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Órgão de divulgação do Município - Ano XXVI - Edição 6678 - Sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

2. O prazo legal para apresentação de recursos da listagem preliminar nominal de empregados absorvidos será,
exclusivamente, das 00h00min do dia 17/01/2022 às 23h59min do dia 19/01/2022.
2.1. O recurso deverá ser encaminhado via internet, através de formulário disponibilizado na
página https://docs.google.com/forms/d/1HMGa85fYeF0fdDw16tTmTnIMjSZ8xg0MBTHOHRj614g/edit?hl=pt-br.

Porto Alegre, 12 de janeiro de 2022.

MAURO FETT SPARTA DE SOUZA, Secretário Municipal de Saúde/Presidente do IMESF.

Anexo I

http://dopaonlineupload.procempa.com.br/dopaonlineupload/4228_ce_347856_2.pdf

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS

INSTRUÇÃO DA DIRETORIA-GERAL 548/2022


Torna público o regramento para aprovações de projetos quando da existência de “faixa
não edificável”, em terrenos sobre o qual incidem restrições à implantação de
edificações, tendo em vista a existência de redes pluviais públicas, talvegues e/ou cursos
d’água no local.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS, no uso de suas atribuições


legais, visando à transparência do processo de aprovações de projetos,

RESOLVE:

CONSIDERANDO que compete ao Poder Público zelar pelo patrimônio e pelos bens públicos e que as redes
públicas de drenagem pluvial constituem patrimônio indispensável à gestão e ao pleno desenvolvimento da
cidade;

CONSIDERANDO o impacto resultante da utilização e ocupação desordenada das áreas de margens de arroios e
das áreas diretamente atingidas pelo lançamento de coletores de fundos;

CONSIDERANDO o Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) e a análise específica das condições atuais e
futuras de cada bacia hidrográfica do município de Porto Alegre;

CONSIDERANDO o disposto no item 3.12 do Caderno de Encargos – CE-DEP/2004CE-DEP/2004 (Decreto


Municipal 14.786/2004), que define que “faixa não edificável é a área de um terreno sobre a qual incidem
restrições à implantação de edificações, tendo em vista a existência de redes pluviais públicas, talvegues e/ou
cursos d’água no local”;

CONSIDERANDO o disposto no item 4.2.5 do Caderno de Encargos – CE-DEP/2004CE-DEP/2004 (Decreto


Municipal 14.786/2004), que define que “é vedada a construção sobre galerias pluviais públicas, talvegues e
cursos d’água, devendo também ser respeitadas as faixas de preservação e faixas não edificáveis, conforme
previsto na Lei Complementar 282/1992, artigo 192, e na Lei Complementar 434/1999, artigo 135, § 3º e § 4º.
Casos excepcionais devem ser submetidos à análise da DOP/DEP, que fornecerá a aprovação, mediante Termo
Circunstanciado, assinado e registrado, conforme modelo fornecido no Anexo 4.1”;

CONSIDERANDO o disposto no item 4.3.5 do Caderno de Encargos – CE-DEP/2004CE-DEP/2004 (Decreto


Municipal 14.786/2004), que define que “Nos lotes atingidos por redes pluviais, talvegues ou cursos d’água, é
obrigatória a reserva de faixa não edificável, conforme item 4.2.5. As dimensões dessa faixa são fixadas pela
DOP/DEP, conforme metodologia descrita no item 4.7 do presente capítulo”;

DETERMINO:

I. Não será permitida a construção sobre redes pluviais. A aprovação do projeto arquitetônico com projeção sobre
rede pluvial somente poderá ocorrer mediante assinatura de Termo Circunstanciado para desvio de coletor de
fundos, segundo as normas do Decreto Municipal 14.786/2004 (Caderno de Encargos – CE-DEP/2004CE-
DEP/2004). Posteriormente deverá ser aprovado o Projeto Executivo do desvio da rede pluvial, não sendo
admitida a transferência de faixa não edificável a imóveis lindeiros nem a inviabilização da possibilidade de
ligação domiciliar dos imóveis lindeiros que, por direito, são atendidos por essa rede. Preconiza-se a desativação
de redes existentes em paralelo ao traçado proposto, devendo ser restabelecidas todas as ligações pluviais
existentes. Na etapa de aprovação de Projeto Arquitetônico, poderá ser solicitada a apresentação de estudo de

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viabilidade do desvio do coletor de fundos para avaliação.

