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UFCD 10335

GESTÃO DA SCIE

Deteção e alarme
Deteção e alarme

Objetivos

Gerais
• Noções de deteção, alarme e alerta no âmbito da SCIE.
Específicos:
• Aplicar os termos usados em gestão da emergência e identificar os
vários tipos de sistemas automáticos de deteção;

Doc014/9 05-01-2017 2
Deteção e alarme

Simbologia

Doc014/9 05-01-2017 3
Deteção e alarme

Definições específicas

Alarme – Sinal sonoro e/ou luminoso, para aviso e informação de


ocorrência de uma situação anormal ou de emergência, acionado por
uma pessoa ou por um dispositivo ou sistema automático.

• Alarme de incêndio (real):


o Geral (global);
o Local (zonas de alarme);
o Restrito (CDI);

• Alarme não justificado (falso alarme):

Doc014/9 05-01-2017 4
Deteção e alarme

Definições específicas

Alarme Geral

• Alarme emitido para difundir o aviso de evacuação à


totalidade dos ocupantes de um edifício ou de um
estabelecimento.

• Nos locais onde haja pessoas limitadas na


mobilidade ou na capacidade de perceção e reação a
um alarme, destina-se a apoiar a evacuação das
referidas pessoas com limitações.

Doc014/9 05-01-2017 5
Deteção e alarme

Definições específicas

Alarme Local

• Alarme que tem por


destinatários apenas os
ocupantes de um espaço
limitado de um edifício ou
de um estabelecimento e
o pessoal afeto à
segurança.

Doc014/9 05-01-2017 6
Deteção e alarme

Definições específicas

Alarme Restrito

• Alarme emitido exclusivamente para aviso de uma situação de


incêndio, ao pessoal afeto à segurança de um edifício ou de um
estabelecimento.

Doc014/9 05-01-2017 7
Deteção e alarme

Definições específicas

Alerta

• Transmissão de alarme à distância, por exemplo, aos bombeiros.

Doc014/9 05-01-2017 8
Deteção e alarme

Definições específicas

Central de deteção de incêndio - CDI

• Aparelho de alimentação e vigilância de detetores e dos seus


condutores, com capacidade para interpretar os respetivos alarmes e
avarias, equipado de alimentação principal e secundária e possibilidade
de realizar comandos, funções auxiliares e transmissão à distância.

Doc014/9 05-01-2017 9
Deteção e alarme

Definições específicas

Detetor automático de incêndios

• Aparelho capaz de descobrir, medir e comparar a aparição e/ou


variação de um ou mais fenómenos do fogo e de transformar estes
dados num valor elétrico ou numa variação de grandezas elétricas.
• É um transdutor (converte uma energia noutra).

Doc014/9 05-01-2017 10
Deteção e alarme

Definições específicas

Área de proteção por detetor

• Quando este se encontra posicionado no centro do compartimento


(pontual);
• Entre o seu limite de atuação (linear).

Área máxima de vigilância de um detetor depende de:

• Altura de fixação do detetor acima do solo;


• Geometria das partes altas do local da implantação;
• Área do local.

Doc014/9 05-01-2017 11
Deteção e alarme

Definições específicas

Dispositivo de acionamento manual do alarme

• Botoneira que permite acionar, manualmente, o alarme (Botão de


alarme manual – BAM)

Doc014/9 05-01-2017 12
Deteção e alarme

Definições específicas

Endereço

• Sistema eletrónico que permite identificar concretamente a localização


de cada periférico (detetor).

Doc014/9 05-01-2017 13
Deteção e alarme

Definições específicas

SADI – Sistema Automático de Deteção de Incêndio

• Regista um princípio de incêndio, sem intervenção humana;


• Transmite as informações correspondentes a uma central de
sinalização de comando (CDI);
• Aciona automaticamente o alarme (restrito, local ou geral) e/ ou alerta
(à distância);
• Aciona todos os comandos (imediatos ou temporizados) necessários à
segurança contra incêndios dos ocupantes e do edifício onde se
encontra instalado.

Doc014/9 05-01-2017 14
Deteção e alarme

Definições específicas

SADI – Composição

• Botões de alarme manual;


• Detetores de incêndio;
• Centrais e quadros de sinalização e comando (CDI);
• Sinalizadores de alarme restrito (besouros e ou lâmpadas);
• Difusores de alarme geral (sirenes e ou lâmpadas rotativas);
• Transmissores de alarme e/ou alerta;
• Telefones para transmissão manual (ou verbal) do alarme;
• Dispositivos para comando de outros equipamentos e sistemas de
segurança;
• Baterias de socorro.

