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29/09/2023

Elisângela Pereira da Silva

Definição

Material granular, sem forma e volume definidos,


geralmente inerte, de dimensões e propriedades
adequadas para uso em obras de engenharia;

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Definição

Arqueduto de Segóvia - Espanha Castelo

Igreja

Definição

Material granular, de dimensões


adequadas para o uso em engenharia

• Argamassas e concretos
• Base p/ pavimentação
• Drenos
• Lastros de ferrovias
• Gabiões.

Lastro Concreto asfáltico

Concreto Gabiões
Drenos

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Finalidade Uso em argamassa e concreto

Importância:

 Econômica;
 Técnica;
 Ecológica

Finalidade Uso em argamassa e concreto


 Importância Econômica
• Custo do agregado << Custo do cimento

% médias por
volumes de um
concreto comum

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Finalidade Uso em argamassa e concreto


 Importância Técnica

Finalidade Uso em argamassa e concreto


 Importância Técnica

É adequado dividir o estudo das propriedades do agregado em três


categorias, com base nos fatores relacionados ao seu processamento:

1 Características dependentes da porosidade: massa específica,


absorção de água, resistência, dureza, módulo de elasticidade e
sanidade

2 Características dependentes das condições prévias de exposição e


fatores relacionados ao processo de fabricação: tamanho, forma e
textura das partículas;

3 Características dependents da composição química e mineralógica:


resistência, dureza, módulo de elasticidade e substâncias deletérias
presentes.
(Mehta e Monteiro, 2008)

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Finalidade Uso em argamassa e concreto


 Importância Ecológica

Pesquisas do uso de resíduos dos mais diversos tipos


como agregados, em concretos e argamassas

Finalidade Uso em argamassa e concreto

Utlização de resíduos de construção e demolição

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Finalidade Uso em argamassa e concreto


POTENCIAL DE USO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO
CIVIL DE JOÃO PESSOA COMO AGREGADOS MIÚDOS EM
CONCRETOS

Sandra Helena Fernandes Nicolau


Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Federal da
Paraíba para obtenção do grau de Mestre

Agregado reciclado

Finalidade Uso em argamassa e concreto


CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE RECICLAGEM DOS RESÍDUOS
DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL: BLOCO
EVA – UMA ALTERNATIVA ÀS ALVENARIAS DAS CONSTRUÇÕES

Blocos de vedação

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Generalidades

macroscopicamente

microscopicamente

Areia Pedra britada

Bica corrida –
(Brita
corrida)

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Classificação
 Segundo a origem
 Agregados naturais
Se encontram na natureza em forma de partículas

Areia Seixo rolado

Classificação
 Agregados artificiais

 Sua composição particulada é obtida por


processos de transformação a fim de chegarem às
condições adequadas de uso;

 A matéria–prima pode ser: rocha, escória de alto


forno e argila;

Ex.: pedra britada, pó de pedra

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Pó de pedra Pedrisco

Brita

Classificação

 Segundo as dimensões das partículas

 Agregado miúdo

Segundo a NBR 7211 – Agregado para concreto

Material que passa na peneira ABNT de 4,8 mm e que


fica retido na peneira ABNT de 150 µm.

Ex.: Areia

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Classificação

 Segundo as dimensões das partículas

 Agregado graúdo

Material retido na peneira ABNT de 4,75 mm e passam na


peneira com abertura nominal de 75 mm.

Ex.: brita

Classificação
NBR NM 248 Agregados – Determinação da
composição granulométrica. Conjunto de peneiras para o ensaio.

Agregado
Graúdo

Agregado
Miúdo

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Classificação

 Segundo o peso específico aparente

 Leves
 Médios
 Pesados

Classificação- Agregados Leves

Agregados Leves
Aqueles que possuem massa específica menor que 1000
kg/m3

 Vermiculita

Argilomineral constituído de óxidos de alumínio, silício,


ferro e magnésio.

Apresenta granulação lamelar porosa e se expande cerca


de 20 vezes, quando aquecido na faixa de 800 a 1100oC de
temperatura.

