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ACESSIBILIDADE EM VIAS PÚBLICAS

Profª: Morgana Cruz


DEFINIÇÕES
acessibilidade
Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao
público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida.

Barreiras
Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação
com segurança e a possibilidade das pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação.
DEFINIÇÕES
AUTONOMIA
- Liberdade de decisão de uso

ACESSIBILIDADE

- Baixo esforço físico - Alarmes de emergência


CONFORTO SEGURANÇA
- barra de apoio
DEFINIÇÕES
acessível
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus
sistemas e tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer
pessoa.

adaptável
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para
que se torne acessível.

adaptado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas
posteriormente para serem acessíveis

adequado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram originalmente
planejadas para serem acessíveis.
PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
CADEIRA DE RODAS e MÓDULO DE REFERÊNCIA
CADEIRA DE RODAS e MÓDULO DE REFERÊNCIA
MÓDULO DE REFERÊNCIA
ÁREA PARA MANOBRAS
a) para rotação de 90° = 1,20 m  1,20 m;
b) para rotação de 180° = 1,50 m  1,20 m;
c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m.
ÁREA PARA MANOBRAS COM DESLOCAMENTO
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO
piso tátil
piso caracterizado por relevo e luminância contrastantes em relação ao piso adjacente, destinado a
constituir alerta ou linha-guia, servindo de orientação perceptível por pessoas com deficiência visual,
destinado a formar a sinalização tátil no piso.

relevo tátil instalado diretamente no piso


peças aplicadas no piso para formar saliências perceptíveis por pessoas com deficiência visual, destinadas
a formar a sinalização tátil no piso
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Princípios Gerais
A sinalização tátil no piso compreende a sinalização de alerta e a sinalização direcional, respectivamente,
para atendimento a quatro funções principais:

a) função identificação de perigos (sinalização tátil alerta): informar sobre a existência de desníveis ou
outras situações de risco permanente (barreiras);

b) função condução (sinalização tátil direcional): orientar o sentido do deslocamento seguro;

c) função mudança de direção (sinalização tátil alerta): informar as mudanças de direção ou opções de
percursos;

d) função marcação de atividade (sinalização tátil direcional ou alerta): orientar o posicionamento adequado
para o uso de equipamentos ou serviços.
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento

OBS.: Piso deve ter referências visual e tátil


SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO – Dimensionamento
ROTA ACESSÍVEL
A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos e internos
de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas. A rota
acessível externa incorpora estacionamentos, calçadas, faixas de travessias de pedestres (elevadas ou não),
rampas, escadas, passarelas e outros elementos da circulação.
A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos da
circulação.

As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou mais rotas
acessíveis.
ROTA ACESSÍVEL - CONDIÇÕES
Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circulações de
emergência. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de forma permanente.

O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.

Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos, devem ser
previstas, em outro local, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pessoas idosas,
a uma distância máxima de 50 m até um acesso acessível.

Devem ser evitados desníveis de qualquer natureza em rotas acessíveis.


CIRCULAÇÃO EXTERNA
CIRCULAÇÃO EXTERNA – Acesso do Veículo
CIRCULAÇÃO EXTERNA – Obras sobre Passeios

As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas e isoladas,
assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação, garantindo-se as condições de acesso e
segurança de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida.
CIRCULAÇÃO EXTERNA – Redução do percurso
de travessia
Para redução do percurso da
travessia, é recomendado o
alargamento da calçada, em ambos
os lados ou não, sobre o leito
carroçável, conforme Figura 91. Esta
configuração proporciona conforto e
segurança e pode ser aplicada tanto
para faixa elevada como para
rebaixamento de calçada, próximo
das esquinas ou no meio de quadra.
CIRCULAÇÃO EXTERNA – Faixa elevada para
travessia
CIRCULAÇÃO EXTERNA – Rebaixamento de
calçadas
Os rebaixamentos de calçadas devem ser
construídos na direção do fluxo da travessia de
pedestres.

A inclinação deve ser constante e não superior a


8,33 % (1:12) no sentido longitudinal da rampa
central e na rampa das abas laterais. A largura
mínima do rebaixamento é de 1,50 m. O
rebaixamento não pode diminuir a faixa livre de
circulação, de no mínimo 1,20 m, da calçada.

Não pode haver desnível entre o término do


rebaixamento e o leito carroçável.
CIRCULAÇÃO EXTERNA – Rebaixamento de
calçadas
Em vias com inclinação transversal do leito
carroçável superior a 5 %, deve ser implantada
uma faixa de acomodação de 0,45 m a 0,60 m
de largura ao longo da aresta de encontro dos
dois planos inclinados em toda a largura do
rebaixamento.

O rebaixamento da calçada também pode ser


executado entre canteiros, desde que
respeitados o mínimo de 1,50 m de altura e a
declividade de 8,33 %. A largura do
rebaixamento deve ser igual ao comprimento
da faixa de pedestres.
CIRCULAÇÃO EXTERNA – Rebaixamento de
calçadas
Em calçada estreita, onde a largura do
passeio não for suficiente para acomodar o
rebaixamento e a faixa livre com largura de
no mínimo 1,20 m, deve ser implantada a
redução do percurso da travessia conforme
mostrado, ou ser implantada a faixa
elevada para travessia, ou ainda, pode ser
feito o rebaixamento total da largura da
calçada, com largura mínima de 1,50 m e
com rampas laterais com inclinação
máxima de 5 % (1:20).
MOBILIÁRIO URBANO
Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal.

Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:

a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;


b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura
e mobilidade do usuário, conforme Seção 4;
c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;
d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências cortantes
ou perfurantes;
e) estar localizado junto a uma rota acessível;
f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;
g) ser sinalizado conforme norma.
MOBILIÁRIO URBANO
Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal.

Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:

a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;


b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura
e mobilidade do usuário, conforme Seção 4;
c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;
d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências cortantes
ou perfurantes;
e) estar localizado junto a uma rota acessível;
f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;
g) ser sinalizado conforme norma.
MOBILIÁRIO URBANO

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