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Tipos de Infraestruturas do Manejo = Possibilitam o acesso e condições para a realização das atividades
do Manejo Florestal.
Estrada principal são planejadas e construídas para viabilizar a exploração preente e futura. Portanto,
comunicam omanejo com a indústria ou centros de processamento de matéria-prima
Estrada secundária são construídas dentro da UPA interligando os pátios e, portanto, são utilizadas somente
durante o ano da exploração (Estradas de uso temporário).
Ramais de arraste são vias temporárias abertas durante o arraste de toras pelo trator florestal. Ligam os pátios
asárvores derrubadas.
Abertura é feita pelo Skidder utilizando a lâmina frontal para tombar as arvoretas seguindo planejamento
prévio, as características principais são:
• Trilha com largura igual a do trator florestal utilizado:
- Cat 545C ---> 3,4 metros
- Cat 525B ---> 3,1 metros
- Múller TS22 ---> 2,6 metros
• O desenho e construção se realiza em função da concentração de maior quantidade deárvores (densidade)
e distância até o pátio.
• Quando usar trator agrícola para o arraste, deve ser realizada uma abertura prévia deforma manual.
Pátios de estocagem é área aberta dentro da UPA/UT para a estocagem provisória de madeira em tora trazida
pelo trator florestal, tendo como características principais:
• Construídos ao longo das estradas secundárias
• Possuem dimensão de 20m x 25
Pátio central é a infraestrutura utilizada par armazenar as toras de madeira extraídas de dentro da UPA até que
ocorra o transporte até a indústria, as características principais são:
• Localizada dentro ou fora da UMF, à margem da estrada principal ou em um ponto àbeira do rio.
• Possuem capacidade supeiror a 1 mil m3 de toras.
• Geralmente o escritório para emissão do DOF fica próximo a esse pátio.
Acampamento é local com instalação de dormitórios, banheiros, cozinha, refeitório, enfermaria e outras
estruturas necessárias. Podendo ser:
• Permanente
- Mapear recurso hídrico de qualidade e banheiros permanentes.
• Temporário
- Para realizar o inventário 100% dentro da UPA.
Deve-se abrir a vegetação lateral para acelerar a secagem do solo após chuvas, a zona de ventilação são áreas
acima de 2 metros nas laterais da estrada, as áreas são dispostas de ambos os lados do leito carroçável da
estrada com a finalidade de permitir que vento flua constantemente, sem obstáculos naturais, e com isso
acelere a secagem do leito da estrada em períodos pós chuvas. Devido ao curto tempo de uso, estradas
secundárias e ramais de arraste nãonecessitam dessas zonas ventiladas.
No processo de abertura das estradas deve ser retirado todo e qualquer material orgânico do leito carroçável,
tais como raízes superficiais, cipós, galhos e pequenos tocos.
O processo construtivo considera estruturas de drenagem como:
- Leito carroçavel com abaulamento
- Canaletas laterais
- Canaletas tangenciais (Bigodes)
- Lombadas para diminuição da velocidade da água em ladeiras.
Para a construção utiliza-se maquinário para acabamento como Motoniveladora e rolocompactador
Critérios para estruturas:
• Pontes – tem que estar localizada em um ponto estreito e estável do canal, mantendo a ponte com
alinhamento reto com a estrada, sempre avaliando a bacia hidrográfica rio acima e rio abaixo da ponte.
• Bueiros – deve se manter uma alinhamento adequado entre estrada e o canal de drenagem. No uso de tora
oca como bueiro, considerar o diâmetro maior do oco na posição de saída da água, a drenagem inicia com o
menor diâmetro e escape com maior diâmetro para evitar entupimento.
Considerar que o orificio da tora fique no mesmo nível do canal de drenagem que não acumule água e
comprometa a vegetação da próximidade. Se o bueiro for construído em estrada secundária, o mesmo deve
ser retirado após a exploração. O muro de Arrimo deve ser instalado para evitar que o material da estrada
(aterro) caia no canal. Evitar o uso de bueiros em canais com água permanente.
Estrada de acesso são construídas para permitir o acesso às UPAs trafegáveis o ano inteiro ou parte dele.
Possuindo entre 5-7m de largura de leito carroçável e zona de ventilação abaixo de 2m nas laterais da estrada
e, quando possível, canaletas laterais e tangenciais (bigodes).
