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C A D E R N O

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APOIO À
APRENDIZAGEM 2020

Caderno de Atividades de Verificação da Aprendizagem

LÍNGUA PORTUGUESA
3º ano/série do Ensino Médio

Nome do estudante

Data de Nascimento do estudante

Caro estudante,
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• Este Caderno é composto de atividades de Língua Portuguesa.
• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.
Boa Atividade!
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Leia o texto abaixo.

Fortaleza (CE), 12 de janeiro de 2010.

Ilmº. Sr. Diretor do Departamento de Trânsito de Fortaleza:

Nós, moradores da Rua Jair dos Santos Meneghetti, há anos vimos enfrentando sérios
problemas com o trânsito local. Como é de seu conhecimento, a Avenida Olímpio de Souza
5 é uma das mais movimentadas de nossa cidade. Ela concentra um grande número de
veículos [...], já que conduz o fluxo tanto ao centro da cidade quanto às rodovias que levam
a cidades vizinhas.
Mesmo havendo duas pistas em cada sentido da Avenida Olímpio, é comum alguns
veículos, na altura do número 1.500, tomarem nossa rua como atalho. Isso se deve a
10 duas razões: primeiramente porque, nos horários de pico, é normal o trânsito fluir mais
lentamente: em segundo lugar porque, mais à frente, na altura do número 1700, existe um
semáforo que sinaliza o cruzamento da Rua Sílvia Arante com a Olímpio. Os motoristas,
quando estão na altura do número 1.500, conseguem avistar o semáforo e, se ele está
fechado, não hesitam em tomar a Jair dos Santos como atalho e sair já no número 1.900
15 da Avenida Olímpio.
O resultado não poderia ser diferente: poluição do ar, barulho insuportável de motores
e buzinas, riscos constantes para nossas crianças, insegurança, em virtude da constante
circulação de pessoas estranhas ao local, má qualidade de vida.
Lembramos a V. S.ª que a Rua Jair dos Santos Meneghetti é predominantemente
20 residencial e não comporta tal tipo de tráfego. Além disso, na campanha política do atual
prefeito, [...] uma das propostas defendidas era a preservação da qualidade de vida da
cidade. Eis uma oportunidade de concretizar essa proposta, tomando-se uma destas
medidas práticas que ora sugerimos:
a) Inverter a mão da Rua Jair dos Santos Meneghetti, que atualmente vai do número 01
25 para o número 225, ou
b) Colocar três quebra-molas ou lombadas ao longo da Rua supracitada.
Acreditamos que a adoção de uma dessas soluções – que custariam pouco e poderiam
ser efetivadas em no máximo dois dias – resolverá o problema de uma vez e conseguirá
devolver-nos a tranquilidade que tínhamos no passado e a que temos direito ainda hoje.
30 Para V.S.ª e para o Departamento que dirige, será também a oportunidade de se integrar
às reais necessidades da população, cada vez mais conscientes de seus deveres e direitos.
Certos de sua atenção, agradecemos.
Moradores da Rua Jair dos Santos
HAUN, Gustavo Atallah. Carta Argumentativa de Solicitação. In: O Blog de Redação. 2012. Disponível em: <http://oblogderedacao.blogspot.
com.br/2012/08/carta-argumentativa-de-solicitacao.html>. Acesso em: 21 de mar. 2018. Fragmento. (P121621H6_SUP)

01) (P121621H6) Qual é a tese defendida nesse texto?


A) A Avenida Olímpio deve ser usada como via de acesso a cidades vizinhas.
B) A conscientização da população é fundamental para o exercício da cidadania.
C) A lentidão no trânsito deve ser evitada em horários de grande movimento.
D) É indispensável o uso da rua Jair dos Santos como atalho para os motoristas que buscam desviar da
Avenida Olímpio.
E) É necessária a implementação de medidas que visem a recuperação da tranquilidade dos moradores
da rua Jair dos Santos.
02) (P121622H6) Qual foi a estratégia argumentativa utilizada no terceiro parágrafo desse texto?
A) Argumento de autoridade.
B) Enumeração de consequências.
C) Fatos históricos.
D) Hipóteses científicas.
E) Raciocínio lógico.
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Leia novamente o texto “Fortaleza (CE), ...” para responder à questão abaixo.

03) (P121800H6) No trecho “... se ele está fechado,...” (ℓ. 13-14), o termo destacado retoma
A) atalho.
B) cruzamento.
C) fluxo.
D) semáforo.
E) trânsito.

Leia o texto abaixo.

LEITE, Willian. Viva intensamente#427. In: Willtirando. 2019. Disponível em: <https://bit.ly/31Jx4BX>. Acesso em: 2 jan. 2020. (P100780I7_SUP)

04) (P100780I7) No segundo quadrinho desse texto, a expressão “Eu, hein!” é comum em
A) conversas entre amigos.
B) documentos oficiais.
C) livros de Ciências.
D) palestras escolares.
E) textos jornalísticos.

