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Índice

Introdução..........................................................................................................................4
1. Definição da biosfera.................................................................................................5
1.1. Definição de ecossistema.......................................................................................5
1.2. Diferenças entre ecossistema natural e artificial e respectivos exemplos..............6
2. Limite da biosfera. Suas propriedades e composição................................................7
Cadeia alimentar e teia alimentar......................................................................................7
3. Definição de cadeia alimentar....................................................................................8
Consumidores primários, secundários, terciários e decompositores.................................8
3.2. Fotossíntese................................................................................................................9
3.2.1. Definição da fotossíntese.........................................................................................9
Reacção da fotossíntese (equação da fotossíntese)...........................................................9
Reações obscuras da fotossíntese (ciclo de Calvin)........................................................10
Reacção de respiração.....................................................................................................11
3.2.2. Pirâmide ecológica................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Referência bibliográfica..................................................................................................13
Introdução

O trabalho em alusão pertencente a cadeira de Biogeografia, tem como tema principal a


biosfera. De salientar que no trabalho falaremos da definição da biosfera, Diferenças
entre ecossistema natural e artificial e respectivos exemplos, Limite da biosfera. Suas
propriedades e composição, Cadeia alimentar e teia alimentar, Definição de cadeia
alimentar, Consumidores primários, secundários, terciários e decompositores,
Fotossíntese, Reacção da fotossíntese (equação da fotossíntese), Reações obscuras da
fotossíntese e Pirâmide ecológica.

A metodologia usada para o trabalho em epígrafe, não foi tão fácil na sua realizava
devido ao empobrecimento teórico dos manuais oferecido pela UCM/CED, mas
também, por outro lado teve uma facilitação atrás de livros referenciados na última
página do trabalho.

Estruturação básica do trabalho: capa, rosto de capa, índice, introdução,


desenvolvimento, conclusão e referência bibliográfica.

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1. Definição da biosfera

Biosfera ou ecosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, sendo o maior


nível de organização ecológica. Ela inclui a biota e os compartimentos terrestres com os
quais a biota interage, assim como seus processos e inter-relações. (Moreira (2):113)

Numa perspectiva ecológica a biosfera é o “ecossistema global” englobando toda a


biodiversidade na Terra e todas as funções biológicas relacionadas, como a fotossíntese,
a respiração e a decomposição. A biosfera é dinâmica estando sujeita a ciclos sazonais
que afectam directamente a produtividade primária e consequentemente os processos
biológicos que dependem da energia capturada pela fotossíntese.

Desde o aparecimento dos primeiros organismos unicelulares há cerca de 3,5 mil


milhões de anos que a biosfera tem evoluído. Inicialmente composta por dióxido de
carbono a atmosfera foi-se transformando numa atmosfera rica em oxigénio com os
primeiros organismos produtores de oxigénio a partir de dióxido de carbono e da
deposição de sedimentos carbonatados. O oxigénio disponível para respirar (O2) e o
ozono (O3) presente na estratosfera que nos protege da radiação UV, permite a vida tal
como a conhecemos enquanto continuamente vai transformando os sistemas terrestres.

O estudo da biosfera é fundamental para perceber a sua própria dinâmica. Desde 1980 e
com os avanços na tecnologia, é possível fazer observações da biosfera através de
sistemas de monitorização remota (através de satélites) que podem percorrer a
superfície da terra pelo menos uma vez em cada 24 horas. Estas observações permitem
quantificar, por exemplo, o coberto vegetal em função de índices espectrais. No futuro,
espera-se poder avaliar os padrões globais de trocas de dióxido carbono na biosfera
realizados pela fotossíntese, a respiração e a combustão de biomassa e combustíveis
fósseis.

1.1. Definição de ecossistema

O termo ecossistema foi proposto pela primeira vez pelo ecólogo inglês Sir Arthur
G.Tansley em 1935 (ODUM e BARRET, 2007, p. 18). E podemos conceituá-lo como
sendo aunidade funcional básica, composta pelos componentes bióticos e abióticos.

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Como a Ecologia se ocupa de estudar os seres vivos dentro de uma comunidade
biológicae as interrelações e influências desta com o meio físico, formando uma
unidade básica de estudo denominada ecossistema, podemos dizer que é a unidade
básica ao redor da qual se pode organizar a teoria e a prática em ecologia.

