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Actividade I
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Sub-total
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução.............................................................................................................................5
2. O Modelo Atómico Actual...................................................................................................6
2.1. Conceitos básicos..............................................................................................................6
a) Modelo..................................................................................................................................6
2.2. Fundamentação teórica.....................................................................................................7
2.3. As principais questões que levaram o desuso de um após outro modelo.........................7
2.4. Princípios do modelo atómico actual................................................................................9
2.5. As principais teorias que explicam o modelo atómico actual.........................................11
2.6. As suas vantagens...........................................................................................................12
2.7. Principais características ou propriedades da matéria....................................................13
3. Conclusão...........................................................................................................................14
4. Referência bibliográfica.....................................................................................................15
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1. Introdução
Para a mecanização do trabalho em alusão, foi possível através da base bibliográfica ilustrada
na última página. O mesmo está estruturado da seguinte maneira: capa, contracapa,
introdução, desenvolvimento e conclusão e referência bibliográfica.
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2. O Modelo Atómico Actual
a) Modelo
O termo modelo vem do italiano módello, por sua vez, derivado do latim vulgar modellus,
alteração feita ao latim modulus, o qual é diminutivo de modus, ou seja, medida. (Japiassu e
Marcondes, 1989).
Modelo é a forma ideal, o paradigma, tendo por função a criação de outros como ele. Já
modelos teóricos são construções hipotéticas, teorizadas, modos de explicação que servem
para a análise ou esclarecimento de uma realidade concreta. (Japiassu e Marcondes, 1989).
Modeling pode ser traduzida como modelar, no sentido de modelação, tomar como modelo,
regular o seu procedimento pelo de outrem. Modelo: um objecto que se reproduz, imitando-o
(Dicionário Barsa Inglês-Português e Dicionário Frático Idustrado Lello)
b) Átomo
Segundo o professor John Dalton, define o Átomo como algo que pode ser imaginado como
uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível e indivisível.
Avogadro (1811), distinguiu o átomo com sendo a menor partícula que pode participar de uma
reação química e a menor partícula que pode existir permanentemente.
Portanto, Átomo é o nome dado ao formador da matéria (tudo aquilo que ocupa espaço e
possui massa). Esse nome foi proposto pelos filósofos gregos Demócrito e Leucipo. Elementos
químicos, moléculas, substâncias e materiais orgânicos ou inorgânicos são formados por
átomos.
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2.2. Fundamentação teórica
A ideia de órbita electrónica acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo conceito de
probabilidade de se encontrar num instante qualquer um dado elétron numa determinada
região do espaço.
O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos. O modelo
atómico portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura complexa.
As ideias acima esboçadas trazem uma série de implicações para o ensino de química. Em
primeiro lugar, parece-nos adequado discutir os limites do conhecimento humano:
conhecemos através da linguagem pois não temos acesso às coisas em si mesmas. O ensino do
modelo atómico actual remete à discussão do entendimento de que, no dizer de Paty (1995,
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p.26), todo conhecimento é “uma tentativa efectuada pelo pensamento de abordar, por uma
representação, a realidade tal como ela se propõe na percepção”. Elaboramos representações
de ideias, sensações, coisas. Entretanto, não há como decidir se tal ou qual representação é
verdadeira em sentido absoluto. Para tanto, seria necessário, que alguém pudesse conhecer
absolutamente (em si) o objecto representado, para daí julgar a verdade de cada representação.
Tal juiz não existe, ao menos no que se refere à ciência.
As representações das ciências naturais são elaboradas com o objectivo de descrevera natureza
e predizer seu comportamento. Tais representações costumam ser simplificadas, portanto,
incompletas: são modelos (Bunge, 1974). Os modelos científicos, por não serem expressões da
verdade absoluta, mudam ao longo do tempo de acordo com o entendimento que os cientistas
elaboram acerca da natureza. Modelos científicos são, portanto, históricos.
Entendemos que o ensino dos sistemas quânticos deve começar pelo esclarecimento do
conceito que dá nome à teoria: o quantum de energia. Em nossa experiência com estudantes
universitários de química temos verificado o desconhecimento total da origem e do significado
do quantum de energia, bem como do adjectivo quântico. Comummente, os estudantes fazem
uma associação frágil entre tais termos, sistemas microscópicos e a luz.
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A dualidade onda/partícula da radiação e da matéria traz um problema especial para o ensino
de química: a dificuldade da representação pictográfica dos entes microscópicos. As imagens
estão no centro do raciocínio químico (Hoffmann; Lazlo, 1991; Lazlo, 1995) e a
impossibilidade de conciliação entre as formas de onda e de partícula abre espaço para a
discussão do conhecimento como representação.
O comportamento dual da luz e do electrão, por exemplo, não deve ser compreendido como
uma descrição da luz ou do elétron em si mesmos. Onda e partícula são representações
simplificadas que aplicamos à luz e ao electrão na tentativa de explicar dados empíricos, sem a
pretensão de utilizá-las para decidir sobre sua natureza última. Em outras palavras: onda e
partícula, são modelos da luz e do electrão. E o fato é que não conseguimos elaborar uma
outra representação que, sozinha, explique o que a onda e a partícula explicam
complementarmente.
Neste novo modelo estão alguns princípios que muda completamente a ideia de que os
electrões são “bolinhas” em movimento rápido, girando em torno do núcleo.