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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/2kM1KkX>. Acesso em: 29 out. 2015. (P120647H6_SUP)

05) (P120647H6) Nesse texto, no trecho “Cubra caixas d’água, tonéis e pneus.”, a forma verbal destacada
foi utilizada para
A) apresentar uma súplica.
B) expressar uma ordem.
C) fazer um convite.
D) indicar um desejo.
E) mostrar uma recomendação.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1 Texto 2
Visio Nossa casa

[...] E agora te vejo. E fria Estou vivendo sua ausência nas paredes
Tão outra estás da que eu via descamadas. Na pele descascada. No riso sem
Naquele sonho encantado! lastro. Sinto falta das escamas que eram teus
És outra, calma, discreta, abraços, da casca que teus braços construíam
5 Com o olhar indiferente, 5 para mim. [...] Tomo leite, mato insetos, assisto o
Tão outro do olhar sonhado, tempo não passar.
Que a minha alma de poeta Estou aprendendo sua ausência nas roupas
Não vê se a imagem presente que atiro a esmo, no silêncio, no espelho, no
Foi a imagem do passado. destempero de comer sozinho. Meu olhar se
10 debate em coisas que noto e jamais notei,
10 Foi, sim, mas visão apenas; descobridor dos sete mares do lar onde me
Daquelas visões amenas afoguei. Não sabia que as plantas definhavam
Que à mente dos infelizes sem tua água [...]. Ouço o eco de perguntas que
Descem vivas e animadas, você sempre me fazia: como mudo o canal da
Cheias de luz e esperança 15 cabo? E eu desabo. E eu sorria. [...]
15 E de celestes matizes: Estou digerindo sua ausência dirigindo para
Mas, apenas dissipadas, casa. Busco ruas engarrafadas para retardar o
Fica uma leve lembrança, nada. Subo escadas, aqueço água, esqueço a
Não ficam outras raízes. fala, desuso a pia. Geladeira vazia. Comida azia.
20 Noites tardias vendo tevê. O leite é feito de soja,
Inda assim, embora sonho, o chá não me alivia. Saio e busco em prosa o que
20 Mas sonho doce e risonho, em você é poesia.
Desse-me Deus que fingida Onde está a nossa casa agora se onde eu
Tivesse aquela ventura moro mora apenas um?
Noite por noite, hora a hora,
No que me resta de vida, PATRÍCIO JR. Nossa Casa. In: Patricio Jr. 2012. Disponível em:
<https://patriciojr.com.br/nossa-casa-6028178ca4d5>. Acesso em:
25 Que, já livre da amargura, 9 abr. 2018. Fragmento.
Alma, que em dores me chora,
Chorara de agradecida!

ASSIS, Machado de. Visio. In: Jornal


da Poesia. Disponível em: <http://www.
jornaldepoesia.jor.br/machado01.html#visio>.
Acesso em: 9 abr. 2018. Fragmento.
(P110587H6_SUP)

06) (P110587H6) Apesar de pertencerem a períodos distintos, esses textos têm em comum
A) a crítica aos valores da sociedade.
B) a exaltação aos elementos da natureza.
C) a manifestação da tristeza provocada por uma desilusão amorosa.
D) o processo de animalização sofrido por um determinado personagem.
E) o relato de uma situação cotidiana.

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Leia o texto abaixo.


Meio Ambiente: Uma questão de Atitude
A questão ambiental tem sido atualmente alvo de discussões na sociedade, tanto no
ambiente político, empresarial como no acadêmico. Termos como aquecimento global e
desenvolvimento sustentável passaram a fazer parte do vocabulário do dia a dia das pessoas.
A preocupação tornou-se constante, mas pergunta-se: o que as pessoas têm feito para
5 mudar suas atitudes com relação à questão ambiental? Mesmo distante das decisões sobre
as grandes questões ambientais, há muitas atitudes que qualquer cidadão pode tomar em
seu convívio social.
É comum, e quase natural, pessoas jogando papel nas ruas e calçadas, sem ter uma
preocupação com os danos que essa atitude pode estar causando ao meio ambiente. [...]
10 Mudar o comportamento de pessoas adultas, com hábitos já arraigados, e que não
receberam uma educação ambiental exige um grande esforço. [...]
Quando criança, o homem recebe algumas informações que vão formando ideias
e conceitos que passarão a fazer parte [...] da sua vida, conduzindo-o sempre em suas
decisões e atitudes [...], por isso torna-se importante sensibilizar as pessoas com relação
15 à questão ambiental para que possam agir de forma ética em relação ao meio ambiente.
As discussões tocam exatamente neste ponto, pois é chegada a hora de repensarmos
nossas atitudes e criarmos um padrão de comportamento mais coletivo, pensando no
bem-estar de toda uma sociedade [...].
Nesse sentido se faz necessário que as pessoas mudem seus hábitos para contribuir
20 com a preservação do patrimônio que pertence a todos, o meio ambiente. [...]
MORENO, Juliana. Meio Ambiente: Uma questão de Atitude. In: Odiario.com. Disponível em: <http://digital.odiario.com/opiniao/
noticia/220280/meio-ambiente-uma-questao-de-atitude/>. Acesso em: 27 mar. 2018. Fragmento. (P121676H6_SUP)

