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CENTRO EDUCACIONAL ROBERTO PORTO – JOÃO MONLEVADE – MG

Aluno (a):
Professor (a): Paulo Mesquita Disciplina: Física Conteúdo: Eletrostática
Tipo: Exercício Avaliativo Data:
Ensino: Médio Série: 3° Ano Valor: 1,0 Créditos obtidos:

1. Por qual motivo ocorre a ilustração mostrada na tirinha?

a) Troca de átomos entre a calça e os pelos do gato.

b) Diminuição do número de prótons nos pelos do gato.

c) Criação de novas partículas eletrizadas nos pelos do gato.

d) Movimentação de elétrons entre a calça e os pelos do gato.

e) Repulsão entre partículas elétricas da calça e dos pelos do gato.

2. “Há muitos mitos em relação a como se proteger de raios, cobrir espelhos e não pegar em facas, garfos e
outros objetos metálicos, por exemplo. Mas, de fato, se houver uma tempestade com raios, alguns cuidados
são importantes, como evitar ambientes abertos. Um bom abrigo para proteção é o interior de um
automóvel, desde que este não seja conversível.”
OLIVEIRA, A. Raios nas tempestades de verão. Disponível em:
http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 10 dez. 2014 (adaptado).

Qual o motivo físico da proteção fornecida pelos automóveis, conforme citado no texto?

a) Isolamento elétrico dos pneus.


b) Efeito de para-raios da antena.
c) Blindagem pela carcaça metálica.
d) Escoamento da água pela lataria.
e) Aterramento pelo fio terra da bateria.

3. Durante a formação de uma tempestade, são observadas várias descargas elétricas, os raios, que podem
ocorrer: das nuvens para o solo (descarga descendente), do solo para as nuvens (descarga ascendente) ou
entre uma nuvem e outra. As descargas ascendentes e descendentes podem ocorrer por causa do acúmulo
de cargas elétricas positivas ou negativas, que induz uma polarização oposta no solo.

Essas descargas elétricas ocorrem devido ao aumento da intensidade do(a)

a) campo magnético da Terra.


b) corrente elétrica gerada dentro das nuvens.
c) resistividade elétrica do ar entre as nuvens e o solo.
d) campo elétrico entre as nuvens e a superfície da Terra.
e) força eletromotriz induzida nas cargas acumuladas no solo.
4. Em museus de ciências, é comum encontrarem-se máquinas que eletrizam materiais e geram intensas
descargas elétricas. O gerador de Van de Graaff (Figura 1) é um exemplo, como atestam as faíscas (Figura
2) que ele produz. O experimento fica mais interessante quando se aproxima do gerador em funcionamento,
com a mão, uma lâmpada fluorescente (Figura 3). Quando a descarga atinge a lâmpada, mesmo
desconectada da rede elétrica, ela brilha por breves instantes. Muitas pessoas pensam que é o fato de a
descarga atingir a lâmpada que a faz brilhar. Contudo, se a lâmpada for aproximada dos corpos da situação
(Figura 2), no momento em que a descarga ocorrer entre eles, a lâmpada também brilhará, apesar de não
receber nenhuma descarga elétrica.

A grandeza física associada ao brilho instantâneo da lâmpada fluorescente, por estar próxima a uma
descarga elétrica, é o(a)

a) carga elétrica.
b) campo elétrico.
c) corrente elétrica.
d) capacitância elétrica.
e) condutividade elétrica.

5. “Um circuito em série é formado por uma pilha, uma lâmpada incandescente e uma chave interruptora. Ao
se ligar a chave, a lâmpada acende quase instantaneamente, irradiando calor e luz. Popularmente, associa-
se o fenômeno da irradiação de energia a um desgaste da corrente elétrica, ao atravessar o filamento da
lâmpada, e à rapidez com que a lâmpada começa a brilhar. Essa explicação está em desacordo com o
modelo clássico de corrente.”

De acordo com o modelo mencionado, o fato de a lâmpada acender quase instantaneamente está
relacionado à rapidez com que

a) O fluido elétrico se desloca no circuito.


b) As cargas negativas móveis atravessam o circuito.
c) A bateria libera cargas móveis para o filamento da lâmpada.
d) O campo elétrico se estabelece em todos os pontos do circuito.
e) As cargas positivas e negativas se chocam ao filamento da lâmpada.

