Você está na página 1de 13

Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Vias de Comunicação

Relatório da Visita de Estudo

Tema: Geometria da Estrada

Nome:

Alan José

Mercy Marcelino Guirruta

Turma: C32

Curso: LECT

Docentes:

Fernando Leite

Belzénia Matsimbe

Maputo, 4 de Junho de 2023


Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................2
2. Estrada...............................................................................................................................................3
2.1. Principais condicionantes do traçado em planta:....................................................................4
3. Traçado do perfil longitudinal..........................................................................................................6
4. Primeira paragem..............................................................................................................................7
5. Segunda paragem..............................................................................................................................8
6. Terceira paragem..............................................................................................................................8
7. Quarta paragem.................................................................................................................................9
8. Quinta paragem...............................................................................................................................11
9. Sexta paragem..................................................................................................................................12
10. Conclusão.....................................................................................................................................13
11. Bibliografia...................................................................................................................................13
1. Introdução

Para consolidar as aulas dadas na sala de Vias de Comunicação sobre a geometria da estrada foi
necessário a realização de uma visita de estudo orientada pelos Prof. Fernando Leite e a Eng.
Belzenia aos estudantes das turmas C32 e C33 do curso de Engenharia Civil e de Transportes do
ISUTCá estrada Namaacha-Goba no dia 27 de Maio de 2023.Onde avaliou características
geométricas e sistemas de drenagem existentes naquela via onde identificou-se erros no seu
traçado e implatação.
2. Estrada
A estrada é o conjunto de alinhamentos rectos ligados por curvas circulares, e para a projecçao
da geometria da estrada é necessário ter atenção á algumas condicionantes do traçado em planta
e do perfil longitudinal.

2.1. Principais condicionantes do traçado em planta:


 Condicionantes ligadas a segurança e comodidade;

 Condicionantes ligadas a características da região;

 Condicionantes ligadas aos aspectos económicos.

Condicionantes ligadas a segurança e comodidade

Em função do trafego e da comodidade e segurança pretendidas definem se as características


geométricas como raios das curvas, inclinações máximas dos traineis, da faixa de rodagem, etc.

Condicionantes ligadas a características da região

Topografia

 O traçado deve adaptar-se ao terreno para evitar: grandes movimentos de terra;


assentamentos; muros de suporte; aquedutos e passar o traçado em linhas de cumeada;

 Tentar obter equilíbrio entre volumes de escavação e aterro.

 O traçado em linhas de cumeada, embora sujeito a ventos, implica poucos movimentos de


terra e não põe problemas de drenagem.

 Nos traçados a meia encosta é preciso dar atenção á (in)estabilidade dos terrenos e à
presença de água, embora entre traçado seja favorável à subida e descida de montanhas.

Clima

 Evitar/reduzir traçados com incidência de ventos laterais;

 Evitar zonas baixas propícias à formação de nevoeiro;

 Evitar zonas alagadiças.


Hidrologia

 Evitar tanto quanto possível o atravessamento de linhas de àgua (custos);

 Atravessar as linhas de água tão a montante quanto possível (são menos profundas, mais
estreitas e têm menor caudal);

 Evitar zonas de nível freático elevado (criam problemas a fundação de aterros e


pavimentos);

 Prestar atenção às águas que surgem em cortes, pois podem instabilizar os taludes.

Geologia e Geotecnia - O traçado deve passar por terrenos com boas características geotécnicas)

 Facilidade/dificuldade de construção (materiais rochosos encarecem a construção);

 A estabilidade de taludes está muito ligada às condições geológicas;

 Fundação de aterros e de outras obras são difíceis sobre solos plásticos e compressíveis;

 Materiais de construção no traçado ou proximidades embaretecem a obra;

 Materiais menos nobres obrigam a maiores cuidados na drenagem

Ocupação do solo

 Evitar/reduzir a necessidade de expropriações;

 Atravessar os terrenos menos valiosos;

 Não perturbar valores sociais estabelecidos, evitando separar partes de aglomerados


populacionais, dividir propriedades ao meio, afectar caminhos para poços, etc.

