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Circulação Horizontal e Vertical Ambientes

Conjunto funcional
Programa arquitetônico
Módulo básico
Data
-
Ciclo I - Ciclo II - Ensino Médio
M1 - M2 - M3 - M4 - M5 - M6
Junho/2010
Página

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DIRETRIZES DE PROJETO • Evitar a execução de desníveis nas áreas de circulação, porém se estes
As circulações horizontais e verticais, acessos e saí- forem necessários prever solução em rampas conforme NBR 9050 garantin-
das de emergência devem atender às normas técnicas do acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida a
da ABNT; aos códigos de edificações municipais e ao todos os ambientes (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício).
Decreto Estadual nº 46.076 do Corpo de Bombeiros, • Prever proteção para as circulações horizontais e verticais da incidência
com ênfase nas diretrizes abaixo discriminadas: de chuva lateral.
• Prever equipamentos de proteção e sistema de alarme contra incêndio
atendendo ao Decreto Nº 46.076 do Corpo de Bombeiros.
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA • Pé direito mínimo nas circulações cobertas: 2,50m.
• As saídas de emergência devem atender à NBR-9077 e à Instrução Técnica • Carga acidental a ser prevista 300Kgf/m².
nº 11/04 - Corpo de Bombeiros e ter preferencialmente seu dimensionamen- • Pisos:
to ajustado para a modulação FDE. -- Os pisos devem ser resistentes a tráfego intenso, serem regulares,
• As saídas de emergência (escadas, rampas, corredores, balcões, terraços, contínuos, estáveis e antiderrapantes, de modo a oferecer segurança sob
mezaninos, galerias e patamares) devem ser protegidas por peitoris ou qualquer condição de uso (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício).
guarda-corpos, contínuos, com altura mínima de 1,10m para áreas internas • Portas e soleiras:
e 1,30m para áreas externas. -- Prever espaços adicionais junto às portas para assegurar sua transposi-
ção por usuários de cadeiras de rodas (ver condições estabelecidas na
DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS NBR 9050);
• A distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até as -- Prever soleiras em rampa quando houver diferença de cotas de nível entre
áreas externas é de 30m. a circulação e os ambientes (desnível máximo de 15mm).
• A distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto do pavimento até • Ralos, grelhas e canaletas:
uma escada é de 25m - quando a distância de qualquer ponto do ambiente -- Prever ralos nas extremidades das circulações internas ou a cada 15m de
até a porta de entrada for inferior a 10m, a distância máxima a ser percorrida tal forma que as tubulações de interligação dos mesmos, quando neces-
poderá ser calculada a partir da porta. sárias, não interfiram no acabamento dos pisos e forros;
• Obs.: As medidas referentes às distâncias máximas a serem percorridas, -- Prever canaletas para drenagem de águas pluviais junto às circulações
além de atenderem às normas das legislações locais, dependem das solu- externas;
ções de projeto de arquitetura e das características da edificação. -- Quando as circulações cruzarem as canaletas estas devem ser providas
de tampas ou grelhas (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício);
ACESSOS -- Prever caimento do piso em direção aos ralos ou canaletas.
• Os acessos localizados junto ao logradouro público e os acessos ao edifí-
cio devem garantir a acessibilidade autônoma às pessoas com deficiência ESCADAS
ou com mobilidade reduzida (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício). • As escadas devem ser dimensionadas de acordo com o estabelecido na
• Os acessos devem permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes do NBR 9050, e ter as dimensões conforme classificação E do Decreto nº
prédio e oferecer facilidades às ações dos integrantes do Corpo de Bombei- 46.076 do Corpo de Bombeiros e tabela 6 da Instrução Técnica nº 11/04.
ros ou Brigada de Incêndio. • As escadas devem estar associadas a rampas ou equipamentos de trans-
• O portão de acesso de alunos deve ser preferencialmente recuado em porte vertical.
relação à divisa de modo a formar um bolsão de proteção na calçada. • Devem ser previstos peitoris ou guarda-corpos para escadas com desnível
• Prever comunicação das áreas externas e áreas de concentração de maior que 0,19m, conforme o disposto no item acima “Saídas de emergên-
pessoas com o logradouro público – atendidas outras restrições que possa cia”.
haver na legislação, os portões de entrada de público deverão ter largura • As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a
mínima de 2,00m. escada, atendendo às seguintes condições:
-- Pisos (p): 0,28m < p < 0,32m;
ROTAS DE ACESSO E CIRCULAÇÕES -- Espelhos (e): 0,16m < e < 0,18m;
• As rotas de acesso, desde o logradouro público até o interior da edificação -- 0,63m < 2e + p < 0,65m.
e a todos os seus ambientes, devem garantir a acessibilidade autônoma às • As escadas não devem possuir trechos em leque e devem possuir altura
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (ver também ficha: livre (pé-direito) de 2,00m.
Acessibilidade ao Edifício). • São vedados lanços de escadas com menos de três degraus.
• Obs.: Em casos específicos ou de adequação, a critério da análise de proje- • Lances retos não podem ultrapassar 16 degraus. Acima deste número
to, será admitida no mínimo uma rota acessível. devem ter patamares com extensão não inferior a 1,50m se não houver mu-
• As circulações, escadas e rampas externas destinadas ao fluxo de alunos dança de direção. Quando houver mudança de direção, respeitar a mesma
devem ter a largura mínima de 3,60m. largura da escada de modo a não haver redução de fluxo.
• Nas circulações internas e externas prever áreas de descanso e manobra • Os degraus devem possuir bocel de 1,5cm, no mínimo, ou quando este
para cadeira de rodas (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício). inexistir, balanço da quina de degrau sobre o imediatamente inferior com
este mesmo valor mínimo.

