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O QUE MUDOU NA VERSÃO 2020 DA NBR 9050?

Na última semana foi publicada pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
- a versão 2020 da norma de acessibilidade NBR 9050, com atualizações e correções em
relação à anterior, de 2015. Há desde correções gramaticais até alterações conceituais de
projeto. A emenda 1:2020, que relata todos os tópicos que mudaram, pode ser baixada
gratuitamente no site oficial da ABNT, https://www.abntcatalogo.com.br/ , mediante
cadastro.

Juntamente com a LBI (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência nº


13.146/2015), a NBR 9050 compõe o principal “manual” que nós arquitetos devemos
utilizar para projetar espaços acessíveis às pessoas com deficiência/ com mobilidade
reduzida/ portadoras de necessidades especiais, tendo abrangência nacional.

Neste artigo foi feita a análise comparativa entre a emenda 1:2020 e a versão 2015. Serão
listados aqui exclusivamente os itens que impactam no projeto dos espaços e seus
equipamentos/mobiliário.

Alterações que impactam no projeto dos espaços

O número de item e de página citados se referem à NBR 9050-2015.


As imagens que ilustram alguns dos itens são da versão 2020, sendo demonstradas aqui
exclusivamente as que sofreram mudança.

Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento (Item 4.3.4 Pág.11)
Na rotação de 180 graus permanece o espaço de 1,50m x 1,20m porém com o segmento
reto aumentado de 0,56m para 0,80m.

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Posicionamento e espaços para cadeira de rodas em espaços confinados (Item 4.3.6
Pág.13)
O círculo de diâmetro 1,50m para manobra 360 graus foi substituído pelo espaço de
1,50m por 1,20m contendo o semi-círculo para manobra em 180 graus.

Proteção contra queda ao longo de rotas acessíveis (Item 4.3.7.Pág.13)


Prevista em “rotas acessíveis”, que tenham em uma ou mais laterais planos inclinados
com inclinação de proporção maior ou igual a 1:2, passou a ser previsto para “áreas de
circulação” que tenham declives a partir de 18cm, com exceção de locais de embarque e
desembarque de transportes coletivos.

A figura ilustrativa foi substituída por 3 outros exemplos de aplicação.

1. proteção contra queda em áreas de circulação com implantação de margem


plana: com pelo menos 60cm de largura antes do início do desnível, com piso
diferenciado (tátil e visual).

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2. proteção contra queda em áreas de circulação com adoção de proteção vertical:
para desníveis entre 18 e 60cm com inclinação igual ou superior a 1:3, adoção de
barreira de proteção com altura mínima de 15cm e topo com contraste visual

3. proteção contra queda em áreas de circulação com instalação de guarda corpo:


em áreas de circulação elevadas, rampas, terraços sem vedação lateral que estejam
delimitadas em um ou ambos os lados por superfície que se incline para baixo com
desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2, a instalação de proteção
com características de guarda-corpo

Maçanetas barras antipânico e puxadores (Item 4.6.6.2 e 4.6.6.3 Pág.22)


Para os puxadores verticais para portas, fica mantido o comprimento mínimo de 0,30 m,
e agora devem ainda estar afastados 0,10m do batente. Demais condições permanecem
iguais: diâmetro entre 25 mm e 45 mm, com afastamento de no mínimo 40 mm entre o

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puxador e a superfície da porta, e ser instalados a uma altura que pode variar entre 0,80
me 1,10 m do piso acabado.

Para os puxadores horizontais para portas, fica mantido o diâmetro entre 25 mm e 35 mm,
sendo um afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. Este
último trecho foi acrescido ao texto, além de: comprimento mínimo de 0,40 m, afastado
0,10 m do batente (do lado das dobradiças). Ficam mantidos: instalação na altura da
maçaneta e, na sua inexistência, a uma altura entre 0,80 m a 1,10 m medidos do eixo do
puxador ao piso acabado.

