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Instalações

Prediais de
Combate a
Incêndio–
Aula 14
Professora: Andréa Rodrigues
andreaufcg@gmail.com
Classificação das edificações

As edificações OCUPAÇÃO
são classificadas
de acordo com a
NBR 9077 e ALTURA ÁREA
segundo a NT
004 CBMPB
segundo quatro
critérios básicos: CARGA DE INCÊNDIO
Classificação quanto a ocupação
Dados sobre a ocupação são necessários para a escolha das medidas de
segurança e também para o cálculo da população, cujo valor será utilizado
na determinação de:

Número das saídas de


emergências
Tipos das saídas de
emergências
Larguras mínimas das
saídas de emergências
Classificação quanto a altura

As alturas de edificação
para fins de projeto de
proteção contra incêndio
devem ser medidas do
desnível entre a soleira da
porta de entrada da edificação
e do pavimento mais alto ou
mais baixo.

Recebem o nome de acordo


com o sentido da circulação
para alcançar a saída final
da edificação.
Classificação quanto a altura

Ascendente

Descendente

Total
Classificação quanto a altura
Tabela 1- Classificação das Edificações quanto a altura (Fonte: NBR 9077/01)
Classificação quanto a altura
Tabela 2- Classificação das Edificações quanto a altura (NT N° 004/2012 – CBMPB)
Classificação quanto a área
A NBR 9077 e a NT 004 classificam as edificações para fins de
determinação das medidas necessárias para proteção contra incêndio
em dois grandes grupos:

Inferior ou igual a 750 m2

Superior a 750 m2
Classificação quanto a área
Tabela 3- Classificação das Edificações quanto a área (Fonte: NBR 9077/01)
Classificação quanto a área

ATENÇÃO
A norma estabelece algumas áreas
não computadas no cálculo da área
do pavimento da edificação, outras
que devem ser computadas
exclusivamente para o cálculo da
população.
Portanto, no momento de execução
de um projeto de combate a incêndio
é imprescindível a consulta as
normas vigentes!
Observação pertinente!!!

Os valores que devem ser considerados na


determinação das alturas e áreas das edificações
podem ser diversos, variando de legislação para
legislação. Embora sempre haja algumas
concordâncias, é necessário sempre ser consultada a
legislação local quando for elaborado um projeto
contra incêndio.
Classificação quanto a carga de
incêndio
Conceito
(NT 004/2012)
Classificação quanto a carga de incêndio

Tabela 4- Classificação das Edificações quanto a carga de incêndio


(NT N° 004/2012 – CBMPB)
As medidas de proteção contra incêndio
De acordo com NT 004/2012 – CBMPB
para fins de determinação das instalações
de proteção contra incêndio, as
edificações são dividas em 2 grupos:
AsAsmedidas
medidas dede
proteção
proteção (passivas
(passivasee
ativas)
ativas)contra
contra
incêndio
incêndio
são
são
determinadas
determinadas dede
GRUPO 1: A < 750
acordo
acordocom:
com: m2 e H < 12 m
ocupação,
ocupação, área,
área,
altura
alturae carga
e cargadede
incêndio
incêndio
GRUPO 2: A > 750
m2 ou H > 12 m
Medidas de proteção
Tabela 5- Medidas de prevenção contra incêndio para A < 750 m2 e H < 12 m
(Fonte: NORMA TÉCNICA N° 004/2012 – CBMPB)
Medidas de proteção
Tabela 6- Medidas de prevenção contra incêndio para A > 750 m2 ou H > 12 m
(GRUPO A) (Fonte: NORMA TÉCNICA N° 004/2012 – CBMPB)
Medidas de proteção
Tabela 8- Medidas de prevenção contra incêndio para A > 750 m2 ou H > 12 m
(GRUPO B) (Fonte: NORMA TÉCNICA N° 004/2012 – CBMPB)
Saídas de emergência

É o caminho contínuo, devidamente


protegido, constituídos por portas,
corredores, escadas, rampas, saguãos,
passagens externas ... a ser percorrido
pelo ocupante, por seus próprios meios,
em caso de incêndio ou de emergência, a
partir de qualquer ponto da edificação,
até atingir a via pública ou outro espaço
externo devidamente seguro
Saídas de emergência
Rotas de saídas horizontais
Acesso às escadas ou rampas

