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O R E S
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 3
NOMENCLATURAS............................................................................................................................... 3
COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UM ALARME...................................................................................................4
PAINEL DE ALARME – CENTRAL.........................................................................................................4
DETECTORES – SENSORES..............................................................................................................5
SENSORES MAGNÉTICOS...............................................................................................................5
SENSORES IVP (INFRA VERMELHO PASSIVO)...................................................................................5
SENSORES DE MICRO-ONDAS........................................................................................................6
SENSORES COM ANTI MASCARAMENTO...........................................................................................6
SENSORES IVA (INFRA VERMELHO ATIVO).......................................................................................7
DELATORES..................................................................................................................................7
RESPONSÁVEL POR AVISAR O DESTINO OU NO LOCAL O QUE ACONTECEU NO SISTEMA DE ALARME.......................7
SIRENES.................................................................................................................................. 7
COMUNICADORES....................................................................................................................... 8
PGMS.................................................................................................................................... 8
ACIONADORES...............................................................................................................................8
TECLADOS................................................................................................................................ 8
RECEPTORES SEM FIO................................................................................................................9
APLICATIVO...............................................................................................................................9
CENTRAL – FIXAÇÃO........................................................................................................................10
CABOS – EMENDAS E BORNES.......................................................................................................... 10
INSTALANDO SENSORES – ZONAS....................................................................................................... 11
00 – ZONA SIMPLES SEM RFL E SEM TAMPER..........................................................................13
01 – ZONA SIMPLES COM RFL E SEM TAMPER.........................................................................14
02 – ZONA SIMPLES SEM RFL E COM TAMPER.........................................................................14
03 – ZONA SIMPLES COM RFL E COM TAMPER.........................................................................15
04 – ZONA DUPLA SEM RFL E SEM TAMPER (PADRÃO DE FÁBRICA).................................................15
05 – ZONA DUPLA SEM RFL E COM TAMPER.............................................................................16
06 – ZONA DUPLA COM RFL E COM TAMPER.............................................................................16
07 – ZONA DUPLA COM RFL E SEM TAMPER.............................................................................17
08 – ZONA SIMPLES COM RFL, COM TAMPER E COM FALHA TEOL (ANTIMASCARAMENTO).............17
09 – ZONA SIMPLES PARA MONITORAR CORTE DE CABOS..............................................................18
INSTALANDO BATERIA.......................................................................................................................19
INSTALANDO REDE ELÉTRICA............................................................................................................ 20
INSTALANDO INTERNET..................................................................................................................... 20
INSTALANDO GPRS........................................................................................................................ 21
INSTALANDO LINHA TELEFÔNICA..........................................................................................................23
INSTALANDO SIRENES...................................................................................................................... 24
INSTALANDO PERIFÉRICOS (BARRAMENTO)...........................................................................................25
INSTALANDO PGMS........................................................................................................................ 26
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS VIAWEB.................................................................................................27

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 2
INTRODUÇÃO
Para um perfeito funcionamento de qualquer sistema uma boa instalação é necessária.
Materiais de qualidade, como cabos, sensores, sirenes, baterias, entre outros podem
resultar em menor manutenção e consequentemente maior economia em custos de
deslocamento, hora técnica e materiais, além de melhorar significativamente a imagem da
empresa/instalador perante o cliente, algo que é difícil de ser mensurado, principalmente
quando se tem muitos clientes.
A mão de obra especializada além de refletir o profissionalismo da empresa também
reflete a qualidade do técnico auxiliando no seu crescimento e valorização seja perante a
empresa, seja perante o próprio cliente.
Um cliente bem atendido pode até não indicar o prestador do serviço, mas se for mal
atendido, com certeza vai contra indicar para possíveis novos clientes.