Rota acessível (Item 6.1 Pág.54)


Na nova redação, inclui-se a necessidade de atender, no dimensionamento, as condições
listadas no item 4.3 - Área de circulação e manobra. Lembrando que a rota acessível pode
coincidir com a rota de fuga, e deve constituir trajetos acessíveis a todo e qualquer espaço
da edificação, interno e externo, seja de uso público ou coletivo, além de áreas comuns
no caso de edificações residenciais multifamiliares, exceto às de uso restrito, como áreas
técnicas.

Área de Resgate (Item 6.4.5 Pág.57)


Teve seu texto alterado, com retirada da exigência de ser ventilada e de ter área de
circulação e manobra com rotação de 180 graus ou de 360 graus quando “embutida” em
nicho.
As novas exigências de atendimento são:
a) estar localizado fora do fluxo principal de circulação;
b) ser provido de dispositivo de emergência ou intercomunicador*
c) ser sinalizado*
*atendendo aos itens da norma específicos a respeito

Em relação a quantificação, não houve mudança conceitual, mas o texto mudou de: "Nas
áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação,
por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada escada e elevador de

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emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência forem
comuns, o quantitativo de M.R. pode ser compartilhado" para: "Nas áreas de resgate de
cada pavimento, deve ser previsto no mínimo um espaço reservado à P.C.R. a cada 500
pessoas de sua lotação, sendo no mínimo um espaço para cada escada e elevador de
emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência do pavimento
forem comuns, o quantitativo de espaços reservados à P.C.R. pode ser compartilhado".
Este último trecho já se refere à errata publicada em 25/01/2021, pois a emenda 2020 saiu
com um texto que indicava erroneamente "500 pessoas de lotação do edifício". A errata
está igualmente disponível para download gratuito no mesmo site.

A figura abaixo apresenta alguns exemplos de espaço reservado para PCR em área de
resgate. Quando em nicho, devem ser adotados os parâmetros do Item 4.3.6 (o primeiro
desta lista).
Interessante notar que as circulações de pessoas em pé passam a poder compartilhar o
espaço de manobra da cadeira de rodas.

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Corrimãos e guarda-corpos (Item 6.9 Pág.63)
A altura na qual os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas devem ser
medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas), e não mais
do ponto central do piso do degrau, e no caso de rampas, é medido do patamar devendo
acompanhar a inclinação da rampa, conforme Figura.
Demais condições não foram alteradas, como alturas de 0,92 e 0,70m, bem como o
prolongamento de 0,30m nas extremidades.

Em escadas e rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, a instalação de corrimãos


pode atender a uma segunda condição: de corrimãos laterais contínuos em ambos os
lados, além da opção já existente de corrimão intermediário com largura mínima de
passagem de 1,20m. Em ambos os casos fica mantido o corrimão duplo a alturas de 0,70m
e 0,92m.

As configurações de interrupção somente se patamar maior que 1,40m ficam mantidas.

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No caso de degrau isolado, às opções de barra de apoio horizontal e vertical somou-se a
opção diagonal, e a altura de 0,75m do piso ao eixo da barra, deve ser medido pelo
bocel ou quina do degrau.

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Foi acrescentada a situação de degrau isolado, com dois degraus: os corrimãos devem
ser instalados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou
quina do degrau em ambos os lados com duas alturas conforme Figura 79. Se o vão for
igual ou superior a 2,40 m pode ser adotado um só corrimão intermediário, nas mesmas
condições. Os corrimãos devem prolongar-se por, no mínimo, 0,30 m nas extremidades.

Equipamentos eletromecânicos de circulação (Item 6.10.1.2 Pág.65)


Foi excluída a condição: Os equipamentos eletromecânicos de circulação vertical devem
dispor de dispositivo de comunicação externo à caixa de corrida, em cada um dos
pavimentos atendidos, para solicitação de auxílio.

Plataforma de elevação vertical (Item 6.10.3.2 Pág.67)

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A altura máxima de percurso em caixa enclausurada foi reduzida de 9,00m para 4,00m.
Fica mantida a permissão do percurso aberto até 2,00m de altura.