Ambiente

 Evitar grandes movimentos de terra, que são autênticas ``Feridas´´ na paisagem;

 Evitar a passagem do traçado por zonas especialmente ricas em espécies animais ou


vegetais;
 Estudar o traçado de modo a proporcionar aos utilizadores uma visão agradável e segura
do ambiente que os rodeia.

Condicionantes Ligadas aos aspectos económicos

A escolha do traçado deve ser feita com base na análise económica comparativa de diferentes
soluções alternativas, tendo em conta os custos de construção, manutenção e exploração e os
benefícios (diminuição do custo de operação dos veículos, aumento da segurança, diminuição do
tempo de viagem, aumento de investimentos na agricultura e indústria, melhoria da saúde e
educação, etc).

3. Traçado do perfil longitudinal

O traçado do perfil longitudinal (rasante) deve atender aos seguintes factores gerais:

 Topografia – a rasante deve aproximar-se tanto quanto possível do terreno, para tentar reduzir
os movimentos de terra.

Distâncias de visibilidade – a rasante deve garantir em todos os pontos do traçado a Distância


de Visibilidade de Paragem (DP) e, na maior parte da extensão possível, a Distância de
Visibilidade de Ultrapassagem (DU). Deve-se garantir ainda a Distância de Visibilidade de
Decisão (DDDefine-se drenagem como sendo o acto de escoar as águas para fora das estradas. O
objectivo de drenar uma estrada é retirar rapidamente a água caída sobre a mesma para evitar a
degradação da estrada.

Traçado em planta – o traçado da rasante deve ter em conta as particularidades do traçado em


planta (já definido, em princípio), a fim de se obter uma boa coordenação entre os dois, a qual é
determinante na comodidade e segurança da condução.

 Equilíbrio de movimentação de terras – o traçado da rasante deve ser (geralmente) feito de


modo a obter-se um equilíbrio entre escavações e aterros.

Drenagem – a rasante deve ser estabelecida, tentando evitar problemas de drenagem tais como:

 Inclinações muito baixas em trechos em escavação em zonas de nível freático


elevado,
 Trainéis em escavação demasiado compridos, os quais obrigam a soluções de drenagem
com algumas dificuldades (alargamento de valetas, aquedutos de alívio).
 Inclinações abaixo de 0,5%.
 A rasante deverá ainda desenvolver-se em aterro em zonas planas, devendo a altura do
aterro estar relacionada com a possibilidade de ocorrência de água ao lado da estrada
(inundações, por ex.).

Integração no ambiente – a rasante deve ser fixada de modo a evitar a execução de escavações
ou aterros que, pela sua dimensão ou localização, tenham um impacto negativo no ambiente em
que a estrada se insere.

4. Primeira paragem
Neste trecho estrada está localizada em uma zona naturalmente sujeita á alagamentos, mas como
estas ocorrem de 10 em10 anos, não construiu-se uma ponte por toda extensaão da estrada,
porque esta seria extremamente cara, então construiu se a ponte onde passa o leito normal do rio
movene.

A outra parte da estrada foi construída em aterro para que não seja danificada pelas águas com o
aumento do caudal passando a ser superior leito normal do rio. O que não acontece na estrada
velha de Boane para moamba, está toda cheia de buracos, por não ter sido construida em aterro,
portanto a água acumula-se dos dois lados e infiltra-se acabando por enfraquecer o pavimento,
aestrada por estar praticamente ao nível do terro a água fica por cima da estrada e o pavimento
fica todo molhando facilitando que ao passar veículos destrua-se mais.

Como leito da ponte é insuficiente para drenar toda água, colocou se aquedutos para evitar a
erosão.

Para a manutencao da estrada é feita uma limpeza dos aquedutos anualmente no mínimo um vez
por ano, isto inclui o Corte de Capim, e o tapamento de buracos na estrada.
Fig1

5. Segunda paragem
Nesta estrada, a topografia nas laterais da estrada é mais baixa, fazendo com que a água que cai
na estrada seja afastada da estrada, sendo uma zona boa para a passagem da estrada em termos de
drenagem, permitido que a estrada tenha uma linda de culmiada.

