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Na última semana foi publicada pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
- a versão 2020 da norma de acessibilidade NBR 9050, com atualizações e correções em
relação à anterior, de 2015. Há desde correções gramaticais até alterações conceituais de
projeto. A emenda 1:2020, que relata todos os tópicos que mudaram, pode ser baixada
gratuitamente no site oficial da ABNT, https://www.abntcatalogo.com.br/ , mediante
cadastro.
Neste artigo foi feita a análise comparativa entre a emenda 1:2020 e a versão 2015. Serão
listados aqui exclusivamente os itens que impactam no projeto dos espaços e seus
equipamentos/mobiliário.
Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento (Item 4.3.4 Pág.11)
Na rotação de 180 graus permanece o espaço de 1,50m x 1,20m porém com o segmento
reto aumentado de 0,56m para 0,80m.
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Posicionamento e espaços para cadeira de rodas em espaços confinados (Item 4.3.6
Pág.13)
O círculo de diâmetro 1,50m para manobra 360 graus foi substituído pelo espaço de
1,50m por 1,20m contendo o semi-círculo para manobra em 180 graus.
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2. proteção contra queda em áreas de circulação com adoção de proteção vertical:
para desníveis entre 18 e 60cm com inclinação igual ou superior a 1:3, adoção de
barreira de proteção com altura mínima de 15cm e topo com contraste visual
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puxador e a superfície da porta, e ser instalados a uma altura que pode variar entre 0,80
me 1,10 m do piso acabado.
Para os puxadores horizontais para portas, fica mantido o diâmetro entre 25 mm e 35 mm,
sendo um afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. Este
último trecho foi acrescido ao texto, além de: comprimento mínimo de 0,40 m, afastado
0,10 m do batente (do lado das dobradiças). Ficam mantidos: instalação na altura da
maçaneta e, na sua inexistência, a uma altura entre 0,80 m a 1,10 m medidos do eixo do
puxador ao piso acabado.
Em relação a quantificação, não houve mudança conceitual, mas o texto mudou de: "Nas
áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação,
por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada escada e elevador de
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emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência forem
comuns, o quantitativo de M.R. pode ser compartilhado" para: "Nas áreas de resgate de
cada pavimento, deve ser previsto no mínimo um espaço reservado à P.C.R. a cada 500
pessoas de sua lotação, sendo no mínimo um espaço para cada escada e elevador de
emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência do pavimento
forem comuns, o quantitativo de espaços reservados à P.C.R. pode ser compartilhado".
Este último trecho já se refere à errata publicada em 25/01/2021, pois a emenda 2020 saiu
com um texto que indicava erroneamente "500 pessoas de lotação do edifício". A errata
está igualmente disponível para download gratuito no mesmo site.
A figura abaixo apresenta alguns exemplos de espaço reservado para PCR em área de
resgate. Quando em nicho, devem ser adotados os parâmetros do Item 4.3.6 (o primeiro
desta lista).
Interessante notar que as circulações de pessoas em pé passam a poder compartilhar o
espaço de manobra da cadeira de rodas.
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Corrimãos e guarda-corpos (Item 6.9 Pág.63)
A altura na qual os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas devem ser
medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas), e não mais
do ponto central do piso do degrau, e no caso de rampas, é medido do patamar devendo
acompanhar a inclinação da rampa, conforme Figura.
Demais condições não foram alteradas, como alturas de 0,92 e 0,70m, bem como o
prolongamento de 0,30m nas extremidades.
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No caso de degrau isolado, às opções de barra de apoio horizontal e vertical somou-se a
opção diagonal, e a altura de 0,75m do piso ao eixo da barra, deve ser medido pelo
bocel ou quina do degrau.
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Foi acrescentada a situação de degrau isolado, com dois degraus: os corrimãos devem
ser instalados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou
quina do degrau em ambos os lados com duas alturas conforme Figura 79. Se o vão for
igual ou superior a 2,40 m pode ser adotado um só corrimão intermediário, nas mesmas
condições. Os corrimãos devem prolongar-se por, no mínimo, 0,30 m nas extremidades.
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A altura máxima de percurso em caixa enclausurada foi reduzida de 9,00m para 4,00m.
Fica mantida a permissão do percurso aberto até 2,00m de altura.