Plataforma de elevação inclinada (Item 6.10.4.4 Pág.67)


Fica dispensada a demarcação do SIA no piso da área de espera e a figura ilustrativa foi
atualizada.

Esteira rolante horizontal ou inclinada (Item 6.10.5 Pág.68)


As especificações do item foram excluídas e substituídas por: esteiras rolantes não podem
compor rotas acessíveis. Quando existentes, deve haver sinalização indicativa da rota
acessível disponível.

Portas (Item 6.11.2.1, 6.11.2.4, 6.11.2.7 Pág.69 a 71)


Para portas em sequência o texto foi alterado, de forma que ao invés de demandar um
espaço de transposição com um círculo de 1,50 m de diâmetro somado às dimensões da
largura das portas, passa a ser necessário que se garanta o espaço para rotação de 360° e
o espaço para varredura das portas. Como se vê na figura, que também foi atualizada,
dependendo da configuração não necessariamente o espaço interno resulta da somatória
do círculo e das portas.
Fica mantida a demanda de 0,60m de espaço ao lado da maçaneta de cada porta de forma
a permitir o alcance, a aproximação e circulação de uma pessoa em cadeira de rodas.

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Às medidas de vão livre mínimas (2,10m de altura e largura de 0,80m, ou 1,00m para
locais de prática esportiva) foi acrescentada a tolerância de 20mm a menos nas
dimensões.

Nas portas de sanitários e vestiários, a altura do puxador horizontal deverá ser instalado
na mesma altura da maçaneta (não mais “associado à maçaneta”). Seu comprimento, de
pelo menos 40cm, continua mantido.
Passa a ser exigido vão entre batentes maior ou igual a 0,80 m, e sua altura maior ou igual
a 2,10m. Recomenda-se ter um revestimento resistente a impactos na parte inferior, além
da cor contrastante já existente.

cesso de veículo ao lote (Item 6.12.4 Pág.75)


A figura que ilustra a faixa de circulação de pedestres, em cuja faixa de serviço são
permitidas rampas, teve a figura em vista superior substituída para correção da inclinação
da rampa. O corte está com inclinação correta e permaneceu inalterado.

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Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações
ou espaços de uso coletivo e privado (Item 6.12.7 Pág.78)
Foi acrescentado que a definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio
de quadra, próximo às esquinas ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.

Redução do percurso da travessia (Item 6.12.7.1 Pág.78)


Na figura que exemplifica esta situação, foi representada a situação com faixa elevada
(embora ainda seja permitido o rebaixamento de calçada), e foi retirado do texto a
aplicação tanto para esquinas como meio de quadra. Subentende-se que em esquina essa
configuração não se aplica.

Rebaixamento de calçadas (Item 6.12.7.3. Pág.79 e 6.12.7.3.2. Pág.80)


Foi acrescentado ao texto sobre a inclinação máxima de 8,33%, que o ideal é que seja
menor que 5%. A largura mínima do rebaixamento de 1,50m foi alterada para 1,20m,
porém recomenda-se 1,50m ou ainda a mesma largura da faixa de pedestres. Os
rebaixamentos de ambos os lados devem ser alinhados entre si. A largura da faixa livre
de circulação da calçada, de 1,20m, passa a admitir excepcionalmente 0,90m desde que
justificado. Demais condições permanecem. A figura foi atualizada.

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Quando o rebaixamento estiver entre jardins, floreiras, canteiros e outros obstáculos, as
abas laterais podem ser eliminadas, conforme exemplo na figura, fazendo o
rebaixamento total da largura da calçada. Quando houver abas, as inclinações devem ser
iguais ou menores ao percentual de inclinação da rampa. Não há mais necessidade de
que tenha largura mínima de 1,50m e igual a largura da faixa de pedestres.

