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Guia de conceitos básicos e informações sobre o DM2104

Este guia tem como objetivo orientar o técnico responsável pela configuração do equipamento DM2104,
nas suas principais funcionalidades.
O conteúdo abordado, é descrito a seguir.

1. Informações básicas para o acesso;


2. Criando uma VLAN adicionando interfaces na VLAN;
3. Configuração de STP;
4. Configuração de LAG (LACP e estático);
5. Aplicação de QinQ;
6. Aplicação de CESoP;
7. Atualização de Firmware.

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1. Informações básicas para o primeiro acesso ao DM2104:

O equipamento DM2104 possui duas formas de acesso as suas configurações, a primeira é através da
porta console, localizada na parte frontal do equipamento, conforme visualizado na figura 1.
Você precisará de um cabo de console , que acompanha o equipamento, ou um equivalente.

Figura 1. Painel frontal do equipamento DM2104

Figura 2. Painel traseiro do equipamento DM2104

A segunda forma de acesso é através de um cabo UTP- RJ45 diretamente a uma das LAN PORTS. O IP
default do equipamento é o 192.168.0.25/24. Configure um IP estático na sua máquina, dentro deste mesmo
range de IP e execute um acesso TELNET através de um aplicativo, como por exemplo o Putty.

O usuário para acessar o equipamento é admin e a senha também é admin.

Após acessar o equipamento, troque o usuário e senha através dos seguintes comandos:

DmSwitch#configure
DmSwitch(config)#username useradmin password 0 userpassword
DmSwitch(config)#username useradmin access-level 15

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2. Criando uma VLAN e configurando uma interface untagged (acesso) e
uma interface tagged (trunk):

Em algumas situações, será necessário segmentar a sua rede em VLANs. Realize os procedimentos a
seguir. Os números de VLANs e interfaces ethernet escolhidos são ilustrativos.

Criar uma VLAN e colocar uma interface como acesso (untagged) – Usada normalmente para PC’s ou
entregar uma porta à um cliente:

DmSwitch#configure
DmSwitch(config) # interface vlan 30
DmSwitch(config-if-vlan-30)#set-member untagged ethernet 3

No exemplo acima colocamos a interface ethernet 3 como membro untagged (access) da VLAN 30.
Após tê-la inserido na interface na VLAN, é necessário informar a interface ethernet, de qual VLAN será nativa.

DmSwitch#configure
DmSwitch(config)#interface ethernet 3
DmSwitch(config-if-eth-1/3)#switchport native vlan 30

Agora a interface ethernet 3 é uma interface de acesso da VLAN 3.

Inserindo a interface 4 como tagged (trunk) para a VLAN 30 – Interface tagged é usada normalmente
em interfaces de uplink entre switches:

DmSwitch#configure
DmSwitch(config)#interface vlan 30
DmSwitch(config-if-vlan-30)#set-member tagged ethernet 4

Agora a interface ethernet 4 está configurada como membro tagged, ou seja, enviará os pacotes com o
“tag” da VLAN 30 e interpretará e distribuirá pacotes com esta marcação de VLAN caso cheguem no
equipamento.

Algumas regras:

 Uma VLAN pode ter várias interfaces como membro tagged, essas interfaces irão transmitir e receber
pacotes dessas determinadas VLANs;
 Uma interface de acesso pode ser nativa somente de uma VLAN, normalmente a interface de acesso
está relacionada à um cliente ou estação.

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3. Configuração de STP (Spanning Tree Protocol):

O STP (Spanning Tree Protocol) é um protocolo padrão de proteção contra loops de redes, e que pode
ser utilizado em topologias diversas, porém com tempos de convergência maiores quando comparado a outros
protocolos que atuam em topologias em formato de anel, como o EAPS. Os switches da DATACOM suportam o
STP (Spanning Tree Protocol), RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol) e MSTP (Multiple Spanning Tree Protocol)
em todas as linhas de equipamentos.
O RSTP vem habilitado por default na configuração do equipamento, e pode ser visto utilizando o
comando: show running-config.