II. Será considerado caso excepcional, passível de aprovação, a construção de muro de divisa sobre faixa não
edificável, que cruze ou não a projeção da rede pluvial incidente no imóvel, desde que as fundações incidentes
sobre a faixa não edificável sejam profundas e assentadas abaixo da cota da geratriz inferior da rede. Caso a
implantação do muro cruze o traçado da rede, a largura de passagem da rede entre fundações deve permitir a
escavação do gabarito mínimo conforme Anexo 5.1 do Caderno de Encargos.

III. As situações abaixo elencadas serão consideradas casos excepcionais passíveis de aprovação desde que
verificada a viabilidade técnica da proposta em função das características específicas da rede pluvial e da
construção e mediante assinatura de Termo Circunstanciado para substituição e envelopamento do coletor de
fundos e posterior aprovação do respectivo projeto executivo:
a. Construção sobre faixa não edificável, sem projeção sobre o traçado da rede pluvial, garantido o gabarito
mínimo de escavação conforme Anexo 5.1 do Caderno de Encargos com largura mínima de 3m (raio de giro de
1,50m com centro no eixo da rede) para permitir manobras dos equipamentos compactos de escavação e
transporte (tipo “Bobcat”).
b. Construção em projeção sobre rede pluvial desde que o pé direito livre não seja inferior a 3,0m, que seja
garantido a largura mínima de 3m (raio de giro de 1,50m com centro no eixo da rede) e que se garanta também o
livre acesso para equipamentos compactos de escavação e transporte (tipo “Bobcat”) até a rede pública para a
execução de serviços de manutenção. São exemplos de estruturas em projeção sobre rede pluvial as edificações
sobre pilotis, edificações com área em balanço, ou ainda na forma de pórtico (edificação que apresenta em sua
base uma passagem aberta do início ao fim ao longo de toda a projeção sobre a rede, sem quaisquer elementos
de vedação cruzando o eixo da rede). O nível do terreno sob a projeção da edificação deverá ser acessível desde
o logradouro público, garantidas as dimensões de acesso descritas acima e fica vedada a implantação de arrimos
ou contenções cruzando o traçado da rede pluvial sob projeção de edificação.
c. Considerando que os casos acima descritos foram incluídos com o objetivo de viabilizar a construção em
terrenos muito impactados em área para incidência de faixas não edificáveis ou que são atingidos por coletores
pluviais de forma a dividir o terreno sem que seja viável o deslocamento de coletor para junto às divisas, não será
permitido o deslocamento de um coletor cujo traçado se desenvolve junto às divisas do terreno, em posição já
adequada, para o interior do mesmo. Ou seja, preconiza-se sempre o cumprimento do regramento padrão da
faixa não edificável, ficando os casos excepcionais aqui listados reservados para os casos em que a posição do
coletor ou a largura da faixa não edificável exijam uma solução diferenciada para viabilizar construção no terreno.
d. Os casos aqui descritos não poderão ser aplicados para canais de drenagem e talvegues.
e. Coletores de fundo não poderão ficar suspensos em pavimento intermediário, devendo sempre estarem
assentos no solo.

IV. O enquadramento nos casos excepcionais listados nos itens II e III exigirá a apresentação de Laudo Técnico,
acompanhado da devida Anotação de Responsabilidade Técnica, relativo à estrutura da construção, seja muro ou
edificação, e de suas fundações, garantindo sua plena estabilidade estrutural e abordando no mínimo os
seguintes itens:
a. descrição do tipo de fundação utilizada no trecho incidente sobre faixa não edificável;
b. descrição da geometria e profundidade dessas fundações, bem como da construção por elas suportada em
comparação com a posição da rede pluvial;
c. avaliação da estabilidade estrutural da construção no caso de rompimento da rede de drenagem pluvial;
d. avaliação da estabilidade estrutural da construção frente às rotinas de operação, manutenção e substituição da
rede de drenagem pluvial, devendo ser garantida a escavação do gabarito mínimo conforme Anexo 5.1 do
Caderno de Encargos sem comprometimento da estabilidade da estrutura, com especial atenção para a situação
de muros de arrimo.

V. Não será admitida a construção de piscina, fossa ou qualquer outra estrutura análoga sobre redes pluviais.

VI. Fica vedado o plantio de vegetação arbórea e a implantação de piso armado, laje e revestimentos de alto
padrão (nobres) sobre faixa não edificável sob pena de não recomposição do piso ou revestimento original por
parte do DMAE.

VII. Sempre que ocorrer movimentação de terra sobre a faixa não edificável, as dimensões da mesma deverão
ser recalculadas, conforme item 4.7 do Caderno de Encargos, sendo esta tarefa incumbência do Responsável
Técnico pela aprovação do projeto.

