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Dr. Nazario
Indice
Introdução
Números irracionais
Conhecemos como números irracionais os que não podem ser representados como uma
fração. Acontece que, anteriormente à descoberta dos números irracionais, os números eram
apresentados como racionais, já que se pensava que todo número poderia de alguma forma
ser representado como uma fração. No entanto, ao deparar-se com as raízes não exatas,
percebeu-se que o conjunto dos números racionais não englobava todos os números
conhecidos, surgindo, a partir daí, a necessidade de um novo conjunto chamado de conjunto
dos números irracionais.
O conjunto dos números irracionais é composto pelas dízimas não periódicas e as raízes não
exatas. Existem números irracionais, como o π, que são bastante conhecidos, utilizamos esse
símbolo para representar o número, já que ele é uma dízima não periódica.
O conjunto dos números irracionais é formado por todos os números que não podem ser
representados como uma fração.
O estudo dos números irracionais foi feito inicialmente pelos pitagóricos, acontece que, ao
desenvolver-se o teorema de Pitágoras para encontrar a hipotenusa de um triângulo retângulo
de catetos medindo 1, foi encontrada a √2, que é um número que não pode ser exibido na
forma de fração.
A inquietação que esse número trouxe para os matemáticos da época tornou necessária a
criação de um novo conjunto numérico. O conjunto dos números racionais não era suficiente
para representar todos os números, logo, criou-se o conjunto dos números irracionais.
Também surgiu daí o conjunto dos números reais, que nada mais é que a união entre os
números irracionais e racionais.
O que são os números irracionais?
Um número irracional é aquele que satisfaz a definição, ou seja, um número que não pode ser
representação como fração. Os números irracionais são:
As raizes não exatas: quando um número natural não possui raiz exata, ele é considerado um
número irracional. Acontece que se formos procurar a resposta para a radiciação,
encontraremos uma dízima não periódica, então as raízes não exatas são números irracionais.
Dízimas não periódicas: existem várias e várias dízimas não periódicas. As mais comuns são
para calcular a raiz não exata de um número. Veja as raízes a seguir.
Esse número é conhecido como dízima não periódica, porque em sua parte decimal não existe
uma repetição que permite que a gente preveja o próximo número.
Existem outras dízimas não periódicas bastante comuns no dia a dia, uma delas é o número π,
utilizado para cálculos envolvendo círculo e circunferência. Até mesmo sólidos que são
compostos por essas figuras planas, como cilindros, utilizam o número π constantemente. Ele é
um número irracional, e, por isso, utilizamos o símbolo para representá-lo.
Sendo uma dízima não periódica, o valor das 10 primeiras casas decimais de π é:
3,1415926535… São conhecidas mais casas decimais de acordo com a necessidade de precisão
nos dados, é bastante comum considerar muitas casas decimais de π para realização de
cálculos envolvendo longas distâncias, seja na química, seja na física, seja na própria
matemática.
Nião dos dois conjuntos, ou seja, a união dos números racionais com os números irracionais,
forma o conjunto conhecido como conjunto dos números reais. Então, se um número real for
escolhido ao acaso, ele pode ser racional ou irracional.
Vale lembrar que se trata de conceitos diferentes, já que o número racional é aquele que pode
ser representado como uma fração, e o irracional é um número que não pode ser representado
como uma fração; é impossível que um número seja irracional e racional ao mesmo tempo.
Exemplo:
A dízima 5,1111111… é uma dízima periódica, já que sua parte decimal possui um período, o
que faz dele um número racional, pois é possível encontrar-se uma fração que representa essa
dízima, conhecida como fração geratriz.
Outros números racionais são os próprios números decimais exatos, como 1,75, entre outros, e
os números inteiros, como o 5 ou o -5, entre outros. O que deve ficar claro é que os números
que podem ser representados como uma fração são racionais.
Note que a dízima 2,11459725…. É uma dízima não periódica, que não há um período na sua
parte decimal, o que faz com que ela seja considerada um número irracional, já que é
impossível representá-la como uma fração.
Realizar as quatro operações básicas entre números irracionais nem sempre vai gerar um
número irracional como resposta. Pode ser que a resposta dessas operações seja um número
natural ou um número inteiro ou até mesmo um número racional.
Não há muito segredo nas operações com esses números. Geralmente, devido à limitação nas
contas, quando o número irracional é um número decimal, realizar as operações só é possível
quando utilizamos uma aproximação para esses números. Nosso interesse maior está em
quando esse número é uma raiz quadrada não exata.
Exemplos:
Soma e subtração
√2 + √3 → Essa operação fica somente indicada, não é possível realizar a soma a menos que
utilizemos uma aproximação para esses valores, o que não é do nosso interesse ao estudarmos
números racionais. A única forma que temos de simplificar é se os valores do radical forem o
mesmo.
Multiplicação e divisão
Exercícios resolvidos
A) Somente I é verdadeira.
B) Somente II é verdadeira.
C) Somente III é verdadeira.
