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Módulo ALM 01 Segurança Eletrónica e

procedimentos operacionais de emergência em alarmes

Segurança Eletrónica e procedimentos


operacionais de emergência em alarmes

Formadora: Marta Mota


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procedimentos operacionais de emergência em alarmes

Segurança Eletrónica

A segurança Eletrónica proporciona os meios essenciais na deteção de


situações anómalas, que ocorram em instalações industriais, comerciais,
residências ou edifícios públicos, permitindo uma resposta eficaz na
solução das mesmas.

A instalação, a manutenção e ligação de sistemas a uma Central


Recetora de Alarmes, são os elementos primordiais para a segurança
das instalações protegidas.

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Controlo de Acessos
Temos hoje disseminados um pouco por toda a parte, leitores de sistemas
Óticos Magnéticos, Sistemas Óticos com Chip e leitores de sistemas
Óticos Indutivos (sem chip).

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Controlo de Acessos
Estes leitores reconhecem-se bem porque todos eles, em baixo, em cima ou
de lado, têm uma ranhura por onde deve ser passado o cartão respetivo.
Quando se trata de um sistema ótico indutivo apenas, ou ótico com chip, o
leitor não necessita de ranhura pois é suficiente aproximar o cartão do leitor e
a porta abre ou o torniquete avança, como por exemplo, no Metro.

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CONTROLO DE ACESSOS

As organizações alargaram todo o tipo de leitores e cartões para a gestão de


salários e de ponto, sempre que isso foi possível e subsequentemente, o controlo
informatizado de entradas e saídas de viaturas:

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CONTROLO DE ACESSOS
A tecnologia avança e são construídos e aperfeiçoados os leitores, geralmente
chamados de BIO.

Estes equipamentos podem ler os pontos da impressão digital do dedo, da mão


toda ou ainda, os pontos de identificação da íris, após os terem recolhido na base
de dados do seu software para os comparar.

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DETECTORES DE OBJECTOS
Funcionam de forma independente do controlo
de acessos clássico e o seu funcionamento é
muito simples e bem localizado.

São equipamentos muito conhecidos nos aeroportos


pelos quais se passa antes de
embarcar e geralmente chamados de pórticos.

O que acontece é que ao passar com um objeto


metálico com determinada densidade pelo painel
(pórtico), esta densidade é ampliada
pela bobine primária que faz chegar essa indução
à outra bobine, motivando um contacto que significa,
no caso, objeto não autorizado.

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DETECTORES DE METAIS
OU
RAQUETES DE DETECÇÃO DE METAIS

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DETECTORES DE ETIQUETAS

São compostos de um Painel e Etiquetas de vários modelos, podendo estas


ser plásticas de aplicação com aparelho próprio, serem plastificadas e
coladas nos produtos, de fita aplicada em caixa específica, com código de
barras à vista mas por baixo ser etiqueta de segurança ou ainda, de etiqueta
escondida dentro da embalagem.

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DETECÇÃO DE EXPLOSIVOS

Existem no mercado vários modelos de portais detetores para explosivos


os quais, em alguns casos fazem igualmente a deteção de
estupefacientes.

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Um portal (ou pórtico) funciona por aspiração ou seja, se uma pessoa tiver estado
em contacto com explosivos ou drogas e algumas partículas possam ter ficado
agarradas à sua roupa ou pele, mesmo as que não se conseguem ver, quando a
pessoa está na passagem do portal recebe uma suave ventilação que vai
transportar qualquer tipo de partículas para a parede oposta onde entram e são
analisadas de imediato.

Nos detetores portáteis é aspirado (Tipo aspirador portátil) todo e qualquer


resíduo.

No seu interior são imediatamente analisados os vapores recebidos, coisa que o


ser humano não poderia fazer devido à alta sensibilidade do aparelho.

Um display na parte superior dá aviso imediato de situação irregular.

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DETEÇÃO DE INTRUSÃO
Os sistemas de deteção automática de Intrusão, visam essencialmente:

 Proteção contra roubos e intrusos, garantindo assim a proteção de bens e


pessoas;

 Possibilitam a proteção seletiva das diversas áreas da instalação;

 Permitem o acesso ás diversas funções de hierarquia de códigos;

 Podem estar ligados através de linha telefónica a centrais recetoras de alarme,


que exploram e gerem os sistemas de alarmes.
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SISTEMAS DE DETECÇÃO DE INTRUSÃO


Vulgarmente chamados de “ALARMES”

Estes sistemas tem duas funções:

 Preventiva
 Dissuasora

Existem no mercado muitos modelos de Unidades de Controlo e Teclados e algumas delas,


fazem a detecção em simultâneo de Intrusão e de Fogo e podem estar ligadas ainda a
centrais remotas de monitorização que por sua vez podem efetuar ligações a Bombeiros ou
PSP/GNR.

A instalação de um sistema de deteção de intrusão tem legislação própria, bem como o ruído
possível para o exterior e o tempo em que este é permitido tocar ininterruptamente. (90
decibéis e 15 minutos, respetivamente).

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DETETORES POR INFRAVERMELHOS Passivos


Detetam o movimento, através das lentes especiais (FRESNEL), que integram
este sistema. Estas reagem à radiação infravermelha, ou seja, à luz invisível
derivada do calor emitido pelo corpo de uma pessoa ou animal de sangue
quente.

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DETETORES ULTRASSÓNICOS
Detetor de Estilhaçamento de Vidros
.
Utilizados em grandes espaços, para a proteção de grandes
montras.
È um detetor ultra-sónico atípico, ou seja, não emite sons.
Apenas recebe ultra-sons derivados da fratura do vidro ao partir,
ou seja,quando o vidro racha.
Deve ser colocado no meio de um corredor público por ex.

