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E VIGILANCIA ELETRONICA
Sistemas de alarmes são indispensáveis nos dias atuais, em qualquer tipo de estabelecimento. É
fundamental que os profissionais de segurança saibam além do básico, em relação a estes circuitos.
Em sua grande maioria, são compostos por um conjunto de equipamentos eletrônicos que controlam
movimentações em horários não permitidos ou emitem sinais de emergência silenciosos com o
objetivo de avisar uma atitude e/ou ação suspeita.
Alarmes são sistemas de detecção que têm como objetivo inibir e prevenir a entrada de pessoal não
autorizado em uma determinada área. É importante salientar que o sistema de alarme não forma
barreiras, apenas indica uma situação adversa sendo de suma importância a cumplicidade do usuário
para seu perfeito funcionamento.
Painel de Alarme
Visto como o cérebro de seu sistema de alarme. Controla, envia e recebe sinais dos sensores
espalhados no imóvel. O painel de alarme é dividido por “zonas” ou “setores” que identificam com
precisão o ambiente violado. E por ser micro-processado é totalmente programável, como opção por
zonas 24 horas e modificação da temporização de entrada e saída. Gerenciado por um teclado,
permite inclusão de operações como arme, desarme e verificação de status.
Bateria
Permite o funcionamento de seu sistema caso ocorra uma falta de energia. Essa bateria é
constantemente monitorada pelo painel de alarme que avisa caso sua carga esteja baixa.
Sirene
Na detecção de um evento, a sirene emite um sinal sonoro de 120dB, com o intuito de inibir uma
possível invasão.
Sensores
São os dispositivos que identificam alguma movimentação. Temos diversos tipos de sensores
dependendo da sua necessidade. Devem ser necessariamente supervisionados por você cliente,
avisando a central, caso alguma manutenção seja necessária, como queda do equipamento ou
alteração do ambiente em que ele se encontra. Sem o perfeito funcionamento dos mesmos não é
possível a identificação de movimentações, podendo até ser um transtorno para o sistema com
disparos em falso. Procure sempre, indispensavelmente, manter o ambiente monitorado isolado de
correntes de ar, que é o maior problema em acionamentos equivocados.
Botão de Pânico
Equipamento que quando acionado avisa a central de monitoramento sobre alguma emergência.
Caso possua este dispositivo teste-o constantemente e lembre-se que após acionado, providencias
serão tomadas, portanto fique atento ao toque do telefone.
Alarme falso
O maior problema no monitoramento de alarmes, tanto comercial como residencial, consiste no que
chamamos de alarmes falsos. O conceito de alarme monitorado é simples: o equipamento instalado
no local, quando detecta algum problema através de seus sensores, emite um sinal que é enviado
para uma central de monitoramento 24 horas, que, dependendo do caso, aciona as pessoas
responsáveis ou os órgãos competentes para a tomada de ações e a consequente solução do
problema.
O alarme falso surge justamente quando o painel de controle detecta indevidamente um sinal,
enviando-o para a central de monitoramento, que irá acionar as pessoas responsáveis, como também
a polícia, que deslocará para o local uma viatura. Neste caso, ocorrerá o uso indevido de um órgão
público, que poderia estar atendendo a uma ocorrência de real emergência no mesmo momento.
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OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
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Sendo assim, o alarme falso gera um despacho policial falso, ou seja, uma notificação de crime as
autoridades sem a evidência de um acontecimento criminoso.
O sinal falso do alarme acontece basicamente por três fatores: problema no equipamento; condições
climáticas e por manuseio indevido do usuário (inexperiência ou erro). Dos alarmes falsos, 95% são
causados pelos próprios clientes.
A sabedoria universal diz que “o preço da segurança é a eterna vigilância”. Ou seja, é preciso
permanecer, o tempo todo atento aos sinais que os alarmes dão. Estar familiarizado com estas
tecnologias ajuda o profissional a agir de forma rápida, para acionar o socorro em tempo hábil e
tentar evitar o roubo ou arrombamento.
De modo geral, significa utilizar equipamentos a fim de manter a segurança de indivíduos e materiais
por meio de eletrônicos. Para atingir os seus objetivos, são utilizados os procedimentos mais
qualificados do mercado.
Para que o serviço obtenha o resultado desejado deve haver um planejamento adequado.
Geralmente, essa etapa é realizada por uma equipe de especialistas, mesclando profissionais da
segurança privada e técnicos em sistemas eletrônicos de segurança.
