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Índice

1. Introdução...................................................................................................................................2
2. Conceitos Básicos.......................................................................................................................3
2.1. Planeamento...........................................................................................................................3
2.2. Estratégia................................................................................................................................4
3. Quadro teórico............................................................................................................................4
3.1. Planeamento estratégico.........................................................................................................4
3.2. Consultoria Empresarial DFJS................................................................................................6
3.2.1. Historial da empresa...........................................................................................................6
3.2.2. Missão da empresa..............................................................................................................6
3.2.3. Valores da empresa.............................................................................................................7
3.2.4. Pontos fortes.......................................................................................................................8
3.2.5. Pontos Fracos......................................................................................................................8
3.2.6. Oportunidades.....................................................................................................................8
3.2.7. Ameaças.............................................................................................................................8
3.2.8. Analise do meio envolvente empresarial............................................................................8
4. Conclusão...................................................................................................................................9
5. Bibliografia.................................................................................................................................9

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1. Introdução

Na sociedade actual onde as organizações estão sujeitas a mudanças constantes e sofrem


influências de diversas naturezas, desenvolver um Planejamento Estratégico de forma a
viabilizar a sustentação da organização e responder aos anseios da sociedade, torna-se um
factor preponderante, pois faz com que as empresas adoptem ferramentas de gestão que
alinhem e desenvolvam a organização, em uma busca de maior eficiência e eficácia
organizacional.

Desta forma o Planejamento Estratégico assume um papel importante, isto é, o processo de


elaborar estratégias, implementá-las e consequentemente monitorar todo o processo, além de
viabilizar sua ligação, pois define seus objectivos (Fischmann & Almeida, 2009). O
Planejamento Estratégico está voltado para o alcance de resultados, através da antecipação de
mudanças, pois se busca tirar vantagem das oportunidades que possam surgir. É um processo
essencialmente gerencial, recaindo sobre este sector a maior responsabilidade pelos rumos da
organização (Crozatti, 2003).

Os factores determinantes do sucesso ou não de uma empresa, estão relacionados com as


habilidades gerências, ou seja, conhecer bem o mercado de actuação, e saber definir as
estratégias de vendas, afirmando que isso é o que reflecte a preparação ou não do empresário
para interagir com o mercado em que actua e a sua competência para conduzir bem seu
negócio (SEBRAE, 2004).

Portanto, neste contexto, o objectivo deste trabalho é desenhar em parte, um processo de


Planejamento Estratégico para proporcionar a melhoria dos processos de uma pequena
empresa do ramo comercial denominada DFJS, relacionado a consultoria empresarial.

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2. Conceitos Básicos

2.1. Planeamento

 Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e


objectivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, sectores de trabalho,
organizações grupais e outras actividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de
reflexão, de tomada de decisão sobre a acção; processo de previsão de necessidades e
racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à
concretização de objectivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos
resultados das avaliações (Padilha, 2001).

2.2. Estratégia

O termo estratégia vem do grego strategos, que significa “general”. Antigamente, significava
a arte e a ciência de levar as forças militares à vitória. Hoje, pequenas, grandes e também
organizações não-lucrativas usam estratégias para escolher as melhores opções para atingir
seus objectivos. No entanto, estratégia é a forma como a organização se organiza e a seus
recursos para atingir seus objectivos.

Segundo Larson (2011) estratégia é fundamentalmente decidir como a organização ira


competir. As organizações usam os projectos para converter estratégia em novos produtos,
serviços e processos necessários para o sucesso. Alinhar projectos com asa metas estratégicas
da organização é crucial para o sucesso do projecto. O clima económico actual não pode ser
previsto por causa das rápidas mudanças na tecnologia, competição global, e incerteza
financeira.

Para Johnson (2007) estratégia é direcção e o Esopo de uma empresa organização no longo
prazo, que obtém vantagem em um ambiente em mudança através de sua configuração de
recursos e competências com objectivo de atender as expectativas.

Nesta perspectiva, na administração se denomina estratégia a configuração de objectivos a


longo prazo, aos critérios para orientar as decisões fundamentais e ao conjunto de políticas
para levar adiante as actividades necessárias

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3. Quadro teórico

3.1. Planeamento estratégico

As diversas mudanças que ocorrem nos ambientes de praticamente todas as empresas tais
como, económico, social, tecnológico e político são um dos principais factores para o
crescimento do Planejamento Estratégico, que proporciona aos administradores ajustarem-se a
essa conjuntura, e concentrarem-se nos pontos mais importantes e relevantes (Aldey, 2000).

O Planejamento Estratégico busca desta forma, estabelecer um direccionamento para uma


organização tendo como objectivo principal a optimização na relação entre a empresa e seu
ambiente. Isso faz com que o planejamento seja uma ferramenta gerencial indispensável para
o sucesso de uma organização, pois a velocidade de mudanças no mercado faz com que haja a
necessidade de se obter respostas mais rápidas e seguras, portanto, as empresas devem estar
preparadas para conduzir seus negócios na mesma velocidade. Tornando-se desta maneira, o
Planejamento Estratégico, uma ferramenta vital para as empresas (Terence 2002).