Como era antes:

No caso de calçadas que não tenham largura suficiente para acomodar o rebaixamento
mais a faixa livre de circulação de 1,20m, pode ser adotado a critério do órgão de
trânsito do município, a faixa elevada de travessia, a redução do percurso de travessia,
ou então a adaptação das rampas, sendo porém substituído o exemplo onde a largura
total da calçada é rebaixado com inclinação de até 8,33%, pelo exemplo com rampas
laterais de até 5% mais rampas de acomodação e rampa central de até 8,33%.

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Como era antes:

Quantificação de Sanitários, banheiros e Vestiários em locais de uso coletivo


(Item 7.4.3.2 Pág.84, 7.9 Pág.102 e 7.10 Pág.103).
Aos locais de grande concentração de pessoas, como shoppings, terminais de transporte,
clubes esportivos, estádios, locais de shows e eventos, foi acrescentado também os
“parques”, nos quais deve ser atendido um sanitário acessível para cada sexo além do
atendimento aos 5% estabelecidos na Tabela 9 de dimensionamento de sanitários
acessíveis.

Além disso, recomenda-se que tenha sanitário familiar, com entrada independente, boxe
provido de sanitário acessível e boxe com superfície para troca de roupas na posição
deitada, com dimensões mínimas de 0,70 m de largura por 1,80 m de comprimento e
0,46m de altura, devendo suportar no mínimo 150 kg, e providos de barras de apoio. No

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novo texto fica dispensada a bacia infantil e a bacia para adulto foi substituída pela
acessível.

A eliminação da bacia infantil, para crianças e pessoas de baixa estatura, foi eliminado
também do item Sanitário Coletivo, em geral.

Instalação de lavatório e barras de apoio (Item 7.8.2 Pág.101)


O atendimento a torneiras acionadas por alavancas, ou sensores eletrônicos ou similares,
deve ser aplicado nos lavatórios em sanitários acessíveis e, no mínimo, um em sanitários
coletivos. O texto anterior abrangia “os lavatórios” em geral.
Telefone acessível (Item 8.3.4 Pág.114)
Deve atender a ABNT NBR 15599 (Acessibilidade - Comunicação na prestação de
serviços) e não mais a NBR 15250 (Acessibilidade em caixa de auto-atendimento
bancário).

Bilheterias e balcões de informação acessíveis (Item 9.2.3.5 Pág.118)


Devem possuir largura mínima de 0,90m e altura entre 0,90 m a 1,05 m do piso acabado,
ficando dispensadas as exigências anteriores de: superfície com extensão mínima de 0,90
m e, assegurando-se largura livre mínima sob a superfície de 0,80 m. Deve ser garantida
aproximação lateral à P.C.R. e circulação adjacente que permita giro de 180°.
Piscinas (Item 10.12.1 e 10.12.2 e 10.12.2.1 Pág.132; 10.12.2.3 Pág.133)
Além de manter o atendimento a bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e barras de
apoio com acabamento arredondado, o piso do entorno das piscinas passa a ter de atender
as condições da ABNT NBR 10339, Anexo A, A.3. (substituindo a exigência de
superfície não escorregadia ou excessivamente abrasiva).

O acesso à água (entrada e saída), que atendia à 4 possíveis formas (bancos de


transferências; degraus submersos; rampas submersas; equipamentos de transferência
para piscinas com profundidade máxima de 1,20 m; exemplificados por figuras), passa a
atender a Tabela 8, a seguir.

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O banco de transferência, além de continuar atendendo à extensão mínima de 1,20m e
profundidade de 0,45m, deve ter também uma reentrância de 0,20m. A altura permanece
entre 0,40m e 0,48m. As barras, devem ter distância entre si de 1,00m a 1,10m e não mais
0,60m. A área de aproximação e manobra deve ter 360°. O nível da água a no máximo
0,10m abaixo do nível do assento do banco também permanece.

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A configuração dos degraus submersos mudou, devendo ter largura mínima de 0,80m
(não mais 0,60m) até 1,00m, e piso entre 0,35m e 0,46m (nao mais 0,43m), mantido
espelho com altura máxima de 0,20m. Deverá ainda ter instalação de corrimãos nos dois
lados e em três alturas.