Criar grupos de VLANs para proteção do STP:

DmSwitch(config)#vlan-group <0-3> (Podemos escolher o grupo de 0 à 3)


DmSwitch(config)#vlan-group <0-3> vlan range <1-4094> (No grupo que escolhemos, vamos
definir o range de vlans que farão parte do grupo)

Selecionar o tipo de STP – No comando abaixo podemos escolher entre Mutlple, Rapid e o Spanning Tree
tradicional:

DmSwitch(config)#spanning-tree mode <mstp | rstp | stp>

Criar uma instância e mapear os grupos de VLANs para estas instâncias – No comando abaixo podemos
escolher entre as instancias de 0 a 7 e escolher qual vlan group desejamos colocar, bem como todos ou um
range específico de vlan group:

DmSwitch(config)#spanning-tree <0-7>
DmSwitch(config)#spanning-tree <0-7> vlan-group <0-3 | all | range>

Alterar a prioridade do STP – No comando abaixo escolhemos a instancia de STP e sua prioridade, que deve
ser um múltiplo de 4096 entre 0 e 61440:

DmSwitch(config)#spanning-tree <0-7> priority <0-61440>

Configurar uma porta como acesso – No comando abaixo definimos a interface 1/1 como edge port, ou seja,
o Spanning Tree não fará nenhuma verificação nessa porta:

DmSwitch(config-if-eth-1/1)#spanning-tree edge-port

Evitar ser o Root caso menor ID e menor MAC – Sempre que a porta recebe esta linha, ela não pode ser uma
root port. Ou seja:

DmSwitch(config-if-eth1/1)#spanning-tree restricted-role

Para não gerar e não propagar notificação de alteração de topologia ou queda de links:

DmSwitch(config-if-eth-1/1)#spanning-tree restricted-tcn
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Figura 3. Status das interfaces com proteção STP

Os status das interfaces estão descritos a seguir.

AD = Alternative Discarding (Porta Bloqueada);


RF = Root Forwarding (Porta que vai em direção ao Root);
DF = Designated Forwarding (Porta que recebe e envia BPDUs).

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4. Configuração de LAG (Link Aggregation Group):

O LAG (PortChannel, Etherchannel ou Link Aggregation) é a técnologia que permite a agregação de


interfaces ethernet entre dois switches.
Os benefícios de utilização de um LAG são o aumento da capacidade do uplink, formando uma única
interface lógica para prover aumento de banda, a redundância em caso de falhas e o balanceamento de
pacotes.
O DM2104 suporta a criação de até 8 grupos de interfaces PortChannel, com o agrupamento máximo
de até 8 interfaces ethernet.
Para criar um LAG, observe as sequencias a seguir, conforme o tipo desejado.

ESTÁTICO:

Definir na interface PortChannel a ser criada quais interfaces ethernet serão inseridas como membros:

DmSwitch(config)#interface port-channel 1
DmSwitch(config-if-port-ch-1)#set-member ethernet range 5 6

Verificar o Port-Channel estático:

DmSwitch#show interfaces status port-channel <1-3>

DINÂMICO:

Desabilitar o remote-devices:

DmSwitch(config)#no remote-devices enable

Definir as interfaces que farão parte do PortChannel:

DmSwitch(config)#interface ethernet range 5 6

Habilitar o LACP Actor key e o LACP:

DmSwitch(config-if-eth-1/5-to-1/6)#lacp
DmSwitch(config-if-eth-1/5-to-1/6)#lacp actor admin-key 1

Ao executar os comandos acima, será criado automaticamente o PortChannel baseado nos MACs dos
vizinhos, sendo assim, se você tiver duas portas conectas em um equipamento, ao criar e habilitar o lacp
actor nessas interfaces, automaticamente criando o LAG.
Destaca-se que se o PortChannel criado de um lado for do tipo dinâmico, o lado remoto também
deverá ser dinâmico.