N O M E N C L AT U R A S
Para entendermos melhor um sistema de alarme algumas nomenclaturas devem ser
conhecidas:
• Zonas – entrada onde são ligados os sensores
• Zona Simples – Ligação de um sensor em uma zona.
• Zona Dupla – Ligação de dois sensores em uma zona.
• Zonas Baixas – Numeração (posição) inferior das zonas quando estão duplicadas
• Zonas Altas – Numeração (posição) superior das zonas quando estão duplicadas
• Tamper – Chave para detectar a abertura da tampa dos equipamentos
• Tamper de Parede – Chave para detectar a remoção do equipamento da sua base de
fixação
• Evento de Tamper – Código transmitido quando ocorre a desconexão física entre o
sensor e a central pelo próprio tamper ou pelo rompimento do cabo
• RFL – Resistor usado para monitorar a fiação do sensor em caso de curto circuito
(burla)
• Evento de Curto – Código transmitido quando a fiação do sensor é curto circuitada
• Partição – Ambiente definido para funcionar de maneira diferente de outro utilizando a
mesma central. Ex.: Partição interna e externa, diferentes lojas em uma única central…
• GPRS – Internet sem fio para comunicação externa utilizando CHIP (operadoras de
celular)
• IP ou ETH – Internet cabeada (rede ethernet)
• PGM – Saída de controle para automação (programável)
• Usuário – Aquele que usa, arma/desarma o sistema seja por senha, controle remoto…
• Contact ID – Protocolo internacional de comunicação para monitoramento de sistemas
de segurança
• Periférico – Qualquer equipamento VIAWEB que se comunique com a central pelo
barramento.
• Resistor – Componente eletrônico utilizado para identificar zona alta, zona baixa,
tamper, curto…
Existem outras nomenclaturas que aparecem quando falamos de alarme, mas estas são
as principais.

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 3
COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UM ALARME
Um sistema de alarme a princípio é um conjunto de equipamentos que tem a função
básica de detectar e/ou coibir uma intrusão indesejada e comunicar a alguém essa intrusão.
Os equipamentos VIAWEB possuem ainda características de controle de acesso,
automação e muitas outras implementadas em 30 anos de desenvolvimento de sistemas.
A composição básica de um sistema de alarme é a seguinte:

• Painel de Alarme – Central


• Detectores – Sensores
• Delatores – Sirene, Comunicadores e PGMS
• Acionadores – Teclados, Receptor e/ou aplicativo
• Alimentação do sistema – fonte e bateria

PAINEL DE ALARME – CENTRAL


É o equipamento central do sistema de alarme, é ele quem recebe as informações dos
sensores e trata delas conforme a programação prévia, podendo disparar uma sirene, enviar
eventos e através de saídas (PGMs) acionar luzes, portões, entre outros.

Os painéis VIAWEB Variam de modelo conforme o número de zonas e os meios de


comunicação embarcados.

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 4
DETECTORES – SENSORES
Equipamentos responsáveis por detectar a intrusão ou a condição para que foram
construídos.

SENSORES MAGNÉTICOS
Conhecidos também como sensores de “abertura” são utilizados em portas e janelas
para identificar seu estado fechado ou aberto.
Sua tecnologia baseia-se na aproximação (fechado) ou afastamento (aberto) de um ímã.

SENSORES IVP (INFRA VERMELHO PASSIVO)


Detecta a variação abrupta de temperatura ocasionada pelo movimento em sua área de
cobertura. Sua tecnologia baseia-se na leitura da “cor” infravermelha produzida pelos corpos e
sua movimentação. Também conhecido como sensor de movimento.

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SENSORES DE MICRO-ONDAS
Tecnologia normalmente incorporada a sensores IVP.
O princípio de funcionamento baseia-se na emissão de micro-ondas e na reflexão
destas pelo movimento no ambiente.
Micro-ondas são refletidas principalmente por metais e pela água; Como o ser humano é
composto por cerca de 75% de água a sua detecção é mais precisa, principalmente porque é
associada a emissão de infravermelho do corpo humano captada pelo IVP.