Doc014/9 05-01-2017 15
Deteção e alarme

Definições específicas

Doc014/9 05-01-2017 16
Deteção e alarme

Definições específicas

SADI – Configurações da instalação de alarme

Doc014/9 05-01-2017 17
Deteção e alarme

Definições específicas

SADI – Configurações
das instalações de alarme
por UT e categoria de
risco.

Doc014/9 05-01-2017 18
Deteção e alarme

Definições específicas

SADI – equipamentos ou sistemas associados

• Equipamento de extinção
• Portas corta-fogo
• Sistemas de controlo de fumo
• Registos corta-fogo
• Paragem da ventilação
• Controlo de elevadores
• Portas de segurança.

Doc014/9 05-01-2017 19
Deteção e alarme

Falsos alarmes

Alarme não justificado ou falso alarme


• Aviso não desejado devido ao aparecimento de fatores análogos
aos fenómenos de incêndio;

Qual a causa (não relacionada com “incêndio”)?


• Os alarmes não justificados assinalados são normalmente devidos
a uma má conceção, instalação, utilização ou manutenção.
• Podem também ser devidos a condições ambientais
negligenciadas.

Doc014/9 05-01-2017 20
Deteção e alarme

Falsos alarmes

Sistemas sofisticados

• Alguns sistemas possuem uma mais adequada exploração por


recurso a:
o Gestão de pré-alarmes;
o Descriminação de alarmes.

• Estes meios servem para alertar o pessoal da necessidade de


inspeção.

Doc014/9 05-01-2017 21
Deteção e alarme

Falsos alarmes

Detetores óticos de fumo

• Devem-se à presença de fumos que não de incêndio, pós, poeiras


aéreas em movimento, fibras, vapores ou condensações.
• Podem ser provocados pelos processos ou atividades normais.
• No final do verão a penetração de insetos pode representar um
problema importante.

• Outros exemplos:
o Fumo de soldadura, espaços sujos,
grandes movimentações de ar, fumo de
cigarros, aerossóis, etc.

Doc014/9 05-01-2017 22
Deteção e alarme

Falsos alarmes

Detetores lineares de fumo


• Se o feixe emitido for parcialmente obstruído por um raio de luz
potente ou de uma fonte de luz igualmente potente.

Detetores térmicos
• Não devem ser instalados em locais em que, devido a causas
naturais, ou fontes de calor inseridas em processos de produção
industrial, a temperatura ambiente possa alcançar valores elevados,
súbitos, que os possam acionar, como acontece em ambiente de
cozinha, junto aos fornos, quando instalados detetores
termovelocimétricos.

Doc014/9 05-01-2017 23
Deteção e alarme

Falsos alarmes

Detetores manuais
• Disparo manual por erro ou maldade.

Trabalhos de manutenção e/ou inspeção.

Doc014/9 05-01-2017 24
Deteção e alarme

Falsos alarmes

Consequências
• Custos importantes por interrupção da atividade no edifício;
• Levar à ignorância de situações reais de alarme.

Advertências
• Fenómenos reais de incêndio / Fenómenos enganosos

• Em ambos os casos, o SADI tem de ser fiável!!!

Doc014/9 05-01-2017 25
Deteção e alarme

Falsos alarmes

Objetivo
• No período de tempo de 3 anos não deve acontecer mais de um falso
alarme por cada 100 detetores instalados.

Considerações para evitar um alarme não justificado ou falso


alarme
• Condições ambientais;
• Utilização dos locais;
• Possível risco de incêndio;
• Propagação do incêndio.

Doc014/9 05-01-2017 26
Deteção e alarme

Fenomenologia do fogo

Incendio vs fogo
• Acidente com fogo fora de controlo no tempo e no espaço.

Produtos de combustão:
• Calor dissipado para o ambiente, por condução, convecção e radiação;
• Gases de combustão (vapor de água, dióxido de carbono, monóxido de
carbono);
• Radiação luminosa (chama e brasas);
• Fumo (produtos voláteis não gasosos);
• Aerossóis (produtos voláteis gasosos).

