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AVCB-CLCB
W A G N E R M O R A
INDÍCE
5. A falta do AVCB/CLCB pode gerar multa?.............................07 12. Renovação e prazo de validade do AVCB/CLCB.......... 19
Existe também uma outra licença do bombeiro chamada CLCB – certificado de licença do corpo de bombeiros. Trata-se de uma licença simplificada
que se aplica àquelas edificações com área construída máxima de 750,00 m² e altura máxima de 12,00 metros, ou seja, a grande maioria das
edificações.
Neste caso estamos falando dos pequenos comércios: padarias, floriculturas, oficinas, açougues, escritórios etc.
No CLCB, via de regra não ocorre uma vistoria do bombeiro, todo o processo é realizado eletronicamente no via fácil bombeiros (sistema eletrônico).
A vistoria só ocorre em alguns casos esporádicos por amostragem. A responsabilidade aqui pela correta instalação e funcionamento das medidas
de segurança contra incêndios, será do profissional contratado (engenheiro ou arquiteto).
4 Os caminhos do AVCB-CLCB | Wagner Mora
AVCB/CLCB É OBRIGATÓRIO
Sempre que uma edificação for construída ela precisa ser regularizada junto
ao Corpo de Bombeiros, portanto, necessita do AVCB/CLCB. As edificações já
regularizadas também devem observar as regras acima, ou seja, sempre que
houver modificações devem observar as normas do Corpo de Bombeiros.
Quando qualquer uma das hipóteses a seguir ocorrer é preciso fazer ou refazer
o AVCB/CLCB: a. reforma com alteração da segurança contra incêndios (ex:
altera a rota de fuga); b. quando houver mudança de ocupação (ex: existe
uma padaria e ocorre uma mudança para marcenaria, mesmo que já exista
AVCB este deve ser refeito porque ocorreu a mudança de ocupação e o risco
também foi alterado); c. quando ocorre um aumento da área construída;
d. quando ocorre um aumento da altura (ex: casa térrea e se constrói um
pavimento superior).
O AVCB/CLCB é o resultado de um processo administrativo Então quem está habilitado tecnicamente para fazer o AVCB
realizado junto ao bombeiro no via fácil (sistema eletrônico). é o engenheiro ou o arquiteto.
E como tal exige uma série de documentos para a sua
Só existe uma exceção, para edificações térreas com até
regularização, dentre eles a responsabilidade técnica do
200,00 m² de área construída e saída direta para o logradouro
engenheiro ou do arquiteto.
(rua). Neste caso a legislação não exige responsabilidade
Essa responsabilidade técnica é atestada por meio de um técnica, basta que o proprietário assine um memorial.
documento chamado ART – anotação de responsabilida-
de técnica do engenheiro, ou RRT – registro de responsa-
bilidade técnica do arquiteto. Para todos os outros casos é obrigatória a contratação de
um Engenheiro ou Arquiteto.
A taxa para projeto técnico simplificado é fixada anualmente de acordo com o seguinte cálculo: 3,84 X UFESP, sen-
do o valor para o ano de 2020 de R$ 106,02.
A taxa para formulários técnicos (FAT e FAT C) é de 1,2 X UFESP, sendo o valor para o ano de 2020 de R$ 33,13.
A certificação digital refere-se a um certificado digital (que é um arquivo eletrônico), o qual permite uma identificação
segura e inequívoca de pessoa física ou jurídica para a realização de transações eletrônicas, com garantia de
autenticidade e proteção das informações.
Todos os documentos de um processo de regularização de segurança contra incêndio que possuam campos de
assinatura quanto à responsabilidade técnica devem conter o certificado digital do responsável técnico.
A certificação digital pode ser adquirida em diversos órgãos certificadores existentes no mercado.
1ª FASE
Levantamento das características e informações da edificação.
Identificar as características da edificação e levantar as informações neces-
sárias para preencher o sistema Via Fácil, a saber:
Características
Área construída, quantidade de pavimentos, existência de gás liquefeito de
petróleo GLP (quantidade em KG), e o risco da ocupação (baixo, médio e
alto) de acordo com a tabela 4 do decreto combinada com a instrução téc-
nica n° 14.
Informações necessárias
Nome, CPF ou CNPJ, e-mail e telefone do proprietário e do responsável pelo
uso da edificação. Nome, CPF, CREA ou CAU, e-mail e telefone do Respon-
sável técnico. Número da ART ou RRT emitida e paga.
Após a inclusão dos dados o sistema vai gerar o Formulário de Avaliação de Risco do Responsá-
vel Técnico e a taxa da vistoria (DARE) a ser paga.
Uma vez paga a taxa de vistoria, através da DARE emitida, fazemos upload do Formulário de
Avaliação de Risco e da ART/RRT, ambos com assinatura do responsável pelo uso e assinatura e
certificação digital do responsável técnico. Caso necessário o Bombeiro pode pedir outros docu-
mentos adicionais para emitir o CLCB, tais como: IPTU ou planta de prefeitura para comprovar
área construída, foto recente da fachada etc. Após a análise dos documentos o Bombeiro emite
o CLCB. O prazo para a emissão é de até 7 dias úteis.