- Para estradas secundárias, deve-se fazer um pré- planejamento com auxílio do mapa base da UPA,
quantificando e distribuindo as estradas segundo os volumes obtidos no inventário 100%, o relevo, a
hidrografia e outras condições de campo visando a redução doscustos e impactos.
- Em campo, deve-se aplicar o pré-planejamento sinalizando o traçado das estradas com uso de fitas ou
qualquer outro método de sinalização do trajeto procurando áreas de menor resistência à construção (evitar
árvores grossas). Quando possível, evitar o cruzamento de APP
- O trator derruba as arvoretas/arvores a frente sobre o eixo da estrada e nunca na lateral: o material tombado
deve estar nas laterais das estradas para sua decomposição, contudo o material lenhoso pode ser aproveitado
para lenha, carvão etc.
- Logo, a máquina avança por cima da vegetação derrubada de forma a quebrar galhadas com a esteira e
facilitar o entulhamento
- Em seguida os motosserristas traçam as árvores que julgar necessário e a máquinavolta limpando
- A biomassa quebrada durante a construção da estrada é empurrada com a lâmina do esteira de forma a
adentrar até a metade da largura lâmina na floresta lateral a estrada
- Dessa forma a estrada permite o acesso do carro de apoio (Camionete/caminhão) para ficar próximo a
máquina em caso de necessidade de manutenção
- A idéia é realizar a abertura dos pátios com o avanço da maquina
- O trator de esteira para abertura de estrada secundária tem largura da lâmina de 3,6 metros com articulação
vertical e horizontal. Deve ter cabine fechada para proteção do operador
- Produtividade diária
Topografia planta : em floresta é possível abrir até 1600 metros por dia caso não for necessário construir
bueiro nem abertura de pátio. Esse comprimento atende a uma UT de 100 ha pois são duas estradas de 800
metros
Topografia acidentada: até 600 metros por dia pois é necessário corte e instalar bueiro.
Nota importante: As estradas principais, acesso e secundárias são todas infraestruturas de construção
permanente (para serem utilizadas no próximo ciclo de corte)
Planejamento e construção de pátios: tem como objetivo dimensionar o tamanho, escolher os locais
propícios e distribuí-los ao longo das estradas secundárias em função da volumetria a ser extraída por hectare
manejado. Demarcar/sinalizar a área para a sua construção.
Processo construtivo deve ser sinalizado o perímetro da área a ser aberta para o pátio. Usar fitas de
sinalização considerando dimensões de 20m x 25m. O local de construção do pátio deve ser plano e baixa
densidade de árvores de grande porte.
Gera relatórios de: Produção Mensal, produção média diária, custo de produção, custo por volume, área e
árvore e distribuição por tipo de custo.
Gráfico de: produção por equipe e máquinas; custo de produção por equipe e por máquina; custo total pro
atividade; fator adverso por mês (empregados e máquinas); situação do empregado e da máquina por mês.
A atividade de colheita/exploração da madeira é a que mais contribui com os custos de produção da empresa
florestal.
• Fluxograma: Consiste no mapeamento para considerar todos os passos de um processo produtivo, com
base no fluxo atual e no ideal, podem-se identificar desvios, que passarão a constituir uma fonte potencial de
problemas
Exemplo 1: Operação de Colheita Florestal para produção de madeira para energia:
1) Limpeza da área
2) Distribuição das frentes de trabalho
3) Corte
4) Toragem
5) Organização da madeira e da galhada na área e
6) Secagem da madeira na área
No fluxograma atual e desesado (neste caso, adicionou-se três pontos de controle para garantir a qualidade do
serviço).
Exemplo 2: Mapeamento atividade de desbaste (Garcia, 2017)
• Gráfico de Pareto - indentifica 20% das causas que promovem 80% dos problemas.
• Diagrama de Ishikawa
• Diagrama de 6M (Causa e Efeito)
• MASP (Método de análise e solução de problemas)
OPERAÇÕES DE PÁTIO
Operações de pátio: são atividades realizadas no pátio de estocagem, após realizar essas atividades, a fase
de exploração na UPA é finalizada.