Resolução
Alternativa C
I – Falsa
Ao realizar-se as operações básicas entre dois números irracionais, a resposta nem sempre será
um número irracional.
II – Falsa
Toda dízima não periódica é irracional, porém as dízimas periódicas são racionais.
III – Verdadeira
I) 3,141414….
II) 4,1234510
III) 2π
IV) 1,12349093…
A) Somente I e II.
C) Somente I e III.
D) Somente II e IV.
Resolução
Alternativa B
I – Racional
II – Racional
Note que esse número é um decimal exato, e números decimais exatos são racionais.
III – Irracional
Π é irracional, e o produto dele por dois continha sendo irracional.
IV – Irracional
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Sucessão é uma sequência de números que obedece uma determinada lei de formação a qual
chamamos de termo geral da sucessão.
Exemplo de sucessão
Na = (1,2,3,4,5…)
Bn = (3,6,9,12,15…)
Vn = (20,15,10,5,0,-5…)
Onde
Exercício de aplicação
Resolução
Termo geral de uma sucessão é uma expressão que nos permite conhecer qualquer um dos
termo conhecendo a ordem do termo.
Exercício de aplicação
1.Uma sucessão Cn=2n-3 determine;
Resolução
Cn=2n-3
C1=2•1-3=2-3=-1
C2=2•2-3=-4-3=1
C3=2•3-3=6-3=3
C4=2•4-3=8-3=5
C5=2•5-3=10-3=7
b) Para determinar o 105 termo da sucessão vamos de igual modo na equação do termo
geral substituir n por 105
Cn=2n-3
C105=2•105-3=210-3=207
Cn=2n-3
34=2n-3
2n=34+3
2n=37
N=37/2
N=18,5
Como o valor de “n” encontrado não pertence a N então 34 não é termo da sucessão
Cn=2n-3
97=2n-3
2n=97+3
2n=100
N=100/2
N=50
Como o valor de “n” encontrado pertence a IN então 97 é termo da sucessão e a sua ordem é
50.
Resolução
O termo geral da sucessão será a razão entre o termo geral do numerado e denominador então
u termo gera de Un é;
c) Para determinar o décimo termo da sucessão vamos na forma do termo geral substituir
n por 10
Exemplo;
Na = (4,2,0,-2)
Começa no 4 e termina no -2
O majorante é na sucessão é 4
O minorante é na sucessão é -2
Bn = (-3,-6,-9,-12,-15)
Vn = (25,30,35,45,50)
Kn = (25,30,35,…,50)
Sucessão ilimitada
Uma sucessão diz-se ilimitada se os termos da sucessão são infinitos. Uma sucessão ilimitada
só tem majorante ou minorante e nunca majorante e minorante.
Na = (1,2,3,4,5…)
1 é o minorante na sucessão
Bn = (3,6,9,12,15…)
Vn = (23,20,17,14,11…)
Sucessão crescente
Uma sucessão diz-se crescente quando na medida que a ordem aumenta os termos também
vão crescendo.
U(n+1)> Un
U(n+1)– Un>0
Exemplos
Sn = (13,16,19,21,35…)
Sucessão decrescente
Uma sucessão é decrescente quando na medida que a ordem aumenta os termos vão
decrescendo.
U(n+1)< Un
U(n+1)– Un>0
Exemplos
Fn = (40,36,33,21,15…)
Xn = (-1,-7,-11,-21 …)
Uma sucessão diz-se não crescente quando na medida que a ordem aumenta os termos não
crescem
U(n+1)≤ Un
U(n+1)– Un≤0
Exemplos
On = (12,12,7,5,5,3…)
Yn = (11,7,4,2…)
Nota; toda sucessão decrescente é não crescente mais nem toda sucessão não crescente é
decrescente
U(n+1)≥ Un
U(n+1)– Un≥0
Exemplo
Ln = (5,7,9,9,11…)
En = (1,6,11,16…)
Nota; toda sucessão crescente é não decrescente mais nem toda sucessão não decrescente é
crescente
Sucessão constante
U1= U2=U3=U4=Un
Exemplo
Qn = (6,6,6,6,6…)
Sucessão convergente
Uma sucessão é convergente se converge para um valor k ou seja o seu limite é um valor
numérico
Exemplo
Sucessão divergente
Uma sucessão é divergente se ela não for convergente converge ou seja o não tem limite.
