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MEMORIAL DESCRITIVO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA

INCÊNDIO E PÂNICO

1. APRESENTAÇÃO

O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra


incêndio e pânico previstas no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico de uma
edificação de propriedade da PREFEITURA MUNICIPAL DE QUATRO PONTES,
situada na Rua Gaspar Martins, 200, centro com área total de 1.887,35 m².

2. REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO

Este PSCIP tem como base a Lei 8.399/2005 e, alterações sofridas. Conforme esta
Lei, a edificação possui as seguintes classificações:
Tabela 1: Grupo E – Educacional e Cultura Física – E1: Escolas de primeiro, segundo e
terceiro graus, cursos supletivos e pré-universitário e assemelhados;
Tabela 2: Tipo “I” Edificação térrea (um pavimento);
Tabela 3: Risco Leve (Até 300 MJ/m²) – Escola em geral;
Tabela 6: Tabela 6E – RL - área igual ou superior a 1.500m2 e/ou altura superior
a 9,0m
Foram aplicadas as seguintes medidas de segurança contra incêndio, previstas na
Lei Estadual nº 16.575 de 28 de setembro de 2010, do Corpo de Bombeiros/PR:
 Acesso de Viatura na Edificação;
 Segurança Estrutural contra Incêndio;
 Controle de materiais de acabamento;
 Saídas de Emergência;
 Plano de Emergência;
 Brigada de Incêndio;
 Iluminação de Emergência;
 Alarme de Incêndio;
 Sinalização de Emergência;
 Extintores;
 Hidrantes e Mangotinhos.
3. DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

3.1. ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO

Prescrições constantes na NPT nº 006. O uso desta medida é recomendado. A


viatura do Corpo de Bombeiros pode estacionar na Rua Gaspar Martins, pela lateral do
estabelecimento. O portão de acesso para viaturas do C.B. possui 4,5 m de largura e não
tem nada na parte superior; o portão permite o acesso do veículo do C.B. em situação de
emergência.

3.2. SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO

A edificação deve ser construída e possuir elementos estruturais e de


compartimentação com características de resistência e atendimento aos Tempos
Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF), para que, em situação de incêndio, seja
evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar a saída segura das
pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, conforme NBR 5628 -
ABNT - Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao fogo e
NPT 008 - Resistência ao fogo dos elementos de construção.

Ocupação / Uso Escola Divisão E-1

Altura da Edificação (h) 3,50 m Classe da altura P1

Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) 30 minutos

O bloco escolhido para a construção da parede é de 14 centímetros com


revestimento, tendo a resistência de 2 horas.

3.3. INCÊNDIO CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO

O (CMAR) Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento é elaborado


obedecendo a NPT 010. O CMAR empregado nas edificações destina-se a estabelecer
padrões para o não surgimento de condições propicias do crescimento e da propagação
de incêndios, bem como da geração de fumaça. Deve ser exigido o CMAR em razão da
ocupação da edificação, e em função da posição dos materiais de acabamento, matérias
de revestimento e materiais termos-acústicos, visando: piso, paredes/divisórias; teto/forro
e coberturas.

Tabela de utilização dos materiais conforme classificação das ocupações

FINALIDADE DO MATERIAL

Parede e
Piso Teto e forro
GRUPO DE DIVISÃO divisória
(Acabamento1 e (Acabamento e
(Acabamento2 e
revestimento) revestimento)
revestimento)

Classe I, II-A, III- Classe I, II-A,


E-1 Classe I ou II-A
A ou IV-A III-A10

3.4. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Este memorial visa descrever e caracterizar as rotas de fugas atendendo o que pede a
NPT 011.

3.4.1. Calculo da população

DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA


Ocupação Capacidade da U. de passagem
População Acesso e Escadas e
Grupo Divisão Portas
descargas rampas
Uma pessoa
por 1,50 m²
E E-1 100 75 100
de área de
sala de aula
DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS
Sem chuveiro automáticos com detecção
Grupo e divisão de
Andar automática de fumaça
ocupação
Saída única Mais de uma saída
De saída da
edificação (piso de 45,0 m 60,0 m
E
descarga)
Demais andares 35,0 m 45,0 m