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Classificação- Agregados Leves

Vermiculita natural Vermiculita expandida

Densidade aparente média = 0,3

Classificação- Agregados Leves

Utilização da vermiculita

Agregado leve para concreto

Apresenta:
Baixa massa específica – inferior a
2000 kg/m3
Concreto normal – 2200 a 2500 kg/m3 Baixa
condutividade – 0,15 W/mK Concreto de
brita de granito – 2,0 W/mK

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Classificação- Agregados Leves


 Argila expandida

Argila artificial

A argila é um material fino, constituído de grãos


lamelares, formada em proporções variáveis de silicato de
alumínio, óxidos de silício, ferro magnésio e outros
elementos.

• Produção de argila expandida - a argila deve apresentar


piroexpansão.

• Faz-se o tratamento térmico em fornos rotativos


(1100oC). Os gases dão origem a grãos porosos de
diâmetros variados.

Classificação- Agregados Leves


Argila expandida

A argila expandida
brasileira

Único agregado leve


produzido no Brasil, na
cidade de Várzea Paulista.

60% - construção civil


40% - lavanderia, paisagismo,
refratários, etc...

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Classificação- Agregados Leves

 Escória de alto-forno

É um resíduo resultante da produção de ferro gusa em


altos-fornos, constituído basicamente de compostos
oxigenados de ferro, silício e alumínio.

• A escória simplesmente resfriada ao ar


pode produzir agregado graúdo 12,5/150 mm.

• Quando é imediatamente resfriada em água fria


resulta em escória granulada.

Classificação- Agregados Leves


Escória de alto-forno

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Classificação- Agregados Leves

Utilização da escória de alto-forno

 Fabricação de cimento Portland;

 Agregado graúdo e miúdo na preparo de concreto


leve em peças isolantes térmicas e acústicas.

Classificação- Agregados Leves

Pedra pome

Fragmentos de EVA

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Classificação- Agregados médios

Agregados médios

Massa específica aparente entre 1000 e 2000 kg/m3

 Calcário – 1,4
 Arenito –
1,45
 Cascalho – 1,6
 Granito – 1,5 Brita
 Basalto – 1,5

Areia

Classificação- Agregados pesados

Agregados pesados
Massa específica aparente maior que 2000 kg/m3

Barita
Magnetita

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Classificação

Massa Específica ME = massa / volume real

Massa Unitária UM = massa / volume TOTAL (com vazios)

Valores habituais:

Areia natural: ME 2,6 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)


MU 1,4 g/cm3

Brita comum: ME 2,7 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)


MU 1,5 g/cm3

Produtos industrializadaos
 Brita
Agregado obtido a partir de rochas compactas pelo processo
industrial de cominuição, ou fragmentação controlada da rocha
maciça.

Pedra britada – granulações:

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Produtos industrializadaos
Classificação

Brita 0 – Massas asfálticas Brita 1 – Concretos bombeados


Brita 2 – Base e sub-base rodoviária Brita 3 – Lastro ferroviário

Produtos industrializadaos
Fragmentação das rochas

A fragmentação pode ser manual ou mecânica.

• Manualmente - é feita por meio de marrão

• Mecanicamente – são usados britadores

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Produtos industrializadaos
Obtenção
Britadores de mandíbulas

Produtos industrializadaos

Obtenção
Elementos acessórios

Peneira Circular Peneira vibratória

Serevem para classificar os materias

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Produtos industrializadaos

Obtenção
Alimentadores

Fazem a carga do britador quando ela não é feita


manualmente ou em caminhões

Produtos industrializadaos

Obtenção

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Produtos industrializadaos

Tipos de agregados- Agregados industrializados

Pó de pedra
Material com alto teor de finos (máximo de 20%) passantes
na malha 200 (0,074 mm).

Areia de brita
Pó de pedra sem partículas abaixo da malha 200 (0,074
mm), sendo a retirada dos finos é feita por lavagem do pó.