Princípio da dualidade: Proposto por De Broglie em 1924, fala que o electrão em movimento
está associado a uma onda característica (partícula-onda);
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Princípio da incerteza: Proposto por Heisenberg em 1926, fala que é impossível calcular a
posição e a velocidade de um electrão, num mesmo instante;
Princípio do orbital: Estabelecido por Schrodinger em 1926, fala que existe uma região do
espaço atómico onde haveria maior probabilidade de encontrar o electrão, denominado de
orbital.
Princípio da exclusão: Estabelecido por Wolfang Pauliem 1925, fala que em um átomo, dois
elétrons não podem apresentar o mesmo conjunto de números quânticos.
Em 1932, James Chadwick provou que, no núcleo não existiam somente cargas eléctricas
positivas, mas também, partículas com carga neutra que de certa forma isolam os protões,
evitando repulsões, e por isso foram denominados de neutrões.
Desse modo, determinar com precisão a localização do electrão não seria possível e
Heisenberg postula um princípio afirmando que “é preciso ligar a incerteza do lugar com a
incerteza do momento cinético medido ao longo desse eixo” (BACHELARD, 2010, p. 30),
propondo uma expressão8 na qual a incerteza sobre a coordenada (∆x) multiplicada pela
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incerteza sobre o momento cinético (∆p) é igual à constante de Planck, frequente nas
explicações da microfísica.
Segundo Bertoche (2014), o atomismo moderno utiliza instrumentos construídos pela própria
teoria e dão origem ao que Bachelard intitula de “atomismo experimental”, uma vez que os
átomos são construídos fenomenotecnicamente.
É sabido que os electrões possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em
órbitas ao redor do núcleo atómico.
O núcleo atómico é situado no centro do átomo e constituído por protões que são partículas de
carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do electrão, e por
neutrões, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos protões.
O número de protões no átomo se chama número atómico, este valor é utilizado para
estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.
Cada elemento se caracteriza por possuir um número de electrões que se distribuem nos
diferentes níveis de energia do átomo correspondente.
Cada camada possui uma quantidade fixa de electrões. A camada mais próxima do núcleo K,
comporta somente dois electrões; a camada L, imediatamente posterior, oito, e assim
sucessivamente.
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Os electrões da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo
comportamento químico do elemento, por isso são denominados electrões de valência.
Ao receber electrões, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).
O deslocamento dos electrões provoca uma corrente eléctrica, que dá origem a todos os
fenómenos relacionados à electricidade e ao magnetismo.
No núcleo do átomo existem duas forças de interacção a chamada interacção nuclear forte[[,
responsável pela coesão do núcleo, e a interacção nuclear fraca, ou força forte e força fraca
respectivamente. As forças de interação nucleares são responsáveis pelo comportamento do
átomo quase em sua totalidade.
Sommerfeld mostrou que um único número quântico era insuficiente para explicar as
linhas espectrais do átomo de hidrogénio.
Foi o primeiro modelo a propor uma quantização espacial, uma vez que as projecções das
órbitas na direcção do campo electromagnético são, na verdade, quantizadas.
O modelo Sommerfeld explicou com sucesso que os elétrons com o mesmo número
quântico principal n diferem em seu estado de energia, porque eles podem ter
diferentes números quânticos l e m L.
Introduziu a constante α para desenvolver a estrutura fina do espectro atómico e
explicar o efeito Zeeman.
Efeitos relativísticos incluídos, já que os elétrons podem se moverem com velocidades bem
próximas da velocidade da luz.
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Conforme Bachelard, com a teoria quântica a química deixou de se reduzir à perspectiva
empírica, levando a um racionalismo dialéctico entre o empírico e o racional, característico do
pensamento moderno (BACHELARD, 2009).
Nesse sentido, vale ressaltar que a afirmação feita por Bohr de que “a exploração do mundo
dos átomos feita neste século9 praticamente não tem paralelos na história da ciência, no que
concerne ao progresso do conhecimento e ao domínio da natureza de que nós mesmos somos
parte” (BOHR, 1995, p. 105).
Para o autor supracitado, a ciência atómica mostrou ao homem uma lição de natureza geral
que tratou de problemas profundos do conhecimento, e ao longo da história vem sendo objecto
de reflexão tanto na compreensão da ciência como sua aplicação nos diferentes campos da
pesquisa e do ensino.
As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso
se denominou como tabela periódica dos elementos.
Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de protões, mas
quantidade diferente de neutrões.
Os isótopos são átomos que possuem o mesmo número de neutrões
Os Isóbaros são átomos que possuem o número de massa
Através da radioactividade alguns átomos actuam como emissores de radiação nuclear, esta
constitui a base do uso da energia atómica.
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3. Conclusão
Considerações Finais Conclui-se que este trabalho atingiu os objectivos pretendidos, tendo em
vista que foi possível discutir os procedimentos de pesquisa adoptados pela autora. O modelo
atómico actual resulta do aprimoramento de modelos elaborados ao longo do século XIX e
XX. Admite que um átomo possui núcleo em torno do qual movimentam - se os electrões. Tal
movimento não pode ser completamente descrito, uma vez que as trajectórias dos electrões são
indeterminadas. Contudo, é possível calcular a probabilidade de encontrar os electrões em
sectores determinados em torno do núcleo atómico. O átomo é actualmente entendido como
um sistema quântico: os electrões do átomo possuem valores discretos de energia. A resolução
da equação de Schrödinger para um átomo tem como resultados os possíveis valores de
energia e as funções de onda que representam os correspondes estados electrónicos. Costuma-
se caracterizar abreviadamente um estado electrónico pelo conjunto de números quânticos
constitutivo de sua expressão matemática.
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4. Referência bibliográfica
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