SENSORES COM ANTI MASCARAMENTO


Tecnologia presente em alguns sensores IVP que permite identificar objetos colocados a
frente da lente do sensor (30cm a 50 cm, dependendo do fabricante) que impeçam a
“visualização” do ambiente a ser protegido.

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 6
SENSORES IVA (INFRA VERMELHO ATIVO)
Também conhecido como sensor de barreira, trabalha em um princípio semelhante ao
IVP, pois detecta infravermelho.
Enquanto os IVPs captam o infravermelho do ambiente (área) esses possuem um
transmissor de infravermelho direcional e codificado e um receptor para realizar a detecção de
intrusão ou passagem pelo seu feixe (barreira).

Em sistemas de alarme esses são os sensores mais utilizados, embora possam ser
adicionados sensores de temperatura, fumaça, quebra de vidro, nível d’água e outros tantos
existentes no mercado conforme a necessidade e solução a ser apresentada ao cliente.
DELATORES
Responsável por avisar o destino ou no local o que aconteceu no sistema de alarme

SIRENES
São dispositivos que têm por função principal emitir sons repetitivamente e em alto
volume para chamar atenção e/ou inibir a ação violadora.
Das tecnologias mais usadas dispomos da Piezoelétrica (baixo consumo) e as
chamadas Eletrônicas (mais potentes e maior consumo)

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COMUNICADORES
Tem a função de comunicar os eventos ocorridos no sistema, para o monitoramento ou
para o usuário, através da comunicação por Linha Telefônica, GPRS e IP.
Podem estar embarcados na placa da central ou interligados a ela por barramento
(módulos a parte)

PGMS
São saídas para automação que podem ser utilizadas como delatores, pois podem ser
associadas ao disparo do alarme acionando luzes, giroflex, buzzers, enfim vários
equipamentos que “avisem” da intrusão.

ACIONADORES
Usamos os acionadores para ativar e desativar o sistema, acionar automações, e outros.
TECLADOS
Periféricos conectados a central através de barramento, utilizados para programação,
arme/desarme do sistema, visualização de status e acionamento de saídas PGM (automação)

32Light 128 Plus Touch 16s

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A VIAWEB possui quatro modelos de teclado, sendo os dois primeiros mais robustos
(maior durabilidade) e o último o mais simples (menos recursos).

RECEPTORES SEM FIO


Os receptores sem fio são ligados a central por barramento assim como os teclados.
Além de adicionar zonas sem fio ao sistema, através de controles remotos adicionam a
possibilidade de arme/desarme, envio de eventos (editável) e acionamento de PGMs para
abertura de portões, controle de lâmpadas e toda uma gama de automações possíveis.
Possuem doze canais para zonas e 12 ou 64 canais para cadastro de controles remotos
identificáveis (usuários).

Smart 1212 Smart 1264 Controle Remoto Sensor IVPD Sensor Magnético

Os controles remotos podem ser de outras marcas 433Mhz Learn Code, já os sensores
devem ser VIAWEB para o perfeito funcionamento do sistema.
APLICATIVO
O aplicativo de usuário VIAWEB Mobile é considerado um acionador pois permite, assim
como os teclados, arme/desarme do sistema, ver status, anular zonas e acionar PGMs entre
outras funcionalidades.

Funciona tanto com conexão por IP cabeado como por GPRS (chip)

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CENTRAL – FIXAÇÃO
Escolha um local arejado para a fixação da caixa da central, onde exista energia elétrica,
linha telefônica, internet, cobertura GSM para os modelos com GPRS, e aterramento próximo e
NÃO VISÍVEL A PESSOAS ESTRANHAS.
Para uma boa ventilação, evite contato da placa com a caixa metálica (se esse for o
caso), utilizando espaçadores plásticos.
Ao fazer a instalação de sensores e periféricos, procure não deixar os fios passando
sobre a placa.
Recomendamos a utilização do tamper VIAWEB (vendido separadamente) na caixa da
central que protege tanto contra abertura, quanto contra a sua retirada do local (protege tampa
e parede); Esse tamper deve ser ligado a uma zona da central programada como pânico (24hs,
silenciosa e com restauro).

