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Introdução..........................................................................................................................4
1. Definição da biosfera.................................................................................................5
1.1. Definição de ecossistema.......................................................................................5
1.2. Diferenças entre ecossistema natural e artificial e respectivos exemplos..............6
2. Limite da biosfera. Suas propriedades e composição................................................7
Cadeia alimentar e teia alimentar......................................................................................7
3. Definição de cadeia alimentar....................................................................................8
Consumidores primários, secundários, terciários e decompositores.................................8
3.2. Fotossíntese................................................................................................................9
3.2.1. Definição da fotossíntese.........................................................................................9
Reacção da fotossíntese (equação da fotossíntese)...........................................................9
Reações obscuras da fotossíntese (ciclo de Calvin)........................................................10
Reacção de respiração.....................................................................................................11
3.2.2. Pirâmide ecológica................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Referência bibliográfica..................................................................................................13
Introdução
A metodologia usada para o trabalho em epígrafe, não foi tão fácil na sua realizava
devido ao empobrecimento teórico dos manuais oferecido pela UCM/CED, mas
também, por outro lado teve uma facilitação atrás de livros referenciados na última
página do trabalho.
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1. Definição da biosfera
O estudo da biosfera é fundamental para perceber a sua própria dinâmica. Desde 1980 e
com os avanços na tecnologia, é possível fazer observações da biosfera através de
sistemas de monitorização remota (através de satélites) que podem percorrer a
superfície da terra pelo menos uma vez em cada 24 horas. Estas observações permitem
quantificar, por exemplo, o coberto vegetal em função de índices espectrais. No futuro,
espera-se poder avaliar os padrões globais de trocas de dióxido carbono na biosfera
realizados pela fotossíntese, a respiração e a combustão de biomassa e combustíveis
fósseis.
O termo ecossistema foi proposto pela primeira vez pelo ecólogo inglês Sir Arthur
G.Tansley em 1935 (ODUM e BARRET, 2007, p. 18). E podemos conceituá-lo como
sendo aunidade funcional básica, composta pelos componentes bióticos e abióticos.
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Como a Ecologia se ocupa de estudar os seres vivos dentro de uma comunidade
biológicae as interrelações e influências desta com o meio físico, formando uma
unidade básica de estudo denominada ecossistema, podemos dizer que é a unidade
básica ao redor da qual se pode organizar a teoria e a prática em ecologia.
Portanto, qualquer ambiente onde há a interacção entre o meio físico (natureza solar,
luminosidade, temperatura, pressão, água, humidade do ar, salinidade) e os seres vivos
reconstituem num ecossistema, seja ele terrestre ou aquático, grande ou pequeno.
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Ecossistemas artificiais podem ser classificados de várias maneiras. A classificação
mais comum os divide em terrestres e aquáticos. No entanto, também é possível dividi-
los em urbanos, suburbanos e extra-urbanos, ou abertos e fechados.
Acredita-se que a espessura da biosfera não seja superior a 19 km. É dentro desse limite
que são encontradas as condições ambientais favoráveis para a sobrevivência dos seres
vivos. Assim, a biosfera abrange desde a mais profunda região dos oceanos até a mais
elevada altitude onde possa existir vida.
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das interacções, a alteração de uma teia alimentar através da introdução ou remoção de
espécies poderá ter resulta dos imprevisíveis. A modelagem de um ecossistema em
termos de cadeias alimentares e teias pode todavia ajudar-nos a compreender como tais
alterações poderão afectar o ecossistema.
Uma cadeia alimentar é uma ligação simples de produtores para consumidores através
de relações de alimentação. Por exemplo, quando um peixe pequeno come um insecto
aquático ou quando um peixe grande come o peixe pequeno, os dois peixes e o insecto
estão ligados por uma cadeia alimentar.
Consumidores
Decompositores
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Outros organismos presentes na cadeia alimentar são os decompositores. Como o
próprio nome já diz, esses seres são os responsáveis por decompor outros seres vivos
após seu ciclo de vida. Esses organismos, apesar de fazerem parte da última etapa da
cadeia alimentar, são responsáveis pela decomposição de qualquer matéria orgânica,
independentemente de nível trófico. Os principais decompositores do meio ambiente
são os fungos e as bactérias.