Exemplo
Dn = (12,9,7,5,3…)
Uma sucessão diz-se infinitamente grande positiva se o limite for igual a mais infinito
Exemplo
Mn = (34,63,94,124,155…)
Jn=3n-9
Uma sucessão diz-se infinitamente grande negativa se o limite for igual a menos infinito
Exemplo
Hn = (-3,-10,-17,-24,-33…)
Jn=-35n-4
Sucessão infinitamente pequena (infinitésimo)
Uma sucessão diz-se infinitamente pequena ou infinitésimo se o limite for igual a zero
Exemplo
Exercício de aplicação
c)Quanto a convergência
Resolução
a(n+1)-na
Resolução
Para tal usaremos a formula b(n+1)-bn e vamos analisar o sinal dessa diferença
*Quanto a convergência a sucessão é divergente pois não tem limite (não converge para
nenhum valor)
Resolução
a)A sucessão na é limitada pois os valores de cós(n) então contido no intervalo fechado ( -
1≤na≤1 )
Recomendamos ver:
Sucessão limitada Uma sucessão diz-se limitada se todos termos da sucessão estão
compreendidos em de…
Ex2; vn = (30,25,20,15,10…)
Exercidos de aplicação
1.Sabendo que a sequência x ,4x-9, 3x+18 é uma progressão aritmética determine o valor de x
Como a é uma progressão aritmética a diferença entre os termos consecutivos será constante
ou seja;
A2-a1=a3-a2
4x-7-x=3x+18-(4x-7)
4x-9-x=3x+18-4x+7
4x+4x-x-3x=18+7+7
4x=32
X=8
A2 – a1 = d ou seja a2 = a1 + d
A3 – a2 = d ou seja a3 = a2 +d
Então na PA
A2 = a1 + d
A3 = a2 +d = a1 + d+d= a1 + 2d
Na= a1 + (n-1)d
Exercício de aplicação
1. Dada a sucessão na = (4,10,16,22…)
c) 86 é termo da sucessão?
Resolução
a)Para determinar o termo geral sucessão usaremos a forma to termo geral que vimos
anteriormente
na= a1 + (n-1)d
A1=4 e d=10-4=16-10=22-16=6
Na= a1 + (n-1)d
Na= 4+ (n-1)6
Na= 4+ 6n-6
Na= 6n-2
a) O vigésimo termo da sucessão é obtido pela forma do termo geral
Na= 6n-2
A20= 6•20-2
A20= 120-2
A20= 118
na= 6n-2
52= 6n-2
6n=52+2
6n=54
N=54/6
N=9
R: é o termo de ordem 9
Na= 6n-2
86= 6n-2
6n=86+2
6n=88
N=88/6
N=14,66
Como tivemos um valor de “n” não natura então 86 não é termo da sucessão
Resolução
Sabemos que
A1 =13-2d
21=13-2d+ 6d
21=13+ 4d
4d =21-13
4d =8
D=2
A1 =13-2d
A1 =13-2•2=13-4=9
Na= a1 + (n-1)d
Na= 9 + (n-1)2
Na= 9 + 2n-2
Na=2n+7
A9=2•9+7
A9=18+7
A9=25
Na = (2,4,6,8,…,14,16,18,20)
A1+ na =a2+ a(n-1)= a2+ a(n-1)= a3+ a(n-2)= a4+ a(n-4) essa soma se repente n/2vezes então
podemos dizer que;
Exercícios de aplicação
Resolução
a)Para determinar o termo geral sucessão usaremos a forma to termo geral que vimos
anteriormente
na= a1 + (n-1)d
A1=8 e d=6
Na= a1 + (n-1)d
Na= 8+ (n-1)6
Na= 8+ 6n-6
Na= 6n+2
Sucessão limitada Uma sucessão diz-se limitada se todos termos da sucessão estão
compreendidos em de…
Sucessão é uma sequência de números que obedece uma determinada lei de formação a qual
chamamos de t…
PROGRESSÕES
Progressão Geométrica
2.2=4
4.2=8
8 . 2 = 16
16 . 2 = 32
32 . 2 = 64
64 . 2 = 128
128 . 2 = 256
Vale lembrar que a razão de uma PG é sempre constante e pode ser qualquer número racional
(positivos, negativos, frações) exceto o número zero (0).
De acordo com o valor da razão (q), podemos dividir as Progressões Geométricas (PG) em 4
tipos:
PG Crescente
Na PG crescente a razão é sempre positiva (q > 0) formada por números crescentes, por
exemplo:
PG Decrescente
Na PG decrescente, a razão é sempre positiva (q > 0) e diferente de zero (0) formada por
números decrescentes.
Ou seja, os números da sequência são sempre menores do que seus antecessores, por
exemplo:
Na PG oscilante, a razão é negativa (q < 0), formada por números negativos e positivos, por
exemplo:
(3,-6,12,-24,48,-96,192,-384,768,…), onde q = -2
PG Constante
Na PG constante, a razão é sempre igual a 1 formada pelos mesmos números a, por exemplo:
(5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, …) onde q = 1
na = a1 . q(n-1)
Onde:
A20 = 2 . 2(20-1)
A20 = 2 . 219
A20 = 1048576
Para calcular a soma dos números presentes numa PG, utiliza-se a seguinte fórmula:
Onde:
Q : razão
N: quantidade de elementos da PG
Dessa forma, para calcular a soma dos 10 primeiros termos da seguinte PG (1,2,4,8,16, 32,…):
Curiosidade
Como na PG, a Progressão Aritmética (PA), corresponde a uma sequência numérica cujo
quociente (q) ou razão entre um número e outro (exceto o primeiro) é constante. A diferença é
que enquanto na PG o número é multiplicado pela razão, na PA o número é somado.