CABOS – EMENDAS E BORNES


Para saber qual bitola de cabo a ser usada consulte a tabela de referência para cálculo
de cabos no site da VIAWEB:
https://alarmandhouse.websiteseguro.com/docman/download/150/Tabela%20de%20Refer
%C3%AAncia%20para%20C%C3%A1lculo%20de%20Cabos%20na%20Instala
%C3%A7%C3%A3o.xls
Note que a tabela contém valores “ideais” de resistência de cabos de cobre, sendo
necessário levar em consideração que cabos de outras ligas podem apresentar resistências
diferentes.
O que deve ficar claro é que quanto maior a distância, mais grosso (maior diâmetro)
deve ser o cabo para levar alimentação aos equipamentos.
Um cabo que atende bem a maioria das instalações é o de 0,5 mm (24AWG), mas para
casos de longas distâncias ou elevado consumo dos equipamentos deve ser utilizada uma
bitola maior ou uma fonte de alimentação auxiliar (com carregador e bateria) próxima ao
dispositivo.
Em uma instalação ideal, os cabos que ligam equipamentos e sensores não devem
possuir emendas.
Caso sejam necessárias recomendamos que sejam soldados os fios e isolados com
espaguete termo retrátil, diminuindo assim a ação de umidade externa, ou utilizados
conectores de emenda específicos para isso:

Se não utilizar conector, recomendamos que tenha certeza que os fios desencapados
sejam suficientes para prover resistência mecânica sem soltar em caso de tração em um dos
cabos.

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Se não soldar os fios, após emendá-los, puxe para ver se a emenda não vai soltar.
O tipo de emenda com maior resistência mecânica é a de prolongamento:

Quando conectar apenas um fio no borne dobre a ponta para melhorar a área de contato
e no caso de mais de um fio, a união entre eles tem de ser realizada antes de inseri-los no
borne para evitar mau contato:

I N S TA L A N D O SENSORES – ZONAS
Onde ligamos os sensores?
Nas entradas dos equipamentos, também conhecidas como zonas ou setores.

Exemplo de uma central VW16Z

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• Zona simples – Ligação de um sensor em uma zona.

• Zona Dupla – Ligação de dois sensores em uma zona.

Note que para ligarmos dois sensores em uma zona e a central identificar quem é quem
(zona baixa e zona alta), são utilizados resistores conectados a eles.

Os resistores também podem ser utilizados para identificar Tamper (rompimento do cabo
) e Curto (curto circuito do cabo), mas para isso deve-se fazer a devida programação na central
e a devida instalação dos resistores conforme o programado.

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Cada resistor possui um código de cores que identifica seu valor:

Para identificar zonas altas e baixas nos modelos de centrais VIAWEB observe o quadro
abaixo:

Existem 10 maneiras diferentes de instalarmos os resistores e a escolha é feita na


função 107 da central colocando-se os seguintes valores de dois dígitos:

00 – ZONA SIMPLES SEM RFL E SEM TAMPER

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01 – ZONA SIMPLES COM RFL E SEM TAMPER

02 – ZONA SIMPLES SEM RFL E COM TAMPER

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03 – ZONA SIMPLES COM RFL E COM TAMPER

04 – ZONA DUPLA SEM RFL E SEM TAMPER (PADRÃO DE FÁBRICA)

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05 – ZONA DUPLA SEM RFL E COM TAMPER

06 – ZONA DUPLA COM RFL E COM TAMPER

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07 – ZONA DUPLA COM RFL E SEM TAMPER

08 – ZONA SIMPLES COM RFL, COM TAMPER E COM FALHA TEOL


(ANTIMASCARAMENTO)