VIII. Movimentação de terra que resulte em aterro ou corte superior a 1,00m sobre rede pluvial somente poderá
ser realizada mediante assinatura de Termo Circunstanciado para envelopamento do coletor de fundos. Fica
vedada a execução de movimentação de terra que resulte em aterro ou arrimo superior a 3,00m sobre rede
pluvial. Somente poderão ser implantados arrimos cruzando o traçado da rede pluvial caso seja garantido o
acesso para manutenção dos dois lados do arrimo. Casos excepcionais deverão ser analisados pelo DMAE.

IX. No caso de valas e canais artificiais de drenagem, a faixa não edificável deverá ser definida conforme item
4.7.3 do Caderno de Encargos, medida a partir de suas margens.

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X. Os materiais a serem utilizados em substituições ou execução de novos trechos de coletores de fundo devem
seguir a definição de materiais especificada no item 4.6.28 do Caderno de Encargos.

XI. O Responsável Técnico deverá declarar na prancha de Projeto Arquitetônico a existência ou não de muro de
divisa, muro de arrimo, aterro e construção sobre faixa não edificável e rede pluvial nos termos desta
INSTRUÇÃO DA DIREÇÃO-GERAL.

XII. Esta Instrução da Direção-Geral retroage seus efeitos e passa a contar a partir de 01/07/2021, e revoga e
substitui a Instrução Normativa SMIM 005/2019, de 21 de março de 2019. Eventuais citações com o nome do
extinto DEP, doravante deverão ser substituídas por DMAE.

Porto Alegre, 13 de janeiro de 2022.

ALEXANDRE DE FREITAS GARCIA, Diretor-Geral.

INSTRUÇÃO DA DIRETORIA-GERAL 549/2022


Torna público o regramento para aprovações de projetos quanto à
necessidade de implantação de reservatórios de amortecimento
conforme definição no Decreto Municipal 18.611/2014.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS, no uso de suas atribuições


legais, visando à transparência do processo de aprovações de projetos,

RESOLVE:

CONSIDERANDO que compete ao Poder Público prevenir o aumento das inundações devido à
impermeabilização do solo e à canalização dos cursos d’água naturais;

CONSIDERANDO que o impacto resultante da impermeabilização do solo produz aumento de frequência de


inundações, piora da qualidade da água e aumento do transporte de material sólido, degradando o ambiente
urbano;

CONSIDERANDO o Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) e a análise específica das condições atuais e
futuras de cada bacia hidrográfica do município de Porto Alegre;

CONSIDERANDO o disposto no Decreto Municipal 14.786/2004, que estabelece o Caderno de Encargos – CE-
DEP/2004, e com vistas a evitar a transferência para o restante da população do ônus da compatibilização do
sistema de drenagem urbana;

CONSIDERANDO o disposto no Decreto Municipal 18.611/2014, que regulamenta o controle da drenagem


urbana;

CONSIDERANDO que a preservação da capacidade de infiltração das bacias urbanas é prioridade para a
conservação ambiental dos cursos d’água que compõem a macrodrenagem e dos corpos receptores do
escoamento pluvial do município de Porto Alegre;

DETERMINO:

I. Com relação ao Decreto Municipal 18.611/2014, define-se o que segue:


a) Artigo 2º, § 5º: enquadramento de critérios para avaliação da necessidade de execução de reservatório de
amortecimento:
Serão isentados os reservatórios de amortecimento nas seguintes edificações:
- Habitação Unifamiliar, independente da área do terreno;
- Edificação em terrenos com área inferior a 600m².
Para todas as demais edificações, sempre será exigida a execução de reservatório de amortecimento, ressalvado
casos omissos e hipóteses topográficas atípicas do terreno mencionadas no item IV desta IN.
b) Artigo 4º, § 1º: o valor da área impermeável a ser considerado para o dimensionamento do volume do
reservatório será obtido a partir da área total do lote (menor poligonal), subtraída das áreas efetivamente
mantidas sem qualquer tipo de pavimentação, desde que devidamente graficadas, em planta específica de
drenagem, obedecendo fielmente o projeto arquitetônico aprovado e licenciado pela DEL-SMAMUS.
c) Artigo 4º, § 1º: o volume calculado poderá ser subdividido em diversos reservatórios, devendo cada um ser
dimensionado em função de sua área de contribuição. A soma das vazões dos diversos descarregadores de
fundo deverá respeitar o limite de vazão definido no Decreto 18.611/2014. Não será aceita a subdivisão em
reservatórios cuja reduzida volumetria resulte em diâmetro calculado inferior a 0,025m (25mm) para o
descarregador de fundos.
d) Artigo 4º, § 1º: a projeção de áreas existentes com Carta de Habitação já expedida ou projeção de edificações