Filler
Graduação entre 0,005 e 0,075 mm.
• Preparação de argamassa betuminosa;
• Preparação de concretos;
• Adição de cimentos;

Produtos industrializadaos
Tipos de agregados
Rachão ou pedra de mão
A NBR 9935 define rachão como pedra de mão de
dimensões entre 76 e 250 mm.

Restolho
Material granular, de grãos em geral friáveis.

Blocos
Fragmentos de rochas de dimensões acima de metro.

Bica-corrida
material britado no estado em que se encontra à saída
do britador.

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Produtos industrializadaos
Utilização da pedra britada

 Concreto de cimento
Principal campo de consumo da pedra
britada, principalmente o pedrisco, a pedra 1 e a pedra 2.

 Concreto asfáltico
Mistura de diversos agregados comerciais
Filler, areias, pedra 1, pedra 2 e pedra 3.

 Argamassas
Em certas argamassas de enchimento usam-se areia de
brita e pó de pedra.

Produtos industrializadaos

 Base para
 Lastro de linha
pavimentação
férrea

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AGREGADOS NATURAIS

 Areias

• A areia como material de construção precisa ter grãos


consitentes, não necessariamente quartzosos.

• Graduação entre 4,8 e 0,15 mm

Origem

• De rios
São depósitos sedimentares que se formam nos leitos
dos rios

AGREGADOS NATURAIS

Origem

• De cava
São depósitos aluvionares em fundos de vales cobertos por solos

• De britagem - Areia de brita


Obtida do processo de classificação a seco nas pedreiras

• De escórias – Areia de escória


Obtida da escória granulada resfriada bruscamente por jato de
água.

• De praia de dunas
Não se usam no preparo de concreto devido sua elevada finura e
teor de cloreto de sódio

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Aula II - propriedades

Propriedades

• – Massa específica (massa específica absoluta)


É a massa por unidade de volume do material de que se
constituem os grãos do agregado excluindo-se os poros
permeáveis e os vazios entre os grãos.

Determinação da massa específica para agregado


miúdo

NBR NM 52/2003 Agregado miúdo – Determinação da


massa específica e massa específica aparente ou
unitária

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Propriedades

Determinação da massa específica

Picnômetro – agregados miúdos NM 52/2003

Propriedades

Determinação da massa específica

Picnômetro – agregados miúdos NM 52/2003

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Propriedades
Determinação da massa específica para agregado graúdo

• NBR NM 53/2003 Agregado graúdo – Determinação da


massa específica, massa específica aparente e absorção de água

Propriedades Massa Unitária


– inclui os vazios

É determinada preenchendo-se com agregado um


recipiente de dimensões conhecidas, deixando-se cair de
altura não mais de 10 cm (dessa maneira o agregado
adquire compacidade denominada de estado solto)

NBR NM 45/2006 – Agregados determinação da


massa unitária

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Propriedades Físicas

NBR 7251/82 – Agregados em estado


solto- determinação da massa unitária

Agregado graúdo

kg/dm3 ou kg/m3

Propriedades

NBR 7251/82 – Agregados em estado


solto- determinação da massa unitária

Agregado miúdo

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Propriedades

• Porosidade

É a relação entre o volume de vazios (Vv) e o volume total de


agregados (Va)

A porosidade total é um indicador da capacidade de absorção máxima


do agregado, que na prática, pode nunca vir a ocorrer.

Os agregados naturais são porosos:


rochas ígneas: até 2%
sedimentares: até 40%
sedimentares: até 40%

Propriedades

• Compacidade

É a relação entre o volume total ocupado pelos grãos e o volume de


agregados

A resistência à compressão e a durabilidade do concreto


aumentam quando aumenta a compacidade do agregado

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Propriedades

• Índice de vazios

É a relação entre o volume total de vazios e o


volume total dos grãos

Propriedades Físicas

• Absorção de água e teor de umidade

NBR 9937 – Agregados – Determinação da absorção de água e


da massa específica do agregado graúdo

NBR 9777 – Agregados - Determinação da absorção de água


em agregados miúdos

NBR NM 30/2001 – Agregado miúdo- Determinação da


absorção de água

NBR NM 53/2009 Massa Específica, massa específica


aparente e absorção do agregado graúdo

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Propriedades

Condições de umidade pelo agregado

Metha e Monteiro, 2008

Propriedades Condições de

umidade pelo agregado


Absorção: aumento da massa do agregado devido ao preenchimentodos
seus poros por água, expresso como porcentagem de sua massa seca (em
estufa)