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M1 - M2 - M3 - M4 - M5 - M6
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• Prever corrimãos duplos de ambos os lados de escadas a uma altura -- Portas com largura do livre mínima de 0,90m assegurando-se os espaços
constante de 0,92m, sem interrupção nos patamares. mínimos necessários junto à porta para permitir sua transposição por pes-
• Os corrimãos devem prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e soas em cadeira de rodas - espaço adicional mínimo de 0,60m contíguo
após o término da escada, sem interferir com as áreas de circulação. aos vãos das portas permitindo sua abertura;
• Quando a largura for superior a 2,20m utilizar corrimão intermediário, ga- -- Prever iluminação e ventilação naturais;
rantindo largura livre mínima de 1,20m e máxima de 1,80m entre corrimãos -- As aberturas devem ser protegidas da incidência de chuva lateral;
(ver NBR 9050 e Instrução Técnica nº 11/04 - Corpo de Bombeiros). -- Nível mínimo de iluminamento: 50 lux;
-- Iluminação artificial fluorescente;
RAMPAS -- Iluminação autônoma de emergência;
• Prever rampas atendendo às Normas Técnicas da ABNT, em especial a NBR -- 1 interruptor bipolar paralelo / intermediário;
9050, e de acordo com o estabelecido no item “Saídas de emergência” desta -- 1 luminária / lâmpada fluorescente/32W.
ficha.
• As rampas devem ter largura mínima de 1,20m quando existirem outras ILUMINAÇÃO
vias de acesso, sendo a largura mínima recomendável de 1,50m. • Prever sempre que possível iluminação e ventilação natural em corredo-
• As rampas devem ter inclinação máxima de 8,33%, de modo a permitir o res.
acesso autônomo e maior segurança aos usuários em cadeira de rodas (ver • Iluminação natural obrigatória nas circulações verticais.
tabelas de dimensionamento de rampas da NBR 9050). • Iluminação artificial:
• Obs.: Em reformas, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33% até -- Fluorescente (áreas internas);
12,5%, conforme tabelas de dimensionamento de rampas da NBR 9050. -- Conforme orientação do projeto (áreas externas).
• Rampas devem ser dotadas de guia de balizamento com altura mínima de • Nível de iluminamento:
5cm, de forma a definir seus limites e propiciar maior segurança. -- Áreas internas - 150 lux;
• Devem ser previstos peitoris ou guarda-corpos para rampas com desnível -- Áreas externas - variável.
maior que 0,19m, conforme o disposto no item acima “Saídas de emergên- • Nos corredores, prever luz de vigia a cada 10,80m - obrigatória próximo
cia”. aos quadros de distribuição.
• Prever corrimãos duplos de ambos os lados de rampas a uma altura cons- • Prever luz de vigia obrigatória nos acessos inferiores, superiores e nos
tante de 0,70m a 0,92m, sem interrupção nos patamares. patamares das escadas e rampas.
• Os corrimãos devem prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e • Prever iluminação de emergência conforme NBR 10898 e de acordo com
