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IV – MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
UT-V “Hospitalar e Lar de Idosos” de pequena altura (h<9m)
Hidrantes
Planta de Implantação com indicação dos Marcos de Água (Hidrantes) e dos Pontos de Encontro
01
Introdução
Objetivos:
O objetivo do presente trabalho consiste em estudar a proteção contra Incêndios de uma
Unidade de Cuidados Continuados com Internamento, uma vez que nestes estabelecimentos a
eclosão de um incêndio causa muitas vítimas, devido à reduzida mobilidade e perceção e
reação a um alarme dos utentes destas Unidades.
01 Introdução
Caracterização e descrição do edifício
Piso 0 : Piso de Referência (Ab=2271m²)
01 Introdução
Caracterização e descrição do edifício
Piso 1 (Ab=1356,5 m²)
No Piso 1 foram definidos 3 CCF na zona dos quartos com área inferior a 400m² cada e 1 CCF10 na
zona administrativa comum ao Piso 0 e Piso 1).
01 Introdução
Principais Fatores de Risco de Incêndio
A- Ocupantes:
▪ Número (efetivo)
▪ Conhecimento do edifício (público)
▪ Capacidade de perceção, reação e mobilidade
▪ Capacidade da organização da segurança
D – Tipo de atividade
01 Introdução
A caracterização do risco de incêndio no edifício é efetuada
em duas dimensões distintas:
01 Introdução
Após o cálculo do efetivo para locais de risco D, considerando apenas as camas, majorados pelo
índice de 3,2 (que corresponde ao pessoal assistente e visitantes) concluímos que:
2.ª……
≤9m (*)≤ 500 ≤ 100 Não aplicável
3.ª……
≤ 28 m (*)≤ 1500 ≤ 400 Não aplicável
4.ª……
> 28 m > 1500 > 400 Não aplicável
(*) Nas UT IV sem locais de risco D ou E, os limites máximos do efetivo das 2.ª e 3.ª CR
podem aumentar em 50%.
01 Introdução
02
Meios Passivos de SCIE
Medidas Físicas de Segurança
Condições exteriores:
● Resistência ao Fogo:
◦ Elementos Estruturais: Apenas suporte R 90
● Compartimentação corta-fogo
◦ Compartimentação geral:
●Evacuação
03 Instalações Técnicas
Fontes centrais de energia de emergência
Como:
- A iluminação de emergência e sinalização de segurança será alimentada por baterias estanques
(blocos autónomos);
- As portas resistentes ao fogo serão retidas por imans de contacto;
- O SADI e o SADG serão alimentados por baterias de segurança assegurando uma autonomia de 72
horas e apoiados por uma UPS;
- O sistema autónomo de deteção e proteção de incêndio da hotte da cozinha será alimentado por
baterias de segurança incluídas no armário de controlo assegurando uma autonomia de 72 horas em
caso de corte de energia e também será apoiado por uma UPS local.
03 Instalações Técnicas
UPS – Unidades de alimentação ininterrupta
Uma unidade de alimentação ininterrupta (UPS) é um dispositivo que
ajuda a garantir a alimentação dos equipamentos que estão a ela
ligados, não sejam perturbados, fornecendo energia, através de uma
bateria ou várias baterias.
03 Instalações Técnicas
GTC – Sistema de Gestão Técnica Centralizada
O sistema projetado deverá assegurar a existência de um sistema de
Gestão Técnica Centralizada “GTC”, que assegurará o comando,
controlo e monotorização de toda a instalação de AVAC.
No sistema de climatização preconizado a produção de água fria é garantida por uma unidade
denominada “Chiller”, enquanto que a água quente é produzida por uma unidade denominada
“bomba de calor”.
O aquecimento das águas quentes sanitárias (AQS) é assegurado por painéis solares, associados a
uma caldeira de apoio.
Genericamente, está previsto um sistema de controlo, baseado num microprocessador que permite
transmitir e receber dados de comando e monitorização, de e para um computador central, através
de um sistema de comunicações em rede - GTC.
03 Instalações Técnicas
Instalações de Confeção e Conservação de Alimentos
Locais de Risco C ou C+:
Maior probabilidade de eclosão ou ocorrência de incêndios muito potentes.
No caso de locais técnicos e de risco C agravado, previstos no n.º3 do artigo 11.º do RJSCIE, como é o caso da
cozinha, pois a potência instalada dos seus equipamentos alimentados a gás é superior a 70KW, as classes de
resistência ao fogo padrão mínima são as indicadas no quadro abaixo:
Portas E 45 C
03 Instalações Técnicas
Ventilação e Extração de fumos e vapores
O apanha-fumos (hotte) deve ser construído com materiais da
classe de reação ao fogo A1.
O circuito de extração deve comportar um filtro, ou uma caixa,
para depósito de matérias gordurosas.
Em cozinhas cuja potência total instalada seja superior a 70 KW, pode-se instalar na
hotte sistemas fixos de extinção automática de incêndios, cujo agente extintor seja
diferente da água, cujo esquema é o seguinte:
03 Instalações Técnicas
Outros meios de combate a incêndio na cozinha
As cozinhas devem também ser equipadas com dispositivos devidamente sinalizados, junto ao
acesso, que assegurem manualmente:
-A interrupção de alimentação do gás;
-O comando do sistema de controlo de fumo.
Deve-se:
a) climatizar adequadamente a sala de refeições, renovando o ar (introdução de ar novo) na razão de
35 m3/h pessoa;
b) manter a cozinha em depressão em relação à sala de refeições, de forma a evitar que cheiros da
confeção passem para a zona do público;
c) calcular o caudal de extração das hottes em função do tamanho de cada uma e do tipo de refeições
que se confecionam
03 Instalações Técnicas
Ascensores
Neste edifício existem dois elevadores:
▪ Um elevador monta-macas, na zona dos quartos e outro elevador na zona
administrativa.
As casas das máquinas de elevadores com carga nominal > 100Kg são reservados
a pessoal especializado e isoladas dos restantes espaços com a resistência ao
fogo padrão:
03 Instalações Técnicas
04
Equipamentos e Sistemas de Segurança
Sistemas e Equipamentos de Segurança
1. Sinalização
2. Iluminação de Emergência
3. Sistema de Deteção, Alarme e Alerta
4. Controlo de Fumo
5. Meios de Intervenção
6. Deteção Automática de Gás Combustível
7. Posto de Segurança
8. Conclusões
Deve transmitir informação relacionada com a evacuação do edifício e com diferentes meios de
combate a incêndio:
-O sentido de evacuação deve ser assinalado na perpendicular do sentido de fuga;
-O nº de piso ou a saída
-Meios de 1ª e 2ª intervenção
-Meios de alarme e alerta (botões de alarme, telefones de alerta, etc.).
1.1 m
Hidrantes exteriores
Compartimentação corta-fogo
15 / 30 m
10/15 m
Habitação:
Outros casos:
. 1 UP / 70 pessoas ou fracção
- Meios de 1ª intervenção
04 Conclusões
Em resumo …
04 Conclusões
- Dec.-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro
Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios.
01 Introdução
Medidas de autoprotecção
- Medidas preventivas
- Registo de segurança
- Formação em SCIE
- Simulacros
01 Introdução
Fim
Obrigado pelo vosso interesse!
leirasaves@gmail.com
le@cm-vizela.pt