07) (P121678H6) Qual trecho desse texto é um argumento utilizado pra defender a ideia de que as pessoas
precisam mudar seus hábitos quanto ao meio ambiente?
A) “A questão ambiental tem sido atualmente alvo de discussões na sociedade,...”. (ℓ. 1)
B) “... aquecimento global e desenvolvimento sustentável passaram a fazer parte do vocabulário do dia a
dia das pessoas.”. (ℓ. 2-3)
C) “A preocupação tornou-se constante, mas pergunta-se: o que as pessoas têm feito para mudar suas
atitudes com relação à questão ambiental?”. (ℓ. 4-5)
D) “... há muitas atitudes que qualquer cidadão pode tomar em seu convívio social.”. (ℓ. 6-7)
E) “É comum, e quase natural, pessoas jogando papel nas ruas e calçadas,...”. (ℓ. 8)
Leia o texto abaixo.
Esquentadinho do oceano
Conheça opah, o peixe de sangue quente que intrigou os cientistas
Uma das cenas mais engraçadas do filme Procurando Nemo é aquela em que o peixe
Marlin, durante sua viagem pelo oceano em busca do filho, irrita-se com a ajudante Dory,
muito esquecida e atrapalhada. Vendo a impaciência do companheiro, ela tenta acalmá-lo,
chamando-o de “enfezadinho do oceano” – o que, claro, só vai irritá-lo mais ainda.
5 Se o título de enfezadinho do oceano é de Marlin, o de esquentadinho [...] é do simpático
opah ou peixe-cravo (Lampris guttatus). Ele é o primeiro peixe conhecido por ter sangue
quente em todo o corpo [...].
A temperatura corporal de um opah é entre 3ºC e 6ºC mais alta do que as águas geladas
que habita. A descoberta surpreendeu os cientistas porque, até agora, acreditava-se que os
10 peixes, de um modo geral, tinham sangue frio. [...]
VIEIRA, Cassio Leite. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/esquentadinho-do-oceano/>. Acesso em: 19 out. 2015. Fragmento.
(P090737H6_SUP)
08) (P090737H6) Nesse texto, o termo destacado em “Ele é o primeiro...” (ℓ. 6) refere-se a
A) companheiro.
B) filho.
C) filme.
D) peixe-cravo. 5 BL01P12
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Leia o texto abaixo.

Por que quando batemos o cotovelo dá choque?

Você, provavelmente, já passou pela situação de bater o cotovelo sem querer e sentir um
leve choque. Isso acontece normalmente quando estamos distraídos e acabamos batendo
o cotovelo num móvel ou outro tipo de estrutura com rigidez.
O que acontece nessa situação é que, ao bater o cotovelo, sentimos uma dor forte, bem
5 parecida com um choque, mesmo quando a batidinha parece ser inofensiva e leve. Essa
dor é provocada na região interna do cotovelo. Quando batemos essa parte do corpo, o
nervo ulnar produz uma descarga elétrica, que pode ser sentida no quarto e no quinto dedo
da mão.
O nervo ulnar fica numa região sem músculos de proteção e, por isso, ele se torna mais
10 sensível a batidas. Essa área do corpo tem apenas tecidos subcutâneos e pele. Sendo
assim, quando batemos o cotovelo, a dor parece mais intensa.
Outra situação que pode levar à sensação de choque é a chamada parestesia, que
acontece quando o nervo fica muito tempo comprimido, fazendo com que a região do corpo
adormeça.
Disponível em: <http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/por-que-quando-batemos-o-cotovelo-da-choque.html>. Acesso em: 17 nov. 2015.
(P090699H6_SUP)

09) (P090700H6) Nesse texto, no trecho “... mesmo quando a batidinha parece ser inofensiva...” (ℓ. 5), o
diminutivo “-inha”, na palavra destacada, foi utilizado para
A) demonstrar deboche.
B) indicar intensidade.
C) marcar quantidade.
D) mostrar tamanho.