após o término da rampa, sem interferir com as áreas de circulação. a Instrução Técnica nº18/04 - Corpo de Bombeiros, atendendo ainda aos
requisitos da NBR 9050.
ELEVADORES
• Os elevadores devem ser de uso restrito e atender às Normas Técnicas - SINALIZAÇÃO
ABNT, em especial à NM 207, NBR 9050 e NBR NM 313. Devem ainda, atender • Prever sinalização orientando as rotas de saída conforme NBR 13434-2,
às diretrizes e orientações dos Departamentos de Projetos e do Departa- NBR 9077, NBR 10898 e de acordo com a Instrução Técnica nº 20/04 - Corpo
mento de Especificações Técnicas. de Bombeiros.
• Prever sistema de intercomunicação e dispositivo de alarme interligando a • Prever alarmes sonoros e visuais nas saídas de emergência conforme
cabina do elevador à Secretaria por fonte autônoma. requisitos da NBR 9050.
• Prever alimentação elétrica de força em sistema trifásico. • Prever sinalização de equipamentos de proteção contra incêndio atenden-
• Prever alimentação elétrica para circuitos de iluminação e tomadas. do ao Decreto Nº 46.076 do Corpo de Bombeiros.
• As aberturas das caixas dos elevadores devem ser protegidas da incidên- • A sinalização de emergência deve possuir acabamento fotoluminescente.
cia de chuva lateral. • A sinalização das áreas de circulação deve atender às orientações cons-
• Acesso às máquinas: tantes na ficha Acessibilidade ao Edifício, tais como: sinalização indicadora
-- Nível de iluminamento mínimo: 200 lux; de escadas, rampas, elevadores; indicadora dos andares; faixas sinalizado-
-- Iluminação artificial incandescente; ras de degraus e pilares; aplicação de piso tátil de alerta e direcional; entre
-- Iluminação autônoma de emergência (IL-28); outras (ver também: NBR 9050).
-- 1 interruptor bipolar;
-- 1 tomada baixa 110V (ou de acordo com a tensão local); INSTALAÇÕES
-- 1 tomada baixa 220V; • Iluminação autônoma de emergência.
-- 2 luminárias blindadas/ lâmpada incandescente /100W; • Luz de vigia.
-- 1 quadro de força e comando do fabricante do elevador; • Luminárias fixadas em perfilados ou diretamente na laje, conforme solu-
-- 1 extintor de CO devidamente sinalizado. ção de projeto.
• Hall de acesso ao elevador: • Hidrantes, extintores e botoeiras de alarme, conforme solução de projeto.
-- Prever hall de acesso ao elevador em todos os pavimentos; • Ralos sifonados e canaletas, conforme solução de projeto.
-- Prever área de manobra para cadeia de rodas com diâmetro mínimo de • Elevadores, conforme solução adotada em projeto - detalhar em projeto as
1,50m de modo - permitir o giro de 360º; instalações elétricas necessárias conforme o equipamento a ser instalado.

Atenção
Preserve a escala: Quando for imprimir, use Respeite o Meio Ambiente.
folhas A4 e desabilite a função “Fit to paper” Imprima somente o necessário

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