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09 – ZONA SIMPLES PARA MONITORAR CORTE DE CABOS

Os valores de resistência necessários não são comerciais, mas existem várias relações
“série/paralelo” de resistores que podem chegar aos valores determinados.
Segue uma sugestão:
6k5 = 1k + 2,2k = 3,3k
12,7k = 10k + 2,7k
12,5K = 10k + 1k + 1,5k
1,4k = 2,7k // 2,7k
OBS: A resistência de loop (ida e volta do cabo) das zonas para a central não pode
passar de 200 ohms.
Quando programada com zona dupla e for instalar apenas um sensor na entrada de
zona, o resistor que estiver no sensor vai identificar se ela é alta ou baixa conforme os
desenhos acima; Nesse caso deve-se colocar o resistor mesmo sendo apenas um sensor na
zona.
Todos os equipamentos que tem entradas de zonas necessitam ser programados
individualmente para definir a maneira de ligação dos resistores.

Na maioria dos equipamentos as zonas que não forem utilizadas podem ser
desabilitadas por programação não sendo necessário “fechar” fisicamente.

A alimentação dos sensores é realizada através dos terminais “+” para a saída positiva
de 12v e o “C” comum ao lado das zonas que funciona como a saída negativa.

A soma do consumo de cada equipamento (sensor, teclados,...) ligado na central não


deve passar de 1,2A.

Sensores magnéticos, botoeiras, enfim tudo o que for ligado na entrada de zona da
central deve possuir o resistor correspondente a zona desejada conforme a programação da
função 107 do equipamento a que estão conectadas.

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I N S TA L A N D O B AT E R I A
É importante que seja ligada ao sistema uma bateria de “back-up” para que em caso de
falha na energia elétrica, o sistema continue funcionando corretamente. Recomendamos o uso
de bateria selada recarregável de 12 V / 7Ah de boa qualidade.
A central tem disponível dois cabos para a conexão da bateria com saída de 13,8V, onde
o vermelho deve ser ligado ao positivo (+) e o preto ao negativo (-) da bateria.

Baterias com maior capacidade podem ser instaladas mas sempre lembrando que o
tempo de carga será maior (demora mais pra carregar).
Próximo a saída para bateria existe um fusível de 5A para proteger o circuito de carga
no caso de inversão dos cabos ao conectá-la (tenha sempre um fusível reserva).

A cada um minuto a central testa a carga da bateria baixando a tensão de carga de


13,8v para 10,5v; Nesse tempo a bateria deve manter a tensão em 12v, caso isso não ocorra e
a tensão chegar a 10,5v o evento de falha de bateria é enviado, ou seja, a bateria não está
segurando carga e o sistema está em risco.
Existe um led indicador de status próximo ao circuito de carga da bateria; Quando aceso
a central está efetuando o teste de bateria, quanto maior o brilho do led mais carregada a
bateria está ou ela não está conectada. (2)
Não é possível iniciar o sistema apenas com a bateria, isso é uma característica de
carregadores que possuem proteção contra descarga profunda (danifica a bateria) como é o
nosso caso; Além da bateria é necessária energia elétrica para garantir que se a bateria estiver
descarregada (mesmo medindo 12v) o sistema tenha capacidade para carregá-la;
Se utilizar baterias comuns de 7Ah a troca deve ser realizada em média a cada dois
anos para garantir a autonomia.

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I N S TA L A N D O R E D E E L É T R I C A
A fonte das centrais VIAWEB é full range, ou seja, não é necessário uma ligação
especial ou ajuste para conectá-la a rede elétrica; Ela funciona de 90Vac a 260Vac.
Para instalar a rede elétrica faça um chicote de cabo (pode ser o paralelo) de pelo
menos 1 mm de espessura em que uma das extremidades seja ligada nos fios cinza do
conector de entrada AC e a outra extremidade ligada direto na rede AC do imóvel.
Cuide bem com as emendas e isolação.
Não recomendamos a utilização de plugues de tomada pela facilidade de sabotagem do
alarme; Somente utilize tomando cuidados para dificultar o acesso de pessoas não técnicas.

