O documento discute os riscos físicos no ambiente hospitalar, incluindo ruído, vibrações, temperatura, ventilação e iluminação. Ele fornece exemplos de como esses fatores podem prejudicar pacientes, funcionários e equipamentos, e propõe medidas para melhorar a qualidade do ambiente e reduzir esses riscos.
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Título original
Factores ambientais inibidores do bem-estar no trabalho.pptx
O documento discute os riscos físicos no ambiente hospitalar, incluindo ruído, vibrações, temperatura, ventilação e iluminação. Ele fornece exemplos de como esses fatores podem prejudicar pacientes, funcionários e equipamentos, e propõe medidas para melhorar a qualidade do ambiente e reduzir esses riscos.
O documento discute os riscos físicos no ambiente hospitalar, incluindo ruído, vibrações, temperatura, ventilação e iluminação. Ele fornece exemplos de como esses fatores podem prejudicar pacientes, funcionários e equipamentos, e propõe medidas para melhorar a qualidade do ambiente e reduzir esses riscos.
comunicações verbais e sonoras, podendo provocar fadiga geral. Exemplos de ruídos de menor intensidade que se tornam incómodos, são alarmes sonoros presentes nos equipamentos de monitorização, bem como o ruído resultante quer do desenvolvimento normal das atividades terapêuticas, quer o que resulta das visitas ao doente
A insonorização do hospital, reparação rápida das avarias, uso de
calçado de sola macia, diminuição do som nos alarmes e telefones, isolamento dos “doentes ruidosos” e limitação das conversas entre o pessoal e doentes com dificuldades de audição, são algumas das medidas propostas para diminuir o ruído ambiente nos hospitais. Um dos fatores de risco de natureza física, felizmente pouco frequente a nível das instituições hospitalares, são as vibrações. Os seus efeitos prejudiciais para além de atingirem os funcionários do hospital, os doentes e as estruturas da edificação, atingem também determinado tipo de equipamento sensível, impedindo o seu adequado funcionamento. Os profissionais de saúde enfrentam também problemas a nível da temperatura, uma vez que os edifícios tendem a estar muito quentes, para benefício dos doentes, expondo assim os profissionais a frequentes alterações térmicas quando se deslocam entre áreas diferentes do hospital.
No tempo quente os profissionais vivem momentos de desconforto
dentro das suas fardas incómodas, e, no tempo frio, as fardas não são igualmente adequadas e, o aquecimento nem sempre se encontra a temperaturas suficientes. à medida que o nível de stress térmico se eleva acima da zona de conforto, aparecem estados sucessivos de mal-estar psicológico que vão desde a sensação puramente subjetiva de estar incomodado, a uma redução apreciável do rendimento de tarefas que exigem destreza manual. A ventilação inadequada é outro problema que se verifica nos serviços de saúde. Os sistemas de ventilação são, muitas vezes, ineficazes e as janelas não se podem abrir. Uma ventilação adequada deveria renovar o ar na totalidade e distribuir ar fresco por todo o edifício, com uma temperatura e humidade controladas. A ausência de humidificadores do ar contribui para que as mucosas sequem, sendo também responsável por problemas respiratórios. Por outro lado, nem sempre há uma verificação periódica da água dos sistemas de ventilação e dos filtros do ar condicionado, o que pode trazer graves danos à saúde. Um estudo realizado no final de 2005, em 19 hospitais de Norte a Sul de Portugal, revelou que as medidas para o controlo das infeções hospitalares no que respeita à qualidade do ar não eram suficientes. Nesse estudo, em mais de metade dos hospitais foram encontradas amostras de ar em que o número de bactérias ultrapassava o valor máximo indicado pela OMS para ambientes saudáveis: 500 ufc/m³ (unidades formadoras de colónias por metro cúbico). Outro fator de risco de natureza física é a iluminação. Uma iluminação adequada é, pois, uma condição imprescindível para obter não só o conforto do posto de trabalho mas também o rendimento laboral e, está intimamente ligada à regulação dos estados de alerta e descanso do ser humano Se a iluminação for deficiente pode não só conduzir a erros e baixa eficiência, como também pode originar quedas e outros incidentes, e até cefaleias e cansaço visual. Por outro lado, a luz excessiva também é prejudicial, conduzindo essencialmente ao encandeamento. A iluminação é importante em todas as situações de trabalho, na medida em que, sendo a maioria das tarefas realizadas essencialmente sob controlo visual, o trabalhador tem absoluta necessidade de ver bem a zona de trabalho e os objetos a manipular