1) Classificação e Traçamento das toras no pátio
Passo 1: As árvores terão a plaqueta do inventário 100% fixada no toco da árvore após o corte
Passo 2: Após a derruba, traçamento e/ou destopamento, cada tora será marcada com osseguintes números:
- UPA/UT
- Pátio
- Árvore
- Outro
- Caso houver mais de uma tora a mesma receberá os mesmos números mas seguido com as letras A,
B, C, etc
- Essa operação é realizada pelo ajudante do Motosserrista logo após a derruba
- Geralmente se utiliza lápis de cera ou outro marcador de preferência na cor azul
Passo 3: Ao chegar no pátio deve-se medir toda a tora (comprimento e diâmetros). Caso a tora arrastada for
dividida em comprimentos menores, estas receberão a mesma numeração do Passo 2.
- As toras devem ser traçadas preferencialmente considerando comprimento de 6,30 ou 10,60metros
- Mas depende muito da espécie em questão pois os comprimentos são definidos de acordo ao produto
na industria
- Tabela de comprimentos Madeflona 2021
- Entretanto, para atender o mercado internacional, as toras podem ser de maior comprimento. EUA
múltiplos de 20 pés.
Passo 4: No pátio e antes do empilhamento/carregamento, cada tora recebe uma nova placa específica com o
número diferente e sequencial e tem novas medidas realizadas
2) Romaneio
- Registro em planilha padronizada das informações
a) Espécie
b) Qualidade fuste
c) Presença oco
d) Comprimento da tora
e) Diâmetros
f) Número inv 100%
outros
- Essa etapa possibilita a identificação da origem de cada tora (ratreabilidade)
- Ademais, possibilita conhecer a produtividade efetiva da UPA
- No pátio da indústria será possível rastrear a tora e o produto final até o toco que está na floresta.
3) Empilhamento/Armazenamento
- Formatos de operações de pátio
Sistema Frio = Baseia na cubagem e estocagem das toras no pátio da floresta por alguns dias ou até meses
Sistema Quente = Baseia-se na cubagem e transporte imediato das toras para a indústria à medida que as
toras vão sendo arrastadas para o pátio da floresta. A escolha por esse método pode estar atrelada a situações
de pátios que possuem dimensões reduzidas. Ou pela urgência em abastecer a indústria com toras
4) Carregamento e Transporte das toras
- Transporte do Pátio dentro da UPA para o Pátio Central
Após carregamento, a liberação do transporte só dever acontecer com o documento de romaneio (numeração,
cubagem e registros das cargas de toras para rastreabilidade da madeira) para que a carga siga com algum
documento de origem florestal. Para esse transporte utiliza-se caminhões sem reboque para facilitar o trânsito
e manobras pelas estradas secundárias.
- Transporte do Patio Central para a Industria
Para o transporte das toras para a indústria é necessário a utilização do DOF. Para esse trasnporte utiliza-se
desde caminhões a Biminhões, Carretas etc.
O que é?
Transporte primário de árvores ou toras desde o local de corte (toco da árvore) até a estrada, carreador ou
pátio. Termos relacionados: Transporte primário; Baldeio; Arraste.
Veículos de transporte
• Hidroviário
• Ferroviário
• Aéroviário, suas características são:
- Locais de difícil acesso ou onde não se justifique o uso de outros métodos de extração
- Mínimo de impactos ambientais
- Alta velocidade de deslocamento
- Altíssimos custos de investimento e operacionais
- Capacidade de içamento entre 1,4 a 9 toneladas
• Rodoviário:
- Timber Hauler é diferente do Forwarder pela maior velocidade nas estradas, e maior capacidade de carga
variando de 40 a 60 tn (Forwarder de 3 a 25 tn); podendo ter grua ou não, utilizado onde o talhão não esteja
muito longe da planta fabril.
- Cabos aéreos, possui as seguintes características como:
- Trabalho em sistema semimecanizado
- Operação terrenos com alta declividade
- Redução do número de estradas
- Alcance do cabo
- Potência e capacidade de tração do cabo
- Altura da torre
- Com ou sem cabeçote acoplado na torre
Sistema DOF
O Documento de Origem Florestal (DOF), instituído pela Portaria n° 253, de 18 de agosto de 2006, do
Ministério do Meio Ambiente (MMA), constitui licença obrigatória para o transporte e armazenamento de
produtos florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, contendo as informações sobre a
procedência desses produtos, nos termos do art. 36 da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Lei de Proteção
da Vegetação Nativa).