De acordo com a Norma Brasileira de Saídas de emergência em edifícios (NBR


9077) a edificação é classificada como edificação térrea, uma vez que a altura da
edificação é de 3,50 metros. Já a sua classificação quanto á sua característica construtiva
se dá como uma edificação em que a propagação do fogo é difícil.
Seguindo a mesma norma tem-se que o número mínimo de saídas exigido é de
duas saídas e distância máxima a ser percorrida de 40 metros.
A largura das saídas, isto é, dos acessos, descargas, portas e outros é dada pela
fórmula:
𝑃
𝑁=
𝐶
Onde:
N = Número de unidades de passagem, arredondado para o número inteiro;
P = população, conforme Tabela 4, da NPT 11 do CPSCIP CBM/PR.
C = Capacidade de unidade de passagem, conforme Tabela 4, da NPT 011 do CPSCIP
CBM/PR.

Segundo a NBR 9077/2001, consta no subitem 4.3.4 que: “Exclusivamente para o


cálculo da população, as áreas de sanitários nas ocupações E e F são excluídas das áreas
de pavimento”. Logo:
 Área da edificação térrea: 1.887,35 m²
 Área sanitárias: 79,06 m²
 Área da edificação para cálculo: 1.808,29 m²

Sabendo que a população é uma pessoa por 1,50 m² temos que a população total é de
2.713 pessoas. Sendo assim o acesso e descarga se dá pelo seguinte cálculo:
N=2.713/100 = 271,3, aproximadamente 271 unidades de passagem.
271 U.P x 0,55 = 149 metros.
A edificação possui áreas que não são fechadas, tendo assim abertura direto para
a saída uma vez que no horário de funcionamento as portas são mantidas abertas.

3.5. PLANO DE EMERGÊNCIA

O plano de emergência da Escola Municipal está em anexo.

3.6. BRIGADA DE INCÊNDIO

A brigada de incêndio é um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não,


treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de
incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida. A brigada
de incêndio deve ser organizada funcionalmente, conforme a NPT 017 – Parte 02, como
segue:
a) Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições previstas em 5.4;
b) Líder: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um
determinado setor/pavimento/compartimento. É escolhido dentre os brigadistas
aprovados no processo seletivo;
c) Chefe da edificação ou do turno: brigadista responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de uma determinada edificação da planta. É escolhido
dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo;
d) Coordenador geral: brigadista responsável pela coordenação e execução das ações
de emergência de todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do
número de turnos. É escolhido dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no
processo seletivo, devendo ser uma pessoa com capacidade de liderança, com respaldo
da direção da empresa ou que faça parte dela. Na ausência do coordenador geral, deve
estar previsto no plano de emergência da edificação um substituto treinado e capacitado,
sem que ocorra o acúmulo de funções.
Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação,
deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim
de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de
emergência. Essa comunicação pode ser feita através de telefones, quadros sinópticos,
interfones, sistema de alarme, rádios, alto-falantes e sistema de som interno. Caso seja
necessária a comunicação com meios externos deve ser definido no plano de emergência
da planta o responsável pela comunicação. Para tanto, se faz necessário que essa pessoa
seja devidamente treinada e que esteja instalada em local de seguro e estratégico para o
abandono.

Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento ou compartimento


Grupo Divisão Descrição Grau Área por pavimento Nível de
de treinamento
Risco
E E-1 Escola em Leve Quando a área de um Intermediário
geral pavimento ou compartimento
for maior que 750m², será
acrescido mais um brigadista
para cada 1500m² para risco
leve e mais um brigadista para
cada 1000m² para risco
moderado ou risco elevado.

Logo, a edificação possui no total 1.887,35 m², sendo assim, é necessário 4


brigadistas.
A edificação deverá possuir Brigada de Incêndio, planejada, implantada,
monitorada pelo responsável da brigada, afim atender os objetivos de funcionamento
conforme item 4 da NBR 14276-2006.
A Brigada deverá ser formada por funcionários da escola. A brigada de possuir
composição, formação e implantação, com funcionários preparados para atuar na
prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiro socorros,
visando casos de sinistro, proteção a vida e patrimônio.