Leia o texto abaixo

Overdose de lã

O que acontece com uma ovelha que passa anos sem tosa? Os australianos descobriram
isso em setembro ao encontrar o exemplar [...] que provavelmente se perdeu do rebanho e
vagou dois ou três anos na natureza. Sua lã cresceu tanto que tampava os olhos e ameaçava
sua vida. [...] Um campeão nacional de tosa, Ian Elkins, levou 42 minutos para retirar os 40
kg de lã que cobriam o animal. A ovelha superlanuda é um exemplo da intervenção humana
na espécie: por séculos escolhemos os exemplares que produzem mais lã, usando-os como
reprodutores. Desse modo, o animal já não sobrevive sem a ajuda de quem o cria.
Disponível em: <http://www.revistaplaneta.com.br/overdose-de-la/>. Acesso em: 28 dez. 2015. Fragmento. (P090813H6_SUP)

10) (P091152H6) Nesse texto, a expressão “superlanuda” foi usada para


A) apontar o tempo que a ovelha ficou perdida.
B) ironizar o tamanho do animal.
C) mostrar que o animal é um grande reprodutor.
D) reforçar o excesso de lã.

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Leia o texto abaixo.

Arqueólogos descobrem as origens de Stonehenge


Arqueólogos encontram casa 1.000 anos mais antiga que o velho monumento e
finalmente começam a compreendê-lo.

Cientistas da Universidade de Buckingham desenterraram no mês passado uma das


casas mais antigas da Inglaterra, com 6 300 anos de idade. As ruínas recém-encontradas,
que foram batizadas de Blick Mead, são a mais antiga peça do quebra-cabeças que vem
sendo montado há 90 anos, desde que as primeiras escavações em volta do monumento
5 pré-histórico de Stonehenge foram feitas, nos arredores da casa.
Stonehenge, com suas colossais pedras de mais de 4 metros de altura, que pesam cerca
de 40 toneladas cada uma, tem intrigado cientistas e curiosos desde sua descoberta, em
1925, e dado margem a uma porção de histórias e lendas, envolvendo poderes mágicos
e civilizações extraterrestres. Mas muito do mistério que cerca o velho monumento está
10 sendo finalmente desvendado nos últimos anos, com as mais recentes escavações, que
culminaram com a descoberta de Blick Mead, a tal casa de 6 300 anos – pelo menos 1 000
a mais do que Stonehenge.
Uma coisa que ficou clara com as pesquisas arqueológicas é que o colossal Stonehenge
não caiu do céu. Ele foi o ponto culminante de um processo gradual, que começou muitos
15 anos antes, quando os primeiros migrantes da Europa Continental chegaram à Inglaterra,
atraídos pela melhora do clima, ao final da última era glacial, que terminou há cerca de 12
mil anos. Blick Mead parece ser um dos primeiros sinais de vida naquela área – o início da
comunidade que acabou erguendo o monumento. [...]
BURGIERMAN, Denis Russo. Disponível em: <http://super.abril.com.br/historia/arqueologos-descobrem-as-origens-de-stonehenge>.
Acesso em: 20 maio 2016. Fragmento. (SUP0424)

11) (P110756I7) Qual é a informação principal desse texto?


A) A descoberta de uma casa que leva à origem de Stonehenge.
B) A migração dos europeus continentais para regiões da Inglaterra.
C) A quantidade de pedras que compõem o monumento Stonehenge.
D) As histórias lendárias que envolvem o monumento pré-histórico.
E) As mudanças climáticas ocorridas ao final da última era glacial.

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Leia o texto abaixo.

O reformador do mundo

Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele
estava todo errado e a natureza só fazia asneiras.
– Asneiras, Américo?
– Pois então?! Aqui mesmo, neste pomar, tens a prova disso. Aí está uma jabuticabeira
5 enorme, sustendo frutas pequeninas, e lá adiante uma colossal abóbora, presa ao caule
duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas
tivessem de ser organizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a
abobreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não achas que tenho razão? [...]
– Mas o melhor, concluiu, é não pensar nisto e tirar uma soneca, à sombra destas
10 árvores, não achas?
E Pisca-Pisca, piscando-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo acima, à
sombra da jabuticabeira. Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, reformado
inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza!
De repente, no melhor da festa, plaft! Uma jabuticaba cai e lhe esborracha o nariz!
15 Américo desperta de um pulo; pisca, pisca; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que
o mundo não é tão mal feito assim. E segue para casa, refletindo:
– Que espiga!... Pois não é que, se o mundo fosse arranjado por mim, a primeira vítima
teria sido eu? [...] Hum!... Deixemos de reformas. Fique tudo como está, que está muito bem.
E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida a fora, mas desde então, perdeu a cisma de
20 corrigir a natureza.
LOBATO, Monteiro. Disponível em: <http://quersaber1.webnode.com.br/textos-interessantes/o-reformador-do-mundo/>.
Acesso em: 9 dez. 2014. Fragmento. (P090141H6_SUP)

12) (P090141H6) Esse texto termina quando o personagem Américo


A) desperta de um pulo.
B) perde sua cisma de corrigir a natureza.
C) tenta provar que a natureza estava errada.
D) tira uma soneca.

