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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA - CEFET/RJ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - DEPEC

PROJETO DE DRENAGEM

Evelyn Cortez

Fernanda Ignacio

Jéssica do Nascimento

Maria Virgínia Moraes

DEPEC
RIO DE JANEIRO
MAIO DE 2014
ALUNAS:

Evelyn Cortez Alves


1013550GCIV

Fernanda Valinho Ignacio


1121698GCIV

Jéssica do Nascimento Pereira


1024195GCIV

Maria Virgínia Moraes dos Reis


1024551GCIV

PROJETO DE DRENAGEM

Projeto de drenagem apresentado à


disciplina de Rodovias e Ferrovias II de
Engenharia Civil do CEFET/RJ em Maio de 2014.

Profª. Eunice Horácio

RODOVIAS E FERROVIAS II – PROJETO DE DRENAGEM


Índice

Objetivo pág. 3

Introdução pág. 3

Memorial Descritivo e Justificativo pág. 4

Dispositivos Utilizados pág. 5

Localização dos Dispositivos e Sequência de Escoamento pág. 6

Sequência construtiva pág. 6

Conclusão pág. 7

Anexos

RODOVIAS E FERROVIAS II – PROJETO DE DRENAGEM


1. Objetivo

O objetivo do presente trabalho é apresentar e justificar todas as etapas do


Projeto de Drenagem do trecho de uma rodovia em terreno montanhoso, desde a escolha
dos dispositivos até os cálculos necessários para implantação. O traçado escolhido para
a elaboração do projeto é o segundo e definitivo, utilizado no Projeto Geométrico da
disciplina Rodovias e Ferrovias I do mesmo grupo, com a finalidade de realizar o
projeto de drenagem com base nesta geometria anteriormente definida.

2. Introdução

O projeto de drenagem visa evitar o acúmulo e a retenção da água na rodovia e


suas cercanias, captando e conduzindo essa quantidade de água para locais onde menos
afete a segurança e durabilidade da via. A utilização de metodologias apropriadas a cada
local, implementadas adequadamente possibilita a obtenção de obras eficazes,
econômicas e que interfiram o mínimo no entorno. Cabe ao especialista selecionar e
utilizar os dispositivos mais adequados para a proteção da estrada contra a ação
prejudicial das águas que o atingem, sob forma de chuva, infiltrações, torrentes, ou
armazenada sob a forma de lençóis freáticos ou artesianos.
De um modo geral alguns efeitos podem surgir da ação das águas superficiais ou
subterrâneas, tais como: redução da resistência ao cisalhamento pela saturação dos
solos; variação de volume de alguns solos pelo umedecimento; destruição do atrito
intergranular nos materiais granulares pelo bombeamento de lama do subleito; produção
de força ascensional no pavimento devido as pressões hidrostáticas; produção de força
de arrastamento dos solos pelo fluxo a alta velocidade.
Deve-se primeiramente obter informações sobre previsão da intensidade e
frequência das chuvas na região, visando o melhor escoamento superficial; a
determinação de pontos naturais de concentração e descarga, e outras condições
hidráulicas; remoção dos excessos de água prejudiciais do subsolo e proporcionar a
disposição mais eficiente das instalações de drenagem, de acordo com o custo,
importância da rodovia, economia na conservação e normas em vigor.

RODOVIAS E FERROVIAS II – PROJETO DE DRENAGEM


3. Memorial Descritivo e Justificativo

3.1. Dispositivos Utilizados

Os dispositivos de drenagem do presente projeto foram selecionados levando


sempre em consideração a hidrografia do terreno, dados de chuvas que permitem
determinar a intensidade pluviométrica, localização do lençol freático e a caracterização
dos solos encontrados na região. Segue abaixo os dispositivos utilizados no limite de
intervenção e suas respectivas justificativas:

Rápidos: são canais abertos, fortemente inclinados. Utilizamos este dispositivo


no ponto baixo do escoamento devido a declividade bem acentuada do terreno e se tratar
de uma área sem habitação em terreno montanhoso.