3.7. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

3.7.1. Descrição do sistema


Quanto a condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema. Será
utilizado o classificado como “não permanente”, isto é, suas lâmpadas permanecem
apagadas quando há iluminação normal – concessionária – está ligada. Na falta de energia
da concessionária as 38 lâmpadas acendem automaticamente pela fonte de alimentação
própria – bateria. Quanto ao tipo de fonte de energia estas luminárias são denominadas
blocos autônomos. Os blocos autônomos são compostos de 02 (duas) lâmpadas
fluorescentes tipo “PL” de 09 W, com fluxo luminoso de 600 lumens cada, próximo ao
de uma incandescente de 60 W, num total de 1.200, as lâmpadas do circuito são montados
em uma caixa plástica retangular com tampa em acrílico, com autonomia para 01 (uma)
hora e quinze minutos aproximadamente, As luminárias possuem baterias seladas,
garantia de 01 (um) ano para o equipamento e de 06 (seis) meses para a bateria. Todas as
unidades de iluminação de emergência serão ligadas à rede de energia elétrica normal em
110 V, para manter o sistema de flutuação – manutenção de carga, supervisionado por
circuito integrado de alta precisão. As unidades de iluminação de emergência estão
localizadas conforme indicação em projeto – planta e detalhes. A intensidade das
luminárias é de 5 Luxes – mínima.

3.7.2. Instalação
É de responsabilidade do instalador a execução do sistema de iluminação de
emergência, respeitando o projeto elaborado. As luminárias de emergência devem ser
fixadas a uma altura não inferior a 2,10 metros, e não superior a 3,00 metros do chão, em
todo o estabelecimento. A fixação dos pontos de luz e da sinalização deve ser rígida, de
forma a impedir queda acidental, remoção desautorizada e que não possa ser facilmente
avariada ou colocada fora de serviço.
A fiação deve ser executada com fios rígidos com isolação de pelo menos 600 Vca
em áreas sem possibilidade de incêndio de 70° C e para áreas com possibilidade de
incêndio de 90°C ou mais, dependendo do risco e da possibilidade de proteção externa
contra o calor. Não são permitidos remendos de fios dentro de tubulações. Também não
é permitida a interligação de dois ou vários fios sem terminais apropriados para os
diâmetros e as correntes dos fios utilizados. A polaridade dos fios deve ser indicada pela
cor utilizada na isolação.
Em caso de vários circuitos em uma tubulação, os fios devem ser trançados em
pares e com cores diferenciadas para facilitar a identificação na montagem, como também
na manutenção do sistema. O código das cores deve ser de acordo com a NBR 8.662.
3.7.3. Quantidades
Bloco com lâmpadas fluorescentes: 30 + 4 de balizamento = 34 unidades.

3.8. ALARME DE INCÊNDIO

O sistema disposto é constituído por um painel de alarme de incêndio endereçável


FPD 7024 BOSCH, deve possuir capacidade de conexão com acionadores manuais do
tipo quebra vidro, sensores de fumaça e sinalizadores audiovisuais. Todos os
equipamentos citados devem ser preferencialmente de um mesmo fabricante. A central
de alarme deve ser provida de baterias com capacidade para garantir a operação do
sistema na eventual falta de energia da rede elétrica. Todos os circuitos dos acionadores,
como também dos sinalizadores são supervisionados contra falhas e eventuais
interrupções dos mesmos. Estas são imediatamente reportadas para o painel de incêndio
na forma de eventos. As indicações de incêndio devem ter prioridade sobre as demais
indicações.

3.9. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Conforme a NPT 020 adotou-se a utilização de placas de sinalização nos locais


indicados em projeto, com dimensões passíveis de visualização a qualquer ponto da
edificação.

3.10. EXTINTORES

Segundo a NPT 021 a distância máxima de caminhamento para áreas de risco leve
é de 25,00 metros, e para tanto far-se-ia necessário a instalação de x unidades extintoras.
A localização dos extintores seguirá o disposto em projeto, em quantidades conforme
abaixo:
07 extintores de carga de água
02 extintores de carga de pó ABC
12 extintores de carga de 20 B-C

3.11. HIDRANTES E MANGOTINHOS


Conforme a NPT 022 a classificação da edificação se enquadra no sistema 02 e
consequentemente os hidrantes terão como componentes abrigos, mangueira de incêndio
do tipo 02, chaves para hidrantes, engate rápido e esguichos. O volume mínimo da reserva
de incêndio é de 8 m³.
A vazão mínima de descarga no hidrante mais desfavorável será de 150 l/min,
sendo portanto, o sistema de proteção contra incêndios dimensionado de forma a
proporcionar a vazão requerida pelo risco de incêndio predominante, em dois hidrantes
em uso simultâneo e em condições mais desfavoráveis – 300 l/min. Pressão mínima (na
entrada do esguicho) = 10 m.c.a