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Leia o texto abaixo.


Sonetos
VII

Onde estou? Este sítio desconheço:


Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.

5 Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço


De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!

Árvores aqui vi tão florescentes,


10 Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era:


Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
COSTA, Cláudio Manoel. Soneto VII. Disponível em: <https://bit.ly/30I2WH8>. Acesso em: 8 jun. 2020. (P100905I7_SUP)

13) (P100905I7) Nesse texto, no verso “Que faziam perpétua a primavera:” (v. 10), a figura de linguagem foi
usada para
A) comparar a beleza da primavera às outras estações do ano.
B) exaltar o perfume das árvores florescentes da região.
C) representar o som de tranquilidade advindo do sítio.
D) suavizar o aspecto enfraquecido das árvores do sítio.
E) sugerir que a primavera parecia ser uma estação duradoura.

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Leia o texto abaixo.

VII
Chinoca
(poema da serra)
  
Quando a ave da noite abriu as asas,
Anunciando a hora do repouso,
Eu, que andava em viagem de escoteiro,
Dei de rédea a buscar seguro pouso.
 
5 Dormir a sós no campo, em noites frias,
Sem barraca, sem poncho e sem peães,
Exposto aos desertores e aos tigres,
Sem ao menos uns três ou quatro cães;
 
Fora facilitar; e eu, que prezo
10 Com todo o interesse a minha vida,
Preferi galopar mais légua e meia,
A passar uma noite mal dormida. [...]
  
Pela estrada real segui no tranco,
Resolvido a pedir uma pousada
15 Na primeira fazenda ou mesmo sítio,
Que ficasse mais próximo da estrada.
 
Não tinha troteado quadra e meia,
Quando avistei à esquerda do caminho
Uma luz que aos bocados transformou-se
20 N’uma fogueira à frente d’um ranchinho.
 
Para aí me tocando, à meia rédea,
À porteira soltei o “Ó de casa!” [...]
 
Mal a porta se abriu, velho caboclo
“Chegue-se” murmurou em voz amiga; [...]

25 Entrei no rancho: “─ Abanque-se, patrício,”


O caboclo me disse, e ao fogão
Indo logo buscar uma chaleira,
Encheu a cuia e deu-me um chimarrão. [...]
TEIXEIRA, Múcio. Chinoca. In: ______. Novos Ideaes. 1880. Disponível em: <https://bit.ly/392tkgP>. Acesso em: 19 mar. 2020. Fragmento.
Mantida a ortografia original do texto. (P110684I7_SUP)

14) (P110684I7) Qual característica desse texto constitui a concepção da nação brasileira?
A) A hospitalidade da população.
B) A referência à musicalidade.
C) A saudade das aventuras vividas.
D) As comidas típicas de cada região.
E) As histórias das estradas reais.

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Leia o texto abaixo.

A música escolhida

Então hoje poderia mostrar para todo o mundo o seu talento, a sua voz.
Edineia passara a infância inteira cantando e adorando música, em casa, nas festas da família,
nas reuniões de amigos, nos eventos da escola – e para si mesma. Para si mesma, sempre:
enquanto estudava, tomava banho, quando andava pela rua, lendo um livro, às vezes em que
5 tomava o ônibus; quando percebia, o passageiro ao lado a estava olhando, entre surpreso e
divertido, elogiando-a pela beleza da voz e da música que ela cantava sem perceber. [...]
Quando apareceu o concurso que se anunciava como a maior revelação de novos
talentos da música brasileira, ela tremeu e decidiu que ali estava a sua chance.
Escolhida a música, começaram os ensaios dias a fio e noite adentro, sem descanso e
10 sem cansar, abnegação apaixonada que pareceria loucura se não fosse tão bonita. Edineia
acordava pensando na música que cantaria, repassava no silêncio do café da manhã os
acordes que julgava mais difíceis, domando em palavras toda a melodia e assim ia até
quando todas as vozes da casa, com ares de madrugada insone, lhe pedissem para dormir.
Ensaiava no sono, aferrada à chance, e tão logo o dia amanhecesse, começava a cantar
15 ainda na cama. A música foi se amoldando à voz de Edineia, feliz em sua emocionante
beleza, pronta a que, no dia certo, todos descobrissem o talento de quem a cantava. Edineia
tinha a certeza: o concurso seria a sua porta. E se emocionava com isso.
Ela está ali, agora, em frente ao conjunto, enquanto o apresentador do concurso a
anuncia como a próxima concorrente da noite. Quando o homem lhe deseja boa sorte, [...]
20 ela suspira, fecha os olhos, sente um breve e indizível tremor [...].
Mas quando o conjunto começa a tocar os acordes iniciais da canção, uma névoa de pavor
tisna os olhos assustados de Edineia: como é mesmo a primeira frase da letra da música?
SCHNEIDER, Henrique. A música escolhida. Disponível em: <https://bit.ly/2wktaE5>. Acesso em: 7 jan. 2020. Fragmento.
(P100768I7_SUP)

