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Vias de Comunicação
Nome:
Alan José
Turma: C32
Curso: LECT
Docentes:
Fernando Leite
Belzénia Matsimbe
Para consolidar as aulas dadas na sala de Vias de Comunicação sobre a geometria da estrada foi
necessário a realização de uma visita de estudo orientada pelos Prof. Fernando Leite e a Eng.
Belzenia aos estudantes das turmas C32 e C33 do curso de Engenharia Civil e de Transportes do
ISUTCá estrada Namaacha-Goba no dia 27 de Maio de 2023.Onde avaliou características
geométricas e sistemas de drenagem existentes naquela via onde identificou-se erros no seu
traçado e implatação.
2. Estrada
A estrada é o conjunto de alinhamentos rectos ligados por curvas circulares, e para a projecçao
da geometria da estrada é necessário ter atenção á algumas condicionantes do traçado em planta
e do perfil longitudinal.
Topografia
Nos traçados a meia encosta é preciso dar atenção á (in)estabilidade dos terrenos e à
presença de água, embora entre traçado seja favorável à subida e descida de montanhas.
Clima
Atravessar as linhas de água tão a montante quanto possível (são menos profundas, mais
estreitas e têm menor caudal);
Prestar atenção às águas que surgem em cortes, pois podem instabilizar os taludes.
Geologia e Geotecnia - O traçado deve passar por terrenos com boas características geotécnicas)
Fundação de aterros e de outras obras são difíceis sobre solos plásticos e compressíveis;
Ocupação do solo
Ambiente
A escolha do traçado deve ser feita com base na análise económica comparativa de diferentes
soluções alternativas, tendo em conta os custos de construção, manutenção e exploração e os
benefícios (diminuição do custo de operação dos veículos, aumento da segurança, diminuição do
tempo de viagem, aumento de investimentos na agricultura e indústria, melhoria da saúde e
educação, etc).
O traçado do perfil longitudinal (rasante) deve atender aos seguintes factores gerais:
Topografia – a rasante deve aproximar-se tanto quanto possível do terreno, para tentar reduzir
os movimentos de terra.
Drenagem – a rasante deve ser estabelecida, tentando evitar problemas de drenagem tais como:
Integração no ambiente – a rasante deve ser fixada de modo a evitar a execução de escavações
ou aterros que, pela sua dimensão ou localização, tenham um impacto negativo no ambiente em
que a estrada se insere.
4. Primeira paragem
Neste trecho estrada está localizada em uma zona naturalmente sujeita á alagamentos, mas como
estas ocorrem de 10 em10 anos, não construiu-se uma ponte por toda extensaão da estrada,
porque esta seria extremamente cara, então construiu se a ponte onde passa o leito normal do rio
movene.
A outra parte da estrada foi construída em aterro para que não seja danificada pelas águas com o
aumento do caudal passando a ser superior leito normal do rio. O que não acontece na estrada
velha de Boane para moamba, está toda cheia de buracos, por não ter sido construida em aterro,
portanto a água acumula-se dos dois lados e infiltra-se acabando por enfraquecer o pavimento,
aestrada por estar praticamente ao nível do terro a água fica por cima da estrada e o pavimento
fica todo molhando facilitando que ao passar veículos destrua-se mais.
Como leito da ponte é insuficiente para drenar toda água, colocou se aquedutos para evitar a
erosão.
Para a manutencao da estrada é feita uma limpeza dos aquedutos anualmente no mínimo um vez
por ano, isto inclui o Corte de Capim, e o tapamento de buracos na estrada.
Fig1
5. Segunda paragem
Nesta estrada, a topografia nas laterais da estrada é mais baixa, fazendo com que a água que cai
na estrada seja afastada da estrada, sendo uma zona boa para a passagem da estrada em termos de
drenagem, permitido que a estrada tenha uma linda de culmiada.
Mas o problema é que os veículos que passam por esta estrada está sujeita á ventos laterais.
A caminho desta paragem foi possível ver materiais amontoados com difernte granulometria
(grosso, médio, fino e pó de pedra), que é usado na base da estrada de grande tráfego, para evitar
a existência de vazios entre os materiais. Estes materiais bem regados e compactados ficam
densos apoiando-se uns nos outros devido ao arranjo mecânico criando uma grande resistência
na base da estrada.
6. Terceira paragem
Neste trecho temos mais de uma curva num trainel, e um problema com duas concordâncias
muito curtas e não respeitaram o comprimento mínimo de concordância vertical de 120m, e cria
problemas de visibilidade, e a vegetação criam problemas na distância de visibilidade de
paragem, e de ultrapassagem, este é um problema que ocorre geralmente nas curvas.
Fig2
7. Quarta
paragem
Nesta parte da estrada foi usado um aqueduto paralelo ao eixo da estrada, num acesso, para
permitir que a água continue o seu percurso normal.
E foi colocado um lancil que foi construído á face da superfície da estrada, para combater a
quebra do bordo da estrada na entrada e saída de veículo no acesso.
É possivel ver que no bordo da estrada está danficada e não tem sido feita uma reabilitição da
estrada faz um bom tempo.
Fig3 Fig4
Depois de se obter estes valores, para obter o declive faz se o quociente da altura pelo
comprimento do nivel.
H
d=
L
8. Quinta paragem
Neste trecho existe uma curva muito próxima á ponte, e sendo que a largura da ponte
relativamente menor que a largura da estrada torna esta situação perigosa.
O outro problema é a concordância de traineis e a ponte, verifica se que o trainel começa dentro
da ponte.
Normalmente junto ás pontes há problemas de pavimento, porque o enchimento é feito com base
em terras, e a compactação é feita manualmente pelo meno de danificar os murros feitos de
betão.
Fig7 Fig8
9. Sexta paragem
Esta é uma estrada construida com uma via adicional em rampa, as inclinações são muito
acentuadas, os veículos tendem a encostar á esquerda para que o trafeco flua sem problemas.
A estrada apresenta um traineil com várias curvas e extensões relativamnete curtos, contornando
as elevações para evitar grandes movimentos de terra e inclinações longitudinais exageradas.
10. Conclusão
Após a elaboração deste relatório pode-se concluir a partir que o projeto de uma estrada deve ser
elaborado com muita atenção nas condicionates do traçado tanto do planta como do perfil
longitudinal e as questões de drenagem para garantir a sua durabilidade e evitar acidentes. Ter
muito cuidado na tomada de decisão quanto ao custo da implatação e na escolha dos materiais a
usar quer na estrada, quer nos órgãos de drenagem superficial ou subterrânea.
11. Bibliografia
Aulas de Vias de Comunicação dadas pelo Prof. Dr. Fernando Leite e a Eng. Belzenia
Matsimbe.