O sistema DOF funciona como uma ferramenta contábil que registra o fluxo dos créditos concedidos em
autorizações de exploração florestal, em sistema de conta-corrente, desde o lançamento do volume inicial, no
local de extração do produto florestal ou de entrada no país via importação, até o ponto de saída do fluxo,
onde o material encontra seu consumo final ou deixa de serobjeto de controle florestal. Exemplo: Autex
Os critérios e procedimentos de uso do DOF são regrados pela Instrução Normativa Ibama nº 9, de 12 de
dezembro de 2016 (IN Ibama nº 9/2016), válida para todos os estados da federação que o utilizam.
Produtos florestais que exige DOF para transporte:
• Produto florestal bruto
- a) madeira em tora;
- b) torete;
- c) poste não imunizado;
- d) escoramento;
- e) estaca e mourão;
- f) acha e lasca nas fases de extração/fornecimento;
- g) lenha;
- h) palmito;
- i) xaxim.
• Produto florestal processado
a) madeira serrada devidamente classificada conforme Glossário do Anexo III da IN Ibama nº 9/2016;
b) piso, forro (lambril) e porta lisa feitos de madeira maciça conforme Glossário do Anexo III da IN Ibama nº
9/2016;
c) rodapé, portal ou batente, alisar, tacos e decking feitos de madeira maciça e de perfil reto, e madeiras
aplainadas em 2 ou 4 faces (S2S e S4S) conforme Glossário do Anexo III da IN Ibama nº 9/2016;
d) lâmina torneada e lâmina faqueada;
e) madeira serrada curta classificada conforme Glossário do Anexo III da IN Ibama nº 9/2016, obtida por
meio do aproveitamento de resíduos provenientes do processamento de peças de madeira categorizadas na
alínea “a”;
f) resíduos da indústria madeireira para fins energéticos ou para fins de aproveitamento industrial conforme
Glossário do Anexo III da IN Ibama nº 9/2016, exceto serragem;
g) dormentes;
h) carvão de resíduos da indústria madeireira;
i) carvão vegetal nativo, inclusive o empacotado na fase de saída do local da exploração florestal e/ou
produção;
j) artefatos de xaxim na fase de saída da indústria;
k) cavacos em geral;
l) bolacha de madeira.
Modelo DOF
ATIVIDADES PÓS-EXPLORATÓRIAS
1) Tratamentos silviculturais: São ações operacionais de intervenção na floresta de forma a enriquecê-
la ou acelerar oincremento das espécies comerciais de interesse
1) Corte de cipós: tem como objetivo favorecer o desenvolvimento das árvores, liberá-las do entrelaçamento
com a copa de outras árvores, aumentando a segurança operacional da equipe de corte.
• Pré-exploratória
É realizada durante o inventário 100% nas árvores potenciais para corte, com o objetivo de diminuir riscos de
acidente durante a derruba das árvores e direcionamento das árvores.
• Pós-exploratória
Realizada nas árvores remanescentes de espécies comerciais de futuro corte (DAP>=40 cm), deve ser
aplicado de forma direcionada e planejada. Devendo ser acompanhado ao longo do corte do PMFS.
2) Condução da regeneração natural
Consiste a um estímulo dado ao crescimento de plântulas, varas e arvoretas de espécies comerciais que se
regeneraram nas áreas de clareiras de árvores:
- Muda/Plântula= são indivíduos com altura superior a 30 cm e diâmetro inferior a 2,5 cm
- Varas= são indivíduos com diâmetro entre 2,5 cm e menor que 5 cm
- Arvoretas= são indivíduos com diâmetro entre 5 cm e menor que 10 cm
Os indivíduos são localizados nas clareiras e logo realiza-se uma roça com foice ou facão deforma a eliminar
a vegetação existente ao redor
Alguns pontos a considerar sobre regeneração natural:
1) Mesmo apresentando indivíduos no dossel superior, algumas espécies florestais madeireiras apresentam
pouca ou nenhuma regeneração natural na floresta a partir de semente
2) Uma séria de condições devem ser avaliadas:
a) Disponibilidade e quantidade de sementes viáveis:
Algumas espécies de árvores produzem sementes viáveis com cerca de 15 cmde dap. Entretanto, com o
avanço da idade (próximo à fase senil), a viabilidade das sementes diminui drasticamente. Desta forma,
decidir por manter árvores porta-sementes de grande porte (“velhas”) em áreas de manejo florestal não
seria a decisão mais adequada;
b) Ecologia de reprodução:
Algumas espécies florestais que tem sistema reprodutivo dióico (p.e. Clarisia racemosa Ruiz & Pav.).