Planejar é compreender um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo


a possibilitar interagir com a realidade, programar estratégias e acções necessárias para atingir
um resultado claramente definido (Terence 2002). O planejamento é uma ferramenta
administrativa, que possibilita perceber a realidade e reavaliar os caminhos a serem seguidos
pela organização, alinhando as decisões em todos os níveis organizacionais.

O Planejamento Estratégico é um processo contínuo que visa um estado futuro melhor, com
uma melhor alocação de recursos e concentração de esforços. É, portanto, um processo
sistemático e constante de tomada de decisões, onde os resultados das decisões deverão
concluir aonde a empresa deseja chegar, e o caminho a ser seguido para chegar ao seu destino.
Analisando todas as variáveis e optar pelo caminho que trará os melhores resultados
(Fischmann & Almeida, 2011).

Müller (2003) descreve que dentre as principais vantagens de um Planejamento Estratégico,


pode citar: visão de conjunto, pois aprofunda o conhecimento sobre a organização,
mercado/clientes, concorrentes, parceiros e fornecedores; agilidade e fundamentação das
decisões, criando um consenso natural entre os líderes empresariais sobre o que é importante;
direcção única para todos, alinhando os esforços de todos para o entendimento de objectivos
comuns. Bem como melhor capacidade de adaptação, facilitando a reestruturação
organizacional frente às mudanças de ambiente; optimização da alocação de recursos, pois

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alicerça o orçamento da organização; reforça a motivação; melhora o controlo e sistematiza
ciclos de melhoria contínua da organização.

O Planejamento Estratégico envolve um processo ou uma série de etapas. As etapas básicas


incluem (Fischmann & Almeida, 2011):

 Avaliação da estratégia vigente;


 Avaliação do ambiente (etapa cerne do processo);
 Estabelecer perfil estratégico;
 Quantificar os objectivos;
 Finalizar e divulgar o Planejamento Estratégico;
 Preparar a organização;
 Integrar com o plano táctico;
 Acompanhar, avaliar e controlar a implementação

No entanto, plano estratégico, definem os objectivos e as estratégias da organização. Incluem,


além dos objectivos de toda a organização, a sua relação pretendida com o ambiente. São os
planos estratégicos que determinam os produtos e serviços que a organização pretende
oferecer, os mercados e clientes que pretende atender, assim como a construção de uma nova
fábrica ou abertura de uma nova loja. A responsabilidade pela definição desses planos é da
alta administração. Há empresas que dispõem de unidades de trabalho especialmente
dedicadas a essa tarefa, são os departamentos de novos negócios.

3.2. Consultoria Empresarial DFJS

DFJS é uma empresa fictícia do sector de empresas que faz consultorias e orientações
empresariais, desenvolver este exercício.

3.2.A. Historial da empresa

A empresa DFJS foi fundada em 23 de Março de 2023, na província de Nampula, no distrito


do mesmo nome, por amigos conceituados e conhecidos. Os dois sócios começaram o
negócio como free lince nos seus tempos livres, com pequenas consultorias e orientação nas
empresas de família, amigos e conhecidos. Mas devido a grande aceitação e procura dos seus
serviços, seu campo de actuação cresceu rapidamente, passando a actuar em várias outras
empresas. A empresa DFJS conta dois (2) empregados, eles trabalhavam pelo menos 2 horas
por dias marcados.

Actualmente a empresa esta conseguindo aumentar o número de empresas dia-a-dia, o que


cria uma expectativa de crescimento a curto prazo para os sócios da empresa, e para seus
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colaboradores. Tendo em vista esse crescimento, a empresa está conquistando espaço no
mercado.

3.2.B. Missão da empresa

A empresa tem como missão contribuir para o desenvolvimento das empresas, buscando
sempre entender os negócios dos clientes e ajudá-los a alcançar seus objectivos, praticando
tratamento justo, com respeito e confiança mútua.

Ter um produto reconhecido pela qualidade e preço baixo, atender o mercado local, suprindo
as necessidades do nosso consumidor até 2020.

3.2.C. Valores da empresa

Ética: esta empresa preza a ética nos relacionamentos com seus clientes, funcionários e
empresas;

Honestidade: a honestidade deve estar presente em todos os actos;

Comprometimento: a equipe desta empresa é comprometida com as metas, resultados,


colaboradores, fornecedores e clientes.

Consciência ambiental: deve haver preocupação com o meio ambiente em todos os actos.