Doc014/9 05-01-2017 27
Deteção e alarme

Fenomenologia do fogo

Manifestações físicas associadas a um incêndio

• Na prática são usados três tipos de deteção na fase inicial do


incêndio:
o Deteção de fumo,
o Deteção de temperatura,
o Deteção de chamas (exterior ou elevado pé-direito).

Doc014/9 05-01-2017 28
Deteção e alarme

Identificação das necessidades

Porque se torna necessário instalar um SADI?

• Para localizar precocemente um incêndio no espaço e no tempo;


• Para o mais rapidamente possível proporcionar um aviso aos
ocupantes para que estes encetem uma evacuação rápida e
segura;

Doc014/9 05-01-2017 29
Deteção e alarme

Identificação das necessidades

Porque se torna necessário instalar um SADI?

• Para colocar em marcha o plano de sectorização minimizando-se


assim as consequências do incêndio;
• Para controlar o incêndio atuando sobre os diferentes sistemas de
controlo e extinção instalados;

Doc014/9 05-01-2017 30
Deteção e alarme

Identificação das necessidades

Porque se torna necessário instalar um SADI?

• Para vigiar as áreas ocultas e de difícil acesso como tetos falsos,


pavimentos técnicos, salas técnicas.
• Para controlar os edifícios na ausência de pessoal.

Doc014/9 05-01-2017 31
Deteção e alarme

Identificação das necessidades

Averiguar:

• Tipo de atividade e o risco intrínseco;


• Perigos potenciais internos e externos;
• Pontos nevrálgicos da UT (locais de risco);
• Probabilidade de ocorrência de incêndios
por erro humano;
• Consequências dos incêndios.

Doc014/9 05-01-2017 32
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Vigilância das instalações:

Permanente?
Sim X
Não

• A organização de segurança do edifício ou recinto


onde o sistema se encontra instalado depende da
existência de vigilância permanente.

Doc014/9 05-01-2017 33
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Vigilância das instalações:

Permanente?
Sim X
Não

Situação DIA permite:


• Reconhecer o alarme
• Confirmar o alarme

Doc014/9 05-01-2017 34
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Vigilância das instalações:

Permanente?
Sim X
Não

Situação DIA tem duas temporizações entre os alarmes restrito e geral:


• Presença - T1;
• Reconhecimento - T2.

Doc014/9 05-01-2017 35
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Temporização de presença (1.ª temporização):

• O operador dispõe de um período de tempo para tomar conhecimento


das informações e proceder à anulação do alarme restrito sempre
que o considere oportuno.
• Se não atuar nessa conformidade o alarme geral e o alerta são
desencadeados.

Doc014/9 05-01-2017 36
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Temporização de reconhecimento (2.ª temporização):

• Quando o alarme restrito é parado, inicia-se um novo período de


tempo antes que o alarme geral seja ativado.
• Permite fazer o reconhecimento no local.
• Se não se justificar o alarme geral há tempo para regressar à CDI e
cancelar o alarme (2.ª temporização) pelo que deve ser adaptado às
características do edifício e da sua exploração.

Doc014/9 05-01-2017 37
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Temporização de reconhecimento (2.ª temporização):

• A temporização de reconhecimento deverá estar regulada para o


maior percurso (ir e regressar).
• Em edifícios complexos é normal considerar-se um período de tempo
entre 4 e 6 minutos, porém deve ser dado enfase ao mencionado no
ponto anterior.
• A intervenção humana é fundamental.

Doc014/9 05-01-2017 38
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Vigilância das instalações:

Permanente?
Sim
Não X

Situação NOITE: Não havendo meios humanos para explorar um


alarme restrito, as temporizações estão anuladas e o alarme geral e o
alerta são imediatos.

Doc014/9 05-01-2017 39
Deteção e alarme

Organização do alarme e dos comandos

Organização do alarme e dos comandos:

• É função de uma série de parâmetros e tem que ser adaptada ao


local de instalação.

Doc014/9 05-01-2017 40
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Critérios de segurança (n.º 1 do artigo 116.º)

• Os edifícios devem ser equipados com instalações que permitam


detetar o incêndio e, em caso de emergência, difundir o alarme para
os seus ocupantes, alertar os bombeiros e acionar sistemas e
equipamentos de segurança.

Doc014/9 05-01-2017 41
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Critérios de segurança (n.º 2 do artigo 116.º)

• Estão isentos da obrigatoriedade de instalação de alarme os recintos


ao ar livre e os itinerantes ou provisórios.