6. Duas irmãs que dividem o mesmo quarto de estudos combinaram de comprar duas caixas com tampas
para guardarem seus pertences dentro de suas caixas, evitando, assim, a bagunça sobre a mesa de
estudos. Uma delas comprou uma metálica, e a outra, uma caixa de madeira de área e espessura lateral
diferentes, para facilitar a identificação. Um dia as meninas foram estudar para a prova de Física e, ao se
acomodarem na mesa de estudos, guardaram seus celulares ligados dentro de suas caixas. Ao longo desse
dia, uma delas recebeu ligações telefônicas, enquanto os amigos da outra tentavam ligar e recebiam a
mensagem de que o celular estava fora da área de cobertura ou desligado.
Para explicar essa situação, um físico deveria afirmar que o material da caixa, cujo telefone celular não
recebeu as ligações é de

a) madeira, e o telefone não funcionava porque a madeira não é um bom condutor de eletricidade.
b) metal, e o telefone não funcionava devido à blindagem eletrostática que o metal proporcionava.
c) metal, e o telefone não funcionava porque o metal refletia todo tipo de radiação que nele incidia.
d) metal, e o telefone não funcionava porque a área lateral da caixa de metal era maior.
e) madeira, e o telefone não funcionava porque a espessura desta caixa era maior que a espessura da caixa
de metal.
7. A quantização da carga elétrica foi observada por Millikan em 1909. Nas suas experiências, Millikan
mantinha pequenas gotas de óleo eletrizadas em equilíbrio vertical entre duas placas paralelas também
eletrizadas, como mostra a figura a seguir. Para conseguir isso, regulava a diferença de potencial entre
essas placas alterando, consequentemente, a intensidade do campo elétrico entre elas, de modo a equilibrar
a força da gravidade.

Suponha que, em uma das suas medidas, a gota tivesse um peso de 2,4 x 10-13 N e uma carga elétrica
positiva de 4,8 x 10-19 C. Desconsiderando os efeitos do ar existente entre as placas, qual deveria ser a
intensidade e o sentido do campo elétrico entre elas para que a gota ficasse em equilíbrio vertical?

8. Durante uma experiência didática sobre eletrostática, um professor de Física eletriza uma esfera metálica
oca suspensa por um fio isolante. Na sequência, faz as seguintes afirmações:

I. A carga elétrica transferida para a esfera se distribui uniformemente na superfície externa desta.
II. O campo elétrico no interior da esfera é nulo.
III. O campo elétrico na parte exterior da esfera tem direção perpendicular à superfície desta.
IV. A superfície da esfera, na situação descrita, apresenta o mesmo potencial elétrico em todos os pontos.

Está correto o que se afirma em:

a) I e II apenas.
b) I e III apenas.
c) I, II e III apenas.
d) II, III e IV apenas.
e) todas.

9. Uma pequena bolinha de metal, carregada com uma carga elétrica -Q, encontra-se presa por um fio no
interior de uma fina casca esférica condutora neutra, conforme figura a seguir.
Com base nessas informações, indique a alternativa que corresponde a uma situação física verdadeira.

a) Se o fio for de material isolante, a bolinha não trocará cargas elétricas com a casca esférica condutora,
porém induzirá uma carga total +Q na casca, a qual ficará distribuída sobre a parte externa da casca,
assumindo uma configuração conforme a representação a seguir.
b) Se o fio for de material condutor, a bolinha trocará cargas elétricas com a casca esférica, tornando-se
neutra e produzindo uma carga total -Q na casca esférica, a qual ficará distribuída uniformemente sobre a
parte externa da casca, conforme a representação a seguir.

c) Se o fio for de material isolante, haverá campo elétrico na região interna da casca esférica devido à carga
-Q da bolinha, porém não haverá campo elétrico na região externa à casca esférica neutra.
d) Se o fio for de material condutor, haverá campo elétrico nas regiões interna e externa da casca esférica,
devido às trocas de cargas entre a bolinha e a casca esférica.

10. O fato de os núcleos atômicos serem formados por prótons e nêutrons suscita a questão da coesão
nuclear, uma vez que os prótons, que têm carga positiva q = 1,6 x 10-19 C, se repelem através da força
eletrostática. Em 1935, H. Yukawa propôs uma teoria para a força nuclear forte, que age a curtas distâncias
e mantém os núcleos coesos.

a) Considere que o módulo da força nuclear forte entre dois prótons FN é igual a vinte vezes o módulo da
força eletrostática entre eles, FE , ou seja, FN = 20FE . O módulo da força eletrostática entre dois prótons
separados por uma distância d é dado por FE = (k. q²)/d² , em que k = 9,0 x 109 N.m2/C2 . Obtenha o módulo
da força nuclear forte FN entre os dois prótons quando se parados por uma distância d = 1,6 x 10-15 m, que
é uma distância típica entre prótons no núcleo.

b) As forças nucleares são muito maiores que as forças que aceleram as partículas em grandes
aceleradores como o LHC. Num primeiro estágio do acelerador, partículas carregadas deslocam-se sob a
ação de um campo elétrico aplicado na direção do movimento. Sabendo que um campo elétrico de módulo
E = 2,0 x 106 N/C age sobre um próton num acelerador, calcule a força eletrostática que atua no próton.

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