 Perda de carga no hidrante mais desfavorável – Hd 1


a) Perda de carga na sucção (em vazão dupla) – Ø 75mm
Quantidade Peça J unitário (m) J total (m)
01 Entrada de borda 2,20 2,20
01 Registro de gaveta 0,50 0,50
01 Cotovelo 90º 2,35 2,35
- Tubulação 2,00 3,70
TOTAL 8,75

Js = 639,44 x Qd1,85 x Ltotal


Js = 639,44 x Qd1,85 x 8,75
Js = 5.595,10 x Qd1,85

b) Perda de carga no recalque – até o ponto A (em vazão dupla) – Ø 63mm


Quantidade Peça J unitário (m) J total (m)
03 Cotovelo 90º 2,35 7,05
01 Registro de gaveta 0,40 0,40
01 T saída bilateral 4,16 4,16
01 Válvula de retenção 8,10 8,10
vertical
- Tubulação 9,00 9,00
TOTAL 28,71

Jr = 1.494,42 x Qd1,85 x Ltotal


Jr = 1.494,42 x Qd1,85 x 28,71
Jr = 42.904,80 x Qd1,85

c) Perda de carga no recalque – do ponto A ao Hidrante 1 (vazão simples


transformada em vazão dupla) - Ø 63mm
Quantidade Peça J unitário (m) J total (m)
05 Cotovelo 90º 2,35 7,05
02 T de passagem 0,41 0,41
direta
01 Registro globo 4,16 4,16
angular
- Tubulação 53,60 53,60
TOTAL 65,22

Jh1 = 1.494,42 x Qs1,85 x Ltotal


Jh1 = 1.494,42 x Qs1,85 x 65,22
Jh1 = 97.466,07 x Qs1,85
Qs1,85 = Qd1,85/3,605
Jh1 = 27.036,36 x Qd1,85

d) Perda de carga na mangueira – Ø 38mm = 30m


Jm = J38 = 22.944,36 x Qs2 x Lmangueira (30)
J38 = 68.330,80 x Qs2
Qs2 = Qd2/4
J38 = 172082,70 x Q²

e) Perda de carga eguicho Kidde


Jesg = 1851954 x Qs2
Qs2 = Qd2/4
Jesg = 462.988,50 x Q2

f) Desnível geométrico de 1,50 metro

g) Equação geral da altura manométrica do hidrante 01


Hm1 = Jsucção + Jrecalque + Jmangueira + Jesguicho + D.G
Hm1 = 5.595,10 x Qd1,85 + 42.904,80 x Qd1,85 + 27.036,36 x Qd1,85 + 172.082,70 x Q² +
462.988,50 x Q2 + 1,50
Hm1 = 75.536,26 Qd1,85 + 635.071,20Q² + 1,50

 Perda de carga no segundo hidrante mais desfavorável – Hd 2

a) Perda de carga na sucção (em vazão dupla) – Ø 75mm


Quantidade Peça J unitário (m) J total (m)
01 Entrada de borda 2,20 2,20
01 Registro de gaveta 0,50 0,50
01 Cotovelo 90º 2,35 2,35
- Tubulação 2,00 3,70
TOTAL 8,75

Js = 639,44 x Qd1,85 x Ltotal


Js = 639,44 x Qd1,85 x 8,75
Js = 5.595,10 x Qd1,85

b) Perda de carga no recalque – até o ponto A (em vazão dupla) – Ø 63mm


Quantidade Peça J unitário (m) J total (m)
03 Cotovelo 90º 2,35 7,05
01 Registro de gaveta 0,40 0,40
01 T saída bilateral 4,16 4,16
01 Válvula de retenção 8,10 8,10
vertical
- Tubulação 9,00 9,00
TOTAL 28,71

