ACESSIBILIDADE EM ÁREAS COMUNS DOS EMPREENDIMENTOS DO MCMV E FGTS
• Os proponentes deverão atender ao cumprimento das disposições da Lei Federal nº.
10.098/2000, do Decreto Federal nº. 5.296/2004 e da NBR 9050/2004. • Deverá ser apresentado projeto específico de acessibilidade para as áreas de uso comum, com ART/RRT específica. • O projeto deverá ser apresentado conforme NBR 9050 com a rota acessível destacada em prancha, contendo cotas de níveis e inclinações praticadas em cada trecho da rota, áreas de manobra, patamares, rampas (elevadores e equipamentos eletromecânicos), vagas, corredores, escadas, áreas de transposição de portas e sinalização, em escala adequada à compreensão. • A CAIXA disponibiliza a projetistas, na internet (www.caixa.gov.br) em Downloads/Assistência Técnica/Acessibilidade, a Cartilha de acessibilidade a edificações, espaços e equipamentos urbanos com o objetivo de orientar a prática da acessibilidade em empreendimentos. • Na análise de engenharia/arquitetura será verificado o cumprimento dos aspectos abaixo: o Existência de rota acessível para interligação das áreas de uso comum, desde a testada do lote na via pública, com piso regular e antiderrapante, faixa livre de 1,20m, com inclinações máximas de 5%. o Quando as inclinações forem superiores a 5%, serão consideradas rampas e deverão atender os requisitos para sua utilização. o Os salões de festas, piscinas e demais equipamentos de lazer de uso comum, localizados em qualquer pavimento, deverão estar dispostos na rota acessível, prevendo inclusive a execução de rampas ou instalação de elevadores para transposição de pavimento. o Quando existirem banheiros de uso comum, eles devem ser adaptados para uso de pessoas com deficiência, além de serem incluídos na rota acessível, prevendo as áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal para bacia sanitária e boxe para chuveiro, se existir. o Para a travessia de pedestres em vias do empreendimento deverá ser prevista a utilização de faixas elevadas ou rebaixamento de calçadas. o O passeio público deverá atender o padrão municipal e, na falta deste, deverá ser prevista faixa livre de circulação com 1,20m. o Deverá ser prevista a utilização de piso tátil direcional e de alerta quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulação. o Devem ser instalados corrimãos em ambos os lados dos degraus, escadas e rampas.
UNIDADES ADAPTADAS – MCMV-FGTS
• Em empreendimentos com unidades financiadas pelo MCMV-FGTS, deverá ser apresentado projeto de unidade adaptável para análise de engenharia, de forma a comprovar a possibilidade de adaptação de 3% das UH enquadradas no MCMV. • A implantação das unidades adaptáveis deverá estar prevista com acesso pela rota acessível. • Deve ainda ser observada a área de aproximação para abertura de portas de entrada social e de serviço das UH, sendo 60cm internamente e 30cm externamente. • Deve ser previsto espaço livre em frente a todas as portas na unidade de 1,20m. • Nos ambientes de sala, cozinha, área de serviço, um quarto e um banheiro da unidade, deverá ser inscrita a área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento que permite o giro de 180º (1,20m x 1,50m). • O quarto adaptado deverá prever o seguinte mobiliário mínimo: 1 cama de casal, 1 criado-mudo e 1 guarda-roupa. • A sala deverá ter mobiliário compatível com o número de cômodos e devem ser observadas circulações adequadas e disposição que permita sua correta utilização. • A pia da cozinha e tanque devem ter acesso frontal, enquanto é permitido que para a máquina de lavar, fogão e geladeira o acesso se dê lateralmente. • Para o banheiro, deverá ser assegurada no mínimo uma forma de transferência para vaso e banco articulado do boxe. o As áreas de transferência devem ter no mínimo as dimensões do MR (0,80m x 1,20m). o A área do boxe poderá ser utilizada como área de transferência. o O banco articulado deverá ter sua instalação prevista em parede perpendicular a do registro. o Não é permitida a utilização de lavatório externo, pois devem ser garantidas as condições de privacidade e higiene aos usuários com necessidades especiais. • Os desníveis máximos dentro da unidade habitacional e em seu acesso principal são de 15mm. • Deve ser observada a compatibilidade do sistema construtivo utilizado com as adaptações propostas.