Conectar o chicote elétrico na placa e conectá-lo a rede elétrica.


Ao energizar a placa o(s) led(s) vermelho(s) na região central da placa começa(m) a
piscar.

I N S TA L A N D O I N T E R N E T
Ligar o cabo de rede no conector RJ45 e no roteador ou switch da rede de internet.
A velocidade de rede do adaptador ethernet das centrais VIAWEB é de 10Mbps; A
grande maioria das redes dão suporte a essa velocidade, e se esse não for o caso, sugerimos
a conexão diretamente ao modem do cliente ou a uma porta de um switch gerenciável.
Observe no momento da conexão do cabo de rede se os leds RX e TX da saída ethernet
da placa piscam (um pisca mais que o outro) e se a porta onde foi conectado o cabo (modem
ou switch) ficou acesa indicando a conexão.

O padrão de crimpagem de cabos para a internet pode ser o 568A ou o 568B conforme
adotado previamente na rede do cliente.
O que importa mesmo é que o cabo para a central VIAWEB tenha o mesmo padrão de
crimpagem nas duas pontas.

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A linha VW16Z possui na placa da central quatro leds indicadores de status da
comunicação programada na sequência 1.
Os leds sempre vão mostrar o status do primeiro meio de comunicação.
Se lá estiver programado para a central comunicar primeiro por IP, eles mostrarão o
status dessa comunicação IP, o mesmo se aplicando para comunicação GPRS, telefônica ou
mesmo se não tiver nada programado.
No caso do IP todos os leds piscando simultaneamente – a central não reconheceu o
cabo de rede, ele não está presente ou o modem/switch não está oferecendo conexão.
Os leds LD2 e LD3 ficam piscando quando ocorreu uma falha na comunicação e a
central está em pausa antes de tentar novamente.
Quando o led 1 fica piscando e os outros leds acendem numa sequência (binária) a
central está em processo de conexão (ainda não está online).
Os leds correndo da esquerda para a direita e voltando da direita para a esquerda
indicam que a central está online com o monitoramento.
Se permanecerem correndo só da direita para a esquerda, indicam que a central está
transmitindo eventos por IP (ethernet).

A tecla RECON serve para forçar uma reinicialização na comunicação ETHERNET e


GPRS. Um toque rápido uma única vez para reinicializar; Se estiver habilitado o DHCP na rede
a placa refaz a conexão e por vezes chega a mudar de ip na intranet.

I N S TA L A N D O G P R S
Verifique se a antena está bem encaixada (rosqueada) na placa.
Ao inserir o SIM Card na bandeja tenha certeza que ele entrou sob pressão suficiente
para evitar mau contato.

Na placa do módulo GPRS existe um led verde que pisca quando este está em

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 21
comunicação com a operadora.
A linha VW16Z possui na placa da central quatro leds indicadores de status da
comunicação programada na sequência 1.
Os leds sempre vão mostrar o status do primeiro meio de comunicação.
Se lá estiver programado para a central comunicar primeiro por IP, eles mostrarão o
status dessa comunicação IP, o mesmo se aplicando para comunicação GPRS, telefônica ou
mesmo se não tiver nada programado.
No caso do GPRS todos os leds piscando simultaneamente – a central não reconheceu
o SIM Card ou ele não está presente.
Os leds LD2 e LD3 ficam piscando quando ocorreu uma falha na comunicação e a
central está em pausa antes de tentar novamente.
Quando o led 1 fica piscando e os outros leds acendem numa sequência (binária) a
central está em processo de conexão (ainda não está online).
Os leds correndo da esquerda para a direita e voltando da direita para a esquerda
indicam que a central está online com o monitoramento.
Se permanecerem correndo só da esquerda para a direita, indicam que a central está
transmitindo eventos por GPRS.
TECLA SINAL (5):
Para visualizar o nível de sinal GPRS do módulo, deve-se manter pressionada a tecla
SINAL.