15) (P100793I7) Nesse texto, no trecho “... nos eventos da escola – e para si mesma.” (ℓ. 3), o travessão foi
usado para
A) apontar indecisão.
B) apresentar explicação.
C) enfatizar uma informação.
D) introduzir uma crítica.
E) marcar discurso direto.

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Leia o texto abaixo.

Ambiente construído e atividade física: uma breve revisão dos métodos de avaliação

[...] Fortes evidências indicam que o ambiente onde as pessoas vivem possui grande
influência na atividade física. O atual entendimento desta relação é baseado em estudos
realizados em países desenvolvidos e culturalmente distintos, podendo não ser aplicável
ao contexto do Brasil. Neste sentido, melhor entendimento dos métodos de avaliação do
5 ambiente relacionado à prática de atividade física pode colaborar com o desenvolvimento
dos estudos nesta nova área no contexto Brasileiro. O presente estudo busca apresentar,
de forma breve, os principais métodos de avaliação do ambiente construído relacionado
à atividade física. Três principais meios de obter informações sobre o ambiente têm sido
utilizados: 1) baseados na percepção do ambiente; 2) observação sistemática do ambiente
10 e 3) baseados em informações geoprocessadas. Estes métodos têm sido aplicados para
avaliar, principalmente, densidade populacional, uso misto do solo, locais para a prática
de atividade física, padrão das ruas, cobertura de calçadas/ciclovias, transporte público e
segurança/estética dos locais. No Brasil, ainda são escassos os estudos investigando a
relação do ambiente com a atividade física, no entanto, parece ser crescente o número de
15 pesquisas sobre este tema. Desta forma, é necessário aumentar o número de estudos e
desenvolver métodos aplicáveis ao contexto brasileiro para aumentar o entendimento sobre
o assunto.

Palavras-chave: Revisão; Atividade física; Meio ambiente; Saúde pública. [...]


HINO, Adriano Akira Ferreira; REIS, Rodrigo Siqueira; FLORINDO, Alex Antonio. Ambiente construído e atividade física: uma breve revisão dos
métodos de avaliação. Rev. bras. cineantropom, Florianópolis, v. 12, n. 5, 2010. Disponível em: <https://bit.ly/2knQ3Rd>. Acesso em: 29 jul. 2019.
Fragmento. (P120376I7_SUP)

16) (P120376I7) Qual trecho apresenta a informação principal desse texto?


A) “... o ambiente onde as pessoas vivem possui grande influência na atividade física.”. (ℓ. 1-2)
B) “Três principais meios de obter informações sobre o ambiente têm sido utilizados:...”. (ℓ. 8-9)
C) “Estes métodos têm sido aplicados para avaliar, principalmente, densidade populacional,...”. (ℓ. 10-11)
D) “... padrão das ruas, cobertura de calçadas/ciclovias, transporte público e segurança/estética dos
locais.”. (ℓ. 12-13)
E) “... é necessário aumentar o número de estudos e desenvolver métodos aplicáveis ao contexto
brasileiro...”. (ℓ. 15-16)

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Leia o texto abaixo.

Anoitecer

É a hora em que o sino toca, 


mas aqui não há sinos; 
há somente buzinas, 
sirenes roucas, apitos 
5 aflitos, pungentes, trágicos, 
uivando escuro segredo; 
desta hora tenho medo. 

É a hora em que o pássaro volta, 


mas de há muito não há pássaros; 
10 só multidões compactas 
escorrendo exaustas 
como espesso óleo 
que impregna o lajedo; 
desta hora tenho medo. [...]

15 Hora de delicadeza, 
gasalho, sombra, silêncio. 
Haverá disso no mundo? 
É antes a hora dos corvos, 
bicando em mim, meu passado, 
20 meu futuro, meu degredo; 
desta hora, sim, tenho medo. 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=2266&poeta_id=234>.
Acesso em: 4 dez. 2014. Fragmento. (P100128F5_SUP)

17) (P100129F5) Nesse texto, nos versos “há somente buzinas, / sirenes roucas, apitos” (v. 3-4), a enumeração
de elementos foi usada para
A) apresentar uma sequência de ações.
B) conferir uma característica humana aos elementos da cidade.
C) demonstrar a movimentação da cidade.
D) expressar a perturbação do eu lírico diante de tantas informações.
E) mostrar a gradação de sentimentos.