Portas

Espaço livre exterior

Descarga
Saídas de emergência
Rotas de saídas verticais

Escadas

Rampas

Elevadores

As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da


edificação que depende do tipo de ocupação.
Dimensionamento de saídas de emergência

Larguras mínimas
Corredores de uso comum em edificações
multifamiliares
>1,20 m quando possuir extensão máxima de 10
m
>1,50 m para extensão superiores a 10 m

Corredores de uso público


>1,50 m
>1,65 m (H2 e H3 )
> 2,20 m (H3)
Dimensionamento de saídas de emergência
Exigências adicionais sobre largura de saídas

Figura 2– Medidas de largura em corredores e Figura 3 – Abertura das portas no sentido o


passagens trânsito de saída
Acessos

Os acessos devem permanecer livres de


quaisquer obstáculos, tais como móveis,
divisórias, locais de exposição de mercadorias, e
outros, de forma permanente, mesmo quando o
prédio esteja supostamente fora de uso.
Acessos
As saídas e as vias de
circulação não devem
comportar escadas nem
degraus; as passagens serão
bem iluminadas.
Os pisos, de níveis diferentes,
deverão ter rampas que os
contornem suavemente e,
neste caso, deverá ser
colocado um "aviso" no início
da rampa, no sentido da
descida.
Classificação quanto às características
construtivas
Tabela 9 - Classificação das edificações quanto às suas características construtivas (NBR 9077)
Distâncias máximas a serem percorridas
Tabela 10 – Distâncias máximas a serem percorridas (NBR 9077)
Distâncias máximas a serem percorridas
Tabela 11 – Distancia máxima a ser percorrida segunda a NT 012/2015 CBMPB
Número de saídas e tipo de escada
Tabela 12 – Números das saídas e tipos de escada NBR 9077/2001
Portas
a) rotas de saídas
As portas das rotas de
saída e aquelas das salas
b) salas com
com capacidade acima capacidade acima de
de 50 pessoas e em 50 pessoas
comunicação com os
acessos e descargas
devem:
É vetado o uso de peças
plásticas em fechaduras,
espelhos, maçanetas,
dobradiças e outros em
a) abrir no sentido do fluxo de saída; portas de:

b) abrir nos dois sentidos caso o corredor


possibilite saída nos dois sentidos.
Portas
As portas de proteção contra fogo
devem ser classificadas em três
categorias:

1. Portas corta-fogo para rotas de saídas


de emergência  (NBR 11.742/2003)

2. Portas corta-fogo para isolamento de


riscos industriais  (NBR 11.711/2003)

3. Portas resistentes ao fogo para o


isolamento de unidades autônomas 
(NBR 15.281/2005)
Escadas de emergência
Todas as escadas,
plataformas e patamares
deverão ser feitos com
materiais incombustíveis e
resistentes ao fogo.

As caixas de escadas deverão ser


providas de portas corta-fogo,
fechando-se automaticamente e
podendo ser abertas facilmente
pelos 2 (dois) lados.
Tipos de escadas de emergência

Escada não enclausurada (NE);

Escadas Protegidas (EP);

Escadas à Prova de Fumaça (PF);

Escadas à Prova de Fumaça Pressurizada (PFP)


Escada não enclausurada

Quando não enclausuradas, além


da incombustibilidade, oferecer
nos elementos estruturais
Ser dotados de
resistência ao fogo de, no
guardas corpo em
mínimo, 2h seus lados abertos

Ser dotadas de
corrimãos de
ambos os lados

Ter os pisos com condições


antiderrapantes, e que permaneçam
antiderrapantes com o uso
Escada protegida (EP)

Pavimento de descarga
Escada protegida (EP)
Ter suas caixas isoladas por paredes resistentes
a 2h de fogo, no mínimo Ter as portas de acesso a esta
caixa de escada resistentes ao
fogo por 30min (PRF)

Ser dotadas, em todos os


pavimentos (exceto no da
descarga, onde isto é facultativo),
de janelas abrindo para o espaço
livre exterior
Escada protegida (EP)
Iluminação Natural
Escada protegida (EP)
Características Estar situadas junto ao teto, estando o peitoril, no mínimo, a
1,10 m acima do piso do patamar ou degrau adjacente e
tendo largura mínima de 80 cm;

ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em cada


pavimento

ser dotadas de vidros de segurança aramados ou


temperados;

ser construídas em perfis reforçados de aço, com espessura


mínima de 3 mm, sendo que de preferência do tipo
basculante, vedados os tipos de abrir com o eixo vertical.
Escada enclausurada a prova de fumaça (PF)
Ter suas caixas Ter ingresso por antecâmaras
isoladas por ventiladas, terraços ou balcões,
paredes atendendo as primeiras
resistentes a 4h
de fogo

Possuir dutos de
entrada e saída
de ar

Ser providas de portas estanques à


fumaça e resistentes a 30min de
fogo (P-30) em sua comunicação
com a antecâmara
Escada enclausurada a prova de fumaça (PF)
Escada enclausurada a prova de fumaça (PF)
Características Os dutos de entrada de ar devem:
Ter abertura junto ao piso ou no máximo a 15 cm deste
Ser totalmente fechados em sua extremidade superior;

Os dutos de saída de ar devem:


Ser fechado na base e totalmente aberto no topo

Os dutos de ventilação natural devem formar um


sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o
duto de saída de ar (DS).
Dutos de entrada e saída de ar

DUTO DE SAÍDA DE AR DUTO DE ENTRADA DE AR


Dutos de entrada e saída de ar

DUTO DE ENTRADA DE AR DUTO DE SAÍDA DE AR


Dutos de entrada e saída de ar

DUTO DE SAÍDA DE AR

DUTO DE ENTRADA DE AR
Escada à prova fumaça pressurizada (PFP)

Características A condição de escada à prova de fumaça pode ser


obtida pelo método de ventilação natural por meio
de dutos ou pelo método de pressurização, a partir
da norma BS-5588/4

As escadas à prova de fumaça pressurizadas podem


sempre substituir, onde indicado nesta Norma, as
escadas enclausuradas à prova de fumaça
ventiladas naturalmente

As escadas pressurizadas dispensam antecâmara


Sistema de
pressurização
As escadas pressurizadas
devem ser dotadas de dois
ventiladores, pelo menos,
um para uso permanente, em
condições normais, que deve
manter a pressão na caixa da
escada ligeiramente superior
à dos diversos pavimentos da
edificação, e outro que deve
começar a funcionar
automaticamente, no caso
de incêndio, aumentando a
pressão interna.
Casa de máquinas Sistema de
pressurização
Os insufladores de ar
devem ficar em local
protegido contra
eventual fogo e ter
fonte alimentadora
própria, que assegure
um funcionamento
mínimo de 4 h, para
quando ocorrer falta
de energia na rede
pública.
Tipo de escada conforme a NT012/15
Tabela 13 – Tipos de escada NT 012/2015
Sinalização de emergência

Objetivos
Reduzir o risco de perdas humanas
mediante a informação de saídas
de emergência, rotas de fuga e
locais seguros.

Garantir adoção de medidas


adequadas na evacuação de
prédios, edificações e demais
obras cíveis.
Tipos de sinalização de emergência
Orientação e Salvamento
 Orientar a saída segura das pessoas
 Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias
para o seu acesso e uso.
Tipos de sinalização de emergência
Proibição
 Proibir ações capazes de conduzir ao inicio do incêndio.
 Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao
seu agravamento.
Tipos de sinalização de emergência
Alerta
 Alertar para áreas e materiais de risco em potencial
 Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio,
explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos.
Tipos de sinalização de emergência
Equipamentos
 Indicar sua localização e orientar o seu uso.
 Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e
alarme disponíveis no local.
Tipos de sinalização de emergência

A sinalização complementar tem a finalidade de


complementar a sinalização básica nas seguintes
situações:
a) indicação continuada de rotas de saída;
b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de
saída;
c) mensagens específicas que acompanham a sinalização
básica, onde for necessária a complementação da
mensagem dada pelo símbolo.
Sinalização complementar
Uso de faixas
fotoluminescentes
delimitando e
orientando o percurso
do usuário

Mais visível em
ambiente com pouca
luminosidade

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