Um ecossistema ou sistema ecológico possui dimensões variadas. Pode ser constituído


por uma floresta inteira, num espaço grande que se chama de “macro-ecossistema”, ou
por uma planta a exemplo das bromélias, ou seja, espaço pequeno chamado “micro-
ecossistema”. Isso porque da mesma forma que um grande ecossistema possui todos os
fenómenos e factores que delimitam e definem o ambiente dos seres vivos, no pequeno
ecossistema acontece o mesmo.

Portanto, qualquer ambiente onde há a interacção entre o meio físico (natureza solar,
luminosidade, temperatura, pressão, água, humidade do ar, salinidade) e os seres vivos
reconstituem num ecossistema, seja ele terrestre ou aquático, grande ou pequeno.

Há nos ecossistemas um grande complexo de fenómenos e factores que delimitam e


definem a sua composição: em primeiro vem a composição física do meio que são os
factores abióticos como o sol, a luz, temperatura, oxigénio, água etc; em seguida a
composição química que são os sais minerais e compostos inorgânicos utilizados como
nutrientes, o oxigénio, gás carbónico; finalmente a presença dos seres vivos que podem
ser predadores, parasitas, competidores e outros. Em resumo, o ecossistema é dividido
em dois conjuntos amplos compostos pelos seres bióticos que são os organismos vivos e
os abióticos, os seres em vida, ou matéria inorgânica.

1.2. Diferenças entre ecossistema natural e artificial e respectivos


exemplos

Os ecossistemas artificiais têm uma grande variedade de características, que variam de


acordo com a finalidade para a qual foram projectados. Ao contrário dos artificiais, os
ecossistemas naturais são aqueles que não foram significativamente alterados pelos
seres humanos. Ecossistemas semi-naturais são aqueles que retêm uma parte
significativa de sua biodiversidade original, apesar de terem sido significativamente
alterados pelos seres humanos.

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Ecossistemas artificiais podem ser classificados de várias maneiras. A classificação
mais comum os divide em terrestres e aquáticos. No entanto, também é possível dividi-
los em urbanos, suburbanos e extra-urbanos, ou abertos e fechados.

Obviamente, também é possível combinar essas classificações para obter


caracterizações precisas. Isso teria, por exemplo, um ecossistema artificial terrestre
urbano e aberto ou um ecossistema artificial extra-urbano aquático e fechado.

2. Limite da biosfera. Suas propriedades e composição

Acredita-se que a espessura da biosfera não seja superior a 19 km. É dentro desse limite
que são encontradas as condições ambientais favoráveis para a sobrevivência dos seres
vivos. Assim, a biosfera abrange desde a mais profunda região dos oceanos até a mais
elevada altitude onde possa existir vida.

A biosfera se relaciona com as outras camadas do planeta Terra. Todas as camadas


estão relacionadas entre si:

 Litosfera: é a camada sólida, formada pelo solo e rochas;


 Hidrosfera: é a camada líquida, formada pelos rios, lagos e oceanos;
 Atmosfera: é a camada gasosa;
 Biosfera: é a camada habitada pelos seres vivos que integra os ambientes
terrestre, aéreo e aquático.

Cadeia alimentar e teia alimentar

Segundo Hatfield (2007), a cadeia alimentar constitui uma contínua transferência de


energia entre os seres de um ecossistema em função de uns consumirem a matéria de
outros com a finalidade alimentar, num constante reprocessamento molecular.

Alguns animais em face de sues hábitos alimentares variados, não se enquadram em


apenas um nível tráfico. O interrelacionamento dos seres vivos de um ecossistema é
muito mais complexo do que uma simples cadeia alimentar pode mostrar.

Ocorrem em teias alimentares, quando um grupo de organismos afecta indirectamente


outro. Por exemplo, quando predadores consomem herbívoros, as plantas que, de outro
modo, os herbívoros teriam consumido, irão multiplicar-se. Por causa da complexidade

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das interacções, a alteração de uma teia alimentar através da introdução ou remoção de
espécies poderá ter resulta dos imprevisíveis. A modelagem de um ecossistema em
termos de cadeias alimentares e teias pode todavia ajudar-nos a compreender como tais
alterações poderão afectar o ecossistema.

3. Definição de cadeia alimentar

Uma cadeia alimentar é uma ligação simples de produtores para consumidores através
de relações de alimentação. Por exemplo, quando um peixe pequeno come um insecto
aquático ou quando um peixe grande come o peixe pequeno, os dois peixes e o insecto
estão ligados por uma cadeia alimentar.