3.2. Fotossíntese
A fotossíntese pode ser realizada nas plantas devido à capacidade que têm as clorofilas
(e outros pigmentos) de absorver a energia solar. As clorofilas são os pigmentos que
mais absorvem luz nas plantas, havendo outros compostos que também absorvem luz e
que, em geral, são chamados de pigmentos cromóforos entre os quais estão, além das
clorofilas, o β-caroteno, a ficoeritrina, a ficocianina, etc.
Quando ocorre absorção de luz, os elétrons das moléculas dos pigmentos passam para
um estado excitado (os elétrons passam para um orbital mais externo), ficando em
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situação instável; ao voltar para seu estado basal (estável) emitem parte da energia
absorvida (processo conhecido como fluorescência), a qual pode ser utilizada para
realizar um trabalho químico.
Nos fotossistemas presentes nos cloroplastos, a energia fotónica que atua sobre as
moléculas dos pigmentos é transferida inicialmente entre moléculas adjacentes por
transferência de ressonância e depois, quando a energia chega na clorofila (centros de
reacção), ela é transferida por transferência de elétrons. Na transferência de ressonância,
a energia absorvida por uma molécula é transferida com a mesma intensidade à
molécula adjacente e desta à seguinte e assim por diante até chegar no centro de reacção
onde se realiza a transferência de electrões, na qual a energia absorvida que vem sendo
transferida por ressonância, é transferida agora mediante a transferência do elétron
excitado às moléculas do centro de reacção.
A reacção começa no fotossistema II, onde os elétrons do centro de reacção P680 são
excitados (P680*) com a captação de fótons (até aí a energia é transferida por
ressonância). No centro de reação, a energia é transferida por elétrons: os elétrons são
transferidos ao primeiro receptor, a feofitina (Ph), uma molécula similar à clorofila (mas
com o núcleo de Mg2+substituído por prótons), dando-lhe carga negativa (Ph-) e
convertendo o P680* (estado excitado) a P680+ (protonado, isto é, perdendo um
elétron: o elétron que foi transferido). Depois, os elétrons são transferidos a
plastoquinonas (QAe QB) associadas com proteínas. A última plastoquinona recebe os
elétrons junto com os prótons, isto é, recebe átomos de H (ficando QBH2). Esta
plastoquinona, depois que fica reduzida, se libera de sua proteína de união e se difunde
para fora do centro de reacção.
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primeira ocorre a fixação do CO2 pelo composto ribulose-1,5-difosfato (RuDP),
mediante ação da enzima Rubisco; esta etapa culmina com a formação de glicose; na
segunda parte, ocorre a regeneração da RuDP.
Reacção de respiração
Conjunto das vias catabólicas, a partir das quais os organismos obtêm energia a partir da
oxidação de uma molécula orgânica sendo o aceitador final de electrões e protões uma
molécula inorgânica externa. Na respiração a glicose é o substrato mais comum. Os
organismos oxidam a glicose na presença de oxigénio de acordo com a seguinte
reacção:
As vias metabólicas associadas à respiração ocorrem nas células das plantas e dos
animais, gerando cerca de 38 moléculas de ATP por cada molécula de glicose oxidada.
Nem toda a energia produzida é aproveitada, apenas cerca de metade é conservada sob a
forma de energia química (ATP) e o resto é libertado sobre a forma de calor.
Ao utilizarmos cadeias e teias para realizar o estudo das relações alimentares entre os
seres vivos estamos buscando um carácter qualitativo.
Entretanto quando desejamos saber como os diversos níveis tróficos são ocupados,
devemos nos valer de uma análise quantitativa. Para isso é muito comum o uso de
pirâmides ecológicas, que representam os níveis tróficos de um ecossistema através de
rectângulos sobrepostos, onde os produtores são sempre colocados na base.
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Existem três tipos de pirâmide, cada qual com suas peculiaridades:
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Conclusão
A biosfera pode ser definida como a camada superficial da Terra capaz de suportar vida.
É o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, isto é, constitui um sistema global que
inclui todas as formas de vida, as relações estabelecidas entre elas e as interacções com
os outros subsistemas da terra, como a litosfera (ou geosfera), a hidrosfera e a
atmosfera. Compreendemos que os ecossistemas são formados pela composição física
do meio (que são os factores abióticos) e pelos seres vivos, que compõem a matéria
orgânica (os factores bióticos).
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Referência bibliográfica
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