TECLA RECON (5):


A tecla RECON serve para forçar uma reinicialização na comunicação ETHERNET e
GPRS. Deve ser pressionada antes de remover o SIM CARD da bandeja. Um toque rápido
uma única vez para reinicializar. Quando os quatro leds apagarem pode-se proceder a troca do
SIM Card sem necessidade de desligamento da energia.

Quando mantida pressionada a tecla RECON, os leds mostram o status dos SIM
CARD's (GPRS).

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I N S TA L A N D O L I N H A T E L E F Ô N I C A
Conecte a linha telefônica de maneira que a central de alarme seja o primeiro
equipamento que recebe a linha telefônica, ou seja, a central de alarme é quem vai
disponibilizar para o resto do local a linha telefônica.
LIN1 e LIN2: Entrada da linha telefônica externa.
FON1 e FON2: Saída da linha telefônica para os aparelhos internos.

Cuidado especial com o aterramento da central para que ela esteja protegida de surtos
elétricos que possam ocorrer na alimentação, linha telefônica, entradas de sensores,
barramento, enfim por qualquer conexão externa com a placa.
O aterramento deve seguir as normas e precisa estar com menos de 10 Ohms de
resistência (aferida com terrômetro).

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I N S TA L A N D O S I R E N E S
Nos terminais SIR+ e SIR- a central disponibiliza ao instalador uma tensão de 13,8 V
(disparo) e 2,5 A com a bateria conectada, para a instalação da(s) sirene(s).
Essa saída tem uma proteção de sobrecorrente que desliga a alimentação de saída em
caso de curto circuito e retorna a alimentação quando o curto é desfeito.
A supervisão de curto e/ou corte (evento de falha de sirene) nos cabos é feita por um
resistor de 1K que deve ser ligado em paralelo, o mais próximo possível da sirene.

A PGM1 pode ser utilizada como segunda saída para sirene (SIR2), para tanto deve-se
instalar um relé, uma fonte auxiliar e de preferência um diodo para proteção dessa saída
conforme a imagem acima.
Note que uma PGM não tem corrente suficiente para acionar uma sirene, nem tão pouco
faz a supervisão da sirene por ela acionada.
Para o caso de manter a supervisão quando instalamos mais de uma sirene na saída
principal o resistor deve ficar na última sirene conforme a imagem abaixo.

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I N S TA L A N D O P E R I F É R I C O S ( B A R R A M E N T O )
Os teclados, expansores, sistema sem fio, enfim, todos os equipamentos que
“conversam” com a central VIAWEB o fazem pelo barramento.
O Barramento é composto por 4 fios sendo:
• Vermelho (VM) e preto (PR) - alimentação 12v
• Verde (VD) e amarelo (AM) – comunicação 3,8v
Variações nessas tensões podem indicar problemas:
A alimentação sai da central e vai até os periféricos, sendo que outras fontes de energia
podem ser utilizadas desde que não sejam ligadas junto com a da central.
Ou seja, se for utilizada alimentação de outra fonte que não seja a da central os fios
preto e vermelho não devem ser ligados.
O mesmo vale para equipamentos VIAWEB que possuam fonte própria como os
expansores.
Já os fios verde e amarelo devem ser ligados em todos os equipamentos para se
comunicarem com a central.

Importante: os fios verde e amarelo trafegam dados, sendo de extrema importância que
no momento da instalação fiquem distantes de tudo que possa ocasionar interferência
eletromagnética. Procure tomar os mesmos cuidados que tomaria quando instala CFTV.
Faça uma lista dos equipamentos e seus respectivos endereços de barramento para ver
se não há conflitos.

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 25
I N S TA L A N D O P G M S
A central possui duas saídas programáveis. Essas saídas disponibilizam uma tensão
“negativa” de no máximo 100mA para a ligação de um relê que fará o acionamento de
equipamentos para automação.
A PGM1 pode ser programada para funcionar como a segunda sirene, utilizando um relé
para o acionamento conforme a imagem.