Metha e Monteiro, 2008

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Propriedades Físicas
Teor de umidade

É a relação entre a massa da água absorvida pelo


agregado e massa desse mesmo agregado quando seco

Determina-se através do ensaio:


• Pesa-se uma amostra com um determinado teor de
umidade
• Seca em estufa e pesa-se

Propriedades Inchamento

Aumento de volume que a areia seca sofre ao absorver


água

NBR 6467/2006 – Agregado miúdo para concreto –


Determinação do inchamento

O inchamento depende:
• granulometria
• grau de umidade

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Propriedades

• Inchamento
A areia seca absorve água que forma uma película
em torno dos grãos e tende a afastá-los uns dos
outros, produzindo o inchamento.

Propriedades

Lembrete:

O teor de umidade está relacionado à massa de água


enquanto que, o inchamento refere-se ao volume
acrescido na areia por causa da àgua.

É preciso fazer uma correção volumétrica

Sem a correção volumétrica da quantidade de areia


úmida medida, a argamassa terá menor quantidade
desse material do que o previsto, o que equivale dizer
que ficará mais rica em aglomerantes.

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sPropriedade
Mecânicas Inchamento

Propriedades Físicas

Inchamento
Traçar a reta tangente à curva paralela ao eixo das umidades (RETA A).

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Propriedades Inchamento

Propriedades Inchamento

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Propriedades Inchamento
Expressar o coeficiente de inchamento médio (ClM) como a média aritmética
entre o coeficiente de inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente
à umidade crítica (ponto B).

Propriedades
• Higroscopia

Os vazios da areia são de dimensões muito pequenas de modo que pode


apresentar higroscopia ou ascensão capilar. Quanto mais fina é a
areia. Quanto mais fina a areia mais alta é ascensão capilar.
Isto deve ser levado em conta em algumas aplicações, como pisos e
filtros.

• Coesão aparente

A areia seca não apresenta coesão;

A areia úmida apresenta uma coesão denominada coesão aparente.

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Propriedades Mecânicas

• Resistência à compressão, resistência à abrasão e o


modulo de elasticidade

Agregados de origem natural comumente utilizados para a


produção do concreto de densidade normal geralmente são densos
e resistêntes; portanto raramente são fator limitante da
resistência e propriedades elásticas do concreto

Nas rochas sedimentares, a porosidade tem grande variação, bem


como a resistência à compressão e características relacionadas

Metha e Monteiro

Propriedades

Ensaio de Abrasão Los Angeles

O desgaste é, convenientemente expresso pela


porcentagem, em massa do material que passa após
ensaio, pela peneira de malha quadrada de 1,7mm
(ABNT NM 51/2018)

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Propriedades Físicas

Ensaio de Abrasão Los Angeles

Propriedades Físicas

Ensaio de Abrasão Los Angeles

Se a perda por abrasão for menor que 50% essa brita esta aprovada.

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Propriedades

Composição granulométrica

Propriedades
NBR NM 248 Agregados – Determinação da
composição granulométrica. Conjunto de peneiras para o ensaio.

Agregado
Graúdo

Agregado
Miúdo

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Propriedades

Composição granulométrica

Propriedades

Informações extraídas da granulometria

Módulo de finura

Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de


um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por
100.