18) (P100130F5) Em relação ao cenário descrito nesse texto, o eu lírico sente-se


A) cauteloso.
B) curioso.
C) deslumbrado.
D) melancólico.
E) solitário.

13 BL01P12
P1201

Leia o texto abaixo.

O furo no pneu

Um casal de turistas ia de carro a caminho de uma cidade do interior. Era manhã [...],
ainda escuro. Perto de uma estação de serviço tiveram um furo num pneu. Pararam e
viram um homem que estava encostado à bomba de gasolina, parecendo estar à espera de
alguém. Seria o empregado da estação? O dono do carro disse-lhe:
5 – Podia mudar o pneu, se faz favor?
Depois de pensar um pouco, respondeu:
– Está bem. Mas tem de me emprestar as ferramentas. [...]
Quando o pneu ficou pronto, o dono do carro perguntou quanto devia pelo trabalho. A
resposta veio inesperada:
10 – Não devem nada. Eu nem trabalho nesta estação. Estava apenas à espera que o bar
abrisse.
O desconhecido deu, gratuitamente, uma preciosa ajuda. A gratuidade é algo que está
[...] fora de moda. [...] É bom recordar o valor da gratuidade, que é verdadeiro sinal de amor.
Disponível em: <http://www.historias-infantis.com/o-furo-no-pneu/>. Acesso em: 9 out. 2015. Fragmento. (P120704H6_SUP)

19) (P120706H6) Esse texto é


A) um artigo.
B) um conto.
C) um diário.
D) uma notícia.
E) uma reportagem.

20) (P120704H6) De acordo com esse texto, o homem que ajudou o casal era
A) curioso.
B) desconfiado.
C) gentil.
D) grato.
E) interesseiro.

14 BL01P12
P1201

Leia os textos abaixo.

Texto 1
Vovó tartaruga

Ela media apenas 15 centímetros de comprimento e se parecia muito com as tartarugas de


água doce de hoje em dia. No entanto, viveu há 125 milhões de anos onde hoje fica a cidade
de São Miguel dos Campos, em Alagoas. Estamos falando da Atolchelys lepida, a mais antiga
espécie de tartaruga já descoberta no Brasil, tão antiga que conviveu com os dinossauros!
O fóssil do animal foi encontrado em 2009 por paleontólogos brasileiros que escavavam
na região conhecida como Pedreira Atol e, depois de muito estudá-lo, os cientistas viram que
se tratava de uma espécie muito antiga, até então desconhecida, pertencente a um grupo de
tartarugas que se chama Pleurodira. [...]

MOUTINHO, Sofia. Vovó tartaruga. In: CHC. 2014. Disponível em: <http://chc.org.br/vovo-tartaruga/>. Acesso em: 8 abr. 2019. Fragmento.

Texto 2
Descoberto o fóssil animal mais antigo do mundo

Cientistas anunciaram a descoberta do fóssil animal mais antigo do mundo. A evidência,


descoberta no sul da Austrália, pode indicar que a presença animal é mais antiga do que
imaginavam os pesquisadores.
Os restos do que teriam sido esponjas, animais aquáticos simples, têm cerca 650 milhões
de anos – 70 milhões de anos mais antigos do que o fóssil animal mais velho encontrado
anteriormente. [...]

GALILEU. Descoberto o fóssil animal mais antigo do mundo. Disponível em: <https://glo.bo/2UnZMaR>. Acesso em: 8 abr. 2019. Fragmento.
(P070035I7_SUP)

21) (P070042I7) Esses textos são semelhantes, pois


A) abordam a descoberta de fósseis de animais.
B) apontam o nome científico das tartarugas.
C) citam a tartaruga mais antiga do Brasil.
D) mencionam o animal mais antigo do mundo.

15 BL01P12
P1201

Leia o texto abaixo.

Fidelidade ou lealdade?
A gente se preocupa demais com uma e esquece da outra, que talvez seja mais
importante