Jr = 1.494,42 x Qd1,85 x Ltotal


Jr = 1.494,42 x Qd1,85 x 28,71
Jr = 42.904,80 x Qd1,85
c) Perda de carga no recalque – do ponto A ao Hidrante 2 (vazão simples
transformada em vazão dupla) - Ø 63mm
Quantidade Peça J unitário (m) J total (m)
05 Cotovelo 90º 2,35 7,05
02 T de passagem 0,41 0,41
direta
01 Registro globo 4,16 4,16
angular
- Tubulação 53,60 53,60
TOTAL 44,80

Jh1 = 1.494,42 x Qs1,85 x Ltotal


Jh1 = 1.494,42 x Qs1,85 x 44,80
Jh1 = 66.950,016 x Qs1,85
Qs1,85 = Qd1,85/3,605
Jh1 = 18.571,43 x Qd1,85

d) Perda de carga na mangueira – Ø 38mm = 30m


Jm = J38 = 22.944,36 x Qs2 x Lmangueira (30)
J38 = 68.330,80 x Qs2
Qs2 = Qd2/4
J38 = 172082,70 x Q²

e) Perda de carga eguicho Kidde


Jesg = 1851954 x Qs2
Qs2 = Qd2/4
Jesg = 462.988,50 x Q2

f) Desnível geométrico de 1,50 metro

g) Equação geral da altura manométrica do hidrante 02


Hm2 = Jsucção + Jrecalque + Jmangueira + Jesguicho + D.G
Hm2 = 5.595,10 x Qd1,85 + 42.904,80 x Qd1,85 + 18.571,43 x Qd1,85 + 172.082,70 x Q² +
462.988,50 x Q2 + 1,50
Hm2 = 67.071,33 Qd1,85 + 635.071,20Q² + 1,50

 Perda de carga no retorno de testes – RT


HRT = 19865,81 x Qd1,85 + 189579,21 x Qd1,88 + 211456 x Q² + 5

 Coordenadas do sistema de hidrantes


Hm1 = 75.536,26 Qd1,85 + 635.071,20Q² + 1,50
Hm2 = 67.071,33 Qd1,85 + 635.071,20Q² + 1,50
HRT = 19865,81 x Qd1,85 + 189579,21 x Qd1,88 + 211456 x Q² + 5

Qs(l/min) Qd(l/min) Qd(m³/s) Qd(m³/h) H1 H2 RT


150 300 0,005 18 21,55749 21,08898 20,33656
160 320 0,00533333 19,2 24,27514 23,74722 22,35898
170 340 0,00566667 20,4 27,16285 26,57227 24,50131
180 360 0,006 21,6 30,22037 29,56392 26,763
190 380 0,00633333 22,8 33,44745 32,72194 29,14356
Bomba KSB MegaCPK, Meganorm, Megabloc, n = 3500 rpm
Modelo 32-125.1

Rotor = Ø 133mm
Altura manométrica de funcionamento = 26 m;
Vazão real de funcionamento = 19 m³/h
Potência da bomba = 3,0 cv.

 Dados da bomba
Marca = KSB;
Modelo = MegaCPK, Meganorm, Megabloc, 032-125.1;
Rotação = 3500 rpm;
Rotor = Ø 133mm;
Potência da bomba = 3,0 cv;
Vazão = 19,0 m³/h;
Altura manométrica de funcionamento = 26 m.