Espera em locais de atendimento ao público (Item 10.19.3 Pág.138)

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Além de atender 5% (com mínimo de 1) dos assentos fixos para P.O. (pessoa obesa),
passa a ser exigido também o atendimento, na mesma quantidade, de espaço para P.C.R.
devidamente sinalizado

Sinalização

Destaco também alguns itens de sinalização mais relevantes para o projeto e


representação dos espaços, da Seção 5 - Informação e Sinalização.
Especificações próprias a serem adotadas nas peças comunicação visual, como tipologias
e braile, que também sofreram ajustes, não serão citados.

Informações Essenciais (Item 5.2.7. Pág.32)


Em edificações e seus espaços, e em equipamentos urbanos, foi acrescida dentro da
categoria de sinalização permanente do tipo direcional/informativa, a necessidade de
sinalização do tipo Tátil (demarcada em vermelho na imagem).

Localização (Item 5.2.8.1.2. Pág.32)


Aos elementos de sinalização essenciais em edificação, sanitários, acessos verticais e
horizontais, números de pavimentos e rotas de fuga, foram acrescidos também: banheiros
e vestiários.

Símbolo internacional de acesso - SIA (Item 5.3.2.Pág.39)


A Forma A foi excluída, mantida a Forma B com acréscimo da figura de Diagramação.

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Aplicação (Item 5.3.2.2. Pág.39)
O item “áreas e vagas de estacionamento de veículos” foi substituído por: áreas reservadas
para veículo que conduzam ou sejam conduzidos por pessoa idosa ou com deficiência.
O item “áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergência” foi
substituído por: áreas de resgate para pessoas com deficiência.
O item “áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas” foi substituído por: espaços
reservado para P.C.R.

Lembrando que esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo
aplicada também em entradas, áreas de embarque e desembarque de passageiros com
deficiência, sanitários e equipamentos e mobiliários preferenciais para o uso de pessoas
com deficiência, quando acessíveis.

Degraus de Escadas (Item 5.4.4.2. Pág.46)


A imagem que ilustra a aplicação de sinalização visual nos degraus de escada foi
substituída. Além de apresentar detalhes novos do corrimão, nota-se alteração na posição
do piso tátil no patamar interior (no trecho da projeção do corrimão), embora não tenha
havido alteração no texto que explica a aplicação: “aplicada aos pisos e espelhos em suas
bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contrastante com o piso adjacente,
preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado”

Nas opções abaixo difererem os modelos de sinalização no degrau.

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Como era antes, com a sinalização no patamar afastada do espelho do primeiro degrau:

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Sinalização tátil e visual no piso (Item 5.4.6. Pág.45)
O item foi excluído e remetido à Norma ABNT NBR 16537 (Acessibilidade —
Sinalização tátil no piso — Diretrizes para elaboração de projetos e instalação)

Sinalização de área de resgate para pessoas com deficiência (Item 5.5.2.1


Pág.51)
O item foi excluído e remetido à Norma ABNT NBR 13434 (Sinalização de segurança
contra incêndio e pânico)

Sinalização de espaço para P.C.R. (Item 5.5.2.2 Pág.51)


Passou a ser designado de “espaço reservado para PCR” e deve ser demarcado em local
que não interfira na área de circulação. Deve ser sinalizado com o SIA dimensões
mínimas de 15 x 15 cm.

Sinalização de vaga reservada para veículo (Item 5.5.2.3 Pág.52)


O texto e itens vigentes, referentes a sinalização em piso e placas para vagas para idosos
e pessoas com deficiência, foram excluídos e substituídos por: as vagas reservadas para
veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas idosas ou com deficiência
devem atender ao estabelecido em 6.14 - VAGAS RESERVADAS PARA VEÍCULOS e
serem sinalizadas, conforme normas específicas.

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