- Quanto menor o módulo de finura, maior a superfície


específica mais água será necessária

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Propriedades

As areias podem ser classificadas nas seguintes faixas


granulométricas:

• Fina – 0,15/0,6 mm
• Média – 0,6/2,4 mm
• Grossa – 2,4/4,8 mm

A NBR 7211 classifica as areias de graduação 0,15/4,8 em


quatro faixas:

Propriedades Informações extraídas da


granulometria
Dimensão máxima característica
Grandeza associada à distribuição granulométrica do
agregado, correspondente à abertura nominal, em
milímetros, da malha da peneira da série normal ou
intermediária, na qual o agregado apresenta uma
porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente
inferior a 5% em massa.

A DMC serve para verificar se um


agregado tem tamanho adequado para
ser utilizado em concreto de elementos
estruturais de determinadas dimensões.

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Propriedades Informações
extraídas da granulometria

Determinada pelo projeto estrutural, detalhe levantado em


obra, observa-se as distâncias entre as armaduras, as
formas e outras, seguindo as regras: (Adotar o menor
destes valores).

• DMC ≤ 1/3 da espessura da laje


• DMC ≤ ¼ da distância entre faces das formas
• DMC ≤ 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais
• DMC ≤ 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
• DMC ≤ ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso)
• DMC ≤ 1,2 do cobrimento nominal

Propriedades Problema!!!!

Vazio ou nicho de concretagem – conhecido


como bicheiras

O nicho também pode


ser originado pela
utilização de
agregados graúdos em
locais onde o
espaçamento da
armadura é
insuficiente

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Propriedades

• Composição Granulométrica
(Faixa de distribuição das dimensões das partículas)

Afeta as propriedades do concreto e argamassas

Curva granulométrica: O conhecimento da curva granulométrica do agregado,


tanto graúdo quanto miúdo, é de fundamental importância para o
estabelecimento da dosagem dos concretos e argamassas, influindo na:

• Quantidade de água a ser adicionada ao concreto, que se relaciona com a


resistência e;

• Trabalhabilidade do concreto, se constituindo em fator responsável pela


obtenção de um concreto econômico.

Propriedades

• Composição Granulométrica

(Módulo de finura)

“quanto maior o módulo de finura, mais graúdo é o agregado”.


O módulo de finura é muito importante para saber das dimensões dos
grãos (superfície especifica).

Sua determinação serve para determinar a quantidade de:

□ Cimento necessário para envolver os grãos e a;


□ Necessidade de água de molhagem e esta relacionado com a área
superficial alterando a água de amassamento para certa consistência.

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Propriedades

• Composição Granulométrica
(Faixa de distribuição das dimensões das partículas)

Afeta as propriedades do concreto e argamassas

Curva granulométrica

Contínua

Descontínua

Uniforme

Propriedades

• Composição Granulométrica

Maior quantidade de
vazios exige um
maior consumo de
pasta de cimento

Aumenta o custo
Aumenta a retração
Aumenta o calor de
hidratação

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Propriedades

A distribuição granulométrica tem influência na trabalhabilidade do


concreto fresco

• alta porcentagem de material fino exige um aumento da


água de amassamento e consequentemente, de cimento;

• Concreto sem finos (0,076/2,4 )


- são concretos pouco trabalháveis , sujeitos a maior exsudação

Em obras de pequeno volume de concreto – dosagem com agregados


disponíveis.

Grandes obras (barragens e estradas) haverá instalações próprias de


produção, adequando ao máximo as condições da obra

Propriedades

%
<5

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Agregado Forma e Textura superficial

Os grãos dos agregados não tem forma geometricamente


definida.

 Quanto à forma: Com relação ao comprimento (l), largura (l) e


espessura (e), os agregados classificam-se em alongados, cúbicos,
lamelares conforme sejam as relações entre as três dimensões, que
definem sua forma.

Agregado Forma e Textura superficial

NBR 7809/2006 – Agregado graúdo – índice de forma pelo método


do paquímetro

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Agregado Forma e Textura superficial

 Quanto à conformação da superfície: Partículas formadas por


desgaste superficial contínuo tendem a ser arredondadas, pela perda
de vértices e arestas, como é o caso das areias e seixos rolados
formados nos leitos dos rios, e também nos depósitos eólicos em
zonas marítimas, tendo geralmente uma forma bem arredondada.
Agregados de rochas britadas possuem vértices e aresta bem
definidos e são chamados
angulosos.