4. ANEXOS

ANEXO 01 - PLANO DE EMERGÊNCIA – ESCOLA MUNICIPAL DONA


LEOPOLDINA
1.1 Descrição da edificação ou área de risco
1.1.1 Identificação da edificação: Escola Municipal Dona Leopoldina.
1.1.2 Localização: urbana.
 Endereço: Rua Gaspar Martin, 200, centro, Quatro Pontes – PR;
 Característica da vizinhança: baixa concentração de edificações comerciais e
residenciais;
 Distância do Corpo de Bombeiros: 16,2 Km;
 Meios de ajuda externa: Posto de Bombeiros do Centro a 16,2 Km (fone 193).
1.1.3 Estrutura: concreto armado.
1.1.4 Dimensões: térreo com área construída de 1.887,35 m².
1.1.5 Ocupação: salas de aula e biblioteca.
1.1.6 População: (total e por setor, área, andar)
 Fixa: 520 pessoas.
 Flutuante: 80 pessoas.
1.1.7 Características de funcionamento: horário comercial (das 08:00h às 18:00h).
Diretora, encarregado Maria Cristina (Ramal 238), Secretaria, encarregado Micheli
(Ramal 253).
1.1.8 Pessoas portadoras de necessidades especiais: 1 pessoa.
1.1.9 Riscos específicos inerentes à atividade: gerador.
1.1.10 Recursos humanos:
 Brigada de incêndio: 80 membros (40 por turno);
 Brigada profissional civil: 01 por turno.
1.1.11 Recursos materiais
 Extintores de incêndio portáteis;
 Sistema de hidrantes;
 Iluminação de emergência.
1.1.12 Análise da situação
Após identificação do local sinistrado (pelo painel da central) localizado na portaria,
o alarme deve ser desligado e o brigadista de plantão na Escola deve comparecer ao local
para análise final da emergência.
NOTA: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro,
fumaça ou outros meios), esta deverá ser investigada. Nunca deve ser subestimada uma
suspeita.
1.1.13 Apoio externo: um Brigadista deve acionar o Corpo de Bombeiros dando as
seguintes informações: - nome e número do telefone utilizado;
- endereço da Escola (completo);
- pontos de referência (esquina com Rua Cruz Alta);
- características do incêndio;
- quantidade e estado das eventuais vítimas;
NOTA: o mesmo brigadista que acionou o Corpo de Bombeiros deve, preferencialmente,
orientá-los quando da sua chegada sobre as condições e acessos, e apresentá-los ao Chefe
da Brigada.
1.1.14 Primeiros socorros e hospitais próximos: os primeiros socorros devem ser
prestados às eventuais vítimas, conforme treinamento específico dado aos brigadistas. Em
caso de necessidade encaminhar ao Hospital Marechal Cândido Rondon, Av. Marechal
Deodoro, 500
1.1.15 Eliminar riscos: caso necessário, deve ser providenciado o corte da energia elétrica
(parcial ou total) e o fechamento das válvulas das tubulações. O corte geral deve ser
executado pelo pessoal da manutenção, que deve estar à disposição do Chefe da Brigada.
1.1.16 Abandono de área: caso seja necessário abandonar a edificação, deve ser acionado
novamente o alarme de incêndio para que se inicie o abandono geral. Os ocupantes do
andar sinistrado, que já devem estar cientes da emergência, devem ser os primeiros a
descer, em fila e sem tumulto, após o primeiro toque, com um brigadista liderando a fila
e outro encerrando a mesma. Antes do abandono definitivo do pavimento, um ou dois
brigadistas devem verificar se não ficaram ocupantes retardatários e providenciar o
fechamento de portas e/ou janelas, se possível. Cada pessoa portadora de deficiência
física, permanente ou temporária, deve ser acompanhada por dois brigadistas ou
voluntários, previamente designados pelo Chefe da Brigada. Todos os demais ocupantes
de cada pavimento, após soar o primeiro alarme, devem parar o que estiverem fazendo,
pegar apenas seus documentos pessoais e agruparem-se no saguão dos elevadores,
organizados em fila direcionada à porta de saída de emergência. Após o segundo toque
do alarme, os ocupantes dos andares devem iniciar a descida, dando preferência às demais
filas, quando cruzarem com as mesmas (como numa rotatória de trânsito), até a saída
(andar térreo), onde devem se deslocar até o ponto de encontro.
1.1.17 Isolamento de área: a área sinistrada deve ser isolada fisicamente, de modo a
garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas
adentrem ao local.
1.1.18 Confinamento do incêndio: o incêndio deve ser confinado de modo a evitar a
sua propagação e consequências.
1.1.19 Combate ao incêndio: os demais Brigadistas devem iniciar, se necessário e/ou
possível, o combate ao fogo sob comando de Brigadista Profissional, podendo
ser auxiliados por outros ocupantes do andar, desde que devidamente
treinados, capacitados e protegidos. O combate ao incêndio deve ser efetuado
conforme treinamento específico dado aos Brigadistas.
1.1.20 Investigação: após o controle total da emergência e a volta à normalidade,
incluindo a liberação do Condomínio pelas autoridades, o Chefe da Brigada
deve iniciar o processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito,
sobre o sinistro e as ações de controle, para as devidas providências e/ou
investigação.

ANEXO 02 – MÉTODO GRETENER

Quatro Pontes, 17 de agosto de 2018.


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Heloísa Fernanda Hitz
CREA/PR: 160138-D

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