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existentes há mais de 20 (vinte) anos, quando constantes no quadro Planilha de Controle e Registro do projeto
arquitetônico, não serão computadas para a determinação da área impermeável do lote. Tais situações deverão
ser convenientemente demarcadas, em planta específica de drenagem, assim como as alterações na
permeabilidade de solo decorrentes das pavimentações.
e) Artigo 4º, § 3º: a utilização de todo e qualquer dispositivo de infiltração deverá constar na planta específica de
drenagem, obedecendo fielmente o Projeto Arquitetônico aprovado e licenciado, sendo considerados os
descontos previstos nas alíneas “a” a “d” do referido parágrafo e outros conforme planilha abaixo:

Cômputo para
desconto da Percentual da
Dispositivos área que utiliza área a considerar
-
de Infiltração estes para fins de área
Dispositivos impermeável
de Infiltração
1 Bloco vazado preenchido com areia ou grama 50% 50%
2 Bloco cego - PVS 10% 90%
Desconexão das calhas de telhado para
3 20% 80%
superfícies permeáveis, com drenagem
Desconexão das calhas de telhado para
4 60% 40%
superfícies permeáveis, sem drenagem
5 Aplicação de trincheiras de infiltração 20% 80%
6 Terreno natural ou com brita 100% 0%
7 Terreno com saibro 30% 70%

f) Após a aprovação do projeto de drenagem pluvial da edificação ou do parcelamento por parte da equipe de
drenagem, fica vedada qualquer impermeabilização adicional da superfície.
g) Artigo 6º: casos omissos serão objeto de análise pela equipe de drenagem, mediante apresentação de
justificativa técnica.

II. Os projetos de reservatórios de detenção deverão conter os itens a seguir.


a) Planta esquemática apresentando a inserção do reservatório no lote e/ou no empreendimento, com detalhe em
Planta Baixa e, no mínimo, dois cortes.
b) Planta esquemática comprovando que todo o escoamento das áreas impermeáveis do lote será drenado ao
sistema de amortecimento pluvial e apresentando a área de contribuição de cada reservatório.
c) Detalhe do reservatório com Planta Baixa e, no mínimo, dois cortes junto à segunda câmara. Corte em perfil
identificando declividade de fundo, descarregador de fundo, vertedor e ligação à rede pública.
d) Planilha de tipos de pavimentos, definindo as áreas permeáveis e impermeáveis, conforme projeto
arquitetônico aprovado. Não serão aceitas informações e propostas divergentes do projeto arquitetônico,
especialmente no tocante à área livre permeável (ALP) de projeto.
e) Memorial de cálculo apresentando o dimensionamento hidráulico do reservatório, do vertedor e do
descarregador de fundo. O diâmetro adotado para o descarregador de fundo deverá ser o diâmetro comercial
mais próximo do calculado.
f) Anotação de Responsabilidade Técnica pela elaboração do projeto, emitida de acordo com o serviço prestado,
com enquadramento entre as especialidades W0055, W0383, W0387, W0840, W0843 e W0644.

III. Quanto à execução de reservatórios de detenção.


a) Os reservatórios de detenção deverão ser preferencialmente construídos em material rígido, como alvenaria
estrutural ou concreto armado, excepcionalmente poderão ser admitidas soluções em material flexível, desde que
atendam aos critérios de dimensionamento descritos no item I letra "c" desta IDG.
b) No caso de reservatórios abertos, os mesmos poderão ser projetados como bacias compostas por taludes
gramados, com vertedor e descarregador de fundos construídos como estruturas fixas em material rígido.
c) No caso de reservatórios fechados, deverão ser garantidas condições para execução de serviços de
manutenção periódica, por meio da previsão de profundidade mínima de 1,00m e tampas de acesso com
dimensões mínimas de 0,80m, especialmente para a segunda câmara.
d) Deverá ser prevista escada fixa de acesso para desníveis maiores do que 1,50m.
e) Os vertedores deverão ter altura mínima de 0,20m. Para reservatório de cobertura a altura mínima do vertedor
será de 0,10m.
f) As soluções em tubos de concreto não poderão exceder ao comprimento total de 10m e deverão ter diâmetro
mínimo de 1,00m.