Doc014/9 05-01-2017 42
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Critérios de segurança (n.º 3 do artigo 116.º)

• Estão isentos de cobertura por detetores automáticos de incêndio os


espaços que cumulativamente:

o Estejam protegidos totalmente por sistema fixo de extinção


automática de incêndios por água que respeite as disposições do
RT-SCIE, incluindo as referentes à difusão de alarme;
o Não possuam controlo de fumo por meios ativos.

Doc014/9 05-01-2017 43
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Composição das instalações (artigo 117.º)

• As instalações de deteção, alarme e alerta, na sua versão mais


completa, são constituídas por:

o Dispositivos de acionamento do alarme de operação manual,


designados “botões de alarme”;

o Dispositivos de atuação automática, designados “detetores de


incêndio”;

Doc014/9 05-01-2017 44
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Composição das instalações (artigo 117.º)

• As instalações de deteção, alarme e alerta, na sua versão mais


completa, são constituídas por:

o Centrais e quadros de sinalização e comando;

o Sinalizadores de alarme restrito;

o Difusores de alarme geral;

Doc014/9 05-01-2017 45
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Composição das instalações (artigo 117.º)

• As instalações de deteção, alarme e alerta, na sua versão mais


completa, são constituídas por:

o Equipamentos de transmissão automático do sinal ou mensagem


de alerta;
o Telefones para transmissão manual do alerta;

o Fontes locais de energia de emergência;

Doc014/9 05-01-2017 46
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Composição das instalações (artigo 117.º)

• As instalações de deteção, alarme e alerta, na sua versão mais


completa, são constituídas por:

o Dispositivos de comando de sistemas e equipamentos de


segurança:
 Fechar portas corta-fogo;
 Desencravar portas retidas;
 Parar elevadores;
 Fechar registos corta-fogo;
 Comandar sistemas automáticos de extinção de incêndios;
 Ligar/desligar ventiladores;
 Ligar/desligar energia elétrica;
 Transmissão do alerta aos bombeiros

Doc014/9 05-01-2017 47
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Principio de funcionamento das instalações (artigo 118.º)

• Nos períodos de exploração as instalações devem estar no estado de


vigília, facto que deve ser sinalizado na central, caso exista;

• A atuação de um dispositivo de acionamento de alarme deve


provocar, de imediato, o funcionamento do alarme restrito e,
eventualmente, o acionamento dos dispositivos de comando de
sistemas e equipamentos de segurança.

Doc014/9 05-01-2017 48
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Principio de funcionamento das instalações (artigo 118.º)

• Nos edifícios que não disponham de meios humanos para explorar


uma situação de alarme restrito, a atuação de um dispositivo de
acionamento do alarme deve provocar, de imediato, o funcionamento
do alarme geral.

• Nos edifícios que disponham de meios humanos para explorar uma


situação de alarme restrito, deve existir uma temporização entre os
alarmes restrito e geral, de modo a permitir a intervenção do pessoal
afeto à segurança, para eventual extinção da causa que lhe deu
origem, sem proceder à evacuação.

Doc014/9 05-01-2017 49
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Principio de funcionamento das instalações (artigo 118.º)

• A temporização deve ter duração adaptada às características do


edifício e da sua exploração, devendo ainda ser previstos meios de
proceder à sua anulação sempre que seja considerado oportuno.

• O alarme geral deve ser claramente audível em todos os locais do


edifício, ter a possibilidade de soar o tempo necessário à evacuação
dos seus ocupantes, com um mínimo de 5 minutos, e de ser ligado ou
desligado a qualquer momento.

Doc014/9 05-01-2017 50
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Principio de funcionamento das instalações (artigo 118.º)

• Uma vez desencadeados, os processos de alarme e as ações de


comando das instalações de segurança não devem ser interrompidas
em caso de ocorrência de ruturas, sobreintensidades ou defeitos de
isolamento nos circuitos dos dispositivos de acionamento.

• A transmissão do alerta, quando automática, deve ser simultânea


com a difusão do alarme geral.

Doc014/9 05-01-2017 51
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Doc014/9 05-01-2017 52
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Dispositivos de acionamento manual de alarme (artigo 119.º)

• Os dispositivos de acionamento manual do alarme devem ser


instalados nos caminhos horizontais de evacuação, sempre que
possível junto às saídas dos pisos e a locais sujeitos a riscos
especiais, a cerca de 1,2 m do pavimento, devidamente sinalizados,
não podendo ser ocultados por quaisquer elementos decorativos ou
outros, nem por portas, quando abertas.

