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CAMPUS POMBAL
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Classificar é dividir um conjunto de seres
(coisas, objetos) em categorias, de acordo com
critérios preestabelecidos.
O objetivo da classificação dos solos, sob
o ponto de vista de engenharia, é o de poder
estimar o provável comportamento do solo ou,
pelo menos, o de orientar o programa de
investigação necessário para permitir a
adequada análise de um problema.
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A classificação é necessária para a transmissão de
conhecimentos. Mesmo aqueles que criticam os sistemas
de classificação não têm outra maneira sucinta de relatar
sua experiência, senão afirmando que, tendo aplicado um
tipo de solução, obteve certo resultado, num determinado
tipo de solo.
Um sistema de classificação de solos, representa
de fato uma linguagem de comunicação entre engenheiros.
Ele proporciona um método sistemático de categorizar os
solos, de acordo com seu provável comportamento de
engenharia, baseado em critérios como: propriedades
físicas comuns, partes componentes dos solos ou textura,
comportamento sob carregamento, ação da água, etc. E
permite ao engenheiro, o acesso à experiência acumulada
por outros profissionais.
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Quando um tipo de solo é citado, é necessário que a
designação seja entendida por todos, ou seja, é
necessário que exista um sistema de classificação.
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A classificação de um solo, por mais correta que
esteja, não elimina a necessidade de uma investigação
detalhada ou de ensaios que afiram as propriedades de
engenharia do material.
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Distribui o solo em diversas camadas (horizontes),
aproximadamente paralelas à superfície, sendo que o
conjunto delas forma o perfil do solo. O perfil de um solo
bem desenvolvido possui quatro horizontes, que poderão
ser subdivididos e convencionalmente identificados pelas
letras O, A, B, C, e R.
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Principais características:
Horizonte O:
• Matéria vegetal cobrindo a parte superficial do solo mineral
• Pequena espessura
• Presente apenas em locais com muita vegetação
• Sem valor para a engenharia, quer como material de construção ou
de suporte
• Deve sempre ser removido mesmo em obras de pequeno porte
Horizonte A:
• Solo mineral mais próximo da superfície
• Principal característica, matéria orgânica em decomposição
• Fonte de sólidos carreados pela água para os horizontes inferiores
• Muito poroso
• Alta compressibilidade
• Não deve ser aproveitado como material de construção nem como
elemento de suporte, mesmo de pequenas obras
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Horizonte B:
• É o receptor dos sólidos carreados de A
• Apresenta um desenvolvimento máximo de cor e estrutura
• Pode ser utilizado como fundação de pequenas estruturas e como
material de construção
Horizonte C:
• Zona de transição para a rocha
• Não afetado pelos agentes de alteração (Biológicos, Físicos e
Químicos) dos horizontes superiores
• Mantém características próximas da sua origem geológica
• Usado tanto como material de empréstimo ou fundação
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Classifica o solo pela sua origem. Possui
grande valor esclarecedor de certos comportamentos
do solo como material de construção, embora não
ofereça resultados quantitativos.
A classificação genética divide os solos em
dois grupos principais:
Solos Residuais
Solos Transportados
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A separação das partículas de um solo em diversos
“diâmetros”, é utilizada como um critério de classificação.
ESCALAS GRANULOMÉTRICAS
ABNT
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CLASSIFICAÇÃO DA AASHTO
(AMERICAN ASSOCIATION FOR STATION HIGHWAY
AND TRANSPORTATION OFFICIALS)
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• O sistema de classificação da AASHTO classifica o
solo em oito diferentes grupos: A1 a A8 e inclui
diversos subgrupos. Este sistema é também
chamado de Sistema Rodoviário de Classificação.
• Os solos dentro de cada grupo ou subgrupo são
ainda avaliados de acordo com o seu índice de grupo
(IG), o qual é calculado por intermédio de uma
fórmula empírica.
• É função da porcentagem de solo passando na
peneira 200 e dos limites de Atterberg.
• O IG é um número inteiro, variando de 0 a 20,
definidor da “capacidade de suporte” do terreno de
fundação de um pavimento. Os seus valores
extremos representam solos ótimos (IG=0) e solos
péssimos (IG=20).
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ÍNDICE DE GRUPO: Número inteiro que estabelece a
posição relativa de um solo dentro de um subgrupo. É
função da porcentagem de solo passando na peneira 200 e
dos limites de Atterberg.
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b) GRÁFICO: IG = soma dos valores obtidos nas duas partes
do gráfico abaixo.
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SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO (SUCS)
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1. Solos Granulares – Pedregulho (G) ou Areia (S)
Menos do que 50% do material passa na peneira nº 200
• Pedregulho - G (Gravel);
• Areia – S (sand);
• Argila - C (clay);
• Solos orgânicos – O (organic soils);
• Turfa – Pt - (peat);
• Silte – M (mjäla ou “Mo”).
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Os símbolos de cada grupo de solos estão formados por
duas letras maiúsculas, onde a primeira letra é o nome do
solo, como exposto anteriormente, e a segunda
corresponde às características dos solos como exposto
abaixo:
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SOLOS GROSSOS - Os pedregulhos e as areias se
subdividem em quatro grupos:
1) Grupo GW e SW – São solos bem graduados com
poucos finos ou limpo por completo
2) Grupo GP e SP – São solos mal graduados com poucos
finos ou limpo por completo
3) Grupo GM e SM – São solos com uma quantidade
apreciável de finos não plásticos
4) Grupo GC e SC - São solos com uma quantidade
apreciável de finos plásticos
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SOLOS FINOS – As argilas, os siltes e os solos orgânicos
se subdividem, segundo seu LL, em dois grupos:
1) Grupo CL, ML e OL – (LL< 50%) – São solos de
compressibilidade baixa a média
2) Grupo CH, MH e OH – (LL > 50%) - São solos de alta
compressibilidade
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• Material que passa na # 200 (0,074mm) → Solo fino (silte+argila)
• Material retido na # 200 (0,074mm) → Solo grosso (pedregulho+areia)
• Material retido na # 4 (4,8mm) → Pedregulho
• Material que passa na # 4 (4,8mm) e fica retido na # 200 → Areia
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Fluxograma auxiliar para classificação de solos
grossos
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CARTA DE PLASTICIDADE DE CASAGRANDE
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suelen.silva@professor.ufcg.edu.br
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