IV. Os pedidos de isenção de amortecimento pluvial acima de 20% do volume calculado deverão ser apreciados
por 02 (dois) técnicos do DMAE, devendo ser apresentada justificativa técnica considerando aspectos como a
topografia do lote e a ocupação do solo, observando-se os itens a seguir:
a) Descrição da drenagem do lote, conforme projeto hidrossanitário, esclarecendo se será por gravidade ou
bombeamento. Quando houver necessidade de bombeamento, o efluente pluvial do bombeamento deverá ser
encaminhado para o reservatório de detenção.
b) Avaliação técnica, com base na topografia do terreno, propondo a implantação de reservatório de detenção de

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águas pluviais conforme as seguintes possibilidades: enterrado, semienterrado, sobre o solo, em cobertura de
telhados ou em pavimentos intermediários.
c) Detalhamento do destino final do deságue do reservatório, salientando-se que a falta de rede ou insuficiência
de profundidade de rede pluvial não justificam pedido de isenção de reservatório.
d) Sondagens para os casos em que a justificativa se basear nas condições geotécnicas.
e) Demais detalhamentos de projeto, conforme item II.

V. Os Parcelamentos de Solo enquadrados como Regularização Fundiária em áreas de Interesse Social com
redes pluviais públicas implantadas e sem área livre disponível em local tecnicamente viável para implantação de
reservatório de amortecimento serão isentos da obrigação de atendimento do Decreto Municipal 18.611/2014,
não necessitando de justificativa técnica complementar, desde que a Regularização Fundiária não implique em
obras de drenagem pluvial, conforme Artigo 21º do Decreto 19.566/2016.

VI. Os projetos de reservatórios de amortecimento aprovados tem o prazo de validade de 04 (quatro) anos,
conforme definido no Art. 12 do Decreto 20.659/2020. Após este período, deverão ser submetidos à nova análise,
salvo nos casos em que o executor comprovar antecipadamente o início das fundações no período de vigência do
projeto.
VII. Para instalação de reservatório de amortecimento em áreas de recuo de jardim, serão verificados os
seguintes itens:
a) Não incidência de gravame de recuo viário.
b) Afastamento mínimo de 0,60m do alinhamento predial.
c) Viabilidade de cota para ligação à rede pluvial pública, sem necessidade de rebaixamento da mesma.
d) Para cota de tampa acima do PNT (Perfil Natural de Terreno) deverá ter prévia anuência no Projeto
Arquitetônico.

VIII. Esta Instrução da Direção-Geral retroage seus efeitos e passa a contar da data de 01/07/2021, e revoga a
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMIM 004/2019 de 21/03/19.
Eventuais citações com o nome do extinto DEP, doravante deverão ser substituídas por DMAE.

Porto Alegre, 13 de janeiro de 2022.

ALEXANDRE DE FREITAS GARCIA, Diretor-Geral.

INSTRUÇÃO DA DIRETORIA-GERAL 550


Dispõe sobre a manutenção das atividades prestadas pelo Departamento
Municipal de Água e Esgotos – DMAE durante o período em que são
necessárias medidas de prevenção ao contágio pelo COVID-19 e revoga
a IDG 544.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS, no uso de suas atribuições


legais,

CONSIDERANDO que o Departamento Municipal de Água e Esgotos presta serviços considerados de natureza
essencial;

CONSIDERANDO a necessidade de garantir a efetiva prestação dos serviços desempenhados pela autarquia
durante a vigência do Decreto nº 20.889, de 04 de janeiro de 2021, e suas alterações;

CONSIDERANDO a necessidade de adotar medidas de prevenção à contaminação pelo COVID-19 no


Departamento, de forma a preservar a saúde de todos os servidores, estagiários e terceirizados; e

CONSIDERANDO o aumento dos casos de contaminação em virtude da nova variante do COVID-19;

RESOLVE:

CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Art. 1º Fica autorizada a realização de trabalho remoto aos servidores do Departamento Municipal de Água e
Esgotos – DMAE, a contar de 07 de janeiro de 2022, de acordo com as diretrizes da presente Instrução DG.

Art. 2º Os servidores e estagiários da Diretoria de Operações e da Diretoria de Tratamento e Meio Ambiente,


detentores dos cargos dos Grupos Operacional, de Atividades Complementares, Obras, Técnico-Profissional e
Executivo e de Assessoramento Superior, os Guardas Municipais e os Técnicos de Segurança do Trabalho,
deverão manter suas escalas normais de trabalho ou em escala de revezamento, quando aplicável, mantendo-se
a estrutura necessária de seu quadro funcional para atendimento das demandas, garantindo, assim, o
atendimento das atividades essenciais do DMAE.

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