Detectar
Nesse sentido, o sistema capta a movimentação de pessoas não autorizadas em locais protegidos.
Assim, torna-se uma boa opção para a segurança de instalações. A vigilância eletrônica alerta sobre
essas ações protegendo o patrimônio, sem utilizar seguranças humanos.
Comunicar
Os sistemas eletrônicos avisam, de forma remota, sobre movimentações estranhas. Com a internet, é
possível verificar as imagens, utilizar o sistema de rádio ou então fazer a checagem por celular.
Tecnologias utilizadas
Assim como os objetivos, as tecnologias utilizadas pela segurança eletrônica também estão em três
grupos:
O primeiro deles é o controle de acesso físico, instalado para identificar a entrada e saída de
indivíduos no local programado. Dessa maneira, pode-se bloquear ou permitir a passagem destes.
Com o CFTV, as imagens são captadas, podendo ser assistidas ao vivo ou gravadas. Esse sistema
possibilita cuidar de diversos ambientes ao mesmo tempo.
Central de monitoramento
Por fim, existe a famosa central de monitoramento, local destinado a receber as imagens e dados
captados. Nesse local, as informações são analisadas e decisões tomadas.
Sistema de alarmes
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Os alarmes estão entre os sistemas de segurança mais populares do mercado. São compostos por
uma série de elementos, como o painel de alarme, bateria, sirene, sensores e botão de pânico.
O painel de alarme é o elemento principal. Ele recebe os sinais dos sensores e encaminha para a
central. Pode ser programado por setores, aumentando a eficiência. A bateria mantém o painel ativo
em momentos sem energia elétrica. Quando estiver com pouca carga, ela envia mensagem
informando.
Os sensores servem para identificar presenças indesejáveis, sendo monitorados pela central ou pelo
proprietário. Caso sejam acionados, a sirene emitirá sons, dificultando as ações delituosas. Já o
botão de pânico, como o nome sugere, é para situações perigosas, em que a central é acionada.
Não existem locais que não possam utilizar segurança eletrônica, mas em alguns ambientes é mais
indicado. Normalmente, são encontrados em empresas do setor público ou privado; em escolas,
prefeituras e hospitais; delegacias ou quartéis; farmácias, supermercados e shoppings. Também
estão pelas ruas e praças, ajudando a manter a ordem.
Com a crescente criminalidade, a demanda por serviços de segurança patrimonial foi tanta que o
setor passou longe da crise. Em 2015, seu faturamento chegou a R$ 50 bilhões no Brasil, conforme
divulgado pela Federação Nacional de Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).
Além disso, o Estatuto da Segurança Privada, que irá impulsionar e modernizar o segmento, está em
fase de aprovação final no Senado.
Além disso, estabelece que a prestação do serviço dependerá de autorização prévia da Polícia
Federal. A medida prevê ainda que o Ministério da Justiça poderá instituir um conselho nacional de
segurança privada, de caráter consultivo. O papel desse órgão será auxiliar o Ministério da Justiça no
desenvolvimento de políticas para a área da segurança privada.
Serviços De Vigilância
Por isso, a maioria das empresas terceiriza os serviços de vigilância armada e contrata diretamente
os serviços de vigilância desarmada e portaria.
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Para que esse investimento realmente valha a pena, é necessário fazer a análise de risco do
imóvel, isto é, o levantamento de todos os seus pontos vulneráveis.
Com base nisso, a empresa de segurança irá propor um projeto para o local. Contudo, antes de
contratá-la, certifique-se de suas qualificações e de que tenha um setor de pós-venda para
manutenção. Isso é essencial, pois a maioria dos sistemas de segurança que não conseguiram
conter a ação de criminosos apresentava falhas de manutenção.
Além disso, ao contrário de que muitos pensam, a instalação do sistema de segurança eletrônico
deve ser discreta. Sistemas muito sofisticados e ostensivos transmitem a mensagem de que há bens
de alto valor no local. Dessa forma, o tiro pode sair pela culatra, e os equipamentos de segurança
acabam virando chamariz para criminosos.
Câmeras De Vigilância
Além disso, é muito importante que estejam vinculadas a um sistema de gravação, de preferência
que possua backup remoto. Assim, você poderá monitorar as imagens a distância, por meio do
computador ou celular. Além disso, as gravações não serão perdidas no caso de furto, roubo ou
avaria dos equipamentos.
Sensores por infravermelho passivo (IVP): detectam movimentação por meio do calor gerado
pelos seres humanos. Podem ser com ou sem fio.