Angulosos: quando apresentam arestas vivas e


pontas (britas);

Arredondados: quando não apresentam arestas vivas


(seixos).

Agregado Forma e Textura superficial

 Quanto à forma das faces:

Conchoidal: quando tem uma ou mais faces


côncavas;

Defeituoso: quando apresentam trechos


convexos

A forma dos grãos tem efeito importante no que se refere à compacidade,


à trabalhabilidade e ao ângulo de atrito interno. A influência da forma é
mais acentuada nos agregados miúdos.

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Agregado Forma e Textura superficial

Agregado Forma e Textura superficial

Quanto maior o tamanho do agregado no concreto, e mais elevada a


proporção de partículas chatas e alongadas, maior será a tendência do
filme de água se acumular próximo à superfície do agregado
(exsudação), enfraquecendo assim a zona de transição pasta-
agregado.

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Substâncias

• Substâncias Nocivas

São aquelas que estão presentes como contituintes


minoritários, tanto em agregados graúdos e agregados
miúdos, mas que são capazes de prejudicar a
trabalhabilidade, a pega, o endurecimento e as
caracteríticas de durabilidade do concreto.

Substâncias

Torrões de Argila: São denominadas todas as


partículas de agregado desagregáveis sob pressão dos
dedos (torrões friáveis). A presença de areias ou argila,
sob a forma de torrões é bastante nociva, para a
resistência de concreto e argamassas e o seu teor é
limitado a 1,5 % .

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Substâncias

 Material Pulverulento: as areias contém uma pequena


percentagem de material fino, constituído de silte e argila,
e portanto passando na peneira de 0,075 mm.

Os finos, de um modo geral, quando presentes em grandes


quantidades, aumentam a exigência de água para uma mesma
consistência. Os finos de certas argilas, propiciam maiores
alterações de volume nos concretos, intensificando sua retração
e reduzindo sua resistência.

Substâncias

 Impurezas Orgânicas: a matéria orgânica é a impureza


mais frequente nas areias. São detritos de origem
vegetal na maior parte. São partículas minúsculas, mas
em grande quantidade chegam a escurecer a argila.

A cor escura da areia é indício de matéria orgânica (exceto para


agregado resultante de rocha escura como o basalto).

as impurezas orgânicas formadas por húmus exercem uma ação


prejudicial sobre a pega e o endurecimento das argamassas e
concretos.

Ensaio colorimétrico indica a existência ou não de impurezas


orgânicas.

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Substâncias

 Impurezas Orgânicas: a matéria orgânica é a impureza


mais frequente nas areias. São detritos de origem
vegetal na maior parte. São partículas minúsculas, mas
em grande quantidade chegam a escurecer a argila.

A cor escura da areia é indício de matéria orgânica (exceto para


agregado resultante de rocha escura como o basalto).

as impurezas orgânicas formadas por húmus exercem uma ação


prejudicial sobre a pega e o endurecimento das argamassas e
concretos.

Ensaio colorimétrico indica a existência ou não de impurezas


orgânicas.

Substâncias

Materiais carbonosos: partículas de carvão, linhito,


madeira.
São considerados prejudiciais pois são materiais de
baixa resistência, diminuindo a resistência do concreto.
Máximo de 0,5 % para concretos onde a aparência é
importante e 1% para os demais concretos.

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Substâncias

 Cloretos: em presença excessiva podem causar certos


problemas.
Nas argamassas geram o aparecimento de eflorescências e manchas
de umidade.
No concreto aceleram o processo de corrosão do aço.

 Sulfatos: podem acelerar e em certos casos retardar a pega


do cimento.
Dão origem e expansão no concreto pela formação de etringita
(formação mineral, que por sua constituição e forma podem ser
prejudicial ao concreto)

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