈ ℝ / − 6 ≤ x ≤ −5} ou [ -6,-5]
A ∪ B = x ∈ ℝ ou ]−∞,+∞[
d)
A ∩ B = { x ∈ ℝ / − 1 ≤ x < 1} ou [ −1,1[
Atividade 3:
Soluções:
) ) ) ) ) )
, − 3. √5 + !−3#. !−2#* + √5 =
a) −3√5 − 2* + √5 = , − 3 √5 + 6* + √5
-# .# ×
) ) ) ) )
, − 3 √5 + √5 + 6* =
= , !−3 + 1#. √5 + 6*
, − 3. √5 + 1. √5 + 6* =
1# 2# 3#
)
=
, − 2√5 + 6*
.#
7
√56 98 √ :6 √ :6
b) 4# 6
= 6
= 6
= 6
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21 + 21 + 10 + 28 + 33 + 33 + 28 + 10 + 10 + 28 + 21 + 21
=
Média = 12
c)
4.21 + 3.10 + 3.28 + 2.33
= =
12
3(4.7 + 10 + 28 + 2.11) 2(14 + 5 + 14 + 11) 14 + 14 + 16
= = = = 7 + 7 + 8 = 22
12 4 2
) ) )
d) √5x + 2 = x − π → √5x − x = −2 − π → x√5 − 1 = −2 − π →
−2 − *
x= )
√5 − 1
C C
√ 6 √5 √5 56√
e) = ;
e D= ;√
.
Atividade 4:
Solução:
a) Nada podemos afirmar. Se a > 0 então –a < 0. Mas, se a < 0 então –a > 0.
b)
1. 2x + 1 ≤ x + 6 ⇔ 2x−x ≤ 6 − 1 ⇔ x ≤ 5.
Assim, S = {x ∈ ℝ | x ≤ 5}.
12
2. 2 − 3x ≥ x + 14 ⇔ −x − 3x ≥ 14 − 2 ⇔ −4x ≥ 12 ⇔ x ≤ ⇔ x ≤ −3.
−4
Assim, S = {x ∈ ℝ | x ≤ −3}.
x x −1 x x −1
3. ≤ ⇔ ≥ ⇔ 3x ≥ 2 x − 2 ⇔ x ≥ −2 .
−2 −3 2 3
Assim, S = {x ∈ ℝ | x ≥ −2}.
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5
porque√2 < ). Assim, E = FGℝ| > 5√}
x x
c) Temos que + 9 < 17 ⇔ < 8 ⇔ x < 24. Assim, o maior número inteiro que é
3 3
x
solução da inequação + 9 < 17 é o maior número inteiro x tal que x < 24. Ou
3
seja, x = 23. No entanto, não existe um maior número real no interior do
intervalo (−∞, 24), que seja solução desta desigualdade. (Isso é uma
curiosidade, por enquanto. Em outras disciplinas mais para frente do curso você
irá ver o porquê. É consequência de uma propriedade do conjunto dos números
reais. Sempre existirá um número real maior do que qualquer outro que você
imaginar e menor que um outro que você imaginar no interior de um intervalo
aberto.)
b a y x
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Atividade 5:
Solução:
a)(a,b)
[a,b)
[a,b]
[J, ∞#
!J, ∞#
!−∞, J]
!−∞, J#
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ℝ = !−∞, ∞#
b)
• A afirmação é verdadeira. Bom, isto considerando o caso em que a interseção é
diferente do conjunto vazio, é claro. Neste caso, a interseção de intervalos (a, b)
e (c, d) é o intervalo (m, n), onde m = máximo{a, c} e n = mínimo{b, d}. Faça
um desenho para ilustrar o narrado aqui. Para os outros tipos de intervalos a
afirmativa também é verdadeira. Faça esboços.
• Esta afirmação é falsa. Por exemplo, a união de (−2, 0) e (1, 5) não é um
intervalo. Verifique isto com um desenho.
Atividade 6:
Solução:
1. !−∞, 5]
2. (-∞,-3]
3. [-2, +∞)
5
4. !− , +∞#
;
P
5. ( , +∞#
Q
6. ! , +∞)
5√
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Atividade 7:
Solução:
1. 2 ≤ 6 ⇔ ≤ 3 e −3 < 9 ⇔ > −3. Fazendo a interseção entre os dois
intervalos, obtemos E = !−∞, 3] ∩ !−3, ∞# = !−3,3].
2. 4 + 1 ≤ 9 ⇔ 4 ≤ 8 ⇔ ≤ 2 e 3 M − 14 ⟺ 2 M −14 ⟺ M −7.
Fazendo a interseção entre os dois intervalos, obtemos E = !−∞, 2] ∩
[−7, ∞# = [−7,2].
3. 2 + 1 ≤ + 6 ⟺ ≤ 5 e 2 − 3 M + 14 ⟺ −12 M 4 ⟺ −3 M .
Fazendo a interseção entre os dois intervalos, obtemos E = !−∞, 5] ∩
!−∞, −3] = !−∞, −3].
<
4. 2 − 1 ≤ 0 ⟺ 2 ≤ 1 ⟺ ≤ e −3 < 4 ⇔ > − . Fazendo a
5
< <
interseção entre os dois intervalos, obtemos E = −∞, T ∩ − , ∞ = !− , ].
5 5
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