Portanto, necessariamente necessitam de uma densidade mínima de árvoresmasculinas e femininas dentro
da UPA.
c) Disponibilidade suficiente de luz solar no piso da floresta:
Espécies demandantes de luz, quando na fase de plântulas (p.e. Swietenia macrophylla King), dependem
de clareiras (de preferencia grande) para a regeneração se estabelecer. Portanto, manter uma silvicultura,
principalmente para espécies do grupo ecofisiológico Heliofilas é essencial para manter ou aumentar o
potencial produtivo da floresta. Para isso, o primeiro passo é classificar as espécies florestais em grupos
ecológicos tanto para fase juvenil (plântulas) como para adulta.
d) Pressão por parte de herbívoria e/ou patógenos em comum com a “árvore-mãe”:
A taxa de mortalidade de plântulas é maior quanto mais próximo as plântulasestiverem da árvore matriz
(Hipótese de Janzen-Connell). Assim, há maiores chances de aumento de recrutamento da regeneração
natural para espécies com capacidade de dispersão de sementes a longas distâncias(vento ou animal);
e) Condições microclimáticas e edáficas adequadas para a germinação:
Além da competição por agua e nutrientes entre as plântulas, a maioria das
espécies florestais de fruto seco, dispersam sementes durante a época seca (no Acre entre julho e
Setembro) e desfavorável para a germinação. Avaliar a disponibilidade e viabilidade de sementes ao longo
do tempo - nobanco de sementes do solo - são importantes para avaliar esse efeito;
f) Localização de árvores porta-semente:
A proximidade de matrizes a áreas de clareiras dentro da floresta proporcionaria maiores chances de
dispersão de sementes dentro de área aberta.
• Métodos
- Arrancamento
- Corte e derruba
- Desvitalização
- Anelamento : realizado com machado ou motossera. As características são:
# Ter altura da superfície cortada de 2 ou 8 polegadas para árvores pequenas ou grandes,
respectivamente
# Deve ser profundo o suficiente (1 a 1 1/2 polegadas
# Quando realizado com motosserra considerar executar dois cortes 10 cmafastados
# Aplica-se o anelamento após o 3º ou 4º ano depois da exploração dentro daUPA
# Todas as árvores consideradas competidoras por luz com fuste categoria 3ou ocadas são aneladas
- Herbicida
O óleo é geralmente recomendado como transportador ao aplicar herbicidas na casca das árvores.
Em árvores maiores é recomendado injetar o herbicida diretamente no câmbio para contornar a casca.
Várias ferramentas são usadas para atravessar a casca, sendo a mais simples uma machadinha para fazer
babados onde o herbicida é aplicado.
Tordon é um herbicida solúvel em água, por isso não se mistura com o óleo. O triclopir é um dos
herbicidas mais populares usados para tratamentos de cascas basais. Está disponível como uma formulação
de éster que se mistura com óleo. Os tratamentos de casca basal geralmente só são eficazes em árvores com
diâmetro inferior a 15 cm, em árvores maiores do que o método de injeção é usado. Tordon (picloram)
funcionaria bem para o método de injeção.
# Aplicação foliar: regeneração natural.
# Aplicação no toco: Herbicida Silverado, Padron.
# Aplicação sob a casca (Basal bark application) : herbicidas solúveis Herbicidas solúveis em óleo.
Recomendado para árvores ou arbustos até 10 cm de diâmetro (Arvoreta). A casca da árvore
deve ser fina para utilizar desse método.
# Aplicação sob cortes na casca (Hack-and-Squirt, Frill, or Girdle Herbicide Application): para
árvores com casca grossa, executar cortes na casca ao longo da circunferência do tronco. Os
herbicidas solúveis em óleo são os mais indicados. Realizar a aplicação na epóca do ano em que o
fluxo de seiva for menos ativo! Na floresta amazônica esta fase ocorre no período seco quando as
árvores perdem as folhas!
# Aplicação sob a parte anelada no tronco: o herbicida alcança certa profundida na área do alburno,
boa penetração no tronco.
Consiste na abertura de linhas retas ou sinuosas no interior do sub-bosque com 1 a 2 metros de largura, e
quando possível no sentido leste-oeste, para aumenta a possibilidade de incidência solar sobre as mudas
plantadas. Deve-se realizar a condução do plantio.