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Às medidas de vão livre mínimas (2,10m de altura e largura de 0,80m, ou 1,00m para
locais de prática esportiva) foi acrescentada a tolerância de 20mm a menos nas
dimensões.
Nas portas de sanitários e vestiários, a altura do puxador horizontal deverá ser instalado
na mesma altura da maçaneta (não mais “associado à maçaneta”). Seu comprimento, de
pelo menos 40cm, continua mantido.
Passa a ser exigido vão entre batentes maior ou igual a 0,80 m, e sua altura maior ou igual
a 2,10m. Recomenda-se ter um revestimento resistente a impactos na parte inferior, além
da cor contrastante já existente.
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Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações
ou espaços de uso coletivo e privado (Item 6.12.7 Pág.78)
Foi acrescentado que a definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio
de quadra, próximo às esquinas ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.
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Quando o rebaixamento estiver entre jardins, floreiras, canteiros e outros obstáculos, as
abas laterais podem ser eliminadas, conforme exemplo na figura, fazendo o
rebaixamento total da largura da calçada. Quando houver abas, as inclinações devem ser
iguais ou menores ao percentual de inclinação da rampa. Não há mais necessidade de
que tenha largura mínima de 1,50m e igual a largura da faixa de pedestres.
No caso de calçadas que não tenham largura suficiente para acomodar o rebaixamento
mais a faixa livre de circulação de 1,20m, pode ser adotado a critério do órgão de
trânsito do município, a faixa elevada de travessia, a redução do percurso de travessia,
ou então a adaptação das rampas, sendo porém substituído o exemplo onde a largura
total da calçada é rebaixado com inclinação de até 8,33%, pelo exemplo com rampas
laterais de até 5% mais rampas de acomodação e rampa central de até 8,33%.
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Como era antes:
Além disso, recomenda-se que tenha sanitário familiar, com entrada independente, boxe
provido de sanitário acessível e boxe com superfície para troca de roupas na posição
deitada, com dimensões mínimas de 0,70 m de largura por 1,80 m de comprimento e
0,46m de altura, devendo suportar no mínimo 150 kg, e providos de barras de apoio. No
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novo texto fica dispensada a bacia infantil e a bacia para adulto foi substituída pela
acessível.
A eliminação da bacia infantil, para crianças e pessoas de baixa estatura, foi eliminado
também do item Sanitário Coletivo, em geral.
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O banco de transferência, além de continuar atendendo à extensão mínima de 1,20m e
profundidade de 0,45m, deve ter também uma reentrância de 0,20m. A altura permanece
entre 0,40m e 0,48m. As barras, devem ter distância entre si de 1,00m a 1,10m e não mais
0,60m. A área de aproximação e manobra deve ter 360°. O nível da água a no máximo
0,10m abaixo do nível do assento do banco também permanece.
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A configuração dos degraus submersos mudou, devendo ter largura mínima de 0,80m
(não mais 0,60m) até 1,00m, e piso entre 0,35m e 0,46m (nao mais 0,43m), mantido
espelho com altura máxima de 0,20m. Deverá ainda ter instalação de corrimãos nos dois
lados e em três alturas.
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Além de atender 5% (com mínimo de 1) dos assentos fixos para P.O. (pessoa obesa),
passa a ser exigido também o atendimento, na mesma quantidade, de espaço para P.C.R.
devidamente sinalizado
Sinalização
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Aplicação (Item 5.3.2.2. Pág.39)
O item “áreas e vagas de estacionamento de veículos” foi substituído por: áreas reservadas
para veículo que conduzam ou sejam conduzidos por pessoa idosa ou com deficiência.
O item “áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergência” foi
substituído por: áreas de resgate para pessoas com deficiência.
O item “áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas” foi substituído por: espaços
reservado para P.C.R.
Lembrando que esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo
aplicada também em entradas, áreas de embarque e desembarque de passageiros com
deficiência, sanitários e equipamentos e mobiliários preferenciais para o uso de pessoas
com deficiência, quando acessíveis.
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Como era antes, com a sinalização no patamar afastada do espelho do primeiro degrau:
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Sinalização tátil e visual no piso (Item 5.4.6. Pág.45)
O item foi excluído e remetido à Norma ABNT NBR 16537 (Acessibilidade —
Sinalização tátil no piso — Diretrizes para elaboração de projetos e instalação)
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