Com relação, a elaboração do protótipo, primeiramente foi feito a análise do ambiente, isto é,
o processo de monitorar o ambiente organizacional para identificar os riscos e as
oportunidades presentes e futuras. Assim, foram incluídos todos os factores, tantos internos e
externos a organização, que possam vir a influenciar nos seus objectivos organizacionais.
Pode-se assim, identificar os pontos fortes e fracos da organização com relação a seu
ambiente interno e no que diz respeito ao seu ambiente externo, como também as
oportunidades e ameaças desta organização, como são apresentados na tabela a baixo.

Tabela: 1. Pontos fortes e fraco da empresa

Pontos fortes Pontos fracos


 Boa localização;  Falta de experiencia;
 Aumento de oportunidades;
Oportunidade  Não ter edifícios próprios;
 Possuem conhecimento mais
s amplo;  Sensação de dependência;
 Possuem novas ideias para o
melhoramento da organização  Pouca divulgação;

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empresarial;  Não ter presença diária
 Disponibilidade e rapidez;
 Objectividade,
 Mercado dominado por empresas
Ameaças de grande porte;
 Alta concorrência;
 Sustentabilidade.

Com relação à tabela: 1, apresentada anteriormente, é descrito a seguir o resultado que se


obteve com a empresa.

3.2.D. Pontos fortes

Possuir boa localização, devido ao facto da empresa ser nova no mercado. Possuir
conhecimentos mais amplos, e ser detentor de novas ideias para o melhoramento da
organização empresarial.

3.2.E. Pontos Fracos

Não possuir uma gama de experiencias para a área. Estar a pouco tempo no mercado, fazendo
com que possua poucos clientes. Não possuir edifícios próprio, pois isto necessitaria de um
alto investimento, e proprietário não ter condições de usufruir ainda deste recurso. Não ter
presenças diárias de clientes, com pouca divulgação da empresa.

3.2.F. Oportunidades

Aumento de oportunidades, não possuir dívidas. Possuir novas ideias para o melhoramento da
organização empresarial. Ser disponível e rápido, com a construção de um edifício próprio,
onde necessitaria de funcionários, e aumentaria a objectividade.

3.2.G. Ameaças

As empresas de consultoria e orientações das empresas são praticamente dominados por


empresas de grande porte, não só, mas também com os vídeos orientadores encontrados no
youtube, com isso, possui uma alta concorrência; uma das maiores ameaças é com relação à
sustentabilidade.

3.2.H. Analise do meio envolvente empresarial

Para fazermos uma análise correcta não nos podemos ficar só pela análise do meio envolvente
empresarial. Isto porque a influência do meio envolvente é idêntica para empresas do mesmo
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sector e os factores que realmente nos diferenciam são as nossas influências internas. Os
nossos recursos, a sua quantidade e qualidade são o que realmente nos distingue dos nossos
concorrentes. Como nos diz Adriano Freire “diferenças estruturais de volumes de vendas,
taxas de crescimento e rentabilidade operacional entre os vários competidores de um dado
sector resultam geralmente de níveis de capacidade de gestão distintos, derivados da
utilização de mais e/ou melhores recursos”. Assim, “ a qualidade e quantidade dos recursos da
empresa é determinante para o seu desempenho competitivo” (Freire; 1997; 119).

4. Conclusão
Mesmo com toda a turbulência que temos atravessado nos últimos anos, o planejamento
estratégico mantém-se como uma das mais importantes metodologias para o desenvolvimento
das organizações.
Formulada ou formada, intencional ou emergente, dinâmica ou estática, a prática do
planejamento estratégico sempre traz à organização uma reflexão sobre sua situação actual e
direccionamentos futuros, retirando os administradores das atribuições do quotidiano e
exigindo que reflictam sobre o que fazem.

Portanto o planeamento estratégico é o processo que consiste na análise sistemática dos


pontos fortes e fracos da empresa, e das oportunidades e ameaças do meio ambiente com o
intuito de estabelecer objectivos, estratégias e acções que possibilitem o aumento da
competitividade empresarial. Planejamento Estratégico inclui actividades que envolvem a
definição da missão, visão e valores da organização, o estabelecimento de seus objectivos e o
desenvolvimento de estratégias que possibilitem o sucesso das operações no seu ambiente.

5. Bibliografia

Aldey, H. C. O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica.


Curitiba – 2000

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Crozatti, J. Planejamento estratégico e controladora: Contabilistas do Estado do Paraná,
2003.

Fishmann, A. A. & Almeida, M. I. R. de. Planejamento estratégico na prática. 2° Ed. São


Paulo: Atlas, 2011.

Freire, A. (1997) Estratégia: sucesso em Portugal; Editorial Verbo Lisboa/São Paulo

Müller, C. J. Modelo de Gestão Integrando Planejamento Estratégico, Alegre, 2003.

Tiffany, P. & Peterson, S. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro: Campus, 1998. p. 285-
309

Terence F. A. C. Planejamento Estratégico como Ferramenta de


<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_ Acessado em abril de 2011. –
São Carlos, 2002

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