Verificar o LACP:

DmSwitch#show lacp counters


DmSwitch#show lacp neighbors

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5. Configuração de QinQ:
O 802.1q (QinQ) tem por finalidade transportar diversas VLANs de diferentes clientes em uma única
VLAN de serviço (que pertence à operadora ou a um provedor). Desta forma a operadora economiza no uso de
VLANs, otimizando e simplificando o tráfego.
Existem dois tipos de portas no uso do “QinQ”:

EXTERNAL: São as interfaces ethernet com direção ao cliente. São interfaces de entrada para que as
VLANs de diversos clientes sejam transportadas pela operadora ou provedor. As interfaces de 5 à 8 por
default, já estão no modo EXTERNAL.

INTERNAL: São as interfaces ethernet direcionadas para dentro da rede da operadora ou provedor e
que farão o transporte do serviço. Nas portas EXTERNAL haverá o desencapsulamento das VLANs dos clientes.
As interfaces de 1 à 4 por default, já estão no modo INTERNAL.
Observe a topologia:

Figura 4. Exemplo de topologia QinQ

Observa-se que as VLANs 10, 20 e 30 são encapsuladas pelas VLAN 550, que pertence à operadora.

A portas com a informação “E” estão direcionadas para o lado dos routers, conforme explicamos
anteriormente e as portas com a informação “I” para o lado da VLAN da operadora ou provedor.

Abaixo segue um exemplo de configuração do EDD A, que também se aplica no EDD B.

Observação: Para fins de aprendizado, será inserido os comandos internal e external nas interfaces,
porém essas configurações são nativas do equipamento, conforme a característica de cada range (1 à 4 ou 5 à
8) e podem ser alteradas via CLI.

Habilitar “QinQ” globalmente no equipamento:

EDD_A#configure
EDD_A(config)#vlan qinq

Criar a VLAN de serviço:

EDD_A(config-if-vlan-30)#interface vlan 550


EDD_A(config-if-vlan-550)#name OPERADORA
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EDD_A(config-if-vlan-550)#set-member tagged ethernet 1
EDD_A(config-if-vlan-550)#set-member untagged ethernet 4
EDD_A(config-if-vlan-550)#set-member untagged ethernet 5
EDD_A(config-if-vlan-550)#set-member untagged ethernet 6

Insira as interfaces 4, 5 e 6 como nativas das suas respectivas VLANs e defina quais portas serão “QinQ”
internal e external:

EDD_A(config)#
EDD_A(config)#interface ethernet 4
EDD_A(config-if-eth-1/4)#switchport native vlan 550
EDD_A(config-if-eth-1/4)#switchport qinq external

EDD_A(config-if-eth-1/4)#interface ethernet 5
EDD_A(config-if-eth-1/5)#switchport native vlan 550
EDD_A(config-if-eth-1/5)#switchport qinq external

EDD_A(config-if-eth-1/5)#interface ethernet 6
EDD_A(config-if-eth-1/6)#switchport native vlan 550
EDD_A(config-if-eth-1/6)#switchport qinq external

EDD_A(config-if-eth-1/6)#interface ethernet 1
EDD_A(config-if-eth-1/1)#switchport qinq internal

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6. Configuração de CESoP:

O Serviço de Emulação de Circuitos sobre Pacotes (do inglês Circuit Emulation Service over Packets ou
CESoP), é uma tecnologia que permite a transmissão de serviços que utilizam Multiplexação por Divisão de
Tempo (Time Division Multiplexing - TDM) através de redes assíncronas, como as redes de comutação de
pacotes.
Um enlace com CESoP é constituído por três elementos:

TDM:

TDM, que em português significa Multiplexação por Divisão de Tempo, utiliza-se do conceito de
alocação de espaços de tempo, chamados timeslots, para os sinais previamente amostrados. O TDM-PCM ou
Modulação por Código de Pulso é o método utilizado para representar digitalmente os sinais analógicos
amostrados. O sistema T1 é um TDM de 24 canais de voz usando PCM de 7 bits. O sistema E1 é um TDM de 30
canais de voz e 2 canais para sincronismo e sinalização. Assim sendo, um quadro TDM de modo E1 contém 32
timeslots de 8 bits cada. A informação de sincronismo na TDM de modo E1 está presente no primeiro timeslot
do quadro (TS 0).
Na sinalização de linha por canal associado (CAS) são empregadas dois timeslots: o primeiro timeslot
(TS 0) para a informação de sincronismo do quadro, e o décimo sexto timeslot (TS 16) para a sinalização. A
perda de sincronismo de quadro é identificada após a recepção de palavras de sincronismo incorretas. Isto
desencadeia o processo de ressincronização e ativa o alarme de perda de sincronismo.
Na interface TDM do equipamento, configura-se o PCM que corresponda ao tipo de quadro (com/sem
sincronismo) e número de timeslots, além da sinalização CAS caso necessário.