O relé é uma “chave” eletrônica e pode acionar diversos dispositivos interrompendo ou


ligando a energia que os faz funcionar.
A mesma ligação feita para o acionamento da sirene pode ser utilizada para o
acionamento de uma lâmpada:

Alguns equipamentos como o expansor de PGMs VIAWEB já possuem relés sendo que
basta ligar a energia de acordo com a necessidade, para corte (NF) ou fornecimento (NA) ao
dispositivo a ser controlado.
Através da programação podemos definir se a PGM vai trabalhar em regime de pulso ou
retenção.

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 26
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS VIAWEB
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
Teclados lentos 1 – Interferência 1 – Alterar o caminho que os cabos percorrem
na resposta para Eletromagnética na fiação; afastando-os de fontes de interferência como
arme/desarme 2 – Baixa Alimentação motores, reatores, rede elétrica, cerca elétrica
(resistência no cabo ou e seus cabos.
mau contato – emendas, 2 – Medir a alimentação que está chegando
bornes…) ao periférico e em caso de constatação de
3 – Conflito de endereços tensão abaixo de 11v refazer emendas,
(dois ou mais equipamentos proceder a troca do cabo por de bitola maior
com o mesmo endereço de ou instalar fonte auxiliar.
barramento) 3 – Listar todos os equipamentos presentes
no barramento, seus respectivos endereços e
acessá-los via programação para conferir sua
resposta.
Zonas em 1 – Interferência 1 – Alterar o caminho que os cabos percorrem
posições não Eletromagnética na fiação; afastando-os de fontes de interferência como
esperadas ou 2 – Baixa Alimentação motores, reatores, rede elétrica, cerca elétrica
conflitantes (resistência no cabo ou e seus cabos.
mau contato – emendas, 2 – Medir a alimentação que está chegando
bornes…) ao periférico e em caso de constatação de
3 – Conflito de Endereços tensão abaixo de 11v refazer emendas,
(dois ou mais equipamentos proceder a troca do cabo por de bitola maior
com o mesmo endereço de ou instalar fonte auxiliar.
barramento) 3 – Listar todos os equipamentos presentes
4 – Inicialização no barramento, seus respectivos endereços e
Comprometida acessá-los via programação para conferir sua
5 – Zonas fixas por resposta.
programação 4 – Ligue primeiro a alimentação de todos os
equipamentos e por último a da central para
ela organizar o barramento pelos endereços.
5 – Verificar a programação dos
equipamentos que possuam a função de fixar
a posição da sua primeira zona (função 084)
Não comunica 1 – Problema de 1 – Verifique se o cabo de rede está bem
cabeamento conectado, se não é um cabo cross, se os
2 – Programação leds RX e TX estão piscando na placa, se o
3 – Falta de internet led de porta está aceso no roteador onde a
4 – Velocidade de rede placa está conectada.
5 – DHCP 2 – Verifique se os servidores e as
6 – IPV6 sequências de comunicação estão corretos,
se a conta da partição 1 está programada, se
o horário da central está correto, em caso de
DNS teste outros resolvedores que não sejam
o do Google (8.8.8.8)

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 27
3 – Conecte um note no cabo de rede que
está ligado na central e tente acessar a
internet
4 – procure se informar sobre a velocidade do
roteador/switch pois a placa de rede da
VIAWEB trabalha em 10MBPS e não vai
funcionar numa rede 100/1000.
5 – Verifique se a central pegou um novo ip
na rede (DHCP funcionando) e se a rede tem
DHCP habilitado.
6 – A receptora do monitoramento trabalha
com IPV4, certifique-se que a rede do cliente
tem IPV4 e que a central está em rede com
IPV4, pois em alguns casos a rede fornece
somente o IPV6 para a central.

A P O S T I L A I N S T A L A Ç Ã O 28

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