Mas o problema é que os veículos que passam por esta estrada está sujeita á ventos laterais.

A caminho desta paragem foi possível ver materiais amontoados com difernte granulometria
(grosso, médio, fino e pó de pedra), que é usado na base da estrada de grande tráfego, para evitar
a existência de vazios entre os materiais. Estes materiais bem regados e compactados ficam
densos apoiando-se uns nos outros devido ao arranjo mecânico criando uma grande resistência
na base da estrada.

6. Terceira paragem

Neste trecho temos mais de uma curva num trainel, e um problema com duas concordâncias
muito curtas e não respeitaram o comprimento mínimo de concordância vertical de 120m, e cria
problemas de visibilidade, e a vegetação criam problemas na distância de visibilidade de
paragem, e de ultrapassagem, este é um problema que ocorre geralmente nas curvas.
Fig2

7. Quarta

paragem

Nesta parte da estrada foi usado um aqueduto paralelo ao eixo da estrada, num acesso, para
permitir que a água continue o seu percurso normal.

E foi colocado um lancil que foi construído á face da superfície da estrada, para combater a
quebra do bordo da estrada na entrada e saída de veículo no acesso.

É possivel ver que no bordo da estrada está danficada e não tem sido feita uma reabilitição da
estrada faz um bom tempo.
Fig3 Fig4

Foi feito um exercicio de determinação do declive tranversal da estrada.

Onde coloca se o nível perpendicular ao eixo da estrada na horizontal, me de se o comprimento


do nivel. E mede se a altura da estrada até o bordo inferior do nivel.

Depois de se obter estes valores, para obter o declive faz se o quociente da altura pelo
comprimento do nivel.

Obteve se um comprimento de nivel de 203cm.

Usando a fórmula abaixo calculou se a inclinação tranversal da estrada em três pontos:

H
d=
L

 Ponto 1 com 4cm de altura e uma inclinação de 2%.


 Ponto 2 com 5.6cm de altura e uma inclinação de 2.6%.
 Ponto 3 com 5cm de altura e uma inclinação de 2.46%.
Fig5 Fig6

8. Quinta paragem

Neste trecho existe uma curva muito próxima á ponte, e sendo que a largura da ponte
relativamente menor que a largura da estrada torna esta situação perigosa.

O outro problema é a concordância de traineis e a ponte, verifica se que o trainel começa dentro
da ponte.

A transição de curvas de concordância poderia ser maior durante a estrada.

Normalmente junto ás pontes há problemas de pavimento, porque o enchimento é feito com base
em terras, e a compactação é feita manualmente pelo meno de danificar os murros feitos de
betão.
Fig7 Fig8

9. Sexta paragem

Vindo da estrada da namaacha há uma mudança drástica das caracteristicas geometrias da


estrada, onde antes da ponte podia se andar avontade á uma Vb de 100km/h, tendo inclinações
baixais, curvas com raios grandes. Depois da ponte as características mudaram devido a
topografia da estrada, que construir uma estrada para uma Vb de 100 Km/h seria extremamente
caro então a Vb desceu para 80km/h.

Esta é uma estrada construida com uma via adicional em rampa, as inclinações são muito
acentuadas, os veículos tendem a encostar á esquerda para que o trafeco flua sem problemas.

A estrada apresenta um traineil com várias curvas e extensões relativamnete curtos, contornando
as elevações para evitar grandes movimentos de terra e inclinações longitudinais exageradas.
10. Conclusão

Após a elaboração deste relatório pode-se concluir a partir que o projeto de uma estrada deve ser
elaborado com muita atenção nas condicionates do traçado tanto do planta como do perfil
longitudinal e as questões de drenagem para garantir a sua durabilidade e evitar acidentes. Ter
muito cuidado na tomada de decisão quanto ao custo da implatação e na escolha dos materiais a
usar quer na estrada, quer nos órgãos de drenagem superficial ou subterrânea.

11. Bibliografia
 Aulas de Vias de Comunicação dadas pelo Prof. Dr. Fernando Leite e a Eng. Belzenia
Matsimbe.

Você também pode gostar