Bundle:

O bundle se refere à rede Ethernet, onde tem por finalidade a transmissão dos dados sobre a rede
IP/Ethernet. O bundle representa um mapeamento de uma interface TDM que será transmitido entre dois
equipamentos conectados por Pseudo-Wire.

Pseudo-Wire:

O Pseudo-Wire (PW) permite que serviços legados, como TDM, sejam transportados por uma conexão
virtual ponto a ponto através de um mesmo circuito em redes IP/Ethernet até seu destino. A ideia básica é a
utilização de uma terceira camada na rede, sobre a qual uma operadora necessita transportar serviços
legados, incluindo ainda a camada 2 de serviços da rede.
O exemplo abaixo mostra um cenário onde há a VLAN 20 transportando o TDM 1 de cada
equipamento. É importante atentar-se a parte de relógio e sincronismo do circuito. Para isso, deve-se verificar
em qual lado é fornecido o sincronismo.
Na grande maioria dos casos, o lado da operadora é o que fornece o clock para a interface TDM de um
dos DM2104.

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Figura 5. Exemplo de topologia CESoP

A seguir, são visualizadas as configurações dos equipamentos EDD A e EDD B.

EQUIPAMENTO EDD A

configure
!
interface vlan 20
name TRAFEGO_CESoP
set-member tagged ethernet 1/1 (Interface que tem a comunicação com o lado remoto)
!
interface vlan 3000 (Caso você possua uma VLAN para gerência)
name GERENCIA
ip address 10.10.10.5/24 (IP utilizado como exemplo para fazer a gerência via TELNET)
set-member tagged ethernet 1/1 (Interface com comunicação com o lado remoto)
exit
!
interface pw 1/1
source-ip-addr 1.1.1.1 (IP Local)
vlan 20 priority 7
exit
!
interface tdm 1/1
line-type unframed (Tipo de PCM do cliente)
no shutdown
exit
!
interface bundle 1/1
timeslots 0 32 (Onde 0 significa o timeslot inicial e o 32 o número de canais total do
PCM)
destination-ip-address 1.1.1.2 (IP do lado remoto)
jitter-buffer 20
circuit-name BUNDLE_TESTE
ip-next-hop 1.1.1.2 (IP remoto)
packet-delay 2 (Necessita ser 10x menor que o Jitter-buffer)
tdm-channel 1 (Informo que o bundle 1/1 utilizará a interface TDM 1)
lost-pkt-fill idle-byte (Permite propagar falhas para o equipamento remoto)
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no shutdown
end
!

Para sincronismo, observe as situações abaixo.

sync-source hierarchy 1 transmit-clock-source internal (Para Equipamento sem fonte de


sincronismo. Utilize a fonte interna)

sync-source hierarchy 1 transmit-clock-source tdm 1 (Fonte de sincronismo através da


interface TDM. Utilizado quando conectado diretamente a operadora)

sync-source hierarchy 1 transmit-clock-source adaptive bundle 1 (Lado remoto e sem conexão


direta com a operadora. Utilizado no lado contrário a configuração descrita acima)