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Detetores por Cabo Microfónico

São cabos e pastilhas microfónicas aplicadas em vedações, a toda a


volta, sendo que cada lanço corresponde a uma zona de disparo.

Existem analisadores de ruído, que são colocados estrategicamente,


para fazerem chegar a informação á unidade de controlo, quando a
vedação é mexida ou abanada.

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CCTV- Curto Circuito de TV

Sistema que proporciona vigilância em zonas críticas.

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Cameras de vigilância
Aparecem igualmente no mercado câmeras de vários tamanhos e lentes, como algumas do
exemplo seguinte:

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Monitores

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Sinalética

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DETEÇÃO DE INCÊNDIOS
Sistema fixo de funcionamento permanente, adaptado ao local que visa proteger

São meios de informação de fogo

As luzes repetidoras de cor encarnada que são colocadas no cimo das portas pelo lado de
fora acendem, se houver alguma deteção interna.

As botoneiras, que são colocadas em locais estratégicos, servem para ser pressionadas por
qualquer pessoa, que detete o incêndio e possa dar o aviso.
Aviso sonoro despoletado pelo retorno da informação da Unidade de Controlo.
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OS DETECTORES DE INCÊNDIO 

Os Detetores de Incêndio servem para informar de ameaças de


fogo possíveis, ameaças de fogo em curso ou ainda, de ameaças
reais de fogo.

Os DETECTORES IÓNICOS são de informação. A sua função é


cheirar os gases com concentrações elevadas no ar e dar aviso
dessa ameaça.

Os DETECTORES ÓPTICOS DE FUMOS são de informação. A


sua função é ver as concentrações elevadas de fumo no ar e dar
aviso dessa ameaça.

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OS DETECTORES DE INCÊNDIO 

Os DETECTORES ÓPTICOS DE CHAMA OU DE TEMPERATURA FIXA são de


confirmação. Eles reagem a uma determinada temperatura anteriormente fixada e
confirmam o risco de incêndio.

Os DETECTORES ÓPTICOS TERMOVELOCIMÉTRICOS são de confirmação. Eles


reagem a elevações bruscas de temperatura e confirmam o risco de incêndio.

Os DETECTORES MULTI-FUNÇÕES podem efetuar duas ou três destas ações num


só equipamento.

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Exemplos de detectores:

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Relembrando: “Segurança é um conjunto coordenado de


medidas, adotado por empresas públicas e privadas para
preservar e proteger suas instalações”.

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“Sistemas de proteção são dispositivos e atividades implantadas


nas empresas para compor as medidas de segurança física”.

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Exemplo de sistema de proteção, entre vários, tem-se as barreiras


físicas (muros, cercas, etc.), os alarmes, os circuitos fechado de
televisão (CFTV), os controles de acesso, os sistemas de
comunicação (Rádios), os procedimentos operacionais, a ronda dos
vigilantes, o controle eletrónico da ronda, etc.
Todos estes sistemas são dependentes da intervenção do homem de
segurança e/ou são operados por ele. Geralmente, os sistemas de
proteção, estão especificados e/ou instalados nas áreas físicas para a
qual o profissional de segurança foi contratado a proteger.

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Um sistema de alarme é um conjunto de equipamentos eletrónicos que


tem por finalidade informar a violação do perímetro ou local protegido,
através de sinal sonoro ou visual. É um dos meios mais eficientes e
baratos para prevenir acessos não autorizados, detetar incêndios,
situações de perigo, etc.

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Escolher bem um sistema de segurança e a empresa ou profissional que vai


prestar os serviços de instalação é o ponto fundamental para a obtenção de
bons resultados. De nada adianta ter modernos equipamentos, se estes
forem instalados sem qualquer critério. Neste caso, o sofisticado sistema de
segurança não demorará muito para revelar-se num grande problema. Para
evitar problemas é fundamental que se realize um projeto de segurança. A
experiência de técnicos especializados no assunto evita que dinheiro seja
desperdiçado e garante que o equipamento instalado funcione
adequadamente.

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Composição básica de um sistema de alarme:

Central de Alarme: Cérebro de todo o sistema de alarme. Pode proteger


um ou vários locais e ainda informar o local exato que ocorreu o evento
através das zonas ou setores. A central recebe as informações dos
sensores e periféricos disparando sirenes em casos de violações. Pode
acionar também luzes e discar para números de telefone avisando sobre
a ocorrência.

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Sensores: São ligados na central e têm como função, informar a mesma o


estado do setor, se houve violação ou não.

Sirene: Responsável pelo sinal sonoro, pode ser substituído por um sinal
luminoso.

Bateria: É imprescindível no sistema de alarme, tendo como principal


função evitar oscilações da rede elétrica, manter o sistema funcionando na
falta de energia e fornecer corrente para o disparo da sirene.

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Fonte de Alimentação: É a responsável pelo bom funcionamento do


sistema, devendo manter carregada a bateria e alimentar todos os
sensores.

Quando um alarme dispara que por norma está ligado a uma central 24
horas, aciona-se um serviço de piquete que prontamente se desloca ao
local com o intuito de averiguar o que se passa com o Alarme.

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Senha e contra – senha


Como sabemos, em um sistema de alarme a maioria dos acionamentos são
falsos. Mas como fazer para diferenciar um alarme falso de um alarme
verdadeiro?
O procedimento de senha e contra-senha serve justamente para isso.

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Senha e contra – senha


Quando um alarme é recebido pela central de alarmes, imediatamente o
operador liga para o cliente e lhe faz uma pergunta (que já foi definida
previamente), se a resposta do cliente for a correta, o operador apresenta-
se e relata o ocorrido, se a resposta não for correta, o operador seguirá os
procedimentos pré-definidos para uma situação de alarme real.

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