Nos últimos dias, ando apaixonado pela palavra “lealdade”. Deve ser por causa de um
livro que estou terminando, um romance sobre antigos amigos e amantes que voltam a se
encontrar e precisavam acertar suas diferenças. Eles já não se gostam, mas confiam um no
outro. Eles deixaram de se amar, mas ainda se protegem mutuamente. Isso é lealdade, em
5 uma de suas formas mais bonitas. Lealdade ao que fomos e sentimos. [...]
Antes que se crie a confusão, diferenciemos: lealdade não é o mesmo que fidelidade,
embora às vezes elas se confundam. Ser fiel significa, basicamente, não enganar [...] o
seu parceiro. É um preceito, uma regra que se cumpre ou não se cumpre, uma espécie de
obrigação. [...] Não tem a ver, necessariamente, com sentimentos. Você pode desprezar
10 uma pessoa e ser fiel a ela por medo, coerência, falta de jeito ou de oportunidade. Assim
como pode amar alguém perdidamente e ser infiel. Acontece todos os dias.
Lealdade é outra coisa. Ela vai mais fundo que a mera fidelidade. Supõe compromisso,
conexão, cuidado. Implica entender o outro e respeitá-lo no que é essencial para ele [...]. Às
vezes o outro precisa de cumplicidade intelectual, apoio prático, simples carinho. [...]
15 Minha impressão é que o mundo anda precisado de lealdade. Estamos obcecados pela
ideia da fidelidade porque a infidelidade nos machuca. Sofremos exacerbadamente porque
o mundo, o nosso mundo, não contém nada além de nós mesmos, com nossos sentimentos
e necessidades. Quando algo falha em nossa intimidade, desabamos.
Talvez devêssemos pensar de forma mais generosa. Talvez precisemos nos apaixonar
20 por ideias, nos ligar por compromissos, cultivar sonhos e aspirações que estejam além dos
nossos interesses pessoais. [...] A fidelidade nos leva até a esquina. A lealdade talvez nos
conduza mais longe, bem mais longe.
MARTINS, Ivan. Fidelidade ou lealdade? In: Época. 2014. Disponível em: <http://migre.me/rL3EA>. Acesso em: 9 out. 2015.
Fragmento. (P121016H6_SUP)

22) (P121019H6) Nesse texto, no trecho “Ser fiel significa, basicamente, não enganar...” (ℓ. 7), a palavra
destacada indica
A) afirmação.
B) dúvida.
C) intensidade.
D) modo.
E) tempo.

23) (P121020H6) Nesse texto, a palavra “‛lealdade’” (ℓ. 1) foi usada entre aspas para
A) apontar um expressão popular.
B) apresentar uma obra literária.
C) destacar uma palavra.
D) expressar uma ironia.
E) indicar uma citação.

16 BL01P12
P1201

Leia o texto abaixo.

Saudade (s.f)

aquilo que eu deixei em São Paulo.


aquilo que meu coração jura ter largado
por lá e sente um aperto só de
pensar. um sorriso que eu não dou faz
semanas. um abraço que eu não dou faz
anos. é aquela vontade danada de entregar
um beijo atrasado. um show na
chuva.

a galeria de fotos do meu celular.


DOEDERLEIN, João Pedro. Disponível em: <http://zip.net/bwtr6Q>. Acesso em: 2 ago. 2016. (SUP1183)

24) (P120462I7) Nesse texto, no trecho “... aquela vontade danada de entregar um beijo...”, a palavra
destacada é comum em
A) conversas entre amigos.
B) documentos jurídicos.
C) palestras educacionais.
D) regiões do interior do país.
E) revistas científicas.

Leia o texto abaixo.

Cientistas registram caranguejos “marchando” no fundo do mar

Cientistas que exploravam o fundo do mar nos arredores do Panamá se assustaram ao


observar uma espécie de marcha feita por centenas de caranguejos.
A equipe que encontrou os crustáceos estava usando o veículo Deep Rover 2, uma
espécie de bolha gigante que permite que os pesquisadores observem o ambiente em 360º,
5 para inspecionar esponjas e corais. Finda a tarefa inicial, decidiram ir um pouco mais fundo
para ver o que havia por lá.
A cerca de 400 metros de profundidade, flagraram as centenas de caranguejos
caminhando juntos para o mesmo destino. “Ficamos com um pouco de medo, porque
estávamos nos embrenhando numa nuvem de sedimentos. O que iríamos encontrar ou o
10 que aconteceria eram mistérios. Quando vi a marcha dos caranguejos, fiquei atônito. Não
pude acreditar naquilo”, conta Jesus Pineda, do Instituto de Oceanografia de Woods Hole.
Já em terra firme, a equipe está estudando as imagens para entender o comportamento
dos animais, que são da espécie Pleuroncodes planipes, também conhecida como
caranguejo-vermelho. Além de encontrados no Panamá, estes crustáceos também ocorrem
15 na costa de Baja Califórnia, no México.
ALENCAR, Lucas. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2016/04/cientistas-registram
-caranguejos-marchando-no-fundo-do-mar.html>. Acesso em: 25 abr. 2016. (P090789H6_SUP)

25) (P091284H6) No título desse texto, a expressão “‘marchando’” significa que os caranguejos estavam
A) fazendo uma atividade atlética.
B) realizando uma caminhada rápida.
C) se deslocando em conjunto.
D) se movimentando em uma dança.
17 BL01P12

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