EQUIPAMENTO EDD B

configure
!
interface vlan 20
name TRAFEGO_CESoP
set-member tagged ethernet 1/1 (Interface que tem a comunicação com o lado remoto)
exit
!
interface vlan 3000 (Caso você possua uma VLAN para gerência)
name GERENCIA
ip address 10.10.10.6/24 (IP utilizado como exemplo para fazer a gerência via TELNET)
set-member tagged ethernet 1/1 (Interface com comunicação com o lado remoto)
exit
!
interface pw 1/1
source-ip-addr 1.1.1.2 (IP Local)
vlan 20 priority 7
exit
!
interface tdm 1/1
line-type unframed (Tipo de PCM do cliente)
no shutdown
exit
!
interface bundle 1/1
timeslots 0 32 (Onde 0 significa o timeslot inicial e o 32 o número de canais total do
PCM)
destination-ip-address 1.1.1.1 (IP do lado remoto)
jitter-buffer 20
circuit-name BUNDLE_TESTE
ip-next-hop 1.1.1.1 (IP remoto)
packet-delay 2 (Necessita ser 10x menor que o Jitter-buffer)
tdm-channel 1 (Informo que o bundle 1/1 utilizará a interface TDM 1)
lost-pkt-fill idle-byte (Permite propagar falhas para o equipamento remoto)
no shutdown
end

Para sincronismo, observe as situações abaixo:

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sync-source hierarchy 1 transmit-clock-source internal (Para Equipamento sem fonte de
sincronismo. Utilize a fonte interna)

sync-source hierarchy 1 transmit-clock-source tdm 1 (Fonte de sincronismo através da


interface TDM. Utilizado quando conectado diretamente a operadora)

sync-source hierarchy 1 transmit-clock-source adaptive bundle 1 (Lado remoto e sem conexão


direta com a operadora. Utilizado no lado contrário a configuração descrita acima)

Comandos para verificação:

#show interfaces status bundle 1 (onde 1 é o número do bundle configurado)


#show interfaces status tdm 1 (onde 1 é o número do TDM configurado)

DmSwitch#show interface status bundle 1


Bundle 1/1 - Status Information:
Bundle Name: BUNDLE_TESTE
Local Bundle: Ok
Remote Bundle: Ok
TDM Local: Ok
TDM Remote: OK
Packet size: Ok
Next-Hop: Ok
MAC: 00:04:DF:xx:xx:xx

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7. Atualização de Firmware:

Nos exemplos a seguir, utilizou-se para acesso remoto via TELNET (gerência In-band) o aplicativo Putty
como client para conexão ao equipamento e o servidor de TFTP Tftpd32 / Tftpd64 version 4.50 o qual está
sendo executado através de um computador/notebook com endereço IP 10.0.105.40.
Os equipamentos DM2104 e DM2106 possuem somente uma posição de firmware. Quando realizada a
sua atualização, este será alocado em memória e ao efetuar o reboot, o firmware é gravado na memória flash.
A seguir, encontra-se detalhado todos os passos da atualização.

 Inicialize uma sessão TELNET/SSH registrando em log toda sessão;


 Disponibilize a imagem do firmware em um servidor TFTP que esteja acessível a partir do
equipamento;
 Diferente dos demais equipamentos da linha DmSwitch, é necessário salvar a configuração do
equipamento antes de prosseguir. Execute o comando copy running-config startup-
config para salvar a configuração. Caso o equipamento esteja com a configuração de fábrica, é
necessário selecionar a flash de startup antes disso. Digite a sintaxe select flash-config <1-
2> para selecionar uma das posições onde será salva as configurações do equipamento.

Figura 6. Selecionando a Startup

Figura 7. Salvando as configurações

 Execute um ping a partir do equipamento para verificar a conectividade com o servidor TFTP.

Figura 8. Teste de ping

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 Verifique através do comando show firmware a versão atual.

Figura 9. Versão de Firmware

 Para atualizar o firmware, utilize a sintaxe:

copy tftp <IP_do_servidor> <Nome_da_imagem.im> firmware

 Após a execução do comando, será exibida uma mensagem informando que o equipamento será
reiniciado ao término da atualização. Confirmando esta opção, será efetuado o download da imagem
do firmware para o equipamento DM2104.

Figura 10. Sintaxe de atualização

 Abaixo o exemplo de atualização.

Figura 11. Exemplo de atualização

 Após o reboot, confirme a versão do firmware.

Figura 12. Versão de firmware

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