Sensores por ultrassom: detectam movimento por meio de sinais acústicos de ultrassom com
freqüência entre 22 kHz e 45 kHz.
Sensores magnéticos: detectam abertura ou arrombamento de portas e janelas por meio de um imã
e um contato elétrico.
Sensores por vibração: capta a vibração causada após o impacto sofrido em janelas, por exemplo.
Sensores por ruídos: detecta, por meio de um microfone, a frequência do som do impacto ou da
quebra de vidros de portas, janelas e vitrines.
Botão Do Pânico
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O botão do pânico dispara um alarme silencioso que aciona a empresa de monitoramento. Ele pode
ser fixo, instalado em um ponto estratégico da empresa ou residência, ou móvel, podendo ser
transportado a vários lugares.
Cercas Elétricas
As cercas elétricas transmitem uma descarga elétrica quando um intruso tenta pular o muro ou a
grade de um imóvel. Elas estão ligadas a uma central eletrônica que emite pulsos de alta tensão
(cerca de 8 mil volts), mas sem corrente elétrica (ou em uma intensidade baixa).
Por se tratar de um pulso de alta tensão e baixa corrente, o choque não representa risco de vida para
pessoas e animais. Apenas atordoa o intruso.
Também existem as cercas monitoradas, integradas a uma central de alarme que pode ou não estar
ligada a uma empresa de segurança.
A identificação por meio da voz não basta para evitar a entrada de intrusos. Com o porteiro eletrônico
com vídeo, é possível identificar por meio de uma câmara de segurança instalada na entrada quem
são as pessoas que querem ingressar no imóvel.
Entretanto, para garantir a segurança patrimonial e pessoal, não podemos confiar unicamente nos
sistemas de segurança, por mais avançados que sejam.
É fundamental que os usuários ou moradores do imóvel estejam bem orientados sobre os corretos
procedimentos de segurança.
O conceito de segurança patrimonial ganhou um grande aliado nos últimos anos: a Arquitetura contra
o Crime. Ela vem se tornando cada vez mais conhecida no Brasil. Esse conceito foi introduzido no
Brasil pelo coronel da polícia militar do Paraná Roberson Luiz Bondaruk, em 2006. Ele publicou o
estudo ”A influência do espaço urbano nos índices de criminalidade”.
Para tanto, pesquisou os imóveis residenciais e comerciais com maior índice de furtos e roubos.
Também avaliou as áreas públicas com altas taxas de criminalidade e entrevistou 287 presos que
cumpriam pena por crimes contra o patrimônio.
1. Vigilância natural – Quanto maior a visibilidade do local, maior a segurança. Locais com
visibilidade obstruída por falta de iluminação e excesso de vegetação, entre outros facilitam a ação do
criminoso.
2. Reforço territorial – Locais com aspecto de abandono atraem criminosos. Por isso, é importante
cobrar dos órgãos responsáveis iluminação, recolhimento de lixo, manutenção das áreas de lazer do
entorno, pavimentação, etc.
3. Controle de acesso – controlar a entrada e saída de pessoas por meio de guardas, porteiros,
vigilantes ou ferramentas de segurança, como trancas, inibe a entrada de intrusos.
Com base nessas estratégias, confira alguns elementos que representam ameaça a sua segurança:
1) Muros altos: impedem que se veja, da rua, o que está ocorrendo dentro do imóvel. Isso facilita a
ação de delinquentes.
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2) Locais escuros: no escuro, é mais fácil para que o criminoso se esconda e não seja identificado.
3) Acesso facilitado: equipamentos junto ao muro, como lixeiras e caixas de luz, podem facilitar a
entrada no imóvel.
5) Janelas e sacadas sem grade, na lateral do imóvel: podem ser acessadas pelo muro ou pelo
telhado do vizinho.
Vizinhança Solidária
Um aliado da segurança patrimonial é o Programa Vizinhança Solidária, que vem sendo adotado em
várias cidades do Brasil.
Ele busca incentivar a vizinhança a adotar medidas para prevenir delitos e auxiliar o policiamento,
valorizando a vigilância natural e a troca de informações. Além disso, cria o sentimento solidariedade
entre os participantes.
O papel da polícia consiste em promover reuniões de mobilização e palestras sobre prevenção para
os moradores. Também fica a seu cargo afixar placas informativas sobre o programa em locais
estratégicos e monitorar os índices de criminalidade da região.
Para participar, os interessados devem buscar informações na delegacia de Polícia Militar mais
próxima.
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