Doc014/9 05-01-2017 53
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Detetores automáticos (artigo 120.º)

• Os dispositivos de deteção automática devem ser selecionados e


colocados em função das características do espaço a proteger, do
seu conteúdo e da atividade exercida, cobrindo convenientemente a
área em causa.

Doc014/9 05-01-2017 54
Deteção e alarme

Eficácia e adequação

Doc014/9 05-01-2017 55
Deteção e alarme

Eficácia e adequação

Doc014/9 05-01-2017 56
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Difusores de alarme geral (artigo 121.º)

• Os difusores de alarme geral devem, sempre que possível, ser


instalados fora do alcance dos ocupantes e, no caso de se situarem a
uma altura do pavimento inferior a 2,25 m, ser protegidos por
elementos que os resguardem de danos acidentais.

• O sinal emitido deve ser inconfundível com qualquer outro e


audível em todos os locais do edifício ou recinto a que seja destinado.

Doc014/9 05-01-2017 57
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Difusores de alarme geral (artigo 121.º)

• No caso de difusores de alarme geral integrados em unidades


autónomas, estas devem assegurar a:

o Alimentação dos difusores em caso de falha no abastecimento de


energia da rede, nas condições do artigo 72.º e 73.º (fontes
centrais e locais de energia de emergência) ;
o Interrupção do sinal de alarme geral, quer por meios manuais,
quer de forma automática, após um tempo determinado.

Doc014/9 05-01-2017 58
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Difusores de alarme geral (artigo 121.º)

• Nos espaços equipados com instalações de sonorização, com


exceção das utilizações-tipo I, V e VII, o sinal de alarme geral para
execução da evacuação total ou parcial do público pode consistir
numa mensagem gravada, ativada após a interrupção do programa
normal, de modo automático ou manual, a partir do posto de
segurança, devendo constar o seu conteúdo e atuação no plano de
emergência interno referido no artigo 205.º;

Doc014/9 05-01-2017 59
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Difusores de alarme geral (artigo 121.º)

• A difusão da mensagem a que se o ponto anterior deve ser


precedida da ligação dos aparelhos de iluminação de
emergência de ambiente e balizagem ou circulação, assim como,
os locais cujo efetivo seja superior a 200 pessoas e durante a
permanência de público, devem ser concebidos de modo a não
causarem pânico.

Doc014/9 05-01-2017 60
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Centrais de sinalização e comando (artigo 122.º)

• As centrais de sinalização e comando das instalações devem ser


situadas em locais reservados ao pessoal afeto à segurança do
edifício, nomeadamente no posto de segurança, quando existir, e
assegurar:
o A alimentação dos dispositivos de acionamento do alarme,
com exceção nas instalações de deteção e alarme de tecnologia
com transmissão radioelétrica de sinal;
o A alimentação dos difusores de alarme geral, no caso de estes
não serem constituídos por unidades autónomas com exceção
nas instalações de deteção e alarme de tecnologia com
transmissão radioelétrica de sinal;
o A sinalização de presença de energia de rede e de avaria da fonte
de energia autónoma;

Doc014/9 05-01-2017 61
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Centrais de sinalização e comando (artigo 122.º)

• As centrais de sinalização e comando das instalações devem ser


situadas em locais reservados ao pessoal afeto à segurança do
edifício, nomeadamente no posto de segurança, quando existir, e
assegurar:

o A sinalização sonora e ótica dos alarmes restrito e geral e do


alerta;
o A sinalização do estado de vigília das instalações;
o A sinalização de avaria, teste ou desativação de circuitos dos
dispositivos de acionamento de alarme;

Doc014/9 05-01-2017 62
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Centrais de sinalização e comando (artigo 122.º)

• As centrais de sinalização e comando das instalações devem ser


situadas em locais reservados ao pessoal afeto à segurança do
edifício, nomeadamente no posto de segurança, quando existir, e
assegurar:

o O comando de acionamento e de interrupção do alarme geral;


o A temporização do sinal de alarme geral, quando exigido;
o O comando dos sistemas e equipamentos de segurança do
edifício, quando exigido;
o O comando de acionamento do alerta.

Doc014/9 05-01-2017 63
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Centrais de sinalização e comando (artigo 122.º)

• Quando a central de sinalização e comando não puder ficar


localizada junto do posto do vigilante responsável pela segurança,
deve equipar-se o sistema com um quadro repetidor daquela
unidade, instalado num local vigiado em permanência.