PASSO 1
Com a inclusão dos dados o sistema vai gerar a taxa da vistoria (DARE). Após o pagamento fa-
zemos upload da ART/RRT (com certificação digital) e emitimos o protocolo de vistoria no sis-
tema. Realizada a vistoria pelo bombeiro, se ela for aprovada segue-se para o passo 2; se a vis-
toria for comunicada (quando o bombeiro encontra inconformidades), será necessário corrigir
o problema e pedir retorno dessa vistoria.
PASSO 2
Depois de aprovada a vistoria, é necessário fazer o upload no sistema dos documentos solicita-
dos pelo bombeiro. O sistema emite um aviso e envia automaticamente um e-mail para o soli-
citante dizendo quais documentos são necessários para a emissão do AVCB. Depois do upload
o bombeiro emite o AVCB.
1ª FASE
Elaboração e aprovação do PPCI (projeto de proteção e combate a in-
cêndios):
PASSO 2
Depois de aprovada a vistoria, é necessário fazer o upload
no via fácil dos documentos solicitados pelo bombeiro.
O via fácil emite um aviso no sistema e envia automatica-
mente um e-mail para o solicitante dizendo quais docu-
mentos são necessários para a emissão do AVCB.
PASSO 3
Envio dos documentos ao bombeiro por meio de upload.
3°FASE
Vistoria do bombeiro, entrega de docu-
mentos e emissão do AVCB
Relação de documentos:
• ART/RRT dos sistemas de segurança contra incêndio;
• ART/RRT de elétrica – inspeção de baixa tensão. Atestado de conformidade da instalação elétrica de acordo com o anexo K da Instrução Técnica
n° 01/2019;
• ART/RRT de controle materiais de acabamento e revestimento – CMAR;
• ART/RRT da escada pressurizada (se a edificação possuir esse sistema), e relatório de comissionamento e inspeção periódica do sistema de es-
cadas pressurizadas, de acordo com o anexo M da Instrução Técnica n° 01/2019 do Corpo de Bombeiros, disponível no endereço eletrônico http://
www.corpodebombeiros.sp.gov.br/;
• ART/RRT do grupo moto gerador e laudo de abrangência;
• ART/RRT do sistema de gás;
• Relatório de comissionamento e inspeção periódica do sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com o anexo N Instrução Técnica n°
01/2019 do Corpo de Bombeiros, disponível no endereço eletrônico http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/;
• Relatório de comissionamento e inspeção periódica do sistema de chuveiros automáticos, de acordo com o anexo O Instrução Técnica n° 01/2019
do Corpo de Bombeiros, disponível no endereço eletrônico http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/;
• Relatório de comissionamento e inspeção periódica do sistema de detecção e alarme de incêndio, de acordo com o anexo A Instrução Técnica n°
19/2019 do Corpo de Bombeiros, disponível no endereço eletrônico http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/;
• No projeto técnico simplificado não existe renovação de AVCB ou • 5 anos para edificações residenciais
CLCB, sempre que vence o prazo de validade deverá ser realizado • 3 anos para edificações comerciais
um novo processo junto ao via fácil;
• No projeto técnico, o AVCB pode ser renovado, basta que ao tér-
Para saber exatamente o prazo de validade das licenças você deve
mino da validade se inicie o processo de renovação. Este processo é
consultar o anexo S da Instrução Técnica 01/19 do Corpo de Bombei-
na verdade a terceira fase do caminho do projeto técnico. Na reno-
ros.
vação não é necessário fazer um novo projeto técnico, pois esse já
existe e está arquivado nos bombeiros.
• A edificação pode sofrer mudanças ao longo do tempo: reformas, Atenção: não existe AVCB parcial, ou seja, o mesmo é para toda a
novas áreas, alterações de lay out e etc. Nesse caso é preciso subme- edificação, não pode ser dividido, como por exemplo: uma padaria
ter as novas plantas para análise do bombeiro para saber se basta no térreo de um edifício residencial, o AVCB deve ser total, não exis-
uma atualização dessas plantas, ou se é necessário um novo projeto. te um AVCB para a padaria e outro para o edifício. Da mesma forma
Esse processo deve ser realizado por meio de uma FAT (formulário não é possível em um edifício de escritórios existir uma AVCB para
para atendimento técnico). cada sala comercial, o AVCB será sempre do edifício como um todo.
• para solicitação de substituição e retificação de dados do AVCB Todo FAT tem uma taxa de análise a qual deve ser recolhida por
ou CLCB emitidos; meio de DARE (mesmo sistema das vistorias). O sistema gera auto-
• para solicitação de retificação de dados do Projeto Técnico ou maticamente essa DARE quando da entrada da solicitação do FAT.
Projeto Técnico Simplificado;
• para solicitação de revisão de ato praticado pelo bombeiro (rela- A contar da data do protocolo, o bombeiro deve responder à so-
tórios de vistorias) – resposta de comunique-se caso não esteja licitação, no prazo máximo de dez dias úteis, respeitando a ordem
de acordo; cronológica de entrada do pedido.
• para atualização de Projeto Técnico;
OS CAMINHOS DO
AVCB-CLCB