Valetas de pé de corte e pé de aterro: são canais construídos no pé do talude de


corte e/ou de aterro. Utilizamos este tipo de dispositivo para captar a água oriunda da
plataforma estradal e dos taludes. Adotamos as valetas do tipo trapezoidal pois retém
menos material carregado, levando em consideração que estamos falando de uma área
montanhosa onde a existência de vegetação e solo é considerável, além disso, ela
estabiliza mais a energia do deflúvio oriundo dos taludes.

Bueiros: são estruturas destinadas a conduzir as águas de arroios, bacias ou


açudes cortados pela estrada. Utilizamos bueiros tubulares rígidos com material de
concreto armado de 40m em 40m, devido ao tráfego intenso de veículos no local,
gerando uma carga considerável na tubulação. Dependendo da profundidade adotaremos
tubos de PA2 ou PA3. O diâmetro mínimo utilizado é de 400mm.

Caixa de inspeção: A caixa de inspeção de drenagem foi alocada nos pontos de


acumulação da bacia, para que seja possível inverter o sentido do escoamento.

Sarjetas: Utilizamos este dispositivo nas extremidades da via tendo em vista


termos adotados inclinação bidimensional do eixo para as laterais.

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Nas seções que são utilizados muros de contenção, a drenagem será realizada
com drenos envoltos em geotêxtil com o objetivo de drenar a água confinada no terreno
a montante da contenção. Utilizamos a tela geotêxtil para evitar a obstrução dos drenos
com material carreado.

3.2. Localização dos dispositivos e sequência do escoamento

A escolha da localização dos dispositivos de drenagem foi feita através de


análise das seções de terraplanagem concomitantemente com o traçado das bacias,
buscando abranger toda a via, proporcionando a vazão necessária. As locações dos
dispositivos estão demonstradas em seção transversal, planta geométrica e diagrama
linear. Com isso, demonstramos também a sequência do escoamento, item fundamental
para o bom funcionamento do sistema, tendo em vista que uma parte é desaguada no
talvegue existente, outra parte no Rio Tebicuary e outra parte no próprio terreno.

3.3. Sequência construtiva

Antes de se iniciarem os serviços deverá ser efetuado um planejamento


cuidadoso das obras a serem executadas. Usualmente, as obras de drenagem são
construídas de jusante para montante, facilitando os esquemas de desvio de águas
pluviais e possibilitando o esgotamento das águas afluentes pela própria obra já
executada. Em casos especiais, esta regra poderá ser alterada, desde que, sejam tomados
cuidados especiais para evitar a inundação da praça de trabalho.
No caso do presente projeto, foi adotado o sentido jusante para montante,
construindo primeiramente as valetas, os bueiros, as sarjetas e por fim os rápidos.

4. Conclusão

Concluímos que o terreno, em sua grande parte, apresenta uma inclinação


acentuada favorecendo o escoamento superficial. Como se trata de uma rodovia sem
construções contíguas, foram utilizados dispositivos abertos que facilitam a
manutenção. Sendo assim, a rodovia é drenada basicamente por valetas o que torna o

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projeto mais econômico, pois não é necessária uma intervenção de drenagem mais
específica.

5. Referência Bibliográfica

Notas de aula 2014.1


Hidrologia Aplicada a Projetos rodoviários, Publicação Técnica – DER/MG. José Paulo
Ferrari Pinheiro.
Manual de Projeto de Engenharia do DNER - capítulo III – Hidrologia
Drenagem superficial e subterrânea de estradas – Renato G. Michelin

Sites:
www.sites.google.com/site/transportescefetrj (acessado em maio de 2014)
www.rodovias.com.br (acessado em maio de 2014)
www2.uefs.br/geotec/estradas/apostilas (acessado em maio de 2014)

RODOVIAS E FERROVIAS II – PROJETO DE DRENAGEM


RODOVIAS E FERROVIAS II – PROJETO DE DRENAGEM

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