Consumidores primários, secundários, terciários e decompositores

Consumidores

Os consumidores são classificados como seres heterótrofos, ou seja, não possuem a


capacidade de produzir o próprio alimento. Os heterótrofos precisam se alimentar de
outros seres vivos para obter energia. Essa classificação inclui todos os animais.
Existem três níveis de consumidores:

- Primários: Os consumidores primários são chamados assim pois se alimentam


totalmente, ou maioritariamente, dos produtores. São os primeiros a se alimentar de algo
além do que conseguem produzir, iniciando o ciclo da cadeia alimentar. Os animais
desse nível são classificados como herbívoros e omnívoros. Alguns exemplos são o
cavalo, o coelho e a girafa.

- Secundários: A alimentação baseada no consumo de consumidores primários dá o


nome aos secundários. Esse tipo de animal é carnívoro, porque obtêm sua energia por
meio de outros animais, que, por sua vez, se alimentam dos produtores. Os seres
humanos podem ser considerados consumidores secundários em algumas cadeias
alimentares, já que se alimentam, por exemplo, de carne bovina ou suína.

- Terciários: Os consumidores terciários compõem o último nível dos consumidores, se


alimentando dos consumidores secundários.

Decompositores

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Outros organismos presentes na cadeia alimentar são os decompositores. Como o
próprio nome já diz, esses seres são os responsáveis por decompor outros seres vivos
após seu ciclo de vida. Esses organismos, apesar de fazerem parte da última etapa da
cadeia alimentar, são responsáveis pela decomposição de qualquer matéria orgânica,
independentemente de nível trófico. Os principais decompositores do meio ambiente
são os fungos e as bactérias.

3.2. Fotossíntese

A fotossíntese pode ser realizada nas plantas devido à capacidade que têm as clorofilas
(e outros pigmentos) de absorver a energia solar. As clorofilas são os pigmentos que
mais absorvem luz nas plantas, havendo outros compostos que também absorvem luz e
que, em geral, são chamados de pigmentos cromóforos entre os quais estão, além das
clorofilas, o β-caroteno, a ficoeritrina, a ficocianina, etc.

3.2.1. Definição da fotossíntese

A fotossíntese é um processo químico realizado pelas plantas, as algas e certos


microorganismos, mediante o qual a energia solar é capturada e convertida em energia
química na forma de ATP e compostos orgânicos reduzidos. Este processo, que pode-se
considerar oposto ao processo da respiração (realizada nos animais), é a fonte primária
de energia de todos os seres vivos. A energia produzida no processo da respiração nos
animais está em forma de energia química e calórica, enquanto que a energia utilizada
na fotossíntese é energia solar. A energia química, que faz possível a vida na Terra, é
originada a partir da energia solar, fato que foi postulado pela primeira vez pelo físico
alemão Von Mayer em 1845. Em outras palavras, a vida na Terra só é possível devido à
fotossíntese.

Reacção da fotossíntese (equação da fotossíntese)

Os pigmentos presentes nas membranas tilacóides dos cloroplastos podem converter a


energia da luz solar em energia química, devido a que suas moléculas podem ser
excitadas com os fótons (quantos de luz). A energia de 1 "mol" de fótons, isto é, de 1
einstein (6x1023 fótons) é de 170 a 300 kJ, dependendo do comprimento de onda da luz.

Quando ocorre absorção de luz, os elétrons das moléculas dos pigmentos passam para
um estado excitado (os elétrons passam para um orbital mais externo), ficando em
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situação instável; ao voltar para seu estado basal (estável) emitem parte da energia
absorvida (processo conhecido como fluorescência), a qual pode ser utilizada para
realizar um trabalho químico.

Nos fotossistemas presentes nos cloroplastos, a energia fotónica que atua sobre as
moléculas dos pigmentos é transferida inicialmente entre moléculas adjacentes por
transferência de ressonância e depois, quando a energia chega na clorofila (centros de
reacção), ela é transferida por transferência de elétrons. Na transferência de ressonância,
a energia absorvida por uma molécula é transferida com a mesma intensidade à
molécula adjacente e desta à seguinte e assim por diante até chegar no centro de reacção
onde se realiza a transferência de electrões, na qual a energia absorvida que vem sendo
transferida por ressonância, é transferida agora mediante a transferência do elétron
excitado às moléculas do centro de reacção.