Doc014/9 05-01-2017 64
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Fontes de energia de emergência (artigo 123.º)

• As fontes de energia de emergência devem assegurar o


funcionamento das instalações de alarme no caso de falha na
alimentação de energia da rede pública, nas condições do artigo
72.º e 73.º (fontes centrais e locais de energia de emergência), sendo
que nas instalações de deteção, alarme e alerta de tecnologia com
transmissão radioelétrica de sinal, as fontes de energia de
emergência devem assegurar, no mínimo, o funcionamento da central
de emergência.

Doc014/9 05-01-2017 65
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Fontes de energia de emergência (artigo 123.º)

• As fontes devem ser incorporadas na central e, no caso das


instalações de deteção, alarme e alerta de tecnologia com
transmissão de sinal por cabo elétrico, nas unidades autónomas de
alarme, e assegurar:

o Em utilizações-tipo não vigiadas em permanência, o


funcionamento do sistema no estado de vigília por um período
mínimo de 72 horas, seguido de um período de 30 minutos no
estado de alarme geral;

Doc014/9 05-01-2017 66
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Fontes de energia de emergência (artigo 123.º)

• As fontes devem ser incorporadas na central e, no caso das


instalações de deteção, alarme e alerta de tecnologia com
transmissão de sinal por cabo elétrico, nas unidades autónomas de
alarme, e assegurar:

o Em utilizações-tipo vigiadas em permanência, o funcionamento


do sistema no estado de vigília por um período mínimo de 12
horas, seguido de um período de cinco minutos no estado de
alarme geral.

Doc014/9 05-01-2017 67
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Fontes de energia de emergência (artigo 123.º)

• As fontes de energia de emergência que apoiam as instalações de


deteção, alarme e alerta não podem servir quaisquer outras
instalações.

Doc014/9 05-01-2017 68
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Conceção das instalações de alerta (artigo 124.º)

• Os sistemas de transmissão do alerta podem ser automáticos ou


manuais.
• O sistema automático deve ser efetuado através de rede telefónica
privativa ou comutada, pública ou privada.
• O sistema de alerta automático pode, ainda, ser efetuado através de
rede rádio, desde que os respetivos equipamentos terminais possuam
fonte de energia de emergência (ver n.º 2 do artigo 123.º).

Doc014/9 05-01-2017 69
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Conceção das instalações de alerta (artigo 124.º)

• O sistema de alerta automático, em função da organização e gestão


da segurança, pode ser dispensado nas utilizações-tipo que possuam
posto de segurança guarnecido em permanência, devendo tal facto
estar referenciado no plano de emergência interno referido no artigo
205.º.
• O sistema de alerta manual consiste em postos telefónicos ligados à
rede pública, eficazmente sinalizados e sempre disponíveis,
localizados junto à central de sinalização e comando. Nesses postos,
deve ser afixado de forma clara o número de telefone do corpo de
bombeiros a alertar.

Doc014/9 05-01-2017 70
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Configuração das instalações de alarme (artigo 125.º)

• Além das configurações já elencadas neste manual, devem ser


previstas as condições particulares para cada utilização-tipo.

Doc014/9 05-01-2017 71
Deteção e alarme

Enquadramento legal | RT-SCIE

Pavimentos e tetos falsos (artigo 132.º)

• Os espaços confinados, designadamente delimitados por tecos falsos


com mais de 0,8 m de altura ou por pavimentos sobrelevados em
mais de 0,2 m, devem possuir deteção automática de incêndios,
desde que neles passem cablagens ou sejam instalados equipamento
ou condutas suscetíveis de causar ou propagar incêndios ou fumo.
• Quando os espaços referidos no número anterior forem protegidos
por detetores pontuais, mesmo que sejam integrados em sistemas
endereçáveis, deve existir, em local visível, sinalização ótica desses
detetores.

Doc014/9 05-01-2017 72
Deteção e alarme

Bibliografia

Portaria n.º 135/2020 de 02 de junho – Regulamento Técnico de


Segurança contra Incêndio em Edifícios
https://www.apsei.org.pt/
Nota técnica n.º 12 da ANEPC

Doc014/9 05-01-2017 73
Deteção e alarme

Data da última versão: 15.fevereiro.2021

Termos-chave: SADI, CDI, alarme, alerta.

Doc014/9 05-01-2017 74

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