A reacção começa no fotossistema II, onde os elétrons do centro de reacção P680 são
excitados (P680*) com a captação de fótons (até aí a energia é transferida por
ressonância). No centro de reação, a energia é transferida por elétrons: os elétrons são
transferidos ao primeiro receptor, a feofitina (Ph), uma molécula similar à clorofila (mas
com o núcleo de Mg2+substituído por prótons), dando-lhe carga negativa (Ph-) e
convertendo o P680* (estado excitado) a P680+ (protonado, isto é, perdendo um
elétron: o elétron que foi transferido). Depois, os elétrons são transferidos a
plastoquinonas (QAe QB) associadas com proteínas. A última plastoquinona recebe os
elétrons junto com os prótons, isto é, recebe átomos de H (ficando QBH2). Esta
plastoquinona, depois que fica reduzida, se libera de sua proteína de união e se difunde
para fora do centro de reacção.

Reações obscuras da fotossíntese (ciclo de Calvin).

Nas reacções obscurasda fotossíntese, também chamadas de ciclo de Calvin, o CO2


atmosférico é fixado pela planta para produzir carboidratos (glicose e amido). São
chamadas obscuras porque nelas não intervém a energia solar, embora ocorram também
durante o dia.

As rotas metabólicas destes processos foram esclarecidas pelo bioquímico norte-


americano Melvin Calvin durante a década de 1950. O ciclo de Calvin é realizado nos
cloroplastos e pode ser estudado como se estivesse integrado por duas partes: na

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primeira ocorre a fixação do CO2 pelo composto ribulose-1,5-difosfato (RuDP),
mediante ação da enzima Rubisco; esta etapa culmina com a formação de glicose; na
segunda parte, ocorre a regeneração da RuDP.

Incluindo as reacções luminosas e as obscuras pode-se escrever a reacção global da


fotossíntese assim:

Reacção de respiração

Conjunto das vias catabólicas, a partir das quais os organismos obtêm energia a partir da
oxidação de uma molécula orgânica sendo o aceitador final de electrões e protões uma
molécula inorgânica externa. Na respiração a glicose é o substrato mais comum. Os
organismos oxidam a glicose na presença de oxigénio de acordo com a seguinte
reacção:

C6 H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2 O + energia

As vias metabólicas associadas à respiração ocorrem nas células das plantas e dos
animais, gerando cerca de 38 moléculas de ATP por cada molécula de glicose oxidada.
Nem toda a energia produzida é aproveitada, apenas cerca de metade é conservada sob a
forma de energia química (ATP) e o resto é libertado sobre a forma de calor.

3.2.2. Pirâmide ecológica

Ao utilizarmos cadeias e teias para realizar o estudo das relações alimentares entre os
seres vivos estamos buscando um carácter qualitativo.

Entretanto quando desejamos saber como os diversos níveis tróficos são ocupados,
devemos nos valer de uma análise quantitativa. Para isso é muito comum o uso de
pirâmides ecológicas, que representam os níveis tróficos de um ecossistema através de
rectângulos sobrepostos, onde os produtores são sempre colocados na base.

Como a quantidade tanto de energia quanto de massa tende a diminuir de um nível


trófico para o outro, podemos criar um concepção gráfica, onde a base é sempre mais
larga que o ápice.

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Existem três tipos de pirâmide, cada qual com suas peculiaridades:

Pirâmide de Número; Pirâmide de Biomassa e; Pirâmide de Energia.

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Conclusão

A biosfera pode ser definida como a camada superficial da Terra capaz de suportar vida.
É o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, isto é, constitui um sistema global que
inclui todas as formas de vida, as relações estabelecidas entre elas e as interacções com
os outros subsistemas da terra, como a litosfera (ou geosfera), a hidrosfera e a
atmosfera. Compreendemos que os ecossistemas são formados pela composição física
do meio (que são os factores abióticos) e pelos seres vivos, que compõem a matéria
orgânica (os factores bióticos).

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Referência bibliográfica

Chapin, FS III, Matson, PA, Vitousek, PM Princípios da ecologia do


ecossistema terrestre. Springer, Nova Iorque.
Clifford, C., Heffernan, J. 2018. Ecossistemas aquáticos artificiais. Water, 10,
dx.doi.org/10.3390/w10081096.
Moreira, C. (2013), Revista de Ciência Elementar, 1(01):0007
Moreira, C., (2015) Biosfera, Rev. Ciência Elem., V3(2):113
NITSCKE, W., RUTHERFORD, A.W. Photosynthetic reaction centres:
variations on a common structural theme? Trends Biochem. Sci. v. 16, p. 241-
245, 1991
ODUM, E. P. e BARRETT, G. W. Fundamentos de